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NO LIMITE DO IMPACTO Alguém pode criticar uma cena de ação um tanto complexa?

Iniciado por RuanCarlos, 04/11/2013 às 21:18

Ah, fala aê!
Sou escritor (ou roteirista, sei lá) faz muito tempo, e de uns meses para cá fui me aprofundando em cenas de ação. O maior problema delas é que são difíceis de serem escritas de forma clara e rápida ao mesmo tempo. O ritmo da cena é ditado pela densidade descritiva, o que é difícil medir. Pela primeira vez, minha fonte crítica não entendeu uma cena que produzi, e quero saber se o problema é com ela ou comigo. E é aí que você, lépido leitor, entra na cena.

(já conheci alguns outros caras no santuário rpg maker: Moonlight, Vifibi, Cronus, Um cara com jeito de emo com uma foto sexy sqn de vampiro sei lá o que. Se vcs aparecerem seria legal, eu fui o cara do post de segredos dos expatri, que polemizou e tals.)

Uma sinopse rápida e não oficial nem emocionante fica aqui:
A história se trata de um empresário bem-sucedido e recém-divorciado que entra em um jogo violento e inteligente comandado por um psicopata. Para Jonathan vencê-lo, terá que descobrir a identidade do Mascarado, antes que todos à sua volta sintam as consequências.
Subtítulo:
Se o seu passado obscuro lhe batesse a porta, até onde você iria para salvar sua família?

O livro se compõe, principalmente, de um forte mix com pontos altos de policial, thriller psicológico, terror, e violência. Os vales são compostos de romance, drama e humor negro. Um brinde no final é uma tragédia digna de Nicholas Sparks :) Mas basta dizer que é, praticamente, ação ininterrupta, com ritmo frenético, tentando não ser chato ao extremo, mas também sem enjoar.

Ponho aqui um capítulo inteiro, para o mínimo de ambientação. Se está com pressa, nem chegue perto. Você gastará no máximo 5 minutos em minha companhia literária. Sem mais divagações por minha parte, aqui ela vai:

Capítulo 7
No limite do impacto




UM NOVO DIA NASCERIA.
Onde tudo ainda seria possível. Eu ainda poderia encontrar o Mascarado e resgatar Susana. E, com ela, toda a minha vida de volta.
E ainda poderia voltar a desfrutar do sorriso luminoso de Diana. Apenas como amigo, mas algo me diz que não preciso de nada mais fora isso. Pelo visto o rancor que existia entre nós depois do divórcio não existe mais.
Desço com Diana pela escada em espiral, e saímos da cobertura para a varanda, e da varanda para dentro do apartamento.
Aviso para Oliver que já estamos indo.
— Você não bebeu demais? É perigoso dirigir alcoolizado.
— Está bem. Só foi uma taça, eu aguento. E você, está bem?
— Também bebi pouco. Vamos?
— Vamos.
Nos despedimos de Diana.
— Se vocês quiserem, podem ficar aqui um pouco mais, bater um papo, tomar uns Mojitos...
— Não, obrigado.
— Ele tem mais hóspedes em casa para tomar conta. — Oliver completa.
Antes de fechar a porta do seu apartamento, e sair para o corredor, observo atentamente a figura de Diana. A brisa que entra pela varanda deixa seu vestido longo de verão esvoaçante, assim como seus cabelos loiros refletindo a luz da alvorada.
— Tá olhando o quê, Johnny?
Dou um sorriso.
Você cai, eu te pego; lembra?
— Nada. Você é linda.
Ela dá um sorriso tímido.
— Você é um caso perdido. Vá embora logo.
— Tchau, Di.
— Tchau, Johnny.
Então, eu fecho a porta que nos separa, em um gesto mais doloroso que eu poderia imaginar.

