Dandelions
Tomem cuidado,
com o senhor do Luar.
Ele marca os passos na areia
e invade o sonhar da sereia
que costuma dormir nas pedras do mar.
Foi numa noite escamosa,
de nuvens pegajosas,
que tudo aconteceu.
Mas a quem convenceria?
Que rimas seriam capazes de julgar?
A Corte do Rei Fly
anseia por histórias, não por justiça.
Esquecem os epitáfios nas lápides,
se vendem por redondilhas.
Então, uma sombra no salão se põe a cantar,
sob os olhos galantes dos nobres e soldados,
sobre o fim de um infame grupo.
A queda da
Realeza dos Terríveis Punhos
era um feito militar de se orgulhar.
"Puxem a espada, preparem os escudos"
O peso do elmo era menor que
a dor de seu coração.
Alex cedo caíra.
De Brian, ninguém sabia.
Zack em vão resistia.
E só rimas pobres contariam o sofrimento de Mia,
(e sem querer se tornaram ricas).
Reid gritava em busca de ajuda,
e sua voz era feita de desespero.
Priscilla caiu aos seus pés,
com vazio nos olhos e no punho guerreiro.
De tudo o que lembra,
Haroldo tem a visão horrenda
de sangue nas mãos e
Dentes-de-Leão,
que Márcia soprava no seu rosto
quando ele ficava nervoso,
mas agora ela não estava ali,
nem ninguém que pudesse testemunhar
o massacre dos enviados do Rei Fly.
A noite seguia,
entre carnes e bebidas.
Entre verbos e adjetivos,
das justiças típicas daquela gente.
.
E os senhores ali sentados,
em baladas imortalizados,
para o sono dos infantes embalar,
não ouviam a dor poética
que compunha os versos mentirosos,
esperando a vaidade, mais que o álcool,
embriagar.
Ninguém viu,
ninguém notou,
os ruivos fios de cabelo escapando o capuz,
uma mão levantada em agradecimento,
outra mão levando a boca uma flor
despedaçada com um sopro de dor.
Horas depois, no esplendor da madrugada,
um silvo de lâmina soou silente,
sob o manto do bacanal da vitória,
a vingança de Haroldo era certa,
e deixaria Rei Sen contente
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O rei de Sen é muito nobre
porém ao me chamar devia estar de porre
Quem diria que seria tão ousado
Para matar um dragão, chamar um Bardo?
Oh! Que Destino cruel O Rei Sen me deu
Antes me chamasse para o Coliseu
Eu por ser direito e honrado
Lamentei o dia em que me tornei Bardo.
Ainda assustado e tremendo com tudo
Lembrei-me do nobre cavaleiro Ludo
Ele, mais heroico que guerreiros cem
Adentrava nos aposentos do Rei Sen
Pois lá estava, de pose maligna na cama
o Dragão pelas ventas soltava as chamas
Qual não foi a surpresa do Cavaleiro e do Bardo
Ao perceber que o Dragão era o Rei Sen disfarçado
Beberam hidromel e riram juntos
Por noites vagando em bares oriundos
A amizade surgiu de maneira inusitada
mas o que marcou foi do dragão a rabada!
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