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Maldito Artefato

Iniciado por Kerazzk, 14/12/2017 às 14:51

Atenção! Esta história é uma continuação, leia a história anterior clicando aqui:
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Caso já tenha lido a história anterior, leia esta aqui:
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Boa noite!
Vou aproveitar e dar minha opinião sobre os dois textos numa resposta só, segura que lá vem textão.
~Perceba que eu escrevo à medida que vou lendo~

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A minha dica é: leia muito, estude português. Não que seu texto esteja ruim, mas é pra não deixar tanto a desejar nesse quesito, assim a pessoa pode focar mais no que você quer passar pra ela.

Quanto à história em si, eu achei muito estranho o cara sair subindo em árvores sendo um preguiçoso desmotivado com a vida.
Mas bizarro mesmo foi aquele X Life. Primeiramente que, pros consumidores dizerem que o produto funciona e que ele realmente aumenta a expectativa de vida, ele teria que estar sendo comercializado há bastante tempo. Fora que, pra que esse cara, desmotivado, vai querer aumentar a expectativa de vida dele? Pra trabalhar mais? Não faz muito sentido.
E meio bizarro nenhum órgão ter regulamentado o produto pra se certificar de que o produto vendido realmente aumentava a expectativa de vida, ao invés de fazer a pessoa sumir aos poucos

...PARTIDA DE VIDEOGAME 1 X 1, SOCORRO (você não tem noção do quanto eu ri nessa parte)
Por que as pessoas da fila estavam descalças? Tadinhas gasjdgak

Okay, eu admito que me surpreendeu um pouco. Foi divertido de ler, já que foi uma história nonsense do ponto de vista de um cara qualquer, com duas mensagens importantes no final (Não compre qualquer bosta na internet e não use drogas, sdjgsan)

~Passando pro segundo texto~

EDUARDO E MÔNICA eram nada parecidos, ela era de leão e ele tinha dezesseis (???)

Citar- Muito bem, pessoal! Chegou o momento mais esperado de nosso espetáculo! Chamaremos um de vocês para participar conosco. Eu vou escolher... Você! – E ela aponta pra quem? Adivinha? Claro que não foi pra mim, né. Está achando o quê?
Me senti representada.

Zario olhou pra Giovanni e Giovanni olhou para Zario.
Eles se beijam e juram amor eterno. –qq

Giovanni só queria viver :´^)
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Enfim, foram textos bem divertidos de ler. No início, eu pensava que seria mais uma história/desabafo maçante, mas o uso dos plot twist com os nonsense me surpreenderam.




De início gostaria de comentar brevemente acerca das pontuações, vírgulas e afins. Vosmecê está utilizando em demasia as vírgulas, não que isso seja errado, mas o senhor está utilizando da forma errada. Perceba:

"Amanhã, eu dou qualquer desculpa pro meu chefe, e fica por isso mesmo, pois ele não se importa muito comigo. E foi assim que eu fiz."

Note que a progressão da frase parece cortar rapidamente o raciocínio de quem está lendo, promovendo quebras da leitura que muitas vezes não são convenientes. Vou dar uma mexida e você me diz se acha melhor ou não:

"Amanhã eu dou qualquer desculpa pro meu chefe e fica por isso mesmo. Ele não se importa muito comigo, e foi isso mesmo que eu fiz."

Tomei a liberdade de trocar alguns termos da forma como achei conveniente. Por favor, avise-me se não for do seu agrado essas adaptações pequenas, pois revisa-las-ei de imediato.

Gostaria de fazer uma pergunta: O que é um céu estrelado de uma manhã ensolarada? Hehe.

Outra coisa, sua narração parece bem corrida, principalmente no momento em que o personagem compra o tal do X-Life e por razões desconhecidas, ao invés de ter explícito uma passagem de tempo, ele diz que simplesmente aguardou o tempo médio de entrega. Isso me faz pensar - e acho que qualquer leitor pensou - que o produto chegou em tipo, 30 minutos. Bizarro.

Ademais, notei que durante quase todo o texto você mistura muito os tempos e as ações. Num momento você tá chorando porque deu ruim pra você com o X-Life, daí no outro você já dormiu várias noites e sofreu por isso. Wat, você migra de um canto pro outro e de um tempo pro outro, tanto em narrativa como na questão gramatical em si. É muito louco isso, recomendo dar uma analisada.