— Então, como é que foi, Jo?
Avançamos pelo corredor, e paramos de frente para os três elevadores. Aperto o botão para chamar um deles.
— Como você acha que foi, Olly?
— Acho que você eliminou a concorrência.
— Exatamente.
Ele me abraça, feliz por mim.
— É isso aí, tigrão!
Rimos, enquanto entramos no elevador da ponta da esquerda.
Aperto o botão do térreo, e as portas de metal se fecham, como garras. O veículo vertical é limpo e com um espelho, mas com uma aparência de ser extremamente pequeno e apertado. Nunca gostei de entrar em uma caixa claustrofóbica que é suspendida por finos cabos há mais de vinte andares de altura.
— Olly.
Minha voz sai séria. Ele me encara. Continuo:
— Tem algo de errado. Nós nos tratamos muito bem, nos divertimos e retornamos a amizade. Porém ficou claro que ela decidiu esconder alguma coisa. Ela não me chamou até aqui para fazer as pazes, somente. Ela tinha algo de importante a dizer, como ficou claro na ligação que ela me fez. E tenho certeza de que ela não me falou sobre isso ainda. Ela trocou de ideia, ou não teve coragem para falar. Decidi não pressioná-la agora, já que finalmente parece que nos entendemos.
Toco a pistola escondida debaixo da roupa. O metal frio da Glock-18 deixa meus pelos eriçados pelos calafrios. Reforço:
— Mas realmente tem algo de errado.
Oliver não diz nada, e permanece com um semblante pensativo.
Então ouvimos um baque surdo.
O elevador treme, e empaca com um estrondo alguns segundos após o barulho. A parada súbita me faz perder o equilíbrio e eu caio apoiando um dos joelhos no chão, porém Oliver consegue se sustentar de pé.
E é nesse momento que as luzes do elevador piscam duas vezes seguidas. Consigo soltar um "Ai, que merda!" antes de todo nosso mundo mergulhar na escuridão.

