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Resultados - Gladiador GuilherVX vs. o Mundo

Iniciado por VincentVII, 24/01/2014 às 15:13

24/01/2014 às 15:13 Última edição: 21/02/2014 às 13:15 por VincentVII
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» APRESENTAÇÃO

Bem-vindo ao Colosseum! Desta vez teremos uma disputa rápida para o dia 05/02, onde vocês presenciarão uma sangrenta batalha entre o atual gladiador GuilherVX e mais 5 desafiantes pelo posto de Gladiador do Disputa Épica!

Confira as últimas palavras dos lutadores:

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Gladiador GuilherVX:
"... Então, comecemos."

Desafiante Rafaeljs:
"Olá!"

Desafiante Nocive:
"Quando terminar, a cabeça de meu inimigo enfeitará minha estante junto à minha espada."

Desafiante Moon[light]:
"Morituri te salutant."

Desafiante Vifibi:
"..."

Desafiante Zombie:
"..."
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» DETALHES DO COMBATE

Então vamos logo ver os detalhes do combate:


  • Tema: Drama
  • Tamanho: De 1000 à 5000 palavras.
  • Prazo de Entrega: 05/02/2014
  • Premiação: 60 ouros e o cargo de gladiador ao vencedor, 20 ouros aos perdedores.
  • Adicionais: Creio que não há necessidade de mais explicações

QUE COMECE A DISPUTA!


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Viva a lenda!



09/02/2014 às 20:09 #1 Última edição: 09/02/2014 às 22:11 por VincentVII
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FINAL DE DUELO




O gladiador [user]GuilherVX[/user] travou uma feroz batalha com diversos oponentes. Veja o desfecho desse embate:


» AVALIAÇÃO DO MESTRE


GuilherVX
Gladiador

Secretária Eletrônica

Notas

Organização: 8,0 - 7,5 Média: 7,8
Criação: 7,0 - 6,0 Média: 6,5
Caracterização: 5,5 - 5,5 Média: 5,5

Nota Final


6,6
         

Moon[light]
Desafiante

Epitáfio em branco

Notas

Organização: 9,5 - 9,5 Média: 9,5
Criação: 9,0 - 9,0 Média: 9,0
Caracterização: 9,0 - 9,5 Média: 9,3

Nota Final


9,3


Vifibi
Desafiante

Amor de Inverno

Notas

Organização: 9,0 - 9,5 Média: 9,3
Criação: 9,0 - 9,0 Média: 9,0
Caracterização: 9,0 - 9,0 Média: 9,0

Nota Final


9,1
         

Rafaeljs
Desafiante

Sem título

Notas

Organização: 4,5 - 3,0 Média: 3,8
Criação: 5,5 - 6,0 Média: 5,8
Caracterização: 5,0 - 6,0 Média: 5,5

Nota Final


5,0

Texto do Rafaeljs
- Papai! Papai! Acorda papai!
- O que foi filha?
- Tá na hora de me levar à escola.
- Verdade hoje é seu primeiro dia de aula.
- Vai papai levanta logo!
Foi desse jeito que acordei aquele dia, com os pulos e gritos de minha filha, eu mal podia acreditar que ela estava daquela forma devido à escola.
Depois de me levantar e me vestir levei minha filinha em minhas costas para o carro, ela sentou na cadeirinha e eu obviamente fui dirigindo.
Enquanto eu dirigia rumo ao meu destino, a escola da minha filha, ela não conseguia ficar quieta no carro, aquela rota era nova para ela, ela nunca havia passado por nenhum lugar parecido com aquele, as altas árvores que quase cobriam o azul dos céus, as nuvens eram pequenos pontinhos brancos que davam um ar calmo aquele lugar, eu mesmo da primeira vez que passará ali não acreditei que aquele caminho levaria a uma escola.
Olhava no retrovisor e via o sorriso da minha filha, ela sorria de um jeito que eu jamais tinha visto não que ela não tenha ficado mais feliz antes quer dizer eu não sei, mas era tudo tão novo para ela, até eu estava empolgado.
Ao chegarmos à escola minha filha disse:
- Papai não se esquece do horário tá?
- Tá bom Sofia boa aula!
- Tchau Papai.
Minha filha entrando para a escola em seu primeiro dia, que orgulho eu senti naquele momento, eu estava feliz eu estava dando o melhor ensino que eu podia pagar a ela, não que as mensalidades fossem baratas afinal R$3000,00 não é pouco dinheiro.
Eu estava orgulhoso dela, mas também por outro lado eu estava preocupado afinal era o primeiro dia que eu passava longe da minha filha.
Na volta nem reparei muito no cenário que por mais que fosse o mesmo não estava à mesma coisa, parecia meio desanimado, eu sabia que estava sentindo falta da Sofia, mas mesmo assim estava diferente e enquanto refletia sobre isso eu chegava em casa.
Ao chegar em casa fui direto para o meu quarto, liguei a televisão, deitei-me e depois de alguns minutos eu estava dormindo, mas minha alegria de dormir não durou muito tempo pois meu telefone tocou.
Acordei assustado e atendi ao telefone:
- Alô?
- Roberto?
- Sim quem esta falando?
- Aqui é o diretor da empresa estou te atrapalhando?
- Não imagina! Porque você ligou Robson?
- É que houve um problema aqui na fabrica e a gente precisa de verba para consertar 2 maquinas o senhor libera?
- Então o faturamento do mês passado fechou bem então acho que não tem problema, mas vê ai se vale mais apena arrumar ou mandar comprar uma nova porque não podemos perder nenhum dia de produção.
- Pode deixar vou passar as informações para o administrador e depois libero a verba.
- Estou contando com vocês. Tchau!
Eu nunca poderia imaginar que minha empresa iria crescer tanto em 5 anos, eu ainda tinha que trabalhar um pouco, mas ela já estava começando a caminhar por conta própria.
Minha vida estava tão boa, minha empresa e minha filha caminhando para o futuro começando a trilha para o sucesso.
Depois de desligar o telefone eu voltei a fazer o que eu fazia antes, dormir, passou algum tempo e quando acordei já era uma hora da tarde, pensei comigo mesmo "a Sofia deve estar desesperada já passou uma hora do horário de saída dela".
Corri para garagem liguei o carro e corri para escola , quando cheguei lá fui procurar minha filha, perguntei dela aos seguranças e parecia que ninguém sabia onde ela estava até que sua professora apareceu, quando a vi não fazia ideia de que ela era a professora da Sofia, mas mesmo assim perguntei:
- Oi com licença você viu minha filha? Hoje era o primeiro dia de aula dela na primeira série.
- Qual é o nome da sua filha?
- O nome dela é Sofia!
- Ah sim eu sou a professora dela, mas depois da aula eu não a vi, ela não esta no portão principal?
- Eu já procurei por lá, mas não achei nada.
- Você perguntou para o Fernando?
- Se ele for um dos seguranças eu perguntei.
- Não o Fernando é o jardineiro.
- E por que eu perguntaria para o jardineiro?
- O Fernando já foi segurança da escola, mas decidiu tomar conta das crianças de uma forma diferente, enquanto ele poda as árvores ele continua de olho em cada uma das crianças.
- Está bem vou tentar falar com ele.
Eu corri para o portão principal e me deparei com o senhor Fernando, no inicio imaginei que ele era outro jardineiro, nunca eu iria imaginar que Fernando era na verdade um jovem que aparentava ter uns 25 anos.
Aproximei-me de Fernando e perguntei:
- Você viu uma garotinha chamada Sofia? - Passei a fazer gestos involuntários enquanto descrevia suas características – Ela é morena, branca tem olhos castanhos e é desse tamanho – Indiquei com minha mão direita a altura de minha filha eu já estava começando a ficar desesperado como minha filha sumiria assim? – Ei você viu?
Fernando ficou em silencio por alguns instantes e depois disse:
- Sim eu vi, ela viu uma Pajero preta e saiu correndo pelos portões dizendo "Papai! Papai! Você demorou!" Depois eu só pude ver a Pajero indo embora.
Eu não consegui me segurar de tanta raiva, como podia uma escola daquele padrão deixar uma menina correr pelos portões e ir embora com qualquer carro? Fui até a diretoria me queixar:
- Eu queria falar com a diretora.
- Só um instante – Disse uma das secretárias que logo pegou um telefone – Tem um pai aqui que gostaria de falar com a senhora.
Não sei quanto tempo passou até a diretora me chamar para entrar na sala dela, eu já tinha perdido completamente a noção do tempo e de quem eu era já tinha começado a pensar as piores coisas para a minha filha.
Será que um pedófilo a sequestrou para abusar dela? Será que foi alguém que simplesmente a queria mata lá? Ou será que alguém estava fazendo isso por causa de negócios? Ou era um sequestrador que agora irá pedir um resgate milionário? Não importava o que fosse eu estava louco para ter minha filha de volta e podia fazer de tudo para isso:
-E então senhor – Disse a diretora Claudia – Do que o senhor quer falar?
Eu não estava dentro de mim naquela hora e ainda ela vinha como se nada houvesse acontecido, não pude me segurar e gritei:
- Escuta aqui- Me levantei da cadeira da qual eu tinha sentado ao entrar na sala – Minha filha simplesmente sumiu, eu a trouxe aqui para a escola e quando vim buscá-la ela não estava aqui, eu queria saber por que o Fernando me disse que ela foi embora com uma Pajero que não era a minha e onde está minha filha!
A diretora ficou estática, acho que ela não sabia o que falar ou o que fazer, mas por mim qualquer resposta seria melhor do que a que ela me deu:
-Eu não sei senhor, por favor, acalme-se.
Novamente não pude me aguentar olhei nos olhos comecei a chorar e disse:
- Como não sabe? Você sabe quanto que eu pago na mensalidade dessa escola? Acredito que saiba afinal parte desse dinheiro vai para o seu salário não é? Se o que o Fernando falou for verdade e vocês realmente não souberem aonde está minha filha o que eu vou fazer? Minha filha é tudo pra mim! Ela é minha única companhia, minha melhor amiga, o motivo pelo qual eu acordo todos os dias sorrindo e também... Ela é... A última lembrança que eu tenho da mãe dela, a única mulher que eu amei tanto quanto a Sofia, então por favor, me diga que tudo isso é mentira, que isso é um sonho ou que é uma brincadeira de mal gosto de vocês, por favo, eu não aguentaria viver sem a minha Sofia.
A diretora também não pode se segurar e começou a chorar e enquanto chorava me disse:
- Me desculpe! Eu não posso mentir para o senhor, eu queria, mas não posso dizer que isso é um sonho ou que é uma brincadeira, muito menos dizer que sei onde sua filha está, mas posso te dar uma resposta para uma de suas perguntas... Posso te dizer o que fazer agora.
- O que eu posso fazer? Você tem noção do que eu estou passando?
- Infelizmente eu não sei o que você está passando afinal, eu nunca tive filhos, mas eu posso sim te dizer o que fazer posso te dizer para você ajudar.
- Eu ajudar? Como eu posso ajudar alguém no estado em que estou?
- Você pode nos ajudar a te ajudar! Nós temos o contato de um detetive ele é muito bom e a escola que bancará todos os custos da investigação, mas precisaremos do seu depoimento, precisaremos que você ajude ao detetive a poder achar sua filha.
- Está bem eu faço tudo, tudo o que for necessário para eu ter minha filha de volta, tudo!
- Está bem senhor agora vai para casa, vamos mandar o detetive lá assim que possível.
Eu estava achando aquela história um absurdo, como uma escola daquelas poderia cometer uma falha de segurança assim?
De qualquer forma era impossível eu ir para casa, minha filha havia sido sequestrada como eu voltaria para casa sabendo que minha filha estava correndo perigo?
Sai da escola, entrei em meu carro e vaguei sem rumo pela cidade procurando qualquer Pajero preta alimentando a minha esperança de encontrá-la, mas qual era a minha chance? Afinal o tempo em que eu me atrasei seria o suficiente para o sequestrador estar longe de mim, mas eu não podia perder minha esperança, eu tinha que encontrar a minha filha.
As horas foram passando, eu abastecia o carro e voltava a procurar por minha filha e enfim escureceu, mesmo assim continuei procurando por minha filha e quando o relógio digital do carro marcava 2:00 da manhã eu adormeci ao volante.
Alguns segundos depois eu acordei com o barulho de uma buzina de caminhão, olhei para frente e vi que eu estava na linha de colisão com o caminhão, por pouco eu consegui desviar, meu coração acelerou e minhas pernas começaram a tremer eu havia escapado por pouco da morte.
Depois desse incidente decidi parar o carro em um posto de gasolina, eu precisava reencher o tanque, me acalmar e retomar meu folego.
Quando sai do posto de gasolina eram 2:45, eu já estava muito cansado, o sono tomava conta de mim aos poucos, então eu decidi, eu iria dirigir até um hotel próximo em que eu pudesse dormir para no dia seguinte recomeçar minha busca.
Não passei muito tempo dirigindo pois em alguns metros eu avistei uma placa que dizia: "Hotel das Colinas a 250 Metros".
Quando cheguei ao Hotel fiz meu check-in, não foi muito demorado em alguns minutos eu já estava em meu quarto, ao chegar no quarto deitei em minha cama e apaguei.
Acordei já eram 10:20 eu havia perdido muito tempo, minhas esperanças estavam acabando, mas como eu poderia deixar minha filha? Como abandonar daquela forma a Sofia? O que minha esposa Veronica teria feito se ainda estivesse viva? Essas perguntas estavam me consumindo eu não podia aguentar tanta pressão e enquanto eu pensava sobre essas questões o celular tocou:
-Alô! – Eu disse ao atender ao telefone sem nem antes verificar o número que me chamava – Quem é?
- Oi aqui é o detetive da escola. Roberto eu preciso conversar com você.
- Ah... Está bem pode me encontrar em minha casa em 3 horas? – Enquanto eu falava essas palavras não parava de pensar na Sofia e em como encontrá-la – Eu não estou em casa agora, mas nesse intervalo de tempo estou ai.
- Sim estarei lá em 3 horas.
- Obrigado.
Fui para o salão do hotel, paguei à diária e voltei para meu carro, mesmo eu tendo rodado por um período de tempo maior que 3 horas eu dei muita volta pois não podia arriscar em um único caminho, eu só precisava de pistas e agora em 3 horas eu seria capaz de chegar em casa e descansar mais um pouco.
Voltei para a casa, mas em todo o percurso continuei pensando na Sofia e no que poderia ter acontecido a ela.
Quando cheguei em casa um homem já me aguardava, convidei o homem para entrar na minha casa e confirmei minha suspeita de que aquele homem era o detetive:
- É desculpe-me pela pressa é que eu descobri algo sobre sua filha acho que temos uma chance de resgata-la – Disse o detetive enquanto sentávamos nos sofás de minha casa – Ontem a noite eu vi uma Pajero preta em uma casa próxima a escola, da mesma casa eu também escutei alguns gritos de crianças talvez esse seja o sequestrador.
- Mas é tão fácil assim? – Eu disse espantado – Quer dizer você acredita mesmo que um sequestrador iria ficar a vista assim?
- Entendo que parece suspeito, mas Roberto não se preocupe deixe o caso comigo, em toda a minha vida só falhei uma vez.
- Qual foi o único caso que não consegui achar uma solução?
- O do sequestro do meu filho! - Ele abaixou a cabeça e completou – Desde aquele dia nunca mais deixei nenhum pai ficar sem o seu filho, isso é uma promessa senhor eu vou trazer a Sofia de volta.
Despedi-me do detetive que por mais que tenha vindo com aquele papo dele não iria fazer com que eu parasse de procurar por minha filha, depois de pensar por algum tempo fui até a cena do crime, a escola, eu queria checar algo lá.
Fui para a escola onde havia matriculado minha filha, quando passei por aquela paisagem da qual Sofia gostou tanto comecei a chorar, a Sofia era muito importante para mim, era meu tesouro mais precioso eu abriria mão de minha empresa, de minha casa, de todos os meus bens e até da minha própria vida só para tela em segurança novamente.
Ao chegar na rua da escola procurei por casas próximas para tentar encontrar alguma Pajero e depois de procurar por todas as casas do quarteirão duas vezes eu me perguntei "Será que aquele detetive mentiu para mim?" .
Eu tinha que esclarecer aquela dúvida e por isso fui até a escola, ao entrar nela escutei um dialogo entre os seguranças:
- Nós não esperávamos a visita dele hoje.
- Eu sei era para ele ainda estar traumatizado com esse local, quem iria imaginar que ele viria direto ao local onde a filha foi sequestrada?
- É ainda mais sabendo que há um detetive no controle.
No início achei natural era só uma conversa entre os seguranças, mas enquanto eu me aproximava da secretaria achei um pouco estranho eles terem essa informação.
Eu estava próximo à secretaria quando ouvi alguns gritos, corri desesperadamente para dentro, será que era minha filha? Será que ela havia voltado para escola? Eu não sabia, mas não podia arriscar, entrei na secretaria e olhei para o lado.
Quando olhei aquela criança gritando de dor por causa de um pequeno corte, eu fiquei decepcionado, depositei minhas esperanças de que minha filha tinha sido encontrada, mas no final era só outra criança que tinha se machucado na escola.
Depois de algum tempo olhando a cena da garotinha que havia se cortado lembrei-me do verdadeiro motivo de estar naquele lugar, eu queria saber o motivo de eu não ter encontrado nenhuma Pajero preta próxima à escola, então me virei à secretaria e disse:
- Boa tarde, eu queria falar com o detetive.
- Ah claro, mas no momento ele não está aqui podemos ligar para o celular dele e assim os dois podem conversar.
- Por mim tudo bem desde que eu esteja em na sala sozinho.
- Tudo bem faremos do jeito que o senhor deseja. - Disse a secretaria em quanto levantava-se da cadeira. – Vamos te levarei a sala.
Segui a secretaria, passei pelo pátio do colégio onde as crianças corriam já era o recreio delas, passamos por toda a escola, parecia que eu estava fazendo uma visita para conhecer o local e finalmente chegamos a uma salinha com um exterior de aparência rude, parecia que aquela sala não era utilizada por anos.
Entramos nesta sala e ao contrario de seu exterior o interior era incrivelmente bem cuidado, moveis sem nenhuma poeira, sistema elétrico em condições impecáveis, era uma espécie de casa com sofás, televisão, cama, fogão e outras coisas que são encontradas em casas normais:
- Aqui é onde o detetive fica quando está trabalhando em algum caso – Disse ela assim que entramos na sala – Sinta-se a vontade.
- Mas... Perdão não sei seu nome. – Eu disse enquanto ela se virava para ir embora.
- Meu nome é Cintia prazer. O que iria perguntar?
- Cintia como é que eu ligo?
- Use aquele telefone branco em cima do balcão, é discagem rápida o 1 liga para a secretaria e o 2 para o celular dele. - Disse ela já quase saindo pela porta – Se precisar de qualquer coisa ligue no 1.
Ela saiu e fechou a porta, eu peguei o telefone e disquei 2, o telefone chamou por algumas vezes e ele atendeu:
- Alô, é o detetive Bruno pode falar.
- Detetive aqui é o Roberto o pai da garotinha que foi sequestrada eu queria te fazer uma pergunta.
- Pode falar.
Eu comecei a tremer eu estava com medo dele dizer que ele mentiu para mim, que não existia nenhuma Pajero e que seria impossível encontrar minha filha:
- Onde está a Pajero da qual me disse?
- Está na minha frente estou realizando uma investigação nela por quê?
Senti-me aliviado naquela hora, o detetive não havia mentido ele estava falando sério, eu comecei a sentir que podia confiar nele:
- Encontrou algo detetive?
- Até agora não, mas parece que tem algo suspeito aqui aguarde na linha.
Eu fiquei com o telefone grudado na orelha tremendo de ansiedade e torcendo para que encontrassem algo que levasse a minha filha.
O tempo começou a passar e eu não desgrudava o telefone do ouvido  esperando por qualquer fala do detetive quando finalmente ele disse:
- Roberto desculpe a demora, é que encontramos fibras do tecido e das cores utilizadas nos uniformes da escola, vamos enviar para testes no laboratório e enquanto o resultado não sai vou atrás do dono dessa Pajero.
Bruno desligou o telefone e eu não sabia mais o que fazer, decidi confiar nele e esperar pelo resultado do laboratório.
Eu sai da sala e me dirigi a saída para pegar meu carro e voltar para minha casa, era o que eu podia fazer voltar para casa e parar de atrapalhar a investigação.
Mas quando cheguei no portão da escola eu me lembrei de uma coisa, somente os carros que possuem um adesivo da escola podem passar pela a entrada do colégio que fica na rua onde há a saída de crianças, isso significava que a Pajero que levou minha filha tinha aquele adesivo.
Corri para a diretoria e disse:
- Cintia eu preciso da sua ajuda, quero que você ligue para o detetive e passe a ele a lista de todas as pessoas que tem uma Pajero e vem a esta escola.
- Mas pra que você precisa disso? – Disse Cintia sem entender o que eu havia dito.
- Eu percebi que se o carro entrou aqui ele tem o adesivo da escola e por isso o carro está no registro escolar. Mas por favor não deixe passar nenhum qualquer Pajero que estiver no cadastro diga o dono a ele, você pode estar salvando a vida de uma garotinha.
- Tudo bem eu faço isso só que irá demorar um tempo. Agora vá para casa.
Sai da secretaria peguei meu carro e fui para um bar, eu precisava de algo para distrair aquela minha ansiedade, medo, esperança e saudade que eu sentia.
Bebi algumas doses de Whisky e algumas latinhas de cerveja, por lei eu não poderia voltar para casa dirigindo, mas eu não estava bêbado então acabei infringindo a lei seca e fui para casa dirigindo meu carro.
Depois que cheguei em casa fui dormir, eu não tinha tido uma boa noite de sono no dia anterior e estava um pouco cansado daquele dia, queria logo que amanhecesse e essa história toda acabasse.
Acordei no dia seguinte com o toque do meu celular e ainda um pouco sonolento eu atendi:
- Alô?
- Senhor Roberto é o detetive Bruno os resultados da pesquisa já saíram o resultado deu positivo, aquele é o tecido utilizado na fabricação dos uniformes da escola onde sua filha estuda e também o DNA encontrado nele bate com o de sua filha.
Depois de ouvir aquelas palavras eu me despertei parecia que a esperança havia sido multiplicada, mas ainda restavam algumas perguntas:
- O que isso significa?
- Isso significa que encontramos a Pajero utilizada no sequestro, já cruzei os dados delas com a lista que pediu para Cintia me passar, já encontramos o sequestrador e efetuamos a prisão, sua filha está te esperando no hospital Bela Cruz, o estado dela não é sério, mas tivemos que encaminha-la ao hospital.
- Obrigado detetive estou indo ai agora mesmo, sério muito, mas muito obrigado eu não posso acreditar que verei minha filinha novamente.
Fiquei tão feliz que veria minha filha novamente que acabei me esquecendo de perguntar o nome do assassino, somente alguns dias depois eu descobri quem era.
Mas depois que eu descobri minha filha já estava em casa e por mais que eu ainda estivesse com vontade de matar o assassino eu não podia perder tempo com vingança eu tinha que curtir minha filha, mas decidi fazer alguma coisa para ele, decidi fazer uma carta.
Está carta é pra você Fernando, espero que goste da prisão tanto quanto gostei de você ter sequestrado minha filha.
[close]

GuilherVX

Ficou interessante, mas o autor estendeu demais as mensagens à secretária eletrônica e, sem mais nada relevante acontecendo, isso acabou por tornar a história relativamente chata. Não é por ser drama que precisa ser assim. Poder-se-ia, também, aproveitar as outras quatro mil palavras restantes para desenvolver melhor a personalidade da personagem e aproximar de forma mais satisfatória o leitor ao que foi retratado. Vale dizer que o final ficou previsível, já que assim que se começa a ler se passa pela minha cabeça dois finais: ou a mulher cometeu suicídio/foi assassinada ou qualquer coisa que tenha catalisado a sua morte, ou sequer existiu. Apesar de tudo, foi uma história bacana de ler.


Rafaeljs

Este texto pecou bastante em termos organização. Há diversos problemas com acentuação, pontuação e grafia, assim como de coesão e coerência. Mas ainda com todos esses problemas, a narrativa é dinâmica e de um ritmo interessante. Comparada às outras, é a que mais tem movimento e acontecimentos. O drama foi explorado de uma forma diferente e isso deu um toque bacana. O protagonista também foi abordado de forma minimamente interessante, e, embora alguns diálogos não tenham ficado bons, outros ficaram bem condizentes. Apesar de alguns equívocos, como por exemplo quando a filha do protagonista é sequestrada e ele vai para a sala da diretora sem sequer chamar a polícia antes — o que deveria ser senso comum —, e apesar do final meia-boca, não se pode dizer que o texto ficou desinteressante.


Moon[light]

Texto muito bem escrito. O autor cometeu alguns deslizes ao trocar algumas pontuações, comer algumas preposições e fugir uma vez do tempo narrativo, mas nada que não pudesse ser corrigido em uma revisão mais detalhada. Fato é que a história ficou muito interessante. E ainda que se desenrole de forma a fazer levantar mais perguntas que respostas, e ainda que possa soar fantasiosa demais, dentro do texto isso faz sentido. Dúvidas acerca da possível imortalidade da personagem ou de  como flui as habilidades de luta e espionagem dela não precisam ser sanadas para que o seu passado se faça doer, ou ainda para que se faça doer a saudade que sente pelo senhor que dela cuidara. Outro ponto interessante da história é que ela parece ser um fragmento de outra maior. Provavelmente é um plot subordinado a algum outro, mas isso não é nenhum problema. A personagem foi construída de forma interessante e seus sentimentos conseguiram alcançar o leitor.

Vifibi

Texto igualmente bem escrito. O autor trocou algumas pontuações, conjugou um verbo erradamente, e repetiu palavras muito próximas sem um porquê disso, mas nada que também não pudesse ser corrigido em uma revisão mais detalhada. A história foi bem desenvolvida, mas ficou um pouco forçada em alguns momentos, como na cena em que o protagonista leva um soco do amigo por cortejar a garota que ele estava afim (não pelo ato do amigo, mas sim como a cena foi abordada), ou como na cena em que o personagem assiste aos filmes deitado na cama com a tal garota, e ela sequer parece se importar com isso (e pelo visto até gostou, já que logo após eles transam), mesmo já tendo dito que era comprometida. Claro que ela poderia ter dito isto com a intenção de aumentar a adrenalina da situação, mas da forma que foi contado não soou assim. Os personagens poderiam ter sido mais explorados, mas estão longe de serem ruins. Quanto ao final, embora não tenha havido surpresas justamente por ter sido o início da história, ele aconteceu de forma interessante.


» O GLADIADOR

E com isto, o vencedor deste desafio e o novo Gladiador da Disputa Épica é o [user]Moon[light][/user]

Parabéns pela conquista, agora veja os comentários da plateia sobre sua disputa!

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Viva a lenda!



Spoiler
Quem diria hein, Moon?
Está mantendo o posto de gladiador com firmeza.
Sempre tive fé que você fazia ótimos trabalhos e realmente mereceu o posto.
Parabéns ao outros participantes também, eles batalharam duro pelo que eu vejo.

Agora eu fiquei com medo do tio moon, defendendo seu título com unhas e dentes, parabéns!

Erro meu ali no final do tópico, gente. Ctrl + C, Ctrl + V é foda... O Moon[light] conquistou o cargo, não defendeu!

Viva a lenda!



PFFFF, Moon[light] FTW!  :clap:
Gostei dessa disputa grande (me sinto desconfortável de colocar no aumentativo hu3), e de fato o texto do Moon estava com uma formatação e escrita mais bonita.

Sim, eu estou fangirlizando e blábláblá, se não gosta seja mais foda que ele e eu te fangirlizo. bjs recalque

Obrigado, galera. Foi um desafio legal. Vifibi poderia ter escrito algo em vez de mandar um texto velho, mas, bem... ele sempre age assim, acho.
Sobre os textos.

Gostei do Secretária Eletrônica. Ele fez uma pintura legal da psicopatia de um homem. Só acho que o final explicativo era bem desnecessário. Estruturalmente, talvez valesse arriscar tudo e fazer só com as mensagens da secretária eletrônica e deixando no ar o que está acontecendo. Mas, enfim, a ideia foi realmente muito, muito legal.

Texto do RafaelJS me lembrou um filme de sequestro. Começando com a filha, depois levando ela a ser sequestrada, fazendo todo o mistério. Parece um filme reduzido ao tamanho de um conto. A execução podia ter sido melhor, a gramática também. Mas, observando daqui, acho que o Rafael está melhorando. É natural cometer esses erros no começo. Continua firme, cara o/

Amor de Inverno: Poderia ter escrito algo em vez de manter um texto velho. Bem... suponho que não faça muita diferença. Como sei do que esse texto deveria ser a introdução, prefiro não comentar.

Bom, é isso aí. Vou tentar durar mais dessa vez.

Eu realmente estou ficando muito babaca... ou muito velho. Você decide.

Na hora não soube direito o que escrever  :T.T: e nem como escrever.
Só li o do Moon e ainda estou no começo,mas pelo jeito como descreve já to louco pra ver como termina,e triste por não ser um livro  :=|: .
Obrigado por matar meu tédio.

 Peço desculpas galera pois não deu para mim entregar a história a tempo.
Tive alguns imprevistos (festas) que me tiraram de casa por dias e achei o tema ''drama'' um pouco difícil de escrever e não quis entregar uma história de qualquer jeito. Mlz ai povo.  :hm:
[user]Nocive[/user]


... É, eu não me dou muito bem com prazos. Na verdade, esse texto foi feito em meio ao meu bloqueio criativo com a ideia (foda) original. Eu estava com pressa porque achava que era o último dia do prazo, mas não era. Daí fiz às pressas. ;-; Parabéns, Moon. Na próxima o posto volta a ser meu!