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Resultados - Desafiante The Stranger vs Desafiado ManecBR3!

Iniciado por Geraldo de Rívia, 30/04/2016 às 11:32

Qual o texto melhor narra uma batalha medieval, sendo travada entre dois exércitos?

Participante 1
5 (62.5%)
Participante 2
3 (37.5%)

Total de membros que votaram: 8

Votação encerrada: 18/05/2016 às 22:16

30/04/2016 às 11:32 Última edição: 19/05/2016 às 13:37 por King Gerar
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» APRESENTAÇÃO

Bem-vindo ao Colosseum! O duelo está marcado para o dia 11/05/2016, onde vocês presenciarão um grande duelo entre os membros The Stranger e ManecBR3!


» DETALHES DO COMBATE

O Desafio



Objetivo: Criar uma narrativa de uma batalha medieval, sendo travada entre dois exércitos.
Tamanho: máximo de 4500 caracteres (contando espaços).
Prazo de Entrega: 11/05/2016
Premiação: 35 ouros ao vencedor e 20 ouros ao perdedor
Equipamentos: Não.
Observações:
-


QUE COMECE A DISPUTA!
:urra:

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VOTAÇÃO


Seguem os trabalhos dos combatentes para julgamento do público!

[box2 class=titlebg title=Participante 1]
Spoiler

Na 3E 543, o reino de Viserys Thorn VII foi ameaçado por um grupo bárbaro liderado por Wolf, O Animal. Toda vez que aquele machado subia e descia uma alma partia deste mundo, pois não havia nada que aguentasse tamanho poder.  Por tamanha violência em suas batalhas, os pertencentes a este grupo eram chamados de selvagens, usando desde sua força extraordinária, até animais, como cavalos, ursos e lobos para conseguirem a vitória.  Houve dezenas de batalhas sangrentas, algumas vencidas pelo exército real, por causa de suas táticas e estratégias inigualáveis, outras vencidas pelos selvagens, por causa de seu grande conhecimento sobre as matas e cavernas do reino, muitas usadas como covil de grandes clãs ou até mesmo vilas para a segurança de seu povo, e o uso de animais como forma de ataque.

Depois de alguns ataques a vilas selvagens, o ódio entre esses grupos foi aumentando cada vez mais, assim como o exército selvagem, que já possuía milhares de guerreiros. Wolf, que além de sua grande habilidade com seu machado, possuía uma mente tática nunca antes vista pelos selvagens, preparou-se durante meses para um confronto final, em que ele planejava enfrentar o exército real em frente ao centro do reino, o Castelo Hrongar, lar do rei.

No dia da grande batalha, os selvagens, que se preparavam para atacar, souberam que algum traidor havia contado sobre o ataque para o rei, que rumava em direção ao exército de Wolf. Alguns homens foram enviados sozinhos para descobrir onde estavam acampados os soldados do rei, para descobrir assim uma rota alternativa para pegá-los de surpresa. 

Estes selvagens descobriram que o rei em si estava com seu exército no Castelo High Rock, onde havia acampado e esperava ansioso a chegada do exército selvagem. Mas este castelo era rodeado por grandes montanhas de neve, das quais os selvagens conheciam muito bem.  Wolf sabia que não seria fácil, mas os selvagens tinham certa vantagem. Ele deu ordens ao seu irmão, que também era um grande guerreiro, conhecido como Snow Prince, para liderar uma pequena parte do exército, enviada primeiro as montanhas, para acamparem e prepararem seus arcos para ajuda-los caso algo desse errado.

O exército selvagem se aproximava, com guerreiros usando suas montantes do tamanho de crianças, montados em ursos e cavalos. Eram cerca de 10 mil homens, e o som da cavalgada, que poderia ser ouvido a dezenas de quilômetros de distância, ecoava nas grandes paredes de pedra do castelo, e a terra tremia tanto que os velhos lustres balançavam sem parar. Aquilo assustou vários soldados, que oravam aos deuses para saírem vivos, e pensavam em seus filhos e mulheres. Até mesmo Viserys, conhecido por ser um grande guerreiro, ficou receoso de que seu reinado pudesse acabar ali.

