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Resultados - Gladiador Moon[light] vs. Desafiante Rafaeljs

Iniciado por VincentVII, 12/10/2013 às 16:00

12/10/2013 às 16:00 Última edição: 08/11/2013 às 19:44 por VincentVII
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» APRESENTAÇÃO

Bem-vindo ao Colosseum! O duelo inicial desta categoria está marcado para o dia 22/10, onde vocês presenciarão uma grande batalha entre os membros Moon[light] e Rafaeljs pelo posto de Gladiador do Desafio Épico!

Confira as últimas palavras dos lutadores:

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Gladiador Moon[light]:
"Essas seriam péssimas palavras finais."

Desafiante Rafaeljs:
"Enquanto meu coração bater ainda posso vencer!"
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» DETALHES DO COMBATE

Então vamos logo ver os detalhes do combate:


  • Tema: Um cenário apocalíptico
  • Tamanho: De 2500 à 6000 palavras
  • Prazo de Entrega: 22/10/2013
  • Premiação: 40 ouros e o cargo de gladiador ao vencedor, 20 ouros ao perdedor
  • Adicionais: A história pode envolver um desastre ambiental, vírus mutante, guerra nuclear, etc;

QUE COMECE A DISPUTA!


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Viva a lenda!



08/11/2013 às 17:31 #1 Última edição: 08/11/2013 às 19:37 por VincentVII
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Demorou, mas chegou! Tivemos vários fatores que atrasaram o resultado. Teve o evento de Halloween, o Yukii ficou ocupado com o ENEM e eu fiquei ocupado com as minhas provas. Mas agora que está tudo resolvido, vamos ao resultado.


FINAL DE DUELO


Os participantes [user]Moon[light][/user] e [user]Rafaeljs[/user] travaram um combate feroz, mas, esta batalha já chegou a seu fim.


» AVALIAÇÃO DO MESTRE


Moon[light]
Gladiador

Fogo e Cinzas

Notas

Ortografia: 9,9
Coerência: 9,0
Narrativa: 10,0
Criatividade: 9,5

Nota Final


9,6
         

Rafaeljs
Desafiante

Planeta Água

Notas

Ortografia: 8,0
Coerência: 5,0
Narrativa: 5,0
Criatividade: 7,0

Nota Final


6,3

Os dois textos.

 Fogo e Cinzas

"Fiat iustitia, et pereat mundus" — Fernando I

Três dias de comida, quatro dias de água. Nada mais que isso restava na mochila. Pela frente, ainda muito caminho. Em cima, Sol escaldante. Ao redor, as ruínas cinzentas de mais uma cidade. Por quantas havia passado até ali? Cinco, seis, nem lembrava. E isso apenas naquela viagem. Duas semanas a pé por aquele inferno. O braço ainda doía do tiro, mas ao menos não sangrava mais. Por sorte, não infeccionara. Se tivesse, teria morrido.
— Que merda — ele reclamou. — É bom que você esteja certa dessa vez.
Ela não respondeu. Apenas permaneceu parada, alguns passos atrás dele, de pé, em silêncio. O homem se virou para encara-la. Esperava que assim, talvez, ela dissesse algo, porém encontrou somente a distância estática do único olho verde encarando-o e o incômodo movimento da luzinha vermelha no buraco escuro aonde deveria estar o olho direito.
— Eu estou colocando o meu na reta nisso tudo — o homem disse. — Dá para ao menos ter a decência de responder quando eu pergunto?
— Se eu respondesse você iria acreditar.
A falta de entonação sempre o incomodava. Era um cu saber quando ela estava perguntando algo ou simplesmente constatando. Às vezes tinha vontade de espanca-la até que aprendesse a falar direito. Nunca o fez, contudo. No fundo, sentia que nada iria mudar. "Não vale a pena", pensava consigo mesmo.
— Sei lá — ele falou. — Mas pelo menos eu não vou achar que eu estou viajando com um fantasma.
A garota murmurou um muxoxo submisso e calou-se. No buraco escuro, a luz vermelha foi de um lado para o outro devagar, como passeasse por um parquinho num sábado à tarde. Ficou assim por alguns momentos e então parou.
— A probabilidade é alta — a voz inexpressiva constatou. — Sessenta e sete por cento de acordo com os padrões observados até aqui.
— Isso é menos do que da última vez.
— É.
O homem encarou a garota, a ferida no ombro e, por fim, o mundo que os cercava. Tudo era cinzas. Respirou fundo, se levantou, recolheu o rifle e jogou a mochila nas costas. O tornozelo ainda doía, mas já conseguia andar. Olhou para trás, viu o corpo do sujeito de quem pegara a arma caído ali, a testa rachada, e pensou que dera sorte por ter acabado só com um tornozelo machucado.
— Podia ser pior — murmurou.
Prosseguiram viagem, o homem e a garota. Ele sempre à frente, rifle no ombro, mochila nas costas, olhos e ouvidos abertos, e ela logo atrás, calada, balançando a saia rasgada, andando com passos calculados de boneca. Pelo resto da tarde, não encontraram mais ninguém. A cidade, ao que parecia, havia sido abandonada havia muito. Pelo jeito das coisas, logo depois que o mundo acabou. Pelo que se lembrava do mapa, e não era muito, aquela era uma cidade pequena e pouco importante. Não devia ter muito policiamento. Provavelmente os habitantes nem tiveram chance de escapar. Se ele tivesse chegado ali uns anos antes, logo quando a poeira começou a baixar, provavelmente teria visto os cães brigando pelo que sobrava dos corpos carbonizados. Por sorte, nem os cães sobravam ali. O sujeito que os atacara devia ser só um nômade tentando encontrar o que comer. Dera azar, agora era mais um na terra.
No fim da tarde chegaram à saída da cidade. De lá era tudo subida até o objetivo final. Havia uma ou duas vilazinhas no caminho, mas, de resto, nada.
— Não tem jeito — o homem falou. — Vamos ter que dormir aqui.
Eles procuraram uma das casas menos destruídas, um prédio velho todo de pedra. Não parecia muito bem, havia frestas por onde o vento seco entrava e mais da metade do teto já era parte do chão, mas, ainda assim, era melhor que dormir a céu aberto. A porta estava fechada, porém um chute depois isso já não era mais problema. Sem muita esperança, procurou alguma comida ou qualquer coisa que fosse útil. Não encontrou. Por fim, jogou a mochila num canto e deitou a cabeça sobre ela, o rifle sempre ao alcance da mão. A garota agachou-se num canto e ficou lá. No escuro, via-se a luz vermelha vagarosamente passeando pela órbita oca.
A madrugada correu sem barulho que não o vento seco arrastando a poeira e a sujeira das ruínas da cidade.
Enquanto o corpo do homem jazia deitado no chão duro da casa em ruínas, sua mente estava em outros tempos. Estava deitado em uma cama de verdade, com colchão, lençóis e travesseiros. Não estava sozinho. Uma mulher dormia com ele. Sentia o cheiro do seu xampu, a maciez das suas coxas. Desceu as mãos por sua cintura, tocou-lhe a barriga, sentiu o calor lhe molhar as mãos. Estava de joelhos num beco. Às sua frente, o corpo de uma garota. Seu olho direito, vazio, sangrava. Ergueu os olhos e viu, nas sombras, um par de asas batendo, olhos a fita-lo. "O que você está disposto a fazer pelo que deseja?", uma voz perguntou-o. "Qualquer coisa! Eu faço qualquer coisa! Eu deixaria o mundo inteiro pegar fogo se preciso!". As asas bateram, os olhos sorriram.
O homem acordou arfando, suando, seu peito doendo, sua cabeça girando. Agarrou a mochila, puxou a garrafa de água e engoliu até saciar-se. Quando notou, bebera demais. Restava, talvez, o suficiente para mais dois dias.
— Merda — praguejou.
Enfiou a garrafa de volta na mochila, pegou ela e o rifle e se pôs de pé. Olhou ao redor e não achou a garota. Procurou em toda a casa e nada. Já havia amanhecido, tinham de retomar viagem logo. Se demorassem demais, eles poderiam encontra-los. Foi procura-la fora e, enfim, achou-a sentada sob os restos de uma árvore queimada.
— O que você está fazendo aí, garota?
Como quem não entende uma pergunta, a garota encarou o homem. Irritado, ele agarrou-a pelo braço, puxou-a, forçou-a de pé.
— Acha que isso é brincadeira? — gritou. — Quer morrer, é? Quer que os filhos de uma puta do Ernesto te peguem? Vai! Anda!
A garota tropeçou, caiu de joelhos. Não se levantou num primeiro momento, tampouco no segundo. Demorou-se ajoelhada, mãos tocando a terra, cabeça baixa. O homem percebeu então o sangue que lhe escorria pela perna. Ela se machucara na queda. Desajeitadamente, ele achegou-se a ela e agarrou seu braço.
— Deixa eu ver isso — ordenou.
Ela não resistiu. Mostrou a ferida, não era grande, mas iria dificultar um pouco o andar. Mais importante, tinha de ser limpa e cuidada ou acabaria infeccionando. Sem muitas opções, o homem rasgou fora um pedaço de sua camisa, sacou o cantil, molhou o pano e limpou a ferida. Quando sentiu a água bater no machucado, a garota sufocou um gemido. Uma vez a ferida limpa, o homem cobriu-a com um curativo improvisado.
— Por agora isso dá — ele comentou. — Está doendo?
Com a cabeça, a garota fez que não. Seu rosto não se esforçava em esconder o quanto aquilo era mentira. Por alguns minutos mais, esperaram ali, sem trocarem mais palavra. Quando vieram os primeiros sinais de que a ferida já parava de doer, retomaram a caminhada.
Havia muita viagem e pouco tempo.

O caminho serra acima era nada mais que outra desolação acinzentada. Como tudo mais naquele mundo de diabos, nada resistira ao evento. Das árvores que um dia cobriam a encosta não restava mais que umas raízes mais turronas. Planta nova, nenhuma. Nada voltaria a nascer ali, naquela terra queimada. Nem ali nem em qualquer lugar. O mundo, até onde o homem sabia, estava todo igual. Tudo era cinzas e ruínas.
Seguiram os restos do que um dia fora uma estrada importante por algumas horas sem abrir a boca, parando somente, no meio do dia, para comer qualquer coisa e descansar uns minutos. Àquela altura, depois de dias de viagem, os pés começavam a doer. Olhando seus sapatos, o homem viu que de sola neles sobrava não muito mais que uma lingueta fina que apenas com uma sorte desgraçada iria aguentar até o fim daquela andança. Os calçados da garota não pareciam nada melhores. Encontrar substitutos ia ser impossível àquela altura. Mas se tudo desse certo, nem precisariam. Se tudo desse certo, talvez pudessem esquecer aquela vida de merda e fingir que fora só um pesadelo bizarro. Agora nem faltava tanto. Com alguma sorte, dessa vez ela estaria certa e tudo iria bem. Precisava manter pelo menos um pouco de esperança.
Depois do descanso, tomaram rumo novamente. Não podiam se dar ao luxo de esperar demais. A garota já nem andava direito. Iriam se atrasar, isso era certo. Faltava saber quanto.
Caminharam pela estrada até o fim da tarde. Quando o sol começou a descer, era hora de parar e procurar abrigo. À noite não podiam viajar. O homem tentou encontrar algum lugar minimamente decente para que ficassem, mas nada. Naquele trecho era tudo mata queimada. Tiveram que se contentar com um canto no meio de um monte de pedras. Não dava abrigo, porém pelo menos serviria para escondê-los caso algo aparecesse. Juntaram mais alguns pedaços de madeira seca para cobertura e se deram por satisfeitos. Tão logo jantaram os pedaços de carne seca e a água, a garota pegou no sono encolhida num canto, um olho fechado e o outro sempre aberto, a luz sempre se movendo.
Naquela noite, o homem não conseguiu dormir. Sua cabeça latejava de preocupações demais para que pudesse se deitar. Nem o cansaço nem a dor da ferida de bala conseguiram apaga-lo. No fim, preferiu fazer guarda. Jogada de sorte. No meio da madrugada, quando nem o chiado do vento se ouvia, uns passos pesados atiçaram os ouvidos. De primeira, não dava para saber o que era, mas conforme ia se aproximando, já se podia distinguir. Eram passos de gente. Gente com bota. Gente que carregava coisas.
O homem agarrou o rifle e, tentando não fazer barulho, engatinhou para fora da proteção das pedras tentando ver o que era. Sua intuição lhe gritava coisas já, mas preferiu mesmo assim confirmar. Se fosse alguma outra coisa, podia arranjar para a cabeça e àquela altura já tinha problemas demais para querer mais.
Quando alcançou um ponto bom, deitou-se no chão e usou a mira do rifle para averiguar a fonte do barulho. Mesmo que fosse madrugada, a lua cheia dava vista clara para alguém criado no breu como ele fora, logo não lhe foi desafio encontrar o grupo que subia pela estrada dois ou três quilômetros atrás deles. Pelo que via, eram cerca de vinte homens, todos bem armados de rifles e escopetas, vestidos nuns trapos esverdeados que noutros tempos eram fardas militares. O homem conhecia muito bem aquelas roupas e aqueles homens.
— Filho da puta — ele murmurou para si.
O homem se levantou depressa, tentando ainda continuar em silêncio. Voltou quão rápido conseguiu até onde dormia a garota e com um sacolejo a acordou. A garota abriu o olho sem entender o que acontecia, mas bastou o dedo do homem em sua boca para que a confusão fosse embora.
— Eles acharam a gente — ela falou.
— O veado foi rápido dessa vez — o homem respondeu assumindo a interrogação no fim daquela frase. — Mandou vinte putos para cá. Deve estar louco de raiva por a gente ter fugido. Vamos, garota! Se eles acharem a gente não vai ter como escapar!
Recolheram o que puderam e correram. Dessa vez não se preocuparam em não fazer barulho. Se eles não ganhassem distância antes do amanhecer, não ia ter outra chance. Apostaram tudo que tinham em alcançar primeiro a uma das vilas. Uma vez lá pensariam em alguma coisa.
A subida era dura. A fome e a sede pesavam. Em algum ponto, mais uma vez a garota foi ao chão.
— Vai! Levanta! — o homem mandava.
— Não consigo.
Olhando para a perna dela, o homem viu que a ferida não só se abrira como fora agravada pelo esforço. O corte era grande o bastante para que desse nojo de olhar. Não por menos havia caído. Ninguém conseguiria andar com um rombo daquele tamanho no joelho. Mas não podiam parar ali. Não havia tempo nem espaço para isso. Sem escolha, o homem jogou para frente do corpo a mochila, agarrou a garota pela cintura e meteu-a nas costas e foi em frente assim.
Por mais que a garota não pesasse muito, subir a ladeira carregando ela, a mochila e o rifle era tarefa de burro. O homem sentia suas costas queimando e o pulmão feito em brasas. Parecia que seu corpo era lentamente cozinhado em brasa viva. No meio do caminho, as pernas já não o obedeciam mais e se se moviam era ou por força de vontade ou pura turronice, pois de outro modo teriam desabado muito antes. Para piorar, ao que eles iam mais alto na serra, não só o ar ficava cada vez mais rarefeito como inundado de cinzas grossas e secas que apenas tornavam mais doído o ato de respirar. Não foi uma nem duas vezes que, tomado pelo inferno de sensações daquela subida, o homem quis jogar tudo para o alto, agarrar o rifle e, com uma bala nos miolos, pôr fim àquela vida desgraçada. Ao menos assim não teria de aturar mais nada daquilo e poderia aproveitar em silêncio o espetáculo de seu corpo carcomido de vermes.
Não o fez, porém, pois sabia que não o poderia fazer. Não àquela altura em que estava tão mais próximo daquilo e de enfim poder colocar um basta em toda aquela loucura. Só precisava aguentar a tortura mais alguns quilômetros, nem de longe tantos quanto já caminhara em toda aquela jornada sandia, e tudo voltaria a ser como era antes. Nada mais de Ernesto ou de pistoleiros, sem tiros, sem cinzas, sem água com gosto de barro, sem ter que suportar a porra daquele inferno de cinzas. Ei, nem é tanto assim, é? Só mais alguns quilômetros para ter de volta as árvores, a torneira, o chuveiro, a televisão, o trânsito, as tardes de domingo insuportavelmente maçantes, os gritos do bebê da vizinha, os moleques retardados ouvindo música alta de madrugada. Sentia falta deles. Por anda andavam mesmo? O que estariam fazendo àquela hora? Da última vez que vira o filho da vizinha, ele não parecia bem. Estava todo cheio de bolhas e queimaduras, nem tinha cabelo mais. "Ei, o que há com você, colega?", quis perguntar para ele daquela vez, mas achou que ele não iria ouvir no meio de toda a gritaria. "Poxa, pessoal, por que estão gritando tanto? O que está acontecendo? Ei, aquilo é fogo? Por que está tudo pegando fogo? Alguém devia chamar os bombeiros. Como assim os bombeiros também estão pegando fogo? Que mundo é esse?".
— Você está bem — a voz de uma garota perguntou no meio dos gritos.
Levou um tempo, mas o homem reconheceu a voz chata da garota que carregava nas costas e a sua pergunta sem interrogação. Quando percebeu, o homem já nem sabia mais onde estava. Só sabia que não era o mesmo lugar de antes e que era mais perto da vila do que se lembrava.
— Desculpe — ele falou. — Eu cochilei.
— Tudo bem.
Os braços da garota o apertaram com mais força, a cabeça dela deitou-se em seu ombro. O homem parou então por um momento e encarou aquela criatura estranha que se dependurava em suas costas. Por um segundo, sentiu como se, de algum modo, ela ainda fosse a mesma criatura que era antes de toda aquela desgraça começar. Talvez realmente fosse. Talvez.
Existencialismo depois. Precisava seguir adianta antes que os homens de Ernesto os alcançassem.

Lá pelo amanhecer do outro dia, enfim o homem chegou à vila. Exausto de tanto andar, desabou entre o primeiro par de paredes que encontrou. Tentou beber água, mas não havia mais nenhuma. Teve de se contentar com alguns pedaços de carne seca. Já não restava quase comida alguma na mochila. Precisaria reabastecer logo se quisesse chegar até o fim da viagem, porém, se parasse para isso, seria alcançado pelos homens de Ernesto. Checou o pente do rifle. Restavam nele mais doze balas. Tinha ainda outro pente de trinta, mas nada mais. Um rifle e trinta e duas balas contra vinte sujeitos bem armados. O homem sorriu cansado.
— É, garota — comentou. — dessa vez a gente se fodeu bem fodido.
Não ia demorar muito até os capangas de Ernesto chegarem à vila. Se corressem, talvez pudessem escapar por algum tempo, mas sem água e sem comida não iriam durar até o fim da viagem. O mais provável era que fossem pegos no meio da estrada e aí mesmo é que não haveria por onde escapar. Era o capeta ou a cruz. No fim, não tinha escolha. Se fosse para morrer que ao menos enfiasse uma bala nas fuças de uns. Ao menos assim, quando descesse para os quintos teria companhia.
Como que sentisse o que o homem pensava, a garota sentou-se ao lado dele, segurou-lhe a mão e, sem falar nada, lá permaneceu. Ficaram então os dois, sentados aos pés daquela parede, esperando como condenados pelos carrascos que os fuzilariam.
— Queria ter conseguido chegar até o fim disso — o homem comentou de repente. — Queria poder olhar na cara daquela coisa, apontar bem no meio dos olhos e a fazer pedir perdão por toda essa desgraça. Queria poder consertar as coisas. Mas não vai dar, né? Eu vou morrer aqui, nessa... coisa. Vida de merda, hein? E você? Não viveu nada, não foi? Teve que aguentar esse inferno desde cedo. Foda. Era para você ter ido para a escola, feito amigos, arranjado briga. E agora, olha só para a gente. Fodidos, prestes a morrer, sem comida, sem água, sozinhos nesse mundo cão.
— Eu não estou sozinha — a garota disse com perturbadora naturalidade.
Talvez tenha sido o jeito como ela falou, talvez tenha sido o que ela falou, talvez tenha sido o último grito do seu corpo ante o medo da morte, porém o fato é que, quando ouviu essas palavras, o homem sentiu algo dentro dele ligar. Como um circuito subitamente reativado que permite acessar alguma partição esquecida do eu, ele viu despertar dentro de si um sentimento que não imaginava mais possuir. Naquele momento mais do que em qualquer outro, o homem entendeu que não queria morrer. Não estava disposto a se permitir cair ali e se tivesse que ir contra os vinte homens para isso, que fosse. Só não queria morrer.
— Eu não posso te deixar sozinha, não é mesmo? — ele falou.
— Não — A garota concordou.
— Então que se foda — disse ao passo que se punha de pé. — Fica me esperando aqui. Eu vou dar um jeito de me livrar daqueles cornos. Vê se não some. Quando eu voltar, a gente vai atrás daquele pássaro desgraçado.

Enquanto esperava, escondido atrás de uma mureta carcomida pelo tempo, a chegada dos pistoleiros, o homem não olhou para trás em sua vida. Não pensou nos dias que se haviam passado, nem nos erros nem nas feridas. Enquanto olhava pela mira do fuzil para a estrada e o dedo deslizava pelo gatilho aguardando apenas o comando para cuspir fogo e queimar carne, o homem não imaginou onde poderia estar tivessem sido as coisas diferentes. Enquanto os homens armados marchavam para dentro da vila e o primeiro deles tombava com a cabeça estourada por duzentos gramas de chumbo, ferro e pólvora, ele não ponderou sobre o que o levara tão longe do homem que um dia fora. Enquanto os inimigos se espