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Anime TERMO

Iniciado por Aandel, 07/09/2019 às 16:00

07/09/2019 às 16:00 Última edição: 23/09/2019 às 03:04 por Aandel




A história acompanha as Mortes, entidades antigas que criaram as Vidas para se alimentarem a fim de se tornarem eternas!
Porem de todos os seres vivos o ser humano é o mais volátil e com isso eles criaram os "pactos", que lhes garantiam muitas coisas!


:coffee:
_Ola Pessoal, essa historia está guardada em meu Pc já tem alguns anos e recentemente me inspirei em continua-la, bem, hoje irei lhes apresentar os Personagens Principais.
Irei editando se necessário para dar mais profundidade a alguns e assim uma explicação mais detalhada deles.
Se curtirem ou não, deem suas devidas opiniões que serão muito bem vindas!


PERSONAGENS:
Sherize Lancaster - uma brilhante agente da Interpol que é trazida de volta a seu país de origem após anos convivendo em meio a uma devastadora guerra civil envolvendo terrorismo e milícias armadas! Sua função agora é investigar Soryu, o homem mais rico e filantrópico desse planeta que esta sob a mira de uma investigação envolvendo atos terroristas.

Eryus Soryu – Um filantrópico multimilionário que possui a capacidade de prever quem vai morrer, quando, como e onde pela barganha de alguns milhares de dólares em sua conta bancária. Mas Ele vem salvando centenas de vidas nos últimos 18 anos quando o assunto é morte em massa, impedindo que extermínios ocorram pelo mundo, que tragédias de tamanho incomensurável destrua famílias inteiras. Como ele faz isso? Para alguns ele é o arquiteto dos acontecimentos e para muitos ele é apenas um Salvador abençoado com o dom de prever o futuro. 

Olsen – Um policial local honesto que até certo ponto apoia Sherize em sua vinda para a cidade mas é ambíguo quando se trata de sua família estar em risco, assim como todo humano que preza pela vida de quem lhe é próximo.

Alana – Conhecida como 'Spéctro', é uma viciada em tecnologia como agente da Interpol. Se torna parceira a contragosto de Sherize após entender que a tecnologia pode ser a única coisa que enxerga a "verdade", buscando e traçando um perfil de um possível sociopata conhecido como Amon.

Amon – Algumas pessoas salvam, outras preferem ver o mundo na beira do precipício apenas pelo prazer de dar aquele empurrãozinho necessário que dará fim a tudo. Não, este não é Amom.
Amon é um velho decrepito que está com seus dias contados e vive recluso dentro da cidade fantasma de Allba. Amon se tornou um mestre na arte da ilusão que mais tarde se revela ser outra coisa que ele chama de "Quebra da Realidade".




CAPÍTULOS
CAPÍTULO I: a perda de quem amamos - A morte de Sasha
Spoiler
Uma leve regulada no retrovisor como é de costume dos motoristas, mesmo que aquele treco esteja no seu ponto focal perfeito...
Mas humanos possuem certas regalias, certas frescuras que alguns tolos chamam de tick, outros de toc, outros... bem, frescura!
Eu observo, sou bom nisso.
Observo a desorganização humana tentando desesperadamente se reorganizar em meio a uma tentativa de organização. Eu sei, pareço complicado tentando complicar o que não é...
Enquanto dirige, a mulher consegue distribuir funções equalizadas em seu entorno.
Primeiro, um gole naquele resíduo quente resultado de água fervente e grãos torrados de cheiro insuportável, logo uma analisada supérflua sob os óculos escuros nos muitos papeis espalhados sobre o banco onde deveria estar um certo passageiro... O distintivo escorrega e cai no tapete imundo... Consigo ler o distintivo e consigo traduzir aos afortunados interessados: INTERPOL!

Sherize: -Porra! 