O exército real ficou a postos, com arqueiros nas ameias do castelo, e seus soldados em frente ao grande portão de aço, esperando os selvagens. Wolf, que vinha a frente dos selvagens, contava também com grandes lobos da neve, que chegavam ao tamanho de tigres.

A grande guerra começou. Os selvagens com suas montantes e machados partiam crânios e cortavam homens ao meio, enquanto eram sufocados pelas rajadas de flechas vindas do alto do castelo. A estratégia do exército real foi de usar grandes escudos de aço, capazes de aguentar até o mais forte dos golpes, e com suas lanças perfuravam a fina armadura de pele dos selvagens, derrubando-os dos cavalos, além de matar os animais. Os ursos eram mais resistentes, porém eram desobedientes, certos selvagens caíram dos ursos depois destes terem sido feridos e foram pisoteados por eles, tendo suas cabeças esmagadas. O frenesi dos ursos de certa forma ajudou os selvagens, eles corriam em direção aos soldados, destes, os mais medrosos fugiam, e os corajosos ficavam e enfrentavam as bestas, mas a maioria destes foi morta, de forma lenta e dolorosa, pois os ursos comiam a carne dos soldados. 

Snow Prince, que estava ainda liderando os arqueiros, saiu em busca de achar Wolf, que havia se perdido entre os milhares de soldados. Uma ação precipitada e infantil, que infelizmente levou o levou à morte, sendo acertado por uma espada no coração, pelo próprio Viserys. Wolf, quando recebeu a notícia, ficou imensamente furioso, e jurou a si mesmo que iria vingar seu pobre irmão. Mesmo com todo o barulho da batalha, com um assovio, seus lobos vieram correndo como nunca, e estes pareciam tão furiosos quanto ele.

Wolf em tamanha fúria correu em direção ao grande portão do castelo, partindo crânios sem parar, deixando um rastro sangrento de cabeças, braços, pernas e até mesmo alguns soldados partidos ao meio. Nem mesmo os grandes escudos de aço eram capazes de aguentar tamanha fúria, e mesmo aqueles que se esquivavam dos ataques de Wolf, eram mortos pelos seus lobos, que naquela altura já possuíam seu pelo branco manchado de sangue.

Wolf entrou no castelo em busca de Viserys, enquanto os arqueiros do exército selvagens acabavam com o resto dos soldados reais. Wolf matou dezenas de soldados no castelo, sem levantar sequer um dedo, somente com a fúria dos lobos, que só aumentava, e sua sede de sangue os levava à até mesmo arrancar braços e cabeças com uma única mordida.

Quando finalmente Wolf chegou à Viserys, bastou um soco de sua mão desnuda para derrubá-lo. O Selvagem arrastou o rei pelos seus longos cabelos até uma grande árvore próxima ao acampamento, amarrou suas mãos e pés aos galhos, e então com seu machado, abriu a barriga do rei, para ele sofrer uma morte lenta e dolorosa, sentido as forças se esvaindo de seu próprio corpo. Durante cerca de meia hora, Wolf assistiu a morte do rei, e na única vez que se levantou, foi para puxar para fora as tripas de Viserys, assim a morte seria ainda mais dolorosa.

Com a morte do rei, Wolf liderou seu povo por longos anos em meio às terras do reino, sendo um dos exércitos mais temidos. Depois de quarenta anos liderando o exército selvagem, Wolf finalmente morreu, uns dizem que fora por velhice, outros afirmam que foi por causa de uma doença, contraída por ele em uma das suas viagens. Mesmo depois da sua morte, Wolf, o Animal, e seu exército selvagem, continuaram sendo motivos para canções e poesias, e sua grandeza continua viva por todo o reino.
*6214 caracteres
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[box2 class=titlebg title=Participante 2]
Spoiler

A Guerra dos três estados.

