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Utopia

Iniciado por B.loder, 22/11/2012 às 15:06

22/11/2012 às 15:06 Última edição: 22/11/2012 às 15:09 por B.loder



Estava revendo alguns textos antigos, e em meio a todos eles acredito que esse foi o mais bem recebido pela comunidade, depois de revisar um pouco resolvi trazê-lo mais uma vez, e agora, completá-lo. Quem quiser relembrar do que se trata aqui está o texto antigo : Texto
Espero que gostem da forma como estou reescrevendo, pretendo terminá-lo realmente, e depois irei finalizar todos os outros textos pendentes, espero que aproveitem.



Parte 1
A lua brilhava forte no céu estrelado, vários pontos brilhantes tentavam trazer alegria àquela noite. Eu podia ver o brilho por entre as várias frestas no teto da casa, estava deitado em uma cama – o único móvel que restou. Aquela luz quase me fazia sentir feliz, por um momento eu podia esquecer tudo isso que estávamos passando, podia tentar lembrar de como foi viver sem preocupações.
A casa estava velha, feita de madeira quase que totalmente corroída. Também não haviam móveis, conseguimos vender praticamente tudo antes de precisar roubar para ganhar dinheiro. Só nos restou as camas. Eu ficava no quarto que foi dos meus pais, quando ainda eram vivos, e meu colega, Allan, dormia onde eu ficava quando criança.
Apesar de todas as lembranças que me traziam uma angústia muito grande, decidimos ficar naquela casa pelo tempo que pudéssemos. Um raio de luz entrava pela janela, vindo de um poste. Allan atravessou a claridade que cortava o quarto e quase me deu um susto, se deitou no chão ao lado da cama, e ficamos observando um buraco já grande no teto, que ameaçava desabar.
Ele usava um shorts preto muito sujo e uma blusa de manga comprida em marrom – ou também fosse sujeira. Tinha um olhar profundo, observava as estrelas como se pensasse mil coisas, tinha um porte físico curioso, seu corpo quase não tinha músculos, exceto nas pernas, era provavelmente a pessoa mais rápida que conhecia. Seu cabelo preto estava duro e bagunçado como sempre, curto e sujo.
- Você sente saudades, não é? – Perguntou. – Da sua família. Da vida que já teve.
- Sim, você não? – Respondi.
- Não tenho do que sentir falta, exceto pelo meu irmão, nunca tive esse tipo de vida.
- O que aconteceu com seus pais?
- O mesmo que aconteceu aos seus, a igreja matou os dois.
- Eu não sabia. – Comentei com aquele olhar de tristeza e mil pedidos de desculpa.
- Tudo bem, já superei isso. – Disse tentando tirar aquele clima. – Mas agora falando sério, vamos ter que sair logo, Sam. Acho que em uma semana devem vir demolir essa casa, afinal já faz muito tempo que estamos vivendo aqui, os furtos nos arredores, não vai ser bom se nos encontrarem aqui.
- É verdade. Não sei para onde ir.
- Estou pensando em algo... – Disse com um olhar mais profundo que o normal.
- Não me diga que...
- Sim, eu quero ir buscar meu irmão.
- É muito perigoso! – Disse, era uma ideia que havíamos rejeitado há muito tempo.
- Ele é meu irmão, droga! Não vou deixá-lo apodrecer naquele lugar!
- Você vai colocar nossas vidas em risco! Acha mesmo que é uma boa ideia tentar entrar numa prisão?
- Para começar, eu não vou te levar. E não é nada tão impossível assim, podemos entrar e sair sem nos verem.
- Como pretende fazer isso?
