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Resenha Crítica - Unholy Sword

Iniciado por ∞, 05/10/2013 às 14:24

05/10/2013 às 14:24 Última edição: 22/10/2013 às 23:43 por Jack Lantern
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Resenha crítica : "Unholy Sword"

[box class=information]"Unholy Sword" tem uma premissa interessante. Com forte influências de grandes jogos de comédia nacional, Las Aventurietas del Robercleiton TURBO é um dos mais óbvios, o membro fbu tem um projeto bem promissor. Infelizmente eu achei a demo um tanto "crua" por causa da duração, dá até para fechá-la sem ao menos passar um level. Mas chega de conversa fiada e vamos à resenha."[/box]
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  Antes de falar da história gostaria de comentar sobre o elemento principal do projeto: a comédia. Humor é algo fortemente subjetivo então o que é engraçado para um não vai ser engraçado para outro. No meu caso gostei da comédia do jogo, é bem divertida e não tentar forçar nada para fazer graça. Porém quero chamar a atenção na questão da repetição que é o que mais tira graça de uma piada. Os diversos trocadilhos para esconder palavrões, como "shut the duck up", podem até soar legal no começo mas logo enjoam. O mesmo para as repetitivas piadas em torno do Príncipe Lulu e sua obsessão por redes sociais.  Muito cuidado nisso para não deixar o jogo sem graça ao longo do tempo.

  A história a princípio pode parecer bem clichê, mas ao longo do progresso vemos que esses clichês são os pontos principais do jogo. O autor satiriza esses elementos somando com o universo do RPG Maker fazendo o clichê ficar original. Um bom exemplo é a busca pela tal da Unholy Sword, que é um clichê top dos jogos de RPG. Mas a diferença é que dessa vez não somos mais os "mocinhos" em busca desse artefato místico e sim os próprios vilões. Um ponto de vista diferente que fez o jogo fugir do habitual.

  Um ponto negativo, como eu já disse, foi a duração do beta que nos impede de conhecer o jogo mais a fundo.

  Os personagens também são um ponto importante do jogo. Particularmente eu não gostei do principal, Balbino, pois achei a personalidade um pouco arrogante. Isso não seria um problema se as tiradas deles fossem engraçadas, porém achei-as muitas vezes sem graça. Para mim o humor do jogo alavancou muito com a entrada do Príncipe Lulu pois a personalidade dele é extremamente divertida. Por isso chamei a atenção para a questão da repetição para que ela não tire a graça do personagem. A última integrante da equipe, a succubus Irina, ainda não teve muita participação no jogo e espero que isso seja contornado nas próximas versões.

  No mapeamento encontramos a forte utilização do RTP e fico feliz em ver que isso não prejudicou em nada o jogo. Os mapas estão bem feitos e o RTP se tornou parte da história, acho que se tentar usar um chipset diferente vai "quebrar" a beleza deles.

  Por fim, a jogabilidade. Mas antes de falar disso queria reportar dois bugs que encontrei. O primeiro é que se você retornar ao Dragon's Lair depois que o Príncipe Lulu tiver entrado na equipe o charset dele ainda aparece em frente a porta. O segundo é quando você tenta retornar ao topo da The Tower of Power para pegar o item deixado pelo Izgramur. Nessa hora a cena com a luta contra os heróis de RTP inicia novamente e não tem como pegar o item.

  Ok, voltando a jogabilidade! Na minha opinião esse foi o pior aspecto do jogo por estar simplista demais. Tem um menu para quests, mas fora isso não vi nada de diferente. Algo que me deixou desapontando foi a remoção do mini-game Clube da Luta que tinha na primeira versão. Não era um sistema de luta sofisticado, mas era bem feito e foi um dos diferenciais que mais me chamou atenção no projeto. Espero que futuramente ele seja incluído no projeto novamente.

  As lutas ainda estão superficiais, basta ficar atacando e atacando. Mas o que eu realmente não curti foram as habilidades, que acho que ainda estão no período de contrução, pois não combinam muito com os personagens. Uma succubus com poder de cura? O Príncipe das Trevas que não tem poder das trevas nenhum. Aliás, quem tem Darkness é o próprio Balbino que é um meio-orc. Entendo que num jogo de comédia o foco deveria ser em criar um clima divertido e situações cômicas, o que o autor está conseguindo muito bem. Porém se há batalhas no jogo então não se pode deixá-las de lado.
   
