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Warborn || A Song of Ravens

Iniciado por HeikoSkald, 04/07/2017 às 20:28

04/07/2017 às 20:28 Última edição: 06/07/2017 às 18:58 por HeikoSkald


Roteiro da Introdução
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Humanidade.

Almas esfarrapadas que vagueiam sem rumo por um mundo quebrado e cruel, rasgado por caos, dor, tragédia e morte. Perdidos nas trevas, guiados pela baça luz do desejo por honra e dignidade, numa peregrinação tortuosa em busca da verdade absoluta. Seus líderes corruptos os deixaram à mercê do destino. E, ainda assim, conseguiram criar um império além da imaginação, uma civilização que causa inveja aos próprios deuses.

Civilização.

Grandes cidades de pedra, mármore e ouro, coroadas por torres, castelos e muralhas, recheadas de fome, miséria e corrupção. Quantas dezenas - ou centenas - de pessoas não morrem nas sarjetas enquanto os lordes do norte, do sul, do leste e do oeste jogam os seus jogos de poder? Exércitos colocam-se em marcha como peças de xadrez, e cometem toda a sorte de atrocidades por uma causa que acreditam ser justa e verdadeira. E assim, grandiosas civilizações são levadas à ruína em um piscar de olhos.

Roma.

A cidade eterna. O pináculo da civilização. O ápice da grandeza da humanidade. À quantos grandes exércitos sobreviveu este grandioso monumento de poder, cultura e conhecimento? Mas o velho lobo está cansado, ferido por chacais, e os corvos já o cercam. Vocês, que temeram as bocas de mil alevinos! A luz da civilização já esmorece, vítima de sua própria arrogância. E mesmo após sua derrota final, vocês não encontrarão conforto no esquecimento.

Porque nós iremos até vocês.

Por muito tempo, nós fomos tratados como a escória do mundo. Bárbaros, é como vocês nos chamam; tão baixos quanto animais selvagens, é como vocês nos veem. E ainda assim, há muito mais humanidade em nós do que em vocês. As muitas verdades de cada homem são aceitas e respeitadas por seus semelhantes. Cada um de nós possui a própria honra e a própria dignidade. Cada um de nossos líderes seria capaz de dar a vida por aqueles que lhe são subordinados. Nossas cidades são pequenas e nossos castelos são simples, mas é no coração de cada guerreiro que reside a verdadeira nobreza. Nós temos nossos jogos de poder, mas somos capazes de nos unir por um bem comum, ao contrário de vocês, que se unem apenas quando lhes é conveniente. Nós não somos uma nação, mas um exército. E em um exército, fazer a paz com o inimigo é traição. Vocês não terão paz até o dia de suas mortes. Milhões de guerreiros marcharão para o sul. Não adiantará que escondam suas esposas ou que tentem acalmar as suas proles; toda esperança é vã. Toda arrogância será castigada. Toda opressão será esmagada. Os que não se unirem a nós serão ceifados como o trigo maduro. E quando todos os cânceres forem extirpados, nós fundaremos a nova Roma.

Por nossas vidas.

Por nossos lares.

Por nossas crianças não nascidas.

Pelo Norte e pelos Deuses.

Nós somos o flagelo da terra.

A liberdade será conquistada com fogo e sangue.
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História
(Atenção! Trata-se de uma obra de fantasia e não possui qualquer correspondência com a linha do tempo atual)
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Após o assassinato de sua esposa, o jarl nórdico Sigurd Espada Longa decide enviar seus filhos gêmeos Heiko e Thórunn para viver na corte de Roma e aprender as maneiras e táticas militares dos sulistas, como uma forma de beneficiar seu próprio povo. Porém, ao chegar na Cidade Eterna, Heiko é vendido para o cavaleiro Ser Modesto de Volterra e levado para treinar em uma escola de gladiadores, enquanto Thórunn é levada para o Castel Sant'Angelo para servir como aia da sobrinha do Demiurgo regente. Após provarem seu valor como indivíduos, ambos são promovidos: Heiko torna-se companheiro de guerra de Ser Modesto e Thórunn é aceita como uma nobre cortesã.

O ano é 975. Heiko, após o fiasco romano em tomar uma base rebelde dos bárbaros à norte de Venezia, torna-se foragido por deserção e sua irmã Thórunn é mantida em prisão domiciliar no Castel Sant'Angelo. Com a ajuda de um velho e misterioso guerreiro chamado Askeladd e dos sobreviventes do expurgo das colônias nórdicas, os dois conseguem escapar das forças romanas e seguem rumo à Svealand, sua terra natal, vivendo como um bando de guerra independente na esperança de se manterem vivos. Enquanto isso, no Norte, o traiçoeiro Helgi Vento Cinzento, um rei do mar e tio de Sigurd, invade Svealand e conquista a capital Östra Aros enquanto o sobrinho e seu kin estão fora em uma grande expedição de saque contra a Heptarquia saxã. Durante sua jornada, os irmãos conhecem Helena de Beaumont, uma bastarda franca vendida como escrava e por quem Heiko se apaixona, e seu ambicioso tio-avô Arnulf, que deseja criar os alicerces de um grande império nórdico. Com o misterioso Askeladd, os irmãos aprendem o caminho dos Libertadores, uma ordem recôndita que busca abalar os alicerces das monarquias absolutas e garantir a liberdade de pensamento e a progressão de novas ideias.
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Personagens
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Principais

