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Resenha Crítica - Sherlock Holmes

Iniciado por ∞, 16/11/2013 às 16:15

16/11/2013 às 16:15 Última edição: 19/11/2013 às 18:06 por VincentVII
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Resenha crítica : "Sherlock Holmes"

[box class=information]O game em produção "Sherlock Homes I", de [user]Pozinhofan[/user], parte da proposta de trazer o misterioso mundo de investigação do famoso detetive, em uma mistura de mistério com quebra-cabeças e raciocínio. Dada à versão demonstrativa do jogo disponibilizada no tópico do autor, é de onde parto para a resenha abaixo.[/box]
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[box class=information]O autor de Sherlock Holmes é um maker de certa experiência no ramo, e portanto desde já se espera um patamar mais elevado em sua produção. Não vou me reter muito ao autor, e partirei para os pontos que mais chamam a atenção no projeto então.

- A história prometida no diário de Sherlock Holmes (Premissa do roteiro exposta no tópico pelo autor) apresenta realmente um clima de história típica do detetive, o que para muitos já a faz valer a pena. A ambientação da história e do mistério entre os casos de suícidio pressupostos por Holmes como assassinatos, bem como a pista deixada por uma vítima com a palavra "Rache" criam vários fatores de trama que contribuem para o ambiente do roteiro e seu desenvolvimento. Porém,  apesar do roteiro e temática bem estruturada, a verdadeira aplicação está ainda "Verde" , ou artificial. Os diálogos e pensamentos não conseguem realmente definir um estilo ainda, boa parte das falas estão artificiais,  assim como há notáveis erros de gramática ou ortografia. O que tenho a falar sobre o roteiro se resume á isto, a premissa da história está ótima, porém o desenvolvimento da mesma precisa ainda se desenvolver e ser refinado á um estilo mais único.

- Sobre a parte visual do jogo, e ambientação de cenário em geral, acredito ser o ponto mais crítico do jogo no que consegui avaliar. Apesar do próprio autor buscar um cenário contemporâneo para o jogo, temos claramente ao menos três cenários criticamente diferentes um do outro que fazem o jogo perder em muito sua identidade. Vou exemplificar para me justificar : Ponto 1 - Na cena de abertura - na tela de título - podemos ver um cenário que acredito ser o mais correto para o jogo. Uma Londres dos anos 70, com personagens caracterizados á época, e até mesmo o design da tipografia e pergaminho de fundo condizem com a época. Está realmente um ambiente magnífico. Porém, logo após a tela de título, nos dirigimos á cena de introdução de um tribunal, aonde vemos nitidamente vários itens que remetem ao tempo contemporâneo, como as vestimentas, a estrutura da sala, e principalmente : Um telefone celular com alta tecnologia. Já temos 2 tipos de cenário diferentes, porém sem passar muito tempo, caímos de imediato em cenas com cenário de pura fantasia. A cena de watson andando próximo da água com sua perna falha, está com um ambiente muito fora do que seria uma Londres (Ou qualquer outra cidade) contemporânea, anos 70, ou seja lá qual for. O cenário que aparece na ponte, na biblioteca, e na floresta são típicos de jogos de fantasia, e se encaixariam muito melhor em um RPG clássico.
Para exemplificar o que digo, neste mapa por exemplo, apesar de estar muito bonito esteticamente, ele não condiz com nada da premissa do jogo. A estrada de pedras aleatória, com flores diversificadas e árvores de um mundo de fantasia, nada entra em cena com o maravilhoso cenário londrino que temos na tela de título. Assim como a cena da biblioteca de Holmes também apresenta vários objetos dispostos aleatoriamente sem funcionalidade alguma.

- E por fim, deixei o melhor aspecto do jogo para a última parte, pois este é o fator de maior pregnância do jogo : A jogabilidade e o funcionamento. Posso dizer aqui claramente que a ideia de trazer puzzles desafiadores seguidos logo em sequência de lances de raciocínio para desvendar o mistério, realmente traz uma experiência nova ao jogador e desafiadora. Apesar de o primeiro desafio ser muito alto para um início de jogo, é possível perceber o intuito do jogo e despertar a curiosidade de quais serão os próximos desafios. A programação está bem suave e inteligente, a mistura de cinemáticas com diálogos, e áreas jogáveis com mini-games e quebra-cabeças são realmente um estímulo aos apaixonados por jogos de estratégia, e acredito sim ser o ponto que foi melhor trabalhado no projeto até o momento.
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Pontos Fortes / Pontos Fracos

♦  A idéia do jogo/jogabilidade é original e chamativa
♦ A área gráfica (Design) está bem trabalhada e bela
♦ O roteiro consegue ser fiel ao personagem trazendo um   bom clima geral.
♦ Há muita variação de ambientização ao longo do jogo
♦ Os mapas jogáveis ainda estão com vários bugs de passabilidade
♦ As falas e diálogos estão artificiais, e vazias
♦ O nível de dificuldade precisa ainda ser nivelado com o decorrer do jogo.
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[box class=information] Conclusão: Sherlock Holmes é o típico jogo com alto potencial por sua ideia criativa e original, porém precisa ainda passar por um refinamento na área de mapas, falas e ambientação para acompanhar o alto nível que o jogo por si só promete.[/box]
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Não sei porque, mas esse tópico não aparece nas mensagens recentes.

Bom, eu já tinha jogado a demo do projeto do Pozinho e, embora seja muito fã de SH, teve alguns aspectos do jogo que não me agradaram. O principal foram os enigmas que surgem do nada sem qualquer explicação que desanima a continuar o jogo. Depois teve os mapas que eu acho que não passam a ideia de uma Londres moderna, são medievais demais. E por último são os diálogos que tenho que concordar com o Avaliador, estão muito vazios.

De qualquer forma, boa sorte aí com seu projeto, Pozinho!

Viva a lenda!