Ideia - Miserable Building

[PrussianTeller]

Está na hora d'eu colocar a mão na massa, nem que seja em um projeto simples. Então, mãos à obra!

Mas claro, primeiramente, quero uma análise de vocês acerca da ideia, antes que ela vire projeto de fato.

• Origem

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Sonhos. Quer inspiração melhor para isso? Pois bem, sim. Eu tive um sonho com o esboço desse projeto já a algum tempo, e o anotei para algum uso futuro. Portanto, tem lá suas partes maconhadas e pans. Mas espero que consiga usar o máximo para um game. E claro, adaptei parte ou outra para uma apresentação básica.

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• A História

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Situado nos tempos contemporâneos, a história tem foco na lenda de um prédio que, apesar de em estado de abandono, se ouve constantes barulhos suspeitos e aparenta ser bem agitado. Mas por via das dúvidas - Afinal, se fosse um prédio mal-assombrado, quem é o louco de tentar se aventurar dentro dele?

Nossa protagonista, uma jovem entre 10 e 14 anos, mora perto desse prédio. E ela começou a fazer recentemente amizade com um garoto novo, que ela nunca viu pela vizinhança. Um dia, curiosa sobre onde seu amigo mora, ela o segue. Mal pensava ela, que ele fosse um morador desse prédio sombrio.

A partir daí, o jogo básicamente se resume em descer os 30 andares dele (Você subirá com o elevador, que irá direto ao terraço e que dará uma cutscene. A partir dela, o elevador enguiça e você tem que descer pelas escadas.) e passar pelos obstáculos que são os moradores/visitantes frequentes do prédio.

A parte dorgada está justamente aí. São desde canibais a políticos corruptos, psicopatas, vampiros, e tudo que a humanidade repudia/já repudiou certa época.

Quero mexer com essa área, falar de problemas atuais, tanto sociais quanto os problemas psicológicos no geral e etc.

Por isso um dos NPCs que interagirá com você diz que aquele é um prédio miserável, pois reúne todos os podres da humanidade em um só lugar, e as pessoas evitarem visitar por lembrar-lhes do quanto elas são medíocres frente ao "mundo".

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• Considerações Finais

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Pois bem, pareceu confuso? Acredite, está também para mim. :será: Mas nada que uma ajeitada e mapaeada nas ideias não funcione. Tenho mais ou menos em mente o design da protagonista feminina, e como ainda nem comecei o projeto, não sei que tipo de área para este game eu necessitaria de ajuda. Também não faço ideia do gênero. Puxou para o terror, mas tem outros elementos que vai mais parecer uma aventura.

Bah, vamos começar com calma. Já tenho o esboço, e não trabalhar em algo que não tenha um retorno.

Eu espero uma avaliação de vocês para clarear minha mente e ver se seria legal continuar com a ideia ou não. Obrigada a quem leu até agora e a quem comentar, também!

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[Kazuyashi]

E aí, Prussian!

Olha... conselho de amigo e de quem já cancelou milhares de projetos, menina: foque em apenas um objetivo e invista bem nele. Em outras palavras, escolha apenas uma aspecto que queira explorar e o faça com maestria.

Quando queremos caminhar por muitos vieses, acabamos nos perdendo no meio da brincadeira e não trabalhando nenhum deles de forma satisfatória. Se aliado a falta de tempo que geralmente está presente nas nossas vidas então, aí que a coisa não sai do papel.

E a "parte dorgada" eu interpretei como uma espécie de metáfora. E das bem interessantes, diga-se de passagem. Daria sim um projeto muito do bacana caso venha ser bem explorada.

E pelo que foi apresentado, o gênero está mais para um survival horror, mas que não o impede de se tornar um jogo de aventura, por exemplo. Uma dúvida: ele será basicamente puzzles, certo? Ou você pretende adicionar batalhas ou coisas do gênero?

Se eu fosse você investiria nos puzzles. Acho que combina mais com a proposta do game. A cada desafio solucionado, uma informação é descoberta, sei lá... Como a premissa é bem aberta, as possibilidades são infinitas para construir uma história bacana.

E bem, no geral eu curti bastante. Espero para ver essa ideia tomando forma e virando game! =)

Um grande abraço e boa sorte,

Kazuyashi.