[box2 class=titlebg title=Heiko: O Menestrel dos Olhos de Prata] Um jovem nórdico descendente de uma antiga linhagem de reis guerreiros de Svealand, Heiko é um jovem estoico e calculista, versado nas artes da guerra e da estratégia e abençoado com o dom da música, o que lhe valeu o cognome de "o Menestrel". Tendo presenciado o assassinato da mãe pelas mãos de fanáticos cristãos, um trauma do qual nunca se recuperou, Heiko tornou-se extremamente frio e impiedoso, e passou a sofrer ocasionalmente com ataques de raiva e pesadelos. Desde a morte de sua mãe, seus olhos tornaram-se brancos, e parecem ter-lhe atribuído habilidades sobrenaturais.[/box2]

[box2 class=titlebg title=Thórunn: A Clarividente Princesa dos Corvos]Nascida alguns momentos antes de seu irmão, Thórunn apresenta-se como uma alma livre, determinada e corajosa. Apesar de sua beleza exterior ser talvez sua característica mais marcante, Thórunn é principalmente uma mente afiada, capaz de adaptar-se de acordo com a demanda das situações. Uma das poucas pessoas que mantém uma relação de proximidade com Heiko, Thórunn também sofreu imensamente com a morte de sua mãe, tornando-se uma pessoa internamente amarga, porém mantendo uma fachada alegre e despreocupada como forma de proteger e preservar a seu irmão. Desde jovem Thórunn tem demonstrado habilidades precognitivas, um sinal de que ela pode ser apta a se tornar uma sacerdotisa Völva.[/box2]

[box2 class=titlebg title=Sigurd: O Relâmpago Vermelho de Svealand]O líder de Östra Aros é um guerreiro famoso que alcançou o status de herói quando não passava de um garoto, graças à sua participação decisiva na guerra contra as hordas das Terras da Aurora. Foi na guerra que conheceu sua futura esposa, a castelhana Isabel de Roncevaux, a única pessoa a quem Sigurd realmente amou e que viria a ser assassinada anos mais tarde pelas mãos de fanáticos cristãos em sua casa de veraneio em Munsö. Sigurd tornou-se então um homem egoísta e arrogante, e encontrou nas mulheres do mundo um refúgio contra o vazio deixado por Isabel em seu coração.[/box2]

[box2 class=titlebg title=Askeladd: O Andarilho do Vento Negro]Um misterioso homem do norte, Askeladd foi o responsável por resgatar os irmãos Heiko e Thórunn das garras de Roma, no exato momento em que os rebentos da Cidade Eterna iniciavam um expurgo contra os colonos bárbaros na Itália. Apesar da idade, Askeladd é um guerreiro forte e habilidoso. É capaz de despertar um único Olho Branco, muito similar aos de Heiko, o que pode apontar uma possível relação de parentesco entre ele e os gêmeos.[/box2]

Secundários

Abraxas: Demiurgo e Princípe Augusto de Roma;
Arnulf: Tio de Sigurd e Alto Jarl do Kattegat;
Helena: Bastarda de origem franca e escrava de Heiko e Thórunn;
Helgi: Tio traiçoeiro de Sigurd, Rei do Mar e usurpador de Östra Aros;
Hródrik: Filho de Thorvald, primo de Heiko e Thórunn e um berserkr;
Jét: Dama do Escudo e sobrevivente do expurgo em Roma;
Modesto: Antigo mestre de Heiko e treinador de gladiadores;
Rosa: Esposa de Arnulf e Imperatriz de Drachenland
Steinar: Príncipe e Herdeiro Aparente de Skane, trapaceiro e desleal;
Styrbjörn: Rei de Skane, um homem de idade avançada, porém ainda inteligente e capaz;
Svanloga: Princesa de Skane e Dama do Escudo, a verdadeira herdeira do velho Styrbjörn;
Thorvald: Pai de Hródrik, irmão de Sigurd e um famoso berserkr;
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Facções
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Os Nórdicos
Danos - Götas - Jutos - Noruegueses - Rúgios - Sveas

Vindos do extremo norte, os nórdicos são homens e mulheres corajosos que se deleitam na guerra, pilhagem e destruição. Suas terras são férteis, ainda que implacavelmente ásperas; Quarenta dias durante o inverno, o sol não brilha em seus céus, e durante quarenta dias de verão, circunda o horizonte sem se pôr. Os homens nórdicos estão entre os mais altos do mundo, tanto no corpo como no espírito, e lutam com a crueldade e a ferocidade das bestas selvagens.
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Dúvidas, Entraves, Conceitos e Considerações:
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As Missões:
Diferentemente de um jogo tradicional cujo único objetivo é seguir em frente de acordo com o plot principal, por meio de missões principais clichês e missões secundárias maçantes e irrisórias, pretendo seguir uma linha de desenvolvimento similar à de jogos como Assassin's Creed. Para tanto, devo considerar:


  • Stealth: Seria necessário um sistema de stealth que possa oferecer uma AI realmente realista que ofereça a possibilidade de práticas furtivas como assassinato e sabotagem e a possibilidade de um esconderijos para o personagem. Para isso, o que seria mais viável? Uma combinação de scripts? Um sistema inteiramente feito por eventos? Talvez uma mistura dos dois?
  • Sandbox: Em minha humilde opinião, o sandbox é um dos fatores que torna um jogo mais interessante e divertido. Porém, tenho a seguinte questão: o que seria melhor, um sistema de sandbox gradual (desbloquear novas áreas de acordo com o desenrolar das missões, porém permitindo que os personagens percorram livremente as áreas previamente desbloqueadas) ou um sandbox realmente aberto, tal como em Mount & Blade (permitindo que o player acesse qualquer área, à qualquer momento, por meio de um mapa-mundi)?
  • SideQuests Ativas: Por SideQuests ativas, quero dizer missões opcionais em que o player pode participar como estrategista na defesa de um determinado lugar (tal como os Den Defense em AC: Revelations) ou usar das habilidades de Stealth para eliminar alvos importantes ou "fazer uma limpeza" em determinada área, por meio de assassinato e sabotagem (Torres dos Bórgia, em AC: Brotherhood). Tais missões seriam úteis para tornar as coisas mais fáceis para os players, por meio de bônus e recompensas como desbloqueamento de itens especiais,
    esconderijos, serviços gerais, etc.

As Batalhas:
Todos sabemos que as batalhas trazem uma boa dose de emoção a qualquer RPG. Levando em consideração os fatores citados anteriormente, qual seria o melhor sistema de batalha a ser utilizado: Action Battle System (ABS), Sideview Battle System (SBS) ou Tactical Battle System (TBS)?

Sistema de Recrutamento
Desde meu antiquissímo projeto postado na saudosa MRM (meu nick por lá era VonDrachen, e mais antigamente, JimmyHopkins), o Chronicles of Daedallus, tenho pensado em criar um sistema de recrutamento (um meio-termo entre AoE e M2TW) via eventos. Porém, o projeto mudou, as ideias mudaram, e, embora o sistema possa ser um diferencial para este projeto, gostaria de saber se seria realmente útil, se poderia ser usado em conjunto com os fatores citados anteriormente, e se sim, de que forma.

Bem, por enquanto é só. Trarei outras possíveis dúvidas futuramente.
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Well, espero que gostem e deixem suas opiniões, sobre o que posso acrescentar, em termos de sistemas, mapeamentos e etc.


Muito Foda!!!  :*-*:
Eu gosto de jogos com essa pegada nórdica e etc... :clap:
Dá pra ver que vc se esforçou bastante nessa história!
Ansioso pelas imagens e ainda mais pelo lançamento!
Boa sorte no seu jogo!  :wow:

Uma ótima ideia, achei ela bem criativa... Se você gostou, não vejo uma barreira te impedindo de criar um jogo com essa história e tema :link:.

Obrigado, fico feliz que tenham gostado!
Se tiverem algo a acrescentar ou alguma correção a fazer, fiquem a vontade para comentar por aqui mesmo ou para me mandar uma MP!

Obrigado novamente!

Primeiramente meus parabéns, de verdade,  o seu tópico é extremamente bem escrito e bem formulado, chega a dar gosto de ler. A história é incrível, e me remete a várias coisas sem necessariamente parecer que é baseado em nada, equanto lia cheguei a imaginar vários cenários kkkkkkkkk.
Os nomes da maioria dos personagens estão bem nórdicos. Só impliquei mesmo com dois nomes, Heiko que ficou muito asiático e Helena, que tem origem grega apesar de a personagem não. De resto, como eu disse está uma belezura pura. Boa sorte com o projeto, espero que ele venha a ver a luz do dia.

07/07/2017 às 13:13 #5 Última edição: 07/07/2017 às 13:39 por HeikoSkald
Ah cara, muito obrigado mesmo! Fico realmente muito feliz que o projeto esteja tendo uma recepção tão boa! Brigadão, de verdade! (Ps: Heiko é um nome em baixo alemão, se não estou muito enganado, e pode ser considerado um diminutivo de Heinrich [Tal comol Harry ou Hal podem ser diminutivos de Henry], tendo assim o mesmo significado)