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Fugindo do clichê

Iniciado por DuuckJaack, 09/12/2012 às 12:01

Depois de muito perambular por fóruns e tópicos espalhados pela Galáxia percebi que todos sempre dizem "fuja do clichê".
Essa tal fuga do clichê, que seria o bonzinho tentando salvar a princesa do vilão, não nos levaria a outro clichê?
E porque fugir do clichê, sendo que há vários jogos realmente bons que dão uma ótima diversão por boas horas, como o jogo Mario. Onde Mario tem de resgatar a Princesa do Vilão....

Vocês concordam comigo que ao tentar fugir do clichê, estamos entrando em outro clichê, que seria tentar fugir do mesmo?


*L.O.L realmente virou uma doença contagiosa em?*

            A questão, pequeno gafanhoto, quando as pessoas falam fujam do clichê, como um avaliador posso dizer, é que muitas vezes, não neguem por favor, a pessoa está com preguiça de fazer uma avaliação mais detalhada, eu sou assim também. Mas esse argumento é valido, entretanto não quando está sozinho. Pode reparar que em muitos casos, não todos, o avaliador não diz em que pontos melhorar, "especifica" alguns pontos mas não diz o fator.

Ex: História clichê. Personagens clichês. Scripts Clichês.

Como o Argumento poderia ser aproveitado.

Ex: Essa parte que os protagonistas vão em busca dos 4 elementos já ficou meio batida... Essa história de um personagem brincalhão, uma menina que se apaixona pelo personagem descolado, e o próprio descolado, então nem se fala. Não use esse menu do Falco, por favor. Estou tendo uma overdose de tanto vê-lo. (Exemplo)


            A questão não é FUGIR do clichê. "Meu Deus, estou sendo clichê! Vamos incinerar esse projeto e manda-lo pra câmara de gás.". O esquema é ser original. Super Mario (Só zerei o de 64. Não sou poser '¬¬) tinha uma história clichê de mais. Mais até que os 4 elementos. Mas a nintendo tornou algo original. Princesa sequestrada por um "dinossauro" (Não sei o que o Bowser é '-'). Ela fez um "príncipe", "rei", que chega mais próximo da realidade. Alguém que não usa coroa.

Outro exemplo? Zelda. Shadow Of Colossus. E por aí vai.

Att, Ltmkr
Conteúdos novos sempre, o trem nunca para.


Zombie  Misty!

By:Zombie

Clichê, clichê, clichê...
Já entrei em discussões violentes graças a esse tema, e acho que estou prestes a entrar em outra. :XD:
Primeiramente, qual a chance de você conseguir criar algo totalmente original hoje em dia? Por mais imaginativo  e lunático que você seja, mesmo que sua historia tenha pontos originais, é bem provável que se procurar, encontraremos clichês, ou simples menções a trabalhos anteriores ao seu. E claro, Clichê e Plagio são coisas totalmente diferentes.

A questão, como citou nosso sagaz Lotmaker, não é fugir do clichê, é transforma-lo em algo tragável e principalmente imprevisível. Clichê imperdoável, na minha opinião, é aquele do começo ao fim, onde a historia e personagens já são tão comuns e batidos, que se pode visualizar o desfecho em poucos minutos de jogo. Tipo: o Cavaleiro, a princesa, o dragão e mardido castelo, a menos que o autor nos surpreenda, já dá pra visualizar onde essa historia ira parar, certo?

PS: Seria Bowser, uma critica aos dragões?






A verdade é, não existe clichê. O clichê mais minimizado, e que usa apenas um fator, acaba sendo desconsiderado clichê e é considerado apenas uma ideia comum. As coisas só ficam consideradas clichês brutos, quando se assemelham muito ao plágio, onde você basicamente transcreve o que e como aconteceu em algo para a sua versão. Eu pessoalmente, não tenho muitos problemas com clichês.
Não acho que as pessoas devam se preocupar tanto com o clichê, eu pessoalmente só me preocupo em não deixar nada previsível, ou deixar que o jogador sinta a sensação de já ter visto isso antes.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death


Nem acho que fugir do clichê seja clichê. É, na verdade, um procedimento (como escovar os dentes, por exemplo. Ou quer me dizer que todos que escovam os dentes ao levantar são clichês?).
Já disseram ai: O que importa é que o autor saiba se aproveitar disso.
Todo esqueleto de jogo é clichê. O que desfaz isso é o desenvolvimento.
Por exemplo, podemos sim ter um herói que perdeu os pais num ataque a vila, tem que encontrar os quatro elementos pra reviver os pais, acha uma bruxa ou arqueira pela qual se apaixona, além de um companheiro de equipe que some e aparece decisivamente no fim e mata o vilão pra que o herói não suje suas mãos de vingança.
O ponto principal pra mim é que o autor deva dar argumentos e justificativas válidas para que o clichê se 'desfaça'. Como o B.loder falou: ocorre uma minimização que invalidada o termo 'clichê'.