Tem certos humanos que não dão valor a vida medíocre que lhes foi dada.
Interessante alguns acreditarem que a vida não vale nada. Acho que essa é uma delas.
Os dedos deslizam sob os papeis revelando pouco de tudo que eu já sei.
Tem nomes, dados, estatísticas, datas, endereços e um monte de coisas chatas.
Mas vamos ao que é relevante:
Primeiro nome em um papel oficial: Sasha Verônica de sei lá o que... Nomes complicados para seres descomplicados... pff!
O outro parece ser mais íntimo: Eryus Soryu.
Rua: Ludovim, 544 – FL. Um endereço é claro.
O celular vibra... a tela se ascende e surge um suposto nickname: Cap., ela escolhe a bizarra opção "Viva Voz".

Sherize: -Mal cheguei e você já quer uma "Crônica de Gelo e Fogo".

Cap: -Qualé Sher, um pouco de respeito com seu superior não lhe faria mal.

Sherize: -Isso é o máximo que vai ter da sua aluna exemplar. Mas fala aí, onde é o fogo?

Cap: -É sério? Você deixou seu parceiro plantado no aeroporto e...

Sherize: -Você me ligou pra isso?

Cap: -Sher... Sherize, cara, eu sei como foi difícil esses últimos anos...

Ela escolhe a melhor opção: Finalizar ligação.
Acho que gostei dessa mulher.
Bem, bem-vindos a Rua Ludovim, 544... Ela unifica aqueles papeis da melhor maneira porcamente possível que ela consegue e sai do seu transporte particular, descartando seu copo em uma lixeira impraticável... O copo, é claro... Sai quicando pelo chão... A Rua parece morta, não condiz com tanto lixo encalhado nas portas daquelas detestáveis residências humildes. Eca! Essa palavra humana é bastante eficiente.
Incrível, perdido vendo aquela nojeira de lugar eu diria que quase me assusto com o berro que a campainha solta... Leva alguns segundos apenas para uma mulher feia pra... desculpa a palavra... Abrir a porta com um rangido bem insuportável.

Mulher feia pra...: -Sim!

Detesto modéstia e sentimento de culpa, talvez porque eu não tenha nem um e nem outro mas é exatamente isso o que essa mulher passa, o peso de culpa na voz unificada com um som quase gutural. Irritante!

Sherize: -Oi! Nos falamos por telefone Sra.Verônica, sou Sherize Lancaster da Interpol, posso entrar um minuto?

Sra.Verônica: -Sim, é claro, não repare a bagunça.

Pff! O que eu disse?

O corredor parece um museu, explicando o que aquele lugar já foi.
O lugar até parecia decente.
Parecia um lugarzinho organizado, arrumado, tinha brilho e não fedia.
Mas na curva do desespero se eu tivesse o que eles nomeiam de estomago eu vomitaria!
Há um terceiro ser no ambiente, credo, aquelas unhas do pé pareciam armas prontas para cortar gargantas... Fedia a falta de antitranspirante. Sei reconhecer um bom e agradável perfume francês, mas não implore para aceitarmos condições que depreciem o que já é ruim.
O ser parecia desinteressado em ver o que estava na sua frente, se trata daquele aparelho mágico que hipnotiza com o milagre da mentira.

Sra.Verônica: -Karl, a moça chegou.

Karl: -Hnf!   

Sra.Verônica: -Se ajeite homem.

Karl: -Hnf!

Sherize: -Eu entendo como isso deve ser... Complicado! Mas se vocês dois querem alguma resposta terão que me ajudar a entender algumas coisas.

Sra.Verônica: -Mas já contamos tudo pra polícia.

Sherize: -Eu sei, li o relatório.
-Mas é sempre bom repassar os detalhes.

Karl: -Hnf!

Sherize: -Seu marido tem algum problema Sra.Verônica?
-Porque eu não atravessei meio mundo pra brincar com mimica.

Sra.Veronica: -Desculpa ele policial, é que...

Karl: -Você não têm que ficar pedindo desculpa pra ela mulher.
-São eles que vem revirar o tumulo da minha filha depois de 17 anos lacrado e ainda quer um sorrisinho de nós!

Sherize: -Não quero sorrisos Sr. quero respostas.

Karl: -Quê respostas?! De como minha filha... Minha única filha foi estuprada por um delinquente e depois esquartejada?
-"Desculpa" ai policial, eu estava enchendo a cara no dia que isso aconteceu e eu não estava lá pra assistir. Foi mal.

He! He! Sarcasmo.
Gostei desse também... Às vezes eu gosto de humanos! Eles me divertem devorando uns aos outros.

Sherize: -É, foi mal! Mas eu estou mais atenta a um detalhe que não foi muito bem explicado ou devidamente valorizado... Hã... Aqui, Eryus Soryu, o vizinho de vocês.

Karl: -O louco?

Sra.Verônica: -A policia disse que ele podia estar envolvido e...

Sherize: -Eu sei, ele foi indiciado como suspeito, mas foi libertado por não haver provas... Na época ele tinha... Hã... Treze anos, um pivete... Acham mesmo que ele mataria a filha de vocês?

Karl: -Quem sabe de estatísticas aqui é você policial.

Sherize: -Vocês disseram no depoimento...

Karl: -Eu sei o que eu falo... Não somos loucos! Perdi uma filha policial, mas não enlouqueci, devia, mas não enlouqueci. Eu sei o que eu falei.

Sherize: -Certo. Então podem tentar me explicar como um garoto de 13 anos, vizinho de vocês, bateu na porta de sua casa há 18 anos atrás pra avisar o dia, a hora e como a filha de vocês morreria, um dia antes do ocorrido?

Karl: -Porque a senhora não atravessa a rua e vai lá perguntar isso pra ele?   
- O moleque era louco, cheio de problemas... Só tinha um jeito dele saber tudo.
-Ele faria o que fez.
-Sumiu cá minha filha, bateu nela, machucou ela... Fez... Fez coisas... E matou ela... Como ele sabia, dona?!
-Porque aquele filho da puta, riquinho, desgraçado matou minha única filha.

Choro. Ouço choro e lagrimas... As coisas que esses humanos produzem em seus corpos frágeis é bem impactante. Eryus Soryu. Temos um nome e basta... Agora é se afastar e deixar que eles terminem de se devorarem como os animais que são.

Sherize: -O que é isso?

Karl: -Televisão, nunca viu?

Sherize: -Que programa é esse?

Karl: -Sei lá.

TV: E AMANHÃ COM EXCLUSIVIDADE O HOMEM DO MILÊNIO, O VISIONÁRIO. PELA PRIMEIRA VEZ NA FRENTE DAS CÂMERAS E DE FRENTE COM NOSSO EXCÊNTRICO OLIVER TILTIE: O FILANTRÓPICO, O VIDENTE ERYUS SORYU! NÃO PERCAM O EPIFANIA DE AMANHÃ, O PROGRAMA QUE IMPACTA O SEU DIA-A-DIA! 

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CAPÍTULO II: como se tornar um deus - O senciente
Spoiler

"Epifania" é atualmente o talk show de maior audiência ao redor do mundo apresentado pelo excêntrico Oliver Tiltie, que espera finalmente entrevistar ninguém mais que o Sr. Eryus, Eryus Soryu.
Na plateia, nas últimas fileiras, encontramos a policial Sherize que ouve e tenta ver tudo atentamente.

EM CENA:
Oliver: -Ha Ha Ha!
-Isso não é incrível meus amigos?
-Finalmente a espera acabou!
-É uma honra! É uma honra tê-lo aqui nesse sofá cheio de histórias, mas nenhuma comparada a dele!
-Com vocês...
-Aplausos e ovacionem nosso adivi...

Soryu pisa no palco segundos antes de ser convocado pelo apresentador entusiasta e a plateia vai a loucura. Porém Soryu ergue a mão solicitando que parem e olha para o apresentador.

Soryu: -Não Oliver!
-Será que aqui ninguém se questiona do porquê há 5 anos eu declino em aceitar o seu convite ou da sua produção a fim de participar de um programa, cujo público é de atualmente mais de 500 milhões de espectadores em todo o mundo?

Oliver tenta minimizar a tensão.

Oliver: -Ahh! É... O adivinho aqui não sou eu, não é mesmo?

Ele ri, Todos riem, com exceção de Sherize, Soryu e seus seguranças, Oliver se empalidece.

Soryu: -Então farei meu papel desenhado por vocês.
-Ouçam todos: Não pisem nesse edifício amanhã, ou corram o risco de não voltarem para casa.

Todos se apavoram e se assustam, Oliver tenta questionar Soryu mas ele logo sai do palco, Sherize salta sobre as poltronas tentando alcançar o adivinho, ao acessar o corredor ela o vê mas é impedida a seguir adiante por dois seguranças. Sem olhar para eles e com o olhar fixo em Soryu se distanciando passo a passo de seu alcance ela saca seu distintivo.

Sherize: -Interpol! Saiam da minha frente.

Segurança: -O Sr.Soryu tem uma medida protetiva, teria algum mandato escondido no seu coldre?

Sherize o encara irritada: -O que?!

Segurança: -Então não tem.
-Se quiser uma consulta vai precisar desbancar alguns milhões, como policial, acho que vai ser difícil, mas poderia conseguir um mandato, mas acho que será impossível.   
-Passar bem polícia.

Sherize apenas olha entre os dois seguranças o homem que ela tenta se aproximar virando o corredor e desaparecendo de seu horizonte.




Enquanto sai do banho, Sherize além de irritada transparece impaciência e mais ainda quando o barulho excedente que seu telefone faz, com a chamada realizada, ainda não foi atendida.
Mas tão logo a voz grossa e imponente é emitida pelo aparelho.

Cap: -Pelo amor de Deus Sher, você tem noção de que horas são?

Sherize: -Sei.
-Eu te acordei e agora preciso de uma coisa.
-Tira do viva-voz, eu não quero morrer se sua esposa acordar tão cedo.

Cap: -Saco!

Sherize: -Preciso da porra de um mandato.

Cap: -Desde quando?

Sherize: -Desde que eu descobri que existem medidas protetivas vendidas em farmácia.

Cap: -Quem te irritou?

Sherize: -Não surta.
-Eryus Soryu.

Cap: -Soryu?!
-Aquele Soryu? O Soryu da TV? O Vidente?!
-Sem chances Sher, o cara é intocável.

Sherize: -Ninguém é intocável.

Cap: -O cara tem inúmeras nacionalidades é o maior filantrópico do mundo e com isso comprou toda proteção jurídica que existe no mundo. Nem sei se ele propriamente dito existe.

Sherize: -Porra... Mexa seus pauzinhos, faz suas maracutaias, eu preciso desse cara...

Cap: -Sher, escuta, se tu quer brincar de gato e rato com esse cara terá de arranjar outra armadilha que não seja uma ratoeira pra pega-lo e... Ah não!

Sher: -O que foi, a Linda acordou?

Cap: -Liga a Tv.

Ela pega o controle e liga o aparelho de som e imagem.

Sherize: -Canal?

Cap: -Qualquer um.   

Na Tv mostra que o edifício onde o talk show "Epifania" acontece, sofreu inúmeras explosões, está em chamas e sua estrutura está seriamente danificada, logo diante de todos e ao vivo pela Tv, o prédio desaba... Sherize sai do apartamento deixando o Capitão chamando por ela no telefone.

                                                                                                                                                            Cont...
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CAPITULO III: o livro dos pactos (parte 1) - O caminho
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[ Humanos, existe algo de bom neles? ]
Os Escombros:
_Edifício da BBA – 3 Dias Depois da Queda

Sherize atravessa o cordão de isolamento usando seu clássico distintivo da Interpol...
Ela se aproxima sorrateiramente de pessoas com uniformes distintos, onde eles acreditam um ser superior ao outro...

Bombeiro: -Estão todos exaustos "chefe", nenhum novo sobrevivente foi retirado dos escombros desde ontem...