— Jo! Jo! Você está bem? — Ouço a voz de Oliver sussurrada.
— Estou bem, está tudo bem. — Murmuro de volta. — Me ajude a levantar.
— Mas eu não posso te ver! — Sua voz arrastada é desesperada.
— Eu vou cutucar sua perna pra você saber onde estou.
— Não, Jo, não faz isso! Eu tenho medo de levar susto no escuro! UAAAI! Eu falei para você não fazer isso! Não, não encosta em mim!
— Ah, que merda, tá legal, me levanto sozinho.
Ergo-me do chão, e respiro fundo, me apoiando na parede de metal fria do elevador. Descanso alguns momentos, e depois de mais algum tempo ouço a voz tremida de Oliver:
— O que aconteceu? Como vamos sair daqui? Nós vamos sair daqui? Você está com celular, Jo? Que merda, detesto ficar no escuro. JO! Você ainda está aí? Você está me ouvindo? Se você tiver morrido, vou te deixar aqui e vou embora. JO! Será que estamos em um programa de pegadinhas? Se estivermos, não estou achando graça. Meu pai é advogado e vai acabar com a festa de vocês, estão ouvindo? Vão ser processados por isso!
— Calma, Olly!
— Ah, então você ainda está aí. Cara, eu tenho claustrofobia. Eu quero sair daqui. Quando eu era pequeno eu fiquei trancado em um armário por horas. Detesto lugares fechados. Você entendeu? Eu estou traumatizado. Nós temos que sair daqui logo.
— Eu sei, eu sei. Tô tentando pensar.
—Então pensa mais rápido! E ME DIZ O QUE TE PERGUNTEI, JO! Vai me ignorar numa hora dessas?
— Ah, você fala muito quando tá com medo.
— EU NÃO ESTOU COM MEDO! Eu disse que tenho claustrofobia!
— Se você tem claustrofobia, significa que você tem medo, Olly.
— Não fica inteligente agora, Jo, que eu estou nervoso!
— Percebi.
— Então me responde!
— Qual das suas mil perguntas? Eu não sou uma Wikipédia.
— Primeiro: Que merda tá acontecendo?
— Eu sei tanto quanto você. Acho que acabou a luz, e isso fez o elevador parar. Quando a luz voltar, o elevador vai continuar a descer e vamos sair daqui. Simples.
— Não foi só isso. Fala tudo.
— "Tudo" é bastante coisa.
— Se sua hipótese sobre o elevador estiver correta, temos bastante tempo para "bastante coisa".
— Então serei claro e objetivo. Tem um psicopata brincando comigo, provavelmente por vingança, ou obsessão, ou apenas por alguma loucura que não faça nenhum sentido. Mas desconfio dessa última opção. Acredito mais em alguma das duas primeiras, ou na junção delas. A junção delas parece mais provável. Ele parece desfrutar apenas do meu sofrimento, então não é algo aleatório.
— Como você pode falar disso com tanta naturalidade? — Sinto nojo permeando sua voz.
— Não diga como se eu gostasse da situação, ou não me importasse com ela. Mas agora acho que eu esteja simplesmente muito cansado para chorar. Ou talvez já tenha chorado o suficiente sozinho. Só sei que chorar não vai ajudar minha filha. Mas não me culpe por controlar minhas emoções, Olly. Se eu não conseguisse, já teria cometido suicídio.
Ele não me responde. Ficamos em silêncio por mais alguns momentos, e aproveito para relaxar.
— Jo, me desculpe.
— Está tudo bem. Eu precisava mesmo desabafar.
— Não é isso. — Percebi o medo enraizado em sua voz. — Mas acho que vou ter um ataque se não sair daqui. Estou sentindo as paredes encolhendo devagar. Vou sufocar se continuar aqui.
— Hummm... Ouça, Olly. Vamos sentar um pouco. Me dê a sua mão, eu estou aqui, vai ficar tudo tranquilo. Isso, muito bem. Respira fundo, relaxa.
— Está muito abafado aqui. Estou sufocando mesmo. Jo...
— Realmente mal entra ar aqui dentro. As portas estão totalmente vendadas, e não tem entrada de ar. Vamos ir perdendo o fôlego aos poucos se continuarmos assim. Espera um pouco.
Pego meu iPhone e ligo para Diana.
— Alô. Di?
— Alô, tô aqui. Vão voltar para cá?
— Quem dera se eu pudesse.
— O que aconteceu?
— Estamos presos no elevador. Acabou a luz.
— Eu sei. Estranho. Só o nosso prédio ficou sem luz. Estou vendo daqui da varanda. É. Só o nosso prédio mesmo. Que azar, justamente quando vocês foram descer.
Fico sem palavras. Meu estômago se embrulha, aos poucos, e sinto-me tão enjoado que é como se estivesse prestes a vomitar, mas nada sai da minha garganta.
— Johnny?
— Estou aqui. Mas que merda. Isso não me parece coincidência, Di.
— Estou com medo! Que merda! Por que pedi para que meu marido fosse dormir fora hoje? Que merda!
— Calma, Di! Você trancou a porta?
— Dane-se a porta! Aquele filho da puta com certeza sabe arrombar! E você, Johnny?! Está em um elevador, em uma altura que só Deus sabe! Eu vou chamar a polícia.
— Di!
Ela desligou.
— Jo? — O garoto parece ainda mais assustado. Quanto da conversa ele entendeu?
— Vamos ter que sair daqui, Olly.
— Pelo menos uma notícia boa. — A tensão na voz parece aliviar um pouco. — Mas como?
— Você também tem cérebro, Olly. Me ajude a pensar.
— Então, se devo te ajudar, acho que o melhor a fazer é tentar empurrar a porta.
— Não vamos conseguir abri-la.
— Dane-se. Me dê uma mão aqui.
Ficamos de pé e forçamos a porta para o lado. Ela se move, mas muito pouco. Tento mudar de posição com Oliver, mas a diferença de progresso é muito pequena. Falo para ele me dar espaço, e encosto as costas na parede, ficando de lado para a porta. Apoio minha perna dobrada no vão da porta, e a estico, empurrando a porta para frente com toda minha força, esperando que ela deslize para o lado. O resultado é melhor que os anteriores, mas não consigo o aguardado.
— Olly, fique aqui do meu lado, e empurre com a perna.
Repito com o garoto, e criamos uma fresta grande o suficiente para vermos o que havia do outro lado. Uma brisa entra, junto com um pouco de luz, mas o que vemos do outro lado é decepcionante. O elevador parou entre a porta de elevador que leva ao corredor de dois andares diferentes.
— Olly, saia daí! Vou tentar continuar segurando sozinho! Tente abrir essa segunda porta, depois da do elevador. Isso, a que leva para o corredor do prédio.
