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[Avaliem] Hidden Kingdoms

Iniciado por Ikkyh, 01/12/2012 às 13:28

E cá estou eu :)



Vou aqui contar minha ideia para meu primeiro jogo, Hidden Kingdoms. Vou fazer o tópico bem simples, somente na parte de Projetos em Desenvolvimento que usarei todos os logos que o King Gerar Coroa de R$1,99 fez pra mim  :XD:

Antes de mostrar minha nova história para o jogo, vou mostrar minha antiga, para que possam comparar uma com a outra.

História Antiga

Spoiler
Há muitos anos, existia um mundo que poucos tiveram o privilégio de conhecer. Nele, existiam 5 reinos, os mais poderosos que já se ouviu falar. O Reino da Terra e o Reino do Ar dividiam espaço em um só continente, chamado de Elemen, alto porém pouco largo. O Reino do Fogo ficava mais emcima, em uma grande terra que tinha metade do tamanho de Elemen. Ambos eram tão próximos um do outro, que bastava uma pequena ponte para interligá-los. Por esse motivo, ele era considerado parte do continente. O Reino da Água, ficava em uma ilha tropical e mágica perto do litoral de Elemen. E por último, o Reino das Sombras, ou das Trevas como alguns gostam de dizer, que ficava em um segundo plano diferente dos outros.

Por centenas ou até milhares de anos, os 4 Reinos cresceram cada vez mais e formaram uma aliança, A Aliança da Paz, onde juraram nunca brigar uns com os outros. Porém, o Reino das Sombras/Trevas não estava nem um pouco feliz com isso. Não se sabe como, quando, nem porquê, mas Rosalinda (ou Rosie, como era chamada) foi assassinada! Quem era ela? A filha do Rei das Trevas, Van Magnus Umbral. Inconformado com sua perda, Van declarou guerra aos 4 Reinos, isso após seu escudeiro Vonvok lhe contar que o assassino era o filho do Rei Terris (Reino da Terra), Tóbio. Não preciso dizer que a partir daí a coisa desandou e todos os monstros das sombras se juntaram em uma só voz e destruíram Elemen inteira.

Poucos sobreviventes se salvaram indo para o Reino da Água (somente aqueles que tinham barco, pois lá é uma ilha). Porém, o espaço era pouco, portanto, alguns outros tiveram que dar meia volta e ir procurar outra terra inexplorada. Foi então que acharam um pequeno continente chamado Pangar, onde formaram uma pequena vila.

Enquanto isso, tudo parecia bem no Reino da água, até que foi descoberto que o aumento drástico que habitantes na ilha tinha acordado um antigo ser que dormia no subterrâneo até então – O Dragão Ocean, o último dragão de Água visto. Ou melhor, O último dragão visto. Ele rapidamente vai até a superfície e destrói a cidade de Aquaran (Capital do Reino da Água), porém, graças a um mago que morava em uma ilha menor escondida na costa do Reino da Água, o Ocean é derrotado e volta para sua caverna.

Agora, com todos os Reinos destruídos, os sobreviventes correram para seus barcos atrás de terra firme novamente – e redescobriram Pangar.

E assim, os sobreviventes do Reino da Água se juntam com os "ex-azarados" e erguem a última cidade daquele mundo, a batizando de Nova Esperança, deixando de lado guerras e visando construir um novo reino, mais seguro.

Cerca de 70 anos desde a fundação de Nova Esperança, nasce Kevin, protagonista do jogo.

Quanto ao jogo, não decidi muita coisa, mas o que já pensei vai ajudar a entender o significado do nome "Hidden Kingdoms" - Reinos Ocultos...

Kevin (ainda não decidi sobrenome, provavelmente Lunafort), acorda de manhã e lembra que é aniversário de sua avó - Nina fazia 82 anos naquele dia. E olhe quem nem parecia ter essa idade de verdade! Enquanto procura algum presente para dar para ela, encontra seu amigo Gabriel, que é apaixonado pela Amy, princesa de Nova Esperança. (A partir dessa parte não decidi quase nada, só o enredo do meio do jogo).

Kevin, Amy e Gabriel descobrem (ainda não decidi como, calma, é só um rascunho) que Van Magnus Umbral - sim, ele é um vampiro que não envelhece - finalmente encontrou a localização deles e que vai destruir Nova Esperança. O Motivo? Sua OUTRA filha, mais nova, de 185 anos (aparência de 12), chamada Katy, foi morta por um feiticeiro que se dizia mandado pelo rei de N.E. Agora a coisa vai ficar feia mesmo! Mas como impedir que um segundo ataque aconteça?