  E por último, The Tower of Power. Essa foi parte do jogo que achei mais maçante. Não acho que mini-games de perguntas e respostas sejam bons para se incluir num jogo, ainda mais quando o tema é música. Eles "quebram o clima"! Alguns puzzles, que são os mais recomendados para jogos de comédia, e batalhas teriam sido mais apropriados. Aliás, o fato de se poder salvar a qualquer momento do jogo deixa todo esse "desafio" muito fácil. O diálogo com Zepplin Man ficou bem cômico, mas no geral achei que toda essa parte do jogo bem desanimadora.
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Pontos Fortes / Pontos Fracos

♦ Comédia light que não força a barra e mantém o clima divertido
♦ Mapas de RTP muito bem feitos
♦ História interessante remetendo ao univero do RPG Maker
♦ Jogabilidade simples demais
♦ Batalhas com pouca dificuldade
♦ Piadas repetidas vão se tornando enjoativas e sem-graça
♦ Pouca duração do beta não permitiu uma avaliação mais a fundo
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[box class=information] Conclusão: Unholy Sword é um jogo de comédia bem promissor. Apesar do beta não nos revelar muita coisa ainda sobre o futuro do jogo, pode-se esperar grandes melhoras para o projeto.
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"Contos de terror, histórias assustadoras...
fazem parte de meu exército..
Feiticeiros, magos e bruxas de vassoura!

Você sabe a diferença entre eles?
"

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Tirando o facto de eu só ter jogado Las Aventurietas del Robercleiton TURBO uma vez (há alguns anitos), gostei muito de ver o jogo da perspetiva de outra pessoa! A opinião da resenha não é muito diferente da minha. A minha preferência pela linearidade da aventura acaba por prejudicar um pouco as mecânicas e quests secundárias que acabam por ser postas de lado. Para já, queria mesmo concluir a história e, futuramente, lançar uma expansão ou algo estilo DLC com o mini-game da luta e tudo mais. O meu foco será em trabalhar nos pontos negativos da resenha. :) Agradeço imenso pela ajuda, Avaliador! É uma ajuda que não se recebe todos os dias e cada um de nós devia de se sentir privilegiado por ter um projeto comunitário destes aqui na Centro.

Grande abraço e continuação de um bom trabalho.

P.S. Será que posso adicionar esta resenha ao tópico principal? :)




"A estrada é longa e desconhecida, e cada passo será um momento inesquecível,
rumo aos mais belos lugares que se escondem para lá do que ainda não conheci."






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CitarPouca duração do beta não permitiu uma avaliação mais a fundo

:¬¬: Hum..., Sério?
Por isso é que se chama Beta, normalmente os beta nem tem tanto

08/10/2013 às 16:03 #4 Última edição: 09/10/2013 às 14:21 por ∞
Citação de: makergame2000 online 08/10/2013 às 15:24
:¬¬: Hum..., Sério?
Por isso é que se chama Beta, normalmente os beta nem tem tanto

Errado, se chama Beta por ser a versão de um produto AINDA em desenvolvimento. Mesmo se ele lançasse uma versão com 4 horas e meia de duração ainda se chamaria Beta.

Você está confundindo com Demoware, ou mais popularmente conhecido como Demo. Uma demo é uma fração de um jogo completo utilizada para fazer propaganda do produto dando uma amostra de como ele vai ser, por isso geralmente sua duração não passa de 30 minutos à 1 hora. Jogos demos de celulares, por exemplo, costumam ter 180 segundos de duração para que você teste o jogo e entenda um pouco da sua jogabilidade. Já o Beta é totalmente diferente, é uma versão que o autor divulga para que os usuários testem e reportem eventuais bugs e deem suas opiniões de como anda o progresso do produto. É muito comum um jogo sair totalmente diferente da sua versão Beta, pois está ainda na fase de testes.

Só pra você ter uma ideia, num exemplo que eu citei na resenha, uma das versões mais antigas de Las Aventurietas del Robercleiton TURBO tinha uma duração de 2~3hs. E você progredia muito dentro da história. Já nessa versão do Unholy Sword você só tem uma breve introdução do que será a história, tanto que eu consegui zerar rapidamente sem ao menos passar 1 level.

Compreendeu agora porque eu falei Beta e disse que estava curta? Fiz um tópico explicando o que é um beta e uma demo, caso queira conferir.
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 Ja tinha lido o tópico antes porem não respondi. Primeiramente meus sinceros parabéns pela forma que organizou as ideias! Adorei essa ideia de um membro secreto fazendo analises dos projeto, muito bacana essa iniciativa!

Mal vejo a hora de ter conteúdo suficiente pra pedir que meu projeto venha a ser analisado, haha!

Agora sobre a questão do Beta, um exemplo do que seria é o que a steam fez com um jogo chamado State of Decay, que teve uma versão chamada Earlier acess liberada p/ que os jogadores pudessem desfrutar do jogo.

Nesta versão, o jogo estava com gráficos simples e a jogabilidade sendo possível apenas com algum gamepad, pois o jogo esta sendo portado para o PC. Mesmo assim, é possível zerar o game nesta versão!
Por isso que vários jogos tem seus lançamentos como Beta ou Alpha... Isso não quer dizer que seja uma demo mas sim uma versão em constante atualização ou como ja foi dito, ainda em desenvolvimento.

Abraços!
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