Como o elevador parou no meio de dois andares, ficamos com duas portas diferentes disponíveis, com o bloco de concreto as separando. O bloco de concreto é o teto do andar debaixo, e o chão do andar de cima.
Uma porta é preciso se rastejar no elevador para passar, e depois cair de uma altura de um ou dois metros até o chão. Essa porta é a do andar inferior, debaixo do bloco de concreto divisor. A outra porta está no alto, e para entrar nela é necessário dar um salto e se agarrar, para depois rastejar no chão do corredor e sair do elevador.
Enquanto seguro a porta do elevador, dou um pouco de espaço para Oliver tentar abrir a porta do andar de cima. Ele não consegue.
— Pare com isso, Olly! Mas que merda, você não vai conseguir abrir! Tente a que leva ao andar debaixo.
Ele me obedece, contendo o nervosismo de querer sair de dentro do elevador. Ele se abaixa, e rasteja por baixo das minhas pernas. Ele respira fundo, e vomita.
— Mas que merda, Olly!
— Desculpe, mas eu tô muito enjoado!
— Você acertou meus sapatos!
— Fodam-se os seus sapatos! Quero sair daqui.
— Mas você tá bem, cara? Não desmaia agora, por favor! Se eu largar o meu pé da porta do elevador, ela vai fechar de novo. Vamos continuar presos aqui, e a porta se fechando ainda pode te...
— Eu tô bem, eu tô bem!
— Ok. Então toma cuidado. Se a porta abrir, cuidado que estamos longe do chão desse andar inferior. Se você cair de mau jeito pode se machucar feio e...
— Não aja como minha mãe.
— Vou agir como seu pai. Agora anda logo.
— Só vou usar mais um adesivo no braço antes de tentar abrir isso. Espera, é rápido. Preciso relaxar.
— Você não vai se drogar agora!
— EU NÃO ESTOU ME DROGANDO!
— Desculpa! Então faz a sua coisa aí mais rápido e anda logo com isso!
Ele põe um adesivo no braço, e respira fundo.
Ouço o som de uma batida contra a porta.
— Merda. Tenta de novo. Com mais força.
— Não. Caralho, ela abriu! Essa não estava fechada!
Sorrio, e olho para baixo. Vamos sair dessa.
— Olly, cuidado, estamos longe do chão...
Ele não me ouve, e ouço o som de um corpo batendo no chão liso com violência.
— Ai... Caralho, eu estou bem, Jo, estou bem.
— Ainda bem. Tenta ficar de pé, e segurar a porta. As duas portas, a desse andar, e principalmente, a do elevador.
— Cara, acho isso meio perigoso. Se eu chegar perto, posso acabar despencando do poço do elevador. Aqui de onde estou, vejo você e o poço do elevador na minha frente.
— Os seus sapatos. Eles deslizam. Fique descalço. Isso. Mais rápido. Não vou aguentar segurar essa porta por muito mais tempo. Apoie os braços. Assim. Muito bem. Eu vou tirar a perna. Fique preparado. Vou tentar ser rápido. Me dê espaço para passar quando eu sair. Vou sair. Agora!
Tiro minha perna da porta do elevador, e Oliver não tem força para segurá-la. Ela desliza para o lado, indo se fechar. Eu me abaixo com velocidade e tento passar rastejando, porém a porta trava no meu quadril.
— Me puxa! Olly me ajuda!
Meu peito e a minha cabeça ficaram para fora do elevador, pendendo no ar, mas minhas pernas continuam dentro do elevador. O resto do meu corpo — da cintura para baixo — continua dentro da cabine metálica. Dou meus braços para Oliver, e ele me puxa com força, mas eu não consigo passar.
— Ai! Você vai me rasgar em dois e não vai me fazer sair do lugar! É melhor tentar abrir a porta de novo com as mãos! Eu também vou te ajudar empurrando! Vem!
— Ok, Ok!
Nós dois empurramos a porta do elevador, e xingamos alguns palavrões enquanto fazemos esforço. Fecho minha mandíbula com força, e tento reforçar ainda mais o empurrão. Gotas de suor escorrem pela minha testa e pelas minhas roupas, sujas pelo contato com o chão do elevador.
Não contenho o sorriso. A porta, devagar, vai se abrindo mais para o lado com o nosso esforço.
— Isso! Falta pouco, Olly! Mais força, já está acabando!
As luzes do prédio se acendem. As lâmpadas de dentro do elevador ofuscam meus olhos.
— JONATHAN! MEU DEUS, JONATHAN!
— OLLY!
O elevador solta um estalado, e começa a se movimentar verticalmente para baixo. Olho para o lado, e vejo o maldito botão que eu mesmo apertei, a fim de que ele vá para o térreo. O elevador desce, e vejo meu rosto, meu peito e braços e metade do meu tronco — tudo que está de fora do elevador — indo de encontro com o chão do andar debaixo de mim. Meu corpo será dividido em dois quando o elevador terminar de passar por esse andar.
Meu peito e minha bochecha direita batem de encontro ao chão. Meu corpo é preso pelo chão do andar, mas o elevador não para por minha causa. Sou arrastado para cima, meu quadril sendo deslizado para cima e a porta do elevador arranhando minha pele da cintura. Meus pés saem do chão e pendem no ar, enquanto sou suspendido do chão do elevador por causa do chão do andar. Minhas costas vão de encontro ao teto do elevador, para eu ser cortado em dois.
Mas antes disso acontecer, o sangue que saiu do meu quadril quando fui arrastado pela porta do elevador molha a borda da porta que me prendia, o sangue sendo utilizado como derrapante, possibilitando que meu corpo escorregue de volta para dentro do elevador antes que eu seja decepado. Caio do teto do elevador para seu chão, com um baque surdo do meu corpo sofrendo uma queda bruta contra a superfície.
Olho para as lâmpadas do elevador acima de mim, enquanto ele desce harmoniosamente até o térreo. Quem se importa com uma dor de uma queda quando se quase foi cortado em dois?
Passo alguns segundos relaxando deitado, observando os números passando. Quando chega ao número do andar dezesseis, ouço um estalido, as lâmpadas se apagam e o elevador volta à escuridão. Ouço o som de algo sendo cortado, e uma corda de metal caindo sequencialmente contra o teto do elevador, enquanto ele tomba para um lado, e eu rolo no chão.
Meus nervos esfriam. Estou no andar dezesseis.
E o elevador vai cair.