Edit: Terminei de ler o primeiro conto e, sinceramente, para o meu "padrão de qualidade" ele tem um enredo que poderia ser bastante promissor, mas o modo como você construiu e a grande quantidade de erros gramaticais - repetições, redundâncias e afins - me fizeram perder um pouco o "feeling" da coisa.

Eu entendi a ideia que você propôs: Fugir um pouco do padrão, quem leu pensaria que o personagem principal iria salvar o mundo, e o pior de tudo é que, por mais que você tenha tentado fazer isso, ainda sim acabou acontecendo, já que o Gean Desejos só conseguiu a vitória graças a habilidade incompreensível e totalmente D20 - que deu 20 - de acertar um dardo, que estava aleatoriamente posicionado no chão, no ouvido do cara. Além do mais, você queria talvez uma lição, uma moral da história no final sobre repassar as lendas, os acontecimentos de quem viveu o momento e tudo mais. Uma perspectiva diferente, é verdade, mas precisa ser melhor desenvolvida.

Dou valor a criatividade que teve, mas você realmente precisa dar uma lapidada na sua narração e na gramática. Ao terminar de escrever, procure sempre dar aquela lida e relida no texto pra ver se não tem nada medonho ou coisa do tipo.

(Agora começarei a ler o segundo texto e o que vier abaixo será referente a ele)

Li o primeiro parágrafo e já fiquei pensando: "Cara, agora ele não usa mais vírgulas. Fica claro na primeira frase que você escreve:

" Após o último episódio envolvendo a Equipe X, eu estava extremamente estressado com tudo que tinha acontecido mesmo meu coração cheio de felicidade ainda tinha uma parte que não conseguia compreender tudo que tinha acabado de acontecer."

Você usou uma vírgula só, rapaz. Oito ou oitenta mesmo, hehe.

Esse aqui pode receber as mesmas coisas acerca da gramática. Acho que você deu uma melhorada com relação às vírgulas, mas ainda há erros que acredito que seja de bom grado você analisar. Posso exemplificá-los caso seja de seu interesse. ;)

Em todo caso, presumo que esse segundo texto tinha o objetivo de ser mais comédia, mais engraçado e cheio de referências do tipo "Mac Donuts", "Zario", "Lowser" e tudo mais. Eu achei bacana a ideia desse, já que considerei no sentido cômico da coisa. Inevitavelmente você se manteve na mesma construção de quebra de expectativa, o problema é que sua narração é corrida demais pra criar realmente a expectativa. Quando o teu personagem resolve voltar pro país de origem - o que já achei estranho, tipo, ele passou um dia ou dois no Brasil e foi embora? o.O -, você não constrói uma ideia de que ele conseguiu se safar de tudo, que agora ele vai ficar numa boa com a jóia lá e ponto final. Não, ele volta pro país e já diz na lata que foi preso e que a história dele não teve um final feliz.

Você quebra a expectativa, mas você não consegue criar a expectativa forte o suficiente pra o leitor terminar e pensar: "Rapaz, por essa eu não esperava!", entende?

Minhas sugestões, resumidamente, são:
- Procure corrigir seus erros gramaticais
- Busque prolongar e deixar suas narrativas mais longas e menos corridas
- Se seu objetivo for textos de comédia e mais pra diversão e tal, tudo bem, os enredos estão ok; mas se, no primeiro conto, a ideia era algo mais sério e depois você foi mudando de ideia quando chegou no segundo texto, então acho que precisa manter um pouco mais a linearidade.

De toda forma, espero que você continue escrevendo essas doideiras aí e que possamos ver seu desenvolvimento com o passar do tempo. Critiquei bastante e espero que leve na esportiva, eu já escrevi muito mal e confesso que quando releio a primeira história que escrevi, percebo o quão imaturo e criança eu era na época para o que estava tentando fazer. Hoje, percebo que aquilo foi o começo e que todos passamos por períodos de amadurecimento, você está nele provavelmente.

Qualquer coisa pode comentar ou mandar uma MP pra mim que eu te ajudo!

Atenciosamente,
Seu amigo de sempre.
O HOMEM ARANHA
Pa-ra-pa, pa-pa-pa-pa, pa-ra-pa, pa-pa-pa-pa.
Tá ficando apertado.
~ Designer e Roteirista ~
Puhart Chronicles
SM4 Project