Kevin, Amy e Gabriel encontram Alice, uma antiga aprendiz de feiticeira que estava procurando N.E. para se refugiar. Ela conta que recebeu uma mensagem telepática de Katy 2 dias antes, dizendo ter sido capturada por dragão...! Será que Katy está viva e só foi sequestrada? Se sim, os 4 juntos poderiam encontrá-la e salvar o reino! Mas onde achá-la?

É aí que a história do jogo se monta de verdade. Eles descobrem que o mundo em que vivem é muito maior que aqueles 2 míseros continentes. Reinos Ocultos, tais como Shamgrilá, Atlantis e El Dorado contém a chave para encontrar o esconderijo do Dragão. Como? Ambos e mais outros possuem civilizações, e estas conhecem o caminho para Drakonya, onde ele vive. Mas achar esse caminho COM CERTEZA não será fácil!

Meio estranho, não? Calma, em breve e com a ajuda de vocês, a história ficará mais completa e tudo vai fazer mais sentido - repetindo sobre o título do jogo :)
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O que vocês viram foi o rascunho da primeira versão da história. A nova, irá deixar esse cenário clichê medieval, com princesas raptadas e dragões malvados. Agora, a coisa será em uma dimensão absurdamente mais perigosa: a nossa.


Nova História

Spoiler
O Dr. Instonebrooke é o maior arqueólogo de todos os tempos. Com 55 anos, já descobriu mais de 16 câmaras egípcias secretas, a tumba do rei Shikatra na China e centenas de relíquias perdidas pelo mundo. Sua última grande descoberta foi uma espécie de bússola datada de 3.000 anos a.c., algo totalmente absurdo e surreal para a época. Faltando apenas algumas horas para ter que revelar seu achado ao planeta, ele tenta encontrar algum jeito de fazer a tal bússola funcionar, sem sucesso.

É então que Kevin Lunafort, seu aprendiz, descobre de um modo bizarro, uma pequena alavanca localizada na parte traseira do objeto. Quando Instonebrooke a pressiona, o ponteiro começa a girar e um pergaminho sai da parte superior esquerda da relíquia. Lá estava escrito em uma língua estranha uma espécie de mensagem, que iria levar então os dois para a maior aventura de suas vidas.

Depois de muito estresse, Instonebrooke finalmente descobre o segredo do texto. Ele fala de uma montanha na Nova Zelândia, onde existia uma passagem para um mundo da mitologia budista chamado Shamballah. Era lá onde ficava o maior tesouro do mundo, que poderia fazer de seu dono a pessoa mais importante e poderosa da Terra. Impressionado com tal documento, os dois se juntam com Alice Lucian (namorada de Kevin, que conhece bem as histórias budistas) e começam a investigar tudo.

Mas é claro que chegar até Shamballah não é uma tarefa fácil. Antes eles vão ter que enfrentar uma grande organização secreta chamada Vespikans, que quer encontrar o tesouro antes deles. Também terão que encontrar 5 chaves perdidas pelo globo, que abrem o tesouro. Para isso, vão passar pelos famosos "reinos perdidos", como Atlantis, Shamgri-la, El Dorado, entre outros.
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Como vocês podem ver, a nova história também é só um rascunho básico, com base parecida com o antigo, porém num clima mais contemporâneo e com um estilo de caçada.

O propósito deste projeto é, acima de tudo, mostrar que o fantástico não precisa ser algo exclusivo de mundo paralelos, reinos medievais ou universos mágicos. Ele pode existir aqui mesmo, no NOSSO mundo.

Espero que tenham gostado desse rascunho... Avaliem, digam suas notas, vão fundo na sua revisão do texto, e claro, dêem sugestões para ele ficar ainda melhor! Existe muita coisa para ser construída, mas eu sinto que estou começando do jeito certo.

Até mais ^^'

Acho interessante sua forma de envolver o jogador na "conquista" do novo mundo. Mas tenho uma dúvida : O jogo terá seu clímax focado no NOSSO mundo ou em Shamballah?
"Uns sentem a chuva; outros apenas se molham." -- Bob Dylan

CitarAcho interessante sua forma de envolver o jogador na "conquista" do novo mundo. Mas tenho uma dúvida : O jogo terá seu clímax focado no NOSSO mundo ou em Shamballah?