[VincentVII]

Olha... conselho de amigo e de quem já cancelou milhares de projetos, menina: foque em apenas um objetivo e invista bem nele. Em outras palavras, escolha apenas uma aspecto que queira explorar e o faça com maestria.

Quando queremos caminhar por muitos vieses, acabamos nos perdendo no meio da brincadeira e não trabalhando nenhum deles de forma satisfatória. Se aliado a falta de tempo que geralmente está presente nas nossas vidas então, aí que a coisa não sai do papel.

²

Bom, eu achei que a ideia ainda tá meio confusa. Mesmo que esteja baseada num sonho, seria melhor que você escrevesse tudo num papel e modifica-se ligando os pontos e tirando partes sem sentido. Eu digo isso porque no início a ideia principal estava em um prédio mal-assombrado, mas depois pula para canibais, psicopatas, vampiros e outras figuras do gênero. Entendeu? A história ficou muito WTF do nada.

Deixa eu te dar uma dica, se você quer por drama e trabalhar com questões sociais e coisas do tipo use apenas fantasmas. E por que eu digo isso? Fantasmas estão geralmente ligados a dor e sofrimento, por isso acho eles a figura perfeita para quando se quer dramatizar a história. E também porque faria o prédio mal-assombrado realmente ser assombrado.

Por enquanto é só isso o que eu tenho a dizer!

[PrussianTeller]

@Kazuyashi

Muito Obrigada pelo conselho, e só ouvi verdades. Mas sendo impaciente e hiperativa, o que posso fazer? Ao menos, mostrando e esboçando ele dentro da comunidade, eu posso me incentivar e me obrigar a terminar.

Cada um dos meus projetos tá exigindo coisa ou outra de mim e por isso ando relutante em continuá-los, com exceção do meu primeiro projeto, que fiz para entender o básico do RPG Maker. Digamos que ele está nos 15%. Só que por eu estar desenhando os facesets e os Battlers, quero dar uma melhorada aqui e ali.

E sim, está mais para puzzles. Não gosto de lutas em roteiro que não há necessidade. Você não iria fazer um fangame de Naruto 100% Puzzles ou Death Note cheio de batalhas. A não ser que fosse Universo Alternativo.

A questão é que... Eu vou ter que ficar um tempinho pensando nos puzzles, mas de boas

@VincentVII

Sim, eu entendo que seja confuso. Qualquer roteiro meu inicial baseado em um sonho e/ou feito em 5 minutos é confuso. Mas é só depois que vou realmente fazendo um desenrolar satisfatório.

A ideia, sem querer, está me lembrando um pouco o game que foi traduzido recentemente para o inglês chamado Densha que básicamente é um jogo de puzzles, em que o garoto tem que avançar pelos andares do trem e cada vez que ele consegue, você descobre uma "memória" de um ser fantasma distinto - Que desconfio ser da vó do protagonista, na verdade.

Aceitarei sua sugestão e verei o que posso fazer acerca disso. Muito Obrigada por comentar!

[Uhtred]

Olha, eu gostei!

É o seu primeiro projeto? Se sim acho que é uma boa escolha, isso porque um jogo desse tipo não levará séculos para ser finalizado e você pode chegar ao fim dele ainda enquanto está aprendendo e no ápice da sua empolgação.

Sempre é interessante, nos primeiros projetos, não começar com uma coisa muito complicada, história longa, mil personagens, mil cidades e outras coisas mais.

A sua ideia é algo simples de ser feito, não necessita muita variedade de tiles e pode-se criar algo bem legal, invista bastante na trilha sonora, eu acho que uma das principais características de jogos estilo terror sejam a parte sonora.

Coloca isso no maker e mãos a obra, a ideia é boa e mesmo que o resultado final não seja lá o que você esperava, leve isso como um aprendizado.

[PrussianTeller]

@Uhtred

Bem, esse é o primeiro que dei um tapa na cara em mim e disse "Você vai fazer um jogo e vai terminá-lo. Não vai avançar se não fizer algo! "

Muito Obrigada pela dica! De fato, uma sonoplastia digna é boa - e em qualquer jogo - mas meu foco é um desenvolvimento que não fique simples nem nada impossível e que exija muito de mim e do jogador. O máximo que me veio em mente e que deve ser complicado é movimento de câmera no mapa. Ainda mais na Introdução, em que vou tentar fazê-la tanto escrita quanto falada. Fora isso, eu não planejo nada demais.

E sim, vamos levar ao maker!