- Só precisamos de uma distração. Amanhã vai ter a festa da colheita, o grande agradecimento a Ondu pelas colheitas fartas. Podemos aproveitar o barulho para entrar, e talvez alguns guardas estejam se divertindo, se é que me entende.
- Sim eu sei o que quer dizer. – Não gostava muito desse tipo de piada. – Bem, se você for eu vou também.
- Já disse que não!
- Se é uma coisa tão fácil quanto disse, não tem problemas em eu ir, e você não pode me impedir de te seguir.
- Olha aqui você...
- Somos uma equipe, você acha que não sinto falta do Erik? Se você for buscar ele, eu vou também.
- Certo, mas, não faça nada idiota o.k.? – Disse aceitando relutante a ideia, apesar de não gostar dela. - A prisão fica depois da floresta, vamos acordar amanhã cedo para fazer a viajem, durante a noite vamos entrar sem sermos vistos e dar um jeito de abrir a cela do Erik, certo?
- Então precisamos ir dormir, acordar cedo não vai ser muito divertido. Você pensou em levarmos armas?
- É, eu pensei. Amanhã vamos procurar algo no porão, e se não encontrarmos alguma coisa não vamos poder lutar, apesar de não querer precisar.
- Tudo bem, agora eu vou dormir, quero estar preparado para amanhã. – Eu disse.
Allan se levantou e foi andando, descendo a escada enquanto se despedia daquele buraco no telhado que nos proporcionou boas conversas e uma vista bela por muito tempo. Com passadas bem planejadas e já conhecidas, ele desviou de todos os pregos e buracos da escada, chegou ao piso do primeiro andar, disse boa noite e foi para o lugar que já fora meu quarto.
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Parte 2
Acordei com os primeiros raios de sol, estes chegando ao meu rosto da mesma maneira que o brilho do luar na noite anterior. Levantei-me, a porta da cozinha ainda estava fechada, isso era bom. Todos os dias ao acordar eu observava do segundo andar – que não passava de uma parte elevada sem paredes que separam do resto da casa. Se a porta estivesse aberta eu teria sair da casa do jeito mais silencioso possível.
Desci as escadas imitando os movimentos de Allan anteriormente. A escada encontrava o piso da cozinha, esta que dividia espaço com uma singela sala de estar – ou assim era antes de vendermos tudo. Olhei pela porta do quarto e Allan ainda dormia, resolvi ir para o porão procurar por algo sozinho. Andei um pouco pela casa até conseguir lembrar onde ficava a entrada do porão, estava bem escondida na parte esquecida daquela casa que ficava logo abaixo do meu atual quarto.
Enquanto estava naquela sala, tive a impressão de que a qualquer momento minha cama atravessaria aquele chão de madeira desgastada e cairia sobre mim. Abri a pequena portinhola de madeira com vários rangidos que deveriam ter acordado Allan. Havia uma escada de corda, fui descendo devagar, esperava que houvesse qualquer coisa para iluminar o local.
Com a pouca luz que entrou comigo, pude ver um lampião. Consegui fazê-lo funcionar, só Deus sabe a quanto tempo esse lugar está vazio. Era basicamente madeira podre e teias de aranha, com exceção de alguns poucos móveis – na maioria banquinhos. Andei mais um pouco por aquele lugar. Tinha que ficar abaixado para não ser recoberto por teias. O lugar apesar de velho e escuro, não me dava medo, acho que com o tempo me acostumei a viver nessa situação.
Quase esbarrei em um baú, ele tinha um metro de altura e era suficientemente grande. Havia um cadeado aberto ali, retirei-o e abri a tampa, era mais pesada do que imaginei. Assim que abri vi várias roupas, eram de meu pai, agora deveriam caber em mim e Allan. Tirei a primeira roupa, e vi que tinha um buraco muito grande. Todas as outras que peguei tinham grandes falhas, consegui separar um shorts marrom e uma camiseta branca para mim.
A única coisa que sobrou para Allan foi uma blusa preta que, se me lembro bem, meu pai usava para ir a igreja. Tive vontade de tocar fogo naquela roupa, encontrei outra camisa branca, seria melhor que aquela blusa social. Também peguei uma calça para ele, parecia com aquelas que completam ternos. Fui mexendo nas roupas, tentando encontrar algo melhor, ou ao menos, conseguir roupa suficiente para podermos variar uma vez por mês.
No fundo do baú encontrei um envelope. Havia uma luva marrom com um buraco quadrado na parte posterior a palma da mão. Percebi que era feita de couro, porém parecia mais maleável. Calcei a luva, ela era confortável e resolvi mantê-la ali. Encontrei também um pedaço de papel com algo escrito, não sabia ler direito por ter saído do colégio muito cedo, mas consegui decifrar aquilo.
"A peculiar relação de seu filho com a igreja de Ondu me permitiu avaliá-lo como filho de Utopia. Peço-lhe que entregue essa luva a ele, e se em dois dias se ele não apresentar qualquer anormalidade coloque a luva no correio novamente, apenas filhos de Utopia poderão usá-la. Se ele apresentar qualquer anormalidade, por favor, leve-o até a porta da igreja e mande-o ficar ali por três horas. Se você obedecer todas as exigências manteremos vocês a salvo, caso não obedeçam a própria igreja irá matá-los."
Não consegui entender o que a carta queria dizer. Passei um bom tempo imaginando que havia lido tudo errado e que aquilo era simples imaginação, provavelmente seria só uma carta de alguma tia doente ou algo parecido. Peguei-a e guardei no bolso do novo shorts, depois de algum tempo ouvi passos sobre minha cabeça, depois a luz que entrava pela portinhola foi bloqueada momentaneamente por Allan que entrava.
- Ei, você achou alguma coisa? – Perguntou.
- Só umas roupas velhas, mas até agora só procurei nesse baú.
- Tem alguma roupa para mim?
- Sim, só isso. – Disse entregando o que tinha pegado antes. – Espero que sirva.
- Nossa, faz tempo que não troco de roupa. – Comentou com um sorriso disfarçado.
Ele pegou a roupa e foi para uma parte mais escura do porão, logo depois ele voltou usando a roupa que lhe dei. Ele reparou a luva em minha mão, mas não comentou nada, depois peguei o lampião e seguimos tentando achar alguma arma útil. Havia outro baú, este, porém, estava vazio. Tinha certeza que não haveria armas ali, queria desistir logo e seguir caminho até a prisão.
Allan encontrou uma bengala, foi o mais próximo de uma arma que pudemos arranjar. Saímos de casa munidos apenas de uma bengala, coragem e uma luva de couro. Seguimos até a floresta sem que ninguém realmente nos notasse. O tempo havia nos treinado bem. Estava um pouco tenso por termos apenas uma arma tão inútil, porém, ela deveria servir ao menos até encontrarmos algo, no caso de uma batalha. De qualquer jeito, pretendíamos evitar uma batalha, isso não daria um resultado bom para qualquer dos lados.
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Parte 3

O caminho foi muito tenso, não conversávamos. Em uma parte onde a floresta era mais aberta, consegui finalmente andar como alguém normal, não apenas desviando de galhos e pedras. De cabeça erguida continuei a caminhar. Algo formigou em minha mão, era uma sensação estranha, como se algo me chamasse naquela direção. Aquela percepção logo abaixo da luva me fez questionar se deveria usá-la.
A sensação foi ficando cada vez mais forte, me incomodando. Então, em certo momento, senti uma leve atração vinda da luva, como se aos poucos ela tentasse me puxar. Virei-me na direção do puxado, e vi um pequeno coelho de pelo marrom. O animalzinho parecia serene. Já tentei me aproximar de um coelho antes, eles sempre fogem no instante em que começa a pensar nisso.
Percebi que havia uma pequena nascente a certa distância daqui, mas não pude vê-la. Fiquei um bom tempo tentando entender como eu sabia da nascente, se também não ouvira nada. O coelho continuou seu caminho e desapareceu entre a mata, algumas plantas rasteiras se moveram quando ele passou entre elas. Fiquei observando naquela direção de um jeito meio bobo.
- Vamos. É só um coelho. – Comentou Allan.
Acenei com a cabeça e continuamos andando. Depois de mais algum tempo comecei a entender do que se tratava: desde que coloquei a luva, tudo ao meu redor estava mais palpável, mesmo o que eu não podia ver. Era uma sensação estranha, eu percebia presenças, não de pessoas, mas de tudo. Algumas folhas que caíam, o movimento de animais silvestres e a direção dos ventos. Achei curioso eu conseguir sentir a presença do vento ao meu redor, sua direção e sua velocidade.
Pensei que podia estar ficando louco. Talvez algo naquela floresta tivesse me feito mal. Continuei tentando ignorar esses sinais anormais. Pensei na luva, decidi tirá-la, mas não consegui.  Quase entrei em desespero, mas resolvi ignorar, duvidava que a luva pudesse fazer algum mal. Seguimos atravessando um rio que cortava a floresta.
No momento em que cheguei perto o suficiente, foi como uma explosão de sensações. A correnteza era forte, sua velocidade exata não saía da minha cabeça. Também notei alguns peixes, alguns visíveis, outros estavam fundo demais. Resolvi aceitar que aquilo não podia simplesmente ser loucura, talvez algo estivesse relacionado à carta que encontrei mais cedo.
Logo depois de atravessarmos a ponte malfeita sobre o rio, paramos do outro lado. Fiquei observando por algum tempo, e Allan já parecia preocupado comigo. Sentei-me a beirada do rio. A queda não era mortal, mas a correnteza era, isso ficou óbvio para todos. O realmente estranho, foi minha coragem, geralmente eu preferia evitar esse tipo de aventura. A água abaixo dos meus pés estava um pouco mais calma.
Retirei a carta de meu bolso, Allan não tinha conhecimento sobre ela, e ficou curioso. Recitei o que estava escrito, com certa dificuldade. Reli tudo mais uma vez, pensando que talvez eu tivesse entendido tudo errado, de novo. Depois meu colega se sentou ao meu lado, e ficamos observando o riacho que carregava os peixes com uma força brutal.
- Você sabe o que quer dizer? – Perguntou Allan.
Acenei negativamente com a cabeça. Olhei para a luva, pensei que aquilo podia ser verdade. Não sei bem do que se trata, mas talvez ser filho de Utopia tenha algo a ver com essas sensações.
- De onde veio essa carta? – Perguntou.
- Não tem nada. – Revisei a carta. – Só esse texto sem sentido.
- Era por isso que você estava distante? – Perguntou parecendo preocupado.
- Não, essa luva... – Olhei para o rio, que parecia se acalmar aos poucos. – Bem, desde que coloquei essa luva tenho sentido umas coisas estranhas, é como se eu pudesse sentir tudo ao meu redor.
- Isso é bizarro. – Comentou tentando me animar, ao perceber que não deu certo voltou para o assunto com aquele tom sério. – Só espero que isso não seja realmente ruim...
- Não é. Só estranho demais. – Comentei. – Por exemplo, eu consigo sentir cada peixe nesse rio, a velocidade do rio, a correnteza... É tudo tão estranho.
- Só isso? – Fez uma cara cética.
- Sim. – Tentei lembrar se havia algo mais. – Acho que só isso mesmo.
- Então não se preocupe. – Ele se levantou apoiando-se na bengala. – Não temos muito tempo, esqueça isso por enquanto certo? Se qualquer coisa mais séria acontecer, me avise que vamos adiar o plano.
- Tudo bem. – Respondi me levantando.
Continuamos o caminho na direção da prisão.  Durante o caminho tudo continuou acontecendo. A presença das folhas, a grama, tudo ao meu redor se movia. Eu não conseguia desviar a atenção daqueles movimentos. Tudo era tão surreal, era como se eu estivesse numa dimensão paralela, onde eu posso fazer e ver tudo. Ignorei esse pensamento e continuei seguindo Allan, tentando evitar qualquer pensamento.
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- Espero que tenham gostado da leitura, obrigado por lerem. -
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Li a parte 01 e gostei muito, assim que tiver tempo termino de ler! Você leva jeito com isso!

Pretendo terminar de escrever essa história mais tarde, acho que bolei ela com uns 12 anos xD
E valeu pelo comentário, deu até animo pra escrever agora.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Deu até ânimo pra escrever e mesmo assim tu não escreve, não é, mexilhão? D:

Então manolo, eu já li suas histórias e, já que tu diz que vai continuá-las, vou dar umas comentadas. :D
Eu percebi uns erros básicos e, para me certificar, eu coloquei a história no Word e os erros se confirmaram com a famosa linha verde. Erros ortográficos não, mas de concordância sim (:

"Também não haviam móveis"
"Quando o verbo haver é sinônimo de existir só se utiliza a 3.ª pessoa do singular."

"Só nos restou as camas."
Só nos restaram as camas, não é?

"Sim, você não? – Respondi."
Essa parte não está completamente errada, mas fica estranho colocar um "respondi" após uma pergunta. Acho que deveria colocar a ação após o "Sim".

"Acho que em uma semana devem vir demolir essa casa, afinal já faz muito tempo que estamos vivendo aqui, os furtos nos arredores, não vai ser bom se nos encontrarem aqui."
Ficou estranho a vírgula entre o "vivendo aqui" e "os furtos nos arredores".
Outra coisa é, já que eles estão vivendo há tanto tempo ali, por que demolir? Por que não demolir antes de eles "se apegarem" à casa?

"Se a porta estivesse aberta eu teria sair da casa do jeito mais silencioso possível."
Teria de ou que sair da casa, não?

"Consegui fazê-lo funcionar, só Deus sabe a quanto tempo esse lugar está vazio."
Só Deus sabe há quanto tempo, não?

"Quase esbarrei em um baú, ele tinha um metro de altura e era suficientemente grande."
Não sei se aconteceu apenas comigo, mas este suficientemente grande ficou estranho. Ele é suficientemente grande para quê? Para caber um corpo de um homem? Suficientemente grande para quebrar o chão de madeira se fosse colocado nos andares de cima? (Se bem que neste último caso deveria ser suficientemente pesado).

Uma coisa que me chamou a atenção é que eles estavam nesta casa há muito tempo, mas eles não tiveram a curiosidade de procurarem este baú antes?

"meu pai usava para ir a igreja."
Este a igreja, se não me engano, é craseado. Estranhamente o Word não detectou esse erro no seu texto, mas abri em outra página e ele detectou. :S

"Peço-lhe que entregue essa luva a ele, e se em dois dias se ele não apresentar..."
Tem dois "se" ali!

"Se você obedecer todas as exigências manteremos vocês a salvo...
Manteremos vocês a salvos, não?

"Ele reparou a luva em minha mão, mas não comentou nada..."
Sério? Que estranho.

"Também notei alguns peixes, alguns visíveis, outros estavam fundo demais.
Outros peixes estavam fundos demais, não?

Isso é tudo o que percebi nos três capítulos disponíveis.
Os detalhes estão muito bons, mesmo! Não sei se é porque a história está no começo, mas acho que falta desenvolver mais a personalidade dos personagens. Só uma dica é de colocar letras minúsculas após o hífen, mas isso já li, em outro tópico, que é algo que está te custando a aprender.
Eu também custei a aprender, mas é só escrever bastante que você se acostuma!

Enfim, já te disse que a história que eu mais gostei foi Royal Harpies e, particularmente, é para esta que torço por uma continuação. xD

Espero que os comentários não tenham sido destrutivos, mas admito que ficaram extensos... X:

Abraços e até mais! xD

Spoiler
Citação de: Luiz online 05/12/2012 às 14:28
Deu até ânimo pra escrever e mesmo assim tu não escreve, não é, mexilhão? D:

Então manolo, eu já li suas histórias e, já que tu diz que vai continuá-las, vou dar umas comentadas. :D
Eu percebi uns erros básicos e, para me certificar, eu coloquei a história no Word e os erros se confirmaram com a famosa linha verde. Erros ortográficos não, mas de concordância sim (:

"Também não haviam móveis"
"Quando o verbo haver é sinônimo de existir só se utiliza a 3.ª pessoa do singular."

"Só nos restou as camas."
Só nos restaram as camas, não é?

"Sim, você não? – Respondi."
Essa parte não está completamente errada, mas fica estranho colocar um "respondi" após uma pergunta. Acho que deveria colocar a ação após o "Sim".

"Acho que em uma semana devem vir demolir essa casa, afinal já faz muito tempo que estamos vivendo aqui, os furtos nos arredores, não vai ser bom se nos encontrarem aqui."
Ficou estranho a vírgula entre o "vivendo aqui" e "os furtos nos arredores".
Outra coisa é, já que eles estão vivendo há tanto tempo ali, por que demolir? Por que não demolir antes de eles "se apegarem" à casa?

"Se a porta estivesse aberta eu teria sair da casa do jeito mais silencioso possível."
Teria de ou que sair da casa, não?

"Consegui fazê-lo funcionar, só Deus sabe a quanto tempo esse lugar está vazio."
Só Deus sabe há quanto tempo, não?

"Quase esbarrei em um baú, ele tinha um metro de altura e era suficientemente grande."
Não sei se aconteceu apenas comigo, mas este suficientemente grande ficou estranho. Ele é suficientemente grande para quê? Para caber um corpo de um homem? Suficientemente grande para quebrar o chão de madeira se fosse colocado nos andares de cima? (Se bem que neste último caso deveria ser suficientemente pesado).

Uma coisa que me chamou a atenção é que eles estavam nesta casa há muito tempo, mas eles não tiveram a curiosidade de procurarem este baú antes?

"meu pai usava para ir a igreja."
Este a igreja, se não me engano, é craseado. Estranhamente o Word não detectou esse erro no seu texto, mas abri em outra página e ele detectou. :S

"Peço-lhe que entregue essa luva a ele, e se em dois dias se ele não apresentar..."
Tem dois "se" ali!

"Se você obedecer todas as exigências manteremos vocês a salvo...
Manteremos vocês a salvos, não?

"Ele reparou a luva em minha mão, mas não comentou nada..."
Sério? Que estranho.

"Também notei alguns peixes, alguns visíveis, outros estavam fundo demais.
Outros peixes estavam fundos demais, não?

Isso é tudo o que percebi nos três capítulos disponíveis.
Os detalhes estão muito bons, mesmo! Não sei se é porque a história está no começo, mas acho que falta desenvolver mais a personalidade dos personagens. Só uma dica é de colocar letras minúsculas após o hífen, mas isso já li, em outro tópico, que é algo que está te custando a aprender.
Eu também custei a aprender, mas é só escrever bastante que você se acostuma!

Enfim, já te disse que a história que eu mais gostei foi Royal Harpies e, particularmente, é para esta que torço por uma continuação. xD

Espero que os comentários não tenham sido destrutivos, mas admito que ficaram extensos... X:

Abraços e até mais! xD

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Bem, eu li tudo e, no worry, vou reescrever tudo depois u_u
Ao todo eu tenho 3 textos e um projeto para terminar, então deve ser imaginável que estou com o tempo apertado. Some isso ao fato de eu estar planejando algumas matérias para a comunidade e eu não vivo mais. Nas férias vou terminar o royal harpies, porque o roteiro completo dele é o menor (sinto muito cara) e vai ser mais fácil, mas vou reescrever ele também, em primeira pessoa u_u
Já esse, deve ser o último que escreverei, não sei ao certo porque ele e o não pelo rei, pelo povo são igualmente grandes, a diferença maior é que esse eu já planejei tudo, o nã... ainda não foi completamente planejado.
Muito obrigado pelo comentário, e não continuei escrevendo ainda porque não há tempo, mas nas férias você verá. E pode deixar, o royal harpies eu termino, ao menos ele u_u
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death