Bem, não faria sentido dizer que o jogo será focado em Shamballah, até porquê o objetivo deles é CHEGAR lá e encontrar o tesouro.
O jogo vai se passar no nosso mundo mesmo, porém terá poucos cenários contemporâneos, já que tentarei mostrar os "reinos perdidos"... Por exemplo, o jogo pode começar em uma rua normal, porém logo logo eles poderão estar em Atlantis, El Dorado...
Então vou procurar usar tiles medievais as vezes, mesmo não sendo um jogo medieval, o que vai dar um toque inovador ao jogo - pelo menos eu espero.  :XD:

01/12/2012 às 14:45 #3 Última edição: 18/06/2013 às 19:42 por Guilher_MakerVX
Ikkyh meu amigo, vou falar aqui sinceramente(você me conhece e sabe que eu não minto(muito)), na primeira história do HK, tava beem clichê, como você disse ontem... e a nova, eu não gostei muito, eu não vejo muito futuro nessa história(principalmente por ter algo budista no meio, mas não é por isso), tipo, não tem como fazer muito enredo com uma história dessas(isso é oque EU acho). Também não gostei sobre o velho doutor ir na viajem junto, sei lá, em um jogo isso meio que não existe.

Citação de: Guilher_MakerVX online 01/12/2012 às 14:45
Ikkyh meu amigo,vou falar aqui sinceramente(você me conhece e sabe que eu não minto(muito) ),na primeira história do HK,tava beem clichê,como você disse ontem... ,E a nova,eu não gostei mutio,eu não vejo muito futuro nessa história(principalmente por ter algo budista no meio,mas não é por isso),tipo,não tem como fazer muito enredo com uma história dessas(isso é oque EU acho).Também não gostei sobre o velho doutor ir na viajem junto,sei lá,em um jogo isso meio que não existe.

Eu gostei do início,mas na parte que eles descobrem oque está escrito pra cima eu não gostei mesmo cara.Espero que isso ajude a você montar uma história melhor(ou não,né),até!  :clap:

Ora Guilherme, está duvidando de mim?  :lol:
É claro que é possível fazer enredo com isso, fica sossegado. Isto é só um rascunho, e não é porquê eu não envolvi seus famosos "elfos e semideuses" que o jogo não vai prestar.
Fica quietinho aí e deixa comigo, manolo...  :blink:

Uma ideia louvavel essa de querer fazer um jogo em nosso mundo, mas entretanto ela acaba se enfraquecendo com certos pontos. Vou lista-los aqui para que você posso melhorar quando for fazer o roteiro final.

Primeiro, é que mesmo ele se passando no mundo real, ele vai ficar a maior parte dele em lugares inexistentes, o que faz com que não tenha muito valor o fato de ser o mundo real. Existem muitos lugares do mundo real que podem ser explorados no jogo.

Outro ponto é a presença do Budismo. Nada contra você inclui-lo no jogo, mas essa é uma questão delicada. Aconselho seriamente a você pegar uma boa base sobre o budismo antes de fazer o jogo, pois mecher com alguma religião sem antes domina-la pode levar seu jogo ao fracasso, além de enfurecer até os monges mais zen.

E também tem algumas inconsistências no roteiro: Se ele não conseguiu fazer a bússola funcionar até o Kevin puxar a alavanca, o que garantia antes que a descoberta dele não era só mais um artefato qualquer ao invés de uma bussola de 3000 a.C realmente funcional?

E em si, a história ainda tem muito a ser desenvolvida, mas isso acredito que seja pelo fato de ainda estar no começo. O enredo pode sim ser desenvolvido, ao contrário do que foi dito antes, e acredito que com os devidos cuidados você conseguirá.


Até mais! Check o/

Citação de: Check online 01/12/2012 às 21:12
Uma ideia louvavel essa de querer fazer um jogo em nosso mundo, mas entretanto ela acaba se enfraquecendo com certos pontos. Vou lista-los aqui para que você posso melhorar quando for fazer o roteiro final.

Primeiro, é que mesmo ele se passando no mundo real, ele vai ficar a maior parte dele em lugares inexistentes, o que faz com que não tenha muito valor o fato de ser o mundo real. Existem muitos lugares do mundo real que podem ser explorados no jogo.

Outro ponto é a presença do Budismo. Nada contra você inclui-lo no jogo, mas essa é uma questão delicada. Aconselho seriamente a você pegar uma boa base sobre o budismo antes de fazer o jogo, pois mecher com alguma religião sem antes domina-la pode levar seu jogo ao fracasso, além de enfurecer até os monges mais zen.