O tempo não estava bom para o Coroa Korena, Koronia devia para diversos países e estava  em guerra contra a Talla, um dos que tinham uma dívida pesada.. Além disso, enfrentavam problemas com o estado camponês, este que estava entrando em uma revolução não-passiva.
O primeiro exército, do comanddante Dom Bromi de Outorra, havia feito diversos ataques com o objetivo de expansão e espionagem. Porém, foram pegos e sofreram uma imensa diminuição de números. A tropa num.3 inteira foi reduzida a lembranças.
Outorra já estava entrando em depressão, sobraram apenas doze tropas, snedo que cerca de cinco foram reduzidas a uma só, essa diminuição, fez com que o Rei tivesse que obrigar os cidadãos a entrarem para o exército, medida esta que já não era tomada mais naquele reino.
A guerra continuava, mas era mais do que uma guerra entre dois reinos, estava mais para uma guerra de três estados, onde estes era: Koronia, Talla e camponeses korenos. O proteste atrapalhava o tranporte de mantimentos para os exércitos de defesa, visto que, os camponeses interceptavam as carroças que levavam comida e medicamentos.
Os camponeses não tinham um exército, e muitos dos protestantes morreram. Logo a guerra se tornou novamente um conflito um contra um.
Cerca de seis anos se passaram, o primeiro exército, agora estava exterminado, porém, conseguiu diversas informações e territórios, o que favorecia a Coroa Korena. Mas havia algo que prejudicava os Korenos, a quase exterminação dos povos camponeses, já que agora, existia apenas um única vila central, e os protestos acabaram, mostrando que nem sempre a voz do povo é a voz de Deus. Além disso, a fabricação de matéria prima diminuiu muito, causando a perda de muitos soldados doentes.
Logo, o formato de exército foi mudado, transformando os exércitos em dois: O Exército de Reconhecimento e o Exército de Manutenção.
-O primeiro, era responsável por sair em guerras e em campanhas.
-O segundo, por defesa e proteção do Rei, Nobreza e Clero.
Esta mudança, fez com que os antes três exércitos, onde o último era responsável por combater a revolução interna, fossem esquecidos.
A guerra estava se tornando algo mais parado, até calmo, porém, um ataque dos Tallenjos resultou numa procupação geral em Korena, o Rei decidiu mudar seu paradeiro para o centro do reino, onde teria mais segurança, acabaram-se o dois exércitos, resultando em apenas um, o que significava o fim dos ataques exploratórios. Muitos homens de ambos os lados foram perdidos, mas tudo isso foi salvo por uma aliança, entre Korena e Miguéa, logo, Talla foi derrotada.
Korena, já sem exércitos, se comprometeu em ficar em divida com Talla, então, esate fim de guerra, novamente foi um contra um, já que os exércitos agora eram Migue-Korenos.
Logo Korena se restabeleceu, a dívida com Talla agora não existia mais.
Koronia viu um novo amanhecer!
*2869 caracteres
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Você pode votar na enquete na parte superior do tópico.  :wow:

12/05/2016 às 12:04 #2 Última edição: 12/05/2016 às 15:57 por Romeo Charlie Lima
Saudações!

Muito interessantes essas mais diversas disputas do Colosseum! Parabéns aos organizadores do fórum pela iniciativa.

Mas fiquei com algumas dúvidas sobre o que postar aqui durante a votação:

1) Pode-se comentar o que gostou / não gostou sobre os trabalhos apresentados durante a votação?

2) Pode-se comentar qual foi a escolha e por qual motivo?

Boa sorte a todos os participantes!

Até mais!
Canal YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCYZbBHdVs1zKPJi-epNZB-w

Visitem também minha idéia de jogo (A Jornada): http://centrorpg.com/index.php?topic=14189.0

E...gostaria de ter um review do seu jogo/projeto? Veja como em: http://centrorpg.com/index.php?topic=14491.0

Citação de: Romeo Charlie Lima online 12/05/2016 às 12:04
1) Pode-se comentar o que gostou / não gostou sobre os trabalhos apresentados durante a votação?
2) Pode-se comentar quais foi a escolha e por qual motivo?
Pode e deve, se possível. Os comentários são justamente para isso.  :ok:

Primeiramente,
~Belos trabalhos!
E, boa sorte a todos vocês!
^^
Agora, Mancec:
Spoiler
Estou esperando o seu desafio até hoje  :U_U:
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Citação de: King Gerar online 12/05/2016 às 13:39
Pode e deve, se possível. Os comentários são justamente para isso.  :ok:

Obrigado. Então vamos lá.

Novamente, parabéns aos dois participantes! Vamos aos comentários:

Participante 1:

Spoiler

Gostei muito do texto, bem escrito e estruturado. A batalha narrada foi extremamente envolvente e contada de forma a permitir facilmente imaginar toda a cena. Os detalhes estavam em quantidades suficientes para facilitar essa "visualização" mas sem tornar o texto maçante. Meus parabéns pelo excelente trabalho! Consigo ver como um trecho de um livro maior...e até encorajo a, quem sabe, fazê-lo.
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Participante 2:

Spoiler

Alguns pontos eu achei um pouco confusos, principalmente no começo, com certos nomes. Porém, conforme a leitura se aprofunda, essas dúvidas diminuem e não atrapalham o entendimento geral. Mas ainda ficam certos pontos soltos. Confesso que durante a leitura, não via tanto o objetivo deste Duelo, mas sim um tópico de Idéias Iniciais para um jogo. Mas, um jogo que vejo com potencial para ser bem interessante. Deixo também meus parabéns ao escritor.
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Feitas tais considerações, o meu voto foi para:

Spoiler

Participante 1!

Motivo: Antes de mais nada, os dois trabalhos estavam bons. Mas, em uma primeira leitura, eu não poderia votar em nenhum dois dois. Digo isso porque, na minha visão, ambos não atenderam as regras desse Duelo.

O Participante 1 apresentou uma narrativa que ultrapassou o limite máximo de caracteres, apresentando 6.214 enquanto o Duelo previa um máximo de 4.500.

O Participante 2 apresentou uma narrativa com número inferior de caracteres (2.869), estando dentro dessa regra do Duelo. No entanto, ele fugiu do tema proposto, que era criar uma narrativa de batalha medieval, sendo travada entre dois exércitos. Além de termos inicialmente vários exércitos, temos toda uma história de batalhas. E não uma única batalha.

Vale observar que o mesmo com o epílogo que o Participante 1 coloca, ainda assim o foco da história é uma única batalha.

Analisando as duas situações, meu entendimento é que a regra de ser a narrativa de uma batalha tem um peso maior que a regra de limitação de caracteres. Por isso, e pelos motivos já comentados acima sobre o Participante 1, eu dou para ele o meu voto.
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Novamente, parabéns a ambos os participantes! Cada um, a seu modo, fez trabalhos com muito potencial!

E o quanto antes eu também preciso dar a cara à tapa em alguns desses desafios. Afinal, ficar aqui no conforto do palpite crítico é muito fácil...rs.

Até mais!
Canal YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCYZbBHdVs1zKPJi-epNZB-w

Visitem também minha idéia de jogo (A Jornada): http://centrorpg.com/index.php?topic=14189.0

E...gostaria de ter um review do seu jogo/projeto? Veja como em: http://centrorpg.com/index.php?topic=14491.0

12/05/2016 às 17:32 #6 Última edição: 12/05/2016 às 18:18 por The Stranger
Bem, Obrigado Romeo!
lembrando que ainda to na ativa, quem quiser me desafiar eu aceito e-e
"Kill the boy, and let the man be born.."

Mano Sky, eu até mandei, mas não apareceu nada... vamos discutir o tema e as regras por PM e você pode mandar  :lol:
-Abraços, Manec!
Ah sim, Stranger, a vingança sempre é plena, reforça a alma e a venera!
Vou querer mais combates, não importando o resultado aqui MUAHAHAHAHAHAHAH!

Citação de: ManecBR3 online 12/05/2016 às 18:23
Mano Sky, eu até mandei, mas não apareceu nada... vamos discutir o tema e as regras por PM e você pode mandar  :lol:
-Abraços, Manec!
Ah sim, Stranger, a vingança sempre é plena, reforça a alma e a venera!
Vou querer mais combates, não importando o resultado aqui MUAHAHAHAHAHAHAH!
Combates hoje, combates amanhã, combates sempre!
Vou estar sempre nas disputas por aqui(quando você estiver nos combates, eu vou estar lá), depois dessa disputa meu teclado passou a ter sede de sangue!
Não descansarei até alcançar o topo  :rei: :lol:
"Kill the boy, and let the man be born.."


FINAL DO DUELO


[box2 class=titlebg title=The Stranger (5-1 votos (por ultrapassar o limite de caracteres))]
Spoiler

Na 3E 543, o reino de Viserys Thorn VII foi ameaçado por um grupo bárbaro liderado por Wolf, O Animal. Toda vez que aquele machado subia e descia uma alma partia deste mundo, pois não havia nada que aguentasse tamanho poder.  Por tamanha violência em suas batalhas, os pertencentes a este grupo eram chamados de selvagens, usando desde sua força extraordinária, até animais, como cavalos, ursos e lobos para conseguirem a vitória.  Houve dezenas de batalhas sangrentas, algumas vencidas pelo exército real, por causa de suas táticas e estratégias inigualáveis, outras vencidas pelos selvagens, por causa de seu grande conhecimento sobre as matas e cavernas do reino, muitas usadas como covil de grandes clãs ou até mesmo vilas para a segurança de seu povo, e o uso de animais como forma de ataque.

Depois de alguns ataques a vilas selvagens, o ódio entre esses grupos foi aumentando cada vez mais, assim como o exército selvagem, que já possuía milhares de guerreiros. Wolf, que além de sua grande habilidade com seu machado, possuía uma mente tática nunca antes vista pelos selvagens, preparou-se durante meses para um confronto final, em que ele planejava enfrentar o exército real em frente ao centro do reino, o Castelo Hrongar, lar do rei.

No dia da grande batalha, os selvagens, que se preparavam para atacar, souberam que algum traidor havia contado sobre o ataque para o rei, que rumava em direção ao exército de Wolf. Alguns homens foram enviados sozinhos para descobrir onde estavam acampados os soldados do rei, para descobrir assim uma rota alternativa para pegá-los de surpresa. 

Estes selvagens descobriram que o rei em si estava com seu exército no Castelo High Rock, onde havia acampado e esperava ansioso a chegada do exército selvagem. Mas este castelo era rodeado por grandes montanhas de neve, das quais os selvagens conheciam muito bem.  Wolf sabia que não seria fácil, mas os selvagens tinham certa vantagem. Ele deu ordens ao seu irmão, que também era um grande guerreiro, conhecido como Snow Prince, para liderar uma pequena parte do exército, enviada primeiro as montanhas, para acamparem e prepararem seus arcos para ajuda-los caso algo desse errado.

O exército selvagem se aproximava, com guerreiros usando suas montantes do tamanho de crianças, montados em ursos e cavalos. Eram cerca de 10 mil homens, e o som da cavalgada, que poderia ser ouvido a dezenas de quilômetros de distância, ecoava nas grandes paredes de pedra do castelo, e a terra tremia tanto que os velhos lustres balançavam sem parar. Aquilo assustou vários soldados, que oravam aos deuses para saírem vivos, e pensavam em seus filhos e mulheres. Até mesmo Viserys, conhecido por ser um grande guerreiro, ficou receoso de que seu reinado pudesse acabar ali.

O exército real ficou a postos, com arqueiros nas ameias do castelo, e seus soldados em frente ao grande portão de aço, esperando os selvagens. Wolf, que vinha a frente dos selvagens, contava também com grandes lobos da neve, que chegavam ao tamanho de tigres.

A grande guerra começou. Os selvagens com suas montantes e machados partiam crânios e cortavam homens ao meio, enquanto eram sufocados pelas rajadas de flechas vindas do alto do castelo. A estratégia do exército real foi de usar grandes escudos de aço, capazes de aguentar até o mais forte dos golpes, e com suas lanças perfuravam a fina armadura de pele dos selvagens, derrubando-os dos cavalos, além de matar os animais. Os ursos eram mais resistentes, porém eram desobedientes, certos selvagens caíram dos ursos depois destes terem sido feridos e foram pisoteados por eles, tendo suas cabeças esmagadas. O frenesi dos ursos de certa forma ajudou os selvagens, eles corriam em direção aos soldados, destes, os mais medrosos fugiam, e os corajosos ficavam e enfrentavam as bestas, mas a maioria destes foi morta, de forma lenta e dolorosa, pois os ursos comiam a carne dos soldados. 

Snow Prince, que estava ainda liderando os arqueiros, saiu em busca de achar Wolf, que havia se perdido entre os milhares de soldados. Uma ação precipitada e infantil, que infelizmente levou o levou à morte, sendo acertado por uma espada no coração, pelo próprio Viserys. Wolf, quando recebeu a notícia, ficou imensamente furioso, e jurou a si mesmo que iria vingar seu pobre irmão. Mesmo com todo o barulho da batalha, com um assovio, seus lobos vieram correndo como nunca, e estes pareciam tão furiosos quanto ele.

Wolf em tamanha fúria correu em direção ao grande portão do castelo, partindo crânios sem parar, deixando um rastro sangrento de cabeças, braços, pernas e até mesmo alguns soldados partidos ao meio. Nem mesmo os grandes escudos de aço eram capazes de aguentar tamanha fúria, e mesmo aqueles que se esquivavam dos ataques de Wolf, eram mortos pelos seus lobos, que naquela altura já possuíam seu pelo branco manchado de sangue.

Wolf entrou no castelo em busca de Viserys, enquanto os arqueiros do exército selvagens acabavam com o resto dos soldados reais. Wolf matou dezenas de soldados no castelo, sem levantar sequer um dedo, somente com a fúria dos lobos, que só aumentava, e sua sede de sangue os levava à até mesmo arrancar braços e cabeças com uma única mordida.

Quando finalmente Wolf chegou à Viserys, bastou um soco de sua mão desnuda para derrubá-lo. O Selvagem arrastou o rei pelos seus longos cabelos até uma grande árvore próxima ao acampamento, amarrou suas mãos e pés aos galhos, e então com seu machado, abriu a barriga do rei, para ele sofrer uma morte lenta e dolorosa, sentido as forças se esvaindo de seu próprio corpo. Durante cerca de meia hora, Wolf assistiu a morte do rei, e na única vez que se levantou, foi para puxar para fora as tripas de Viserys, assim a morte seria ainda mais dolorosa.

Com a morte do rei, Wolf liderou seu povo por longos anos em meio às terras do reino, sendo um dos exércitos mais temidos. Depois de quarenta anos liderando o exército selvagem, Wolf finalmente morreu, uns dizem que fora por velhice, outros afirmam que foi por causa de uma doença, contraída por ele em uma das suas viagens. Mesmo depois da sua morte, Wolf, o Animal, e seu exército selvagem, continuaram sendo motivos para canções e poesias, e sua grandeza continua viva por todo o reino.
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[box2 class=titlebg title=ManecBR3 (3 votos)]
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A Guerra dos três estados.

O tempo não estava bom para o Coroa Korena, Koronia devia para diversos países e estava  em guerra contra a Talla, um dos que tinham uma dívida pesada.. Além disso, enfrentavam problemas com o estado camponês, este que estava entrando em uma revolução não-passiva.
O primeiro exército, do comanddante Dom Bromi de Outorra, havia feito diversos ataques com o objetivo de expansão e espionagem. Porém, foram pegos e sofreram uma imensa diminuição de números. A tropa num.3 inteira foi reduzida a lembranças.
Outorra já estava entrando em depressão, sobraram apenas doze tropas, snedo que cerca de cinco foram reduzidas a uma só, essa diminuição, fez com que o Rei tivesse que obrigar os cidadãos a entrarem para o exército, medida esta que já não era tomada mais naquele reino.
A guerra continuava, mas era mais do que uma guerra entre dois reinos, estava mais para uma guerra de três estados, onde estes era: Koronia, Talla e camponeses korenos. O proteste atrapalhava o tranporte de mantimentos para os exércitos de defesa, visto que, os camponeses interceptavam as carroças que levavam comida e medicamentos.
Os camponeses não tinham um exército, e muitos dos protestantes morreram. Logo a guerra se tornou novamente um conflito um contra um.
Cerca de seis anos se passaram, o primeiro exército, agora estava exterminado, porém, conseguiu diversas informações e territórios, o que favorecia a Coroa Korena. Mas havia algo que prejudicava os Korenos, a quase exterminação dos povos camponeses, já que agora, existia apenas um única vila central, e os protestos acabaram, mostrando que nem sempre a voz do povo é a voz de Deus. Além disso, a fabricação de matéria prima diminuiu muito, causando a perda de muitos soldados doentes.
Logo, o formato de exército foi mudado, transformando os exércitos em dois: O Exército de Reconhecimento e o Exército de Manutenção.
-O primeiro, era responsável por sair em guerras e em campanhas.
-O segundo, por defesa e proteção do Rei, Nobreza e Clero.
Esta mudança, fez com que os antes três exércitos, onde o último era responsável por combater a revolução interna, fossem esquecidos.
A guerra estava se tornando algo mais parado, até calmo, porém, um ataque dos Tallenjos resultou numa procupação geral em Korena, o Rei decidiu mudar seu paradeiro para o centro do reino, onde teria mais segurança, acabaram-se o dois exércitos, resultando em apenas um, o que significava o fim dos ataques exploratórios. Muitos homens de ambos os lados foram perdidos, mas tudo isso foi salvo por uma aliança, entre Korena e Miguéa, logo, Talla foi derrotada.
Korena, já sem exércitos, se comprometeu em ficar em divida com Talla, então, esate fim de guerra, novamente foi um contra um, já que os exércitos agora eram Migue-Korenos.
Logo Korena se restabeleceu, a dívida com Talla agora não existia mais.
Koronia viu um novo amanhecer!
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» O VENCEDOR

E o grande vencedor é: [user]The Stranger[/user]


Bom, como é o primeiro duelo de escrita que termina sucessivamente, não tinha antes lidado com o fato de um dos participantes exceder o limite. Pedir para diminuir seria inviável, visto que retiraria partes do texto e bem sei como é difícil resumir algo depois de pronto. Para fim, retirei somente um ponto, por não existir regra estabelecida até então. Porém, agora adicionei uma regra nova no tópico principal, pela qual a cada 500 caracteres o participante perderá 1 ponto. Como ela não existia ainda, não poderia aplicá-la neste duelo, mas fiquem ligados nos próximos.

 :clap: Parabéns, Stranger. Gostei bastante do seu texto, mereceu.
:noface: Na próxima eu ganho!!!