Olsen: -Sinto muito "chefe", o Prefeito ainda não se sentiu em paz para pedir pra pararem... Ainda temos 25 pessoas desaparecidas, por favor, continue sendo o herói que tanto batalhou para ser e salve essas pessoas.

Sherize: - Fé!
-É mesmo possível que uma pessoa continue viva depois de tantas horas sufocando debaixo de poeira e pedras?

Olsen: -Ah, a Interpol voltou!
-Hnf!
-Ao menos poderia tirar algumas pedras do lugar, só pras pessoas que estão lá embaixo conseguirem respirar melhor.

Sherize: -Não! Acho que não.
-Essa eu passo, uma mulher com uma unha quebrada não é exatamente o que você ou eu quer ver nesse momento!

Olsen: -Você deveria abandonar todo esse seu sarcasmo, seria mesmo bom você ter um pouco de empatia pelas pessoas que estão chorando do outro lado do cordão de isolamento. São os filhos, os maridos e as esposas dessas pessoas, que você está pisando em cima!

Sherize: -Sentimentalismo não vai resol...

Olsen: -Sherize da Interpol, acha que meus homens são assim tão incompetentes para lidar com esse assunto?

Sherize: -Eu gosto de pensar que não, policial Olsen.
-Mas fique a vontade para dizer aos seus homens que infelizmente eu estou aqui puramente como observadora, não tenho permissão para agir e também não pretendo interferir nas suas investigações.

Olsen: -Ótimo! Nesse caso acho que não vou me arrepender de te fazer um convite. 
 
O Chefe da Polícia joga em cima dela um saco cheio de apetrechos para a segurança humana.

Olsen: -Quer vasculhar o subsolo e descobrirmos o que realmente causou tudo isso?

Um sorriso cínico no rosto de ambos reflete como se divertem brincando uns com os outros.




O Subsolo da BBA:
Os dois descem em silêncio por alguns metros, algumas pedras se soltam mas tudo aparenta estabilidade mesmo parecendo tão instável.
Em certos pontos entre ferro retorcido, cheiro de fumaça e um calor residual é possível ver partes do que já foi partes humanas... Carbonizados ou não.

Olsen: -Traumatizada? 

Sherize: -Acho que foi na Síria mas no Iraque também, eu e meu esquadrão tínhamos que se acostumar com corpos sendo implodidas dia sim e outro também... Então não, acho que eu não estou traumatizada.

Olsen: -Então, está observando demais!

Sherize: -Me admira que vocês estão aqui tentando chegar a raiz do problema quando sabem que a Raiz do problema tem uma conta bilionária e deve estar assistindo os esforços de vocês em uma Tv de 80 polegadas brindando com prosecco.

Olsen: -Hnf! Então está tentando acusar o vidente?

Sherize: -Estou tentando entender por que ainda não acusamos o vidente.

Olsen: -Ceeertoo! Duzentos ou mais funcionários não compareceram ao trabalho no dia do ocorrido. O homem que você está tentando acusar, de certa forma salvou centenas de vidas que por alguma fé inabalável decidiram não vir trabalhar naquele dia... Mas alguma pessoas são céticas e outras precisam batalhar porque tem contas a pagar, assim como você policial Sherize e essas pessoas pagaram com a vida por conta de seu ceticismo.

Sherize: -Isso não muda em nada o fato de que pode ter sido um ato terrorista.
-Tem noção de como as ações de valores desse cara extrapolam a estratosfera depois dessa porra toda?
-Um cara que tem as costas fervendo, com toda a informação necessária, fazendo uma revelação dessa em rede mundial só renderia alguns zeros a mais em sua conta bancaria.

Olsen: -Você é provida de alguma fé Interpol?

Sherize: -Serve minha 45 e meu distintivo?

Olsen: -Parte dos meus homens falam em pacto com o diabo...

Sherize: -Eu não acredito nessas coisas ha muito tempo.
-Podem negar o quanto quiserem, mas nada me tira que isso tudo é puro marketing assinado com muito sangue.

Olsen: -Não vai me dizer que acha que ele está envolvido mesmo com terrorismo?

Sherize: -Dinheiro pra isso ele tem.

Olsen: -Está realmente interessada em acusar um inocente.

Sherize: -Até que se prove o contrário.

Olsen: -Exatamente.

Ambos alcançam o Ponto Zero da origem das explosões, uma equipe de bombeiros está no local.
O Cheiro de enxofre é no mínimo Infernal...

Bombeiro Paul: -Chefe, confirmamos.

Sherize: -Confirmaram o que?!

Olsen: -Gases.

Paul: -Acumulados no subsolo, o prédio inteiro foi construído em cima de um aterro...
-Os gases se alastraram pelos dutos antigos...
-A explosão foi inevitável.

[Eles nem mesmo sabem o que é realmente "Inevitável".]



 
A Superfície:

Olsen: -Desapontada com o relatório?

Sherize: -Está tentando me provar alguma coisa com isso tudo, não é?

Olsen: -Já ouviu falar de Balança Universal? Quando ela pende para um lado ela desesperadamente tenta se reequilibrar.
-Você não acredita nas coisas, mas deveria ao menos tentar entendê-las.

Sherize: -Sem um mandato não dá pra chegar a sete palmos de Soryu.

Olsen: -Não estou falando de Soryu.
-Você não precisa dele pra entender certas coisas.
-Há outros que também fizeram algum tipo de Pacto com o tinhoso, talvez devesse procurar por Esse.

Sherize: -Isso está cheirando a culto e fanatismo.

Olsen: -Eu lhe garanto, não é!

Olsen faz um sinal com uma das mãos para um de seus iguais, que tão logo se aproxima.

Olsen: -E ai Edan, tudo certo?

Edan: -Mais ou menos chefe, o pessoal não tá nada feliz com essa aí, xeretando por ai.

Olsen: -Relaxa, fala pro pessoal se acalmar. Ela não tem jurisdição por aqui.
-Só está como urubu em cima da carniça.

Edan: -[rs]Certo! Certo! 

Olsen: -Mas, me fala uma coisa, você se lembra do nome daquele cara estranho que a gente encontrou...

Edan: -Amon, o Ilusionista?

Olsen: -Esse mesmo... Qual era mesmo o nome daquela cidade?

Edan: -Alva... Alma... Albba... Acho que era Albba chefe!
-É, certeza... Era uma cidadezinha chamada Albba.

Olsen: -Albba, é isso.
-Ai está Interpol.
-Talvez você encontre a sua iluminação em Albba ou talvez encontre mais perguntas para suas respostas.
-De qualquer forma, esse é o único Caminho que eu posso lhe oferecer no momento...

Observe.
Todo esse tempo sem entender o que de fato é a Vida.
Sua verdadeira função dentro da equação.
A primeira é uma essência da personalidade.
Uma alma para uma casca.

E a segunda?

Mesmo sabendo que é possível trazê-los de volta a vida... Uma parte de nós morre.
Então, não faremos isto de novo, tá bom?

CONT...
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CAPITULO IV: o livro dos pactos (parte 2) - O ilusionista
CAPÍTULO V: o olho que tudo vê - A parceira
CAPÍTULO VI: um nome para o espelho da verdade - A ordem e o caos
CAPÍTULO VII: a cadeira do onipotente - Os algurs
CAPÍTULO VIII: salvamos quem deve ser salvo - O dever e o poder
CAPÍTULO XI: mentiras no sangue - O selo rompido o resumo da opera
CAPÍTULO X: a quebra da realidade - O termo
CAPÍTULO XI: mensagem divina - A Casa de Vidro
CAPÍTULO XII: deus Onipotente - A trindade justificada
CAPÍTULO XIII: deus dá, Deus tira - Se é pra ser Extinção, que seja Extinção então!
CAPÍTULO XIV: machina ex deus - Contradição divina
CAPÍTULO XV: a fragilidade do ser - Humanos e a Vida Eterna