Obrigado por chegar até aqui. Agora é só criticar sinceramente!

Já é o segundo ocorrido hoje: para expor ou pedir avaliações de textos vá aqui

Bom, eu não entende muito de ação, apesar de fazer algumas cenas de luta. Não acho que sua fonte crítica não entendeu a cena, afinal ela não é complicada. Só não acho que seja uma cena de ação propriamente dita. É só dois caras presos num elevador.

Não senti o clima claustrofóbico, ficou mais com cara de um empecilho, um problema do cotidiano. Mesmo na parte em que o elevador começa a andar eu não senti muita daquela emoção porque era o protagonista e já dava para saber que ele não ia morrer. Acho que uma boa seria inverter os papéis, colocar o tal do Ollie preso na porta quando o elevador começasse a se mover.

Outra coisa, achei a reação do Ollie muito normal quando o Jonathan conta para ele sobre o psicopata. Ele reagiu do mesmo modo que alguém reagiria se você contasse que estava com tuberculose, tipo assim: Pô, que droga, não?

Bom, eu gostei do capítulo pela narração, mas não senti o clima de tensão.

Viva a lenda!



OK, tirando uns problemas com mudança súbita de tempo verbal, seus dois maiores problemas são que a cena inteira não transparece ação e as falas do cara com claustrofobia não transparecem medo.
É muito fácil dizer "Olly estava com medo". Legal. Bom. Mas ninguém vai acreditar nisso. Fica vazio, artificial. Do jeito que ele falava, parecia que estava muito bem até. E, acredite, alguém com uma fobia simplesmente perde o controle numa situação dessas. Você tem que tornar isso visível no texto, nas falas em tudo.
Agora, a cena em si é... tranquila demais. O texto é muito calma, o ritmo é muito regular. Não tem nervosismo, não  dá para se sentir sufocado. Eles estão presos num elevador e isso é uma narração em primeira pessoa no presente. Poxa, essa situação muda pacas a maneira como alguém pensaria e descreveria uma situação. Do jeito que está, não consegui sentir nada demais nessa cena, não.
Espero que tenha ajudado.

Eu realmente estou ficando muito babaca... ou muito velho. Você decide.

Nossa, criticas negativas. Eu realmente já esperava, mas isso foi meio brochante. Obrigado pela sinceridade, e foi mal por não saber usar esse fórum. Sempre tenho problemas com fóruns. Vou reescrever, e tornar o texto mais denso (o que eu não queria fazer). O Oliver (Olly) costuma atuar como desvio dramático e alívio cômico, e a falta de sensação claustrofóbica foi devido à rapidez do ritmo narrativo. Bom, não vou tentar redimir o que parece estar errado, porque realmente está. Valeu pela atenção