E também tem algumas inconsistências no roteiro: Se ele não conseguiu fazer a bússola funcionar até o Kevin puxar a alavanca, o que garantia antes que a descoberta dele não era só mais um artefato qualquer ao invés de uma bussola de 3000 a.C realmente funcional?

E em si, a história ainda tem muito a ser desenvolvida, mas isso acredito que seja pelo fato de ainda estar no começo. O enredo pode sim ser desenvolvido, ao contrário do que foi dito antes, e acredito que com os devidos cuidados você conseguirá.


Até mais! Check o/

Você tem razão. É engraçado ver como o fato do jogo ter um traço budista, as pessoas fiquem meio receosas quanto a isso. Posso antes de tudo dizer que você não precisa se preocupar, eu sei muito bem com o que estou lidando. Mas também, a questão principal é que o tesouro fica em um lugar que tem origem em LENDAS BUDISTAS. Não é por esse motivo que eu vou ficar colocando estátua de Buda nem nada do tipo direto nos cenários! Lendas são lendas, contextos religiosos são contextos religiosos, o que vemos aqui é somente o "fundo de verdade do que os antigos acreditavam"...

Concordo também com sua visão de "lugares inexistentes", mas é preciso então compreender o funcionamento da história. Na antiga, se tratava de um camponês (oh que original) que ia salvar uma princesa (oh que original) e assim viajando pelos 'reinos perdidos'. Na nova história, temos um arqueólogo, um aprendiz e uma estudiosa que vão fazer a mesma coisa, só que do jeito deles. Entenda o seguinte... Na primeira versão, a Alice podia muito bem soltar uma das macumbas dela, magia aqui e magia ali e derrotar os monstros gigantes que poderiam aparecer nos cenários fantásticos... Mas na nova, não. São pessoas normais. Sem presença de magia. E isso é um DESAFIO para o jogador, se aventurar nos "lugares inexistentes" como uma pessoa comum, sem as artimanhas medievais.

Ah, e só um detalhe, também não se preocupe com isso de 'perder o valor', pois eu não irei simplesmente JOGAR os mundos perdidos na cara do jogador, terá toda uma linha do tempo, que irei trabalhar muito nela, para gerar uma experiência... Razoavelmente aceitável. Espero.

Sobre a inconsistência que você achou: imagine você em um sitio de pesquisas, você encontra ossos misteriosos, uma caneca velha comum e uma bússola esquisita. Um bom arqueólogo não abriria mão de nenhum dos itens, iria pesquisar cada um deles. Era uma bússola com um segredo, isso era óbvio, ele só precisava entender como ela funcionava... Bem, faz parte do trabalho afinal.

Procuro aqui esclarecer suas dúvidas e deixar meu ponto de vista, mas como disse, isso é um RASCUNHO, e admiro sua atitude de opinar e me incentivar a trabalhar mais nele, prometo não decepcioná-lo.

Um abraço!

Que logo linda *-*

Agora sobre o roteiro, achei a ideia bem interessante, me lembrou um pouco uncharted. E se o cara encontrar el dourado, dane-se o resto, pega o ouro e viva rico e feliz para sempre u__u

As únicas coisas que me incomodaram foi o nome impronunciável do doutor, e a incoerência no fato de essa organização saber do local, afinal eles encontraram isso em um pergaminho de uma bússola milenar, então como eles descobriram sobre o lugar? Fora isso me interessei bastante, espero ver isso desenvolvido.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Citação de: B.loder online 02/12/2012 às 03:12
Que logo linda *-*

Agora sobre o roteiro, achei a ideia bem interessante, me lembrou um pouco uncharted. E se o cara encontrar el dourado, dane-se o resto, pega o ouro e viva rico e feliz para sempre u__u

As únicas coisas que me incomodaram foi o nome impronunciável do doutor, e a incoerência no fato de essa organização saber do local, afinal eles encontraram isso em um pergaminho de uma bússola milenar, então como eles descobriram sobre o lugar? Fora isso me interessei bastante, espero ver isso desenvolvido.

Obrigado, fico feliz que gostou :)
Calma calma, isso é apenas um rascunho, tem muita coisa ainda para ser desenvolvida sobre os Vespikans e todo o resto... Somente deixei esse breve texto para que avaliassem a BASE dele, a história final vai sofrer muitas mudanças inclusive.
Quanto o nome do doutor, não se preocupe, se você analisar alguns livros sobre pesquisas antigas, vai ver que nomes assim são bastante comuns, sem falar que existe um trocadilho aqui (pois Kevin gosta de chamá-lo de InsaneStoneBrooke).
Mais uma vez, obrigado pela avaliação, e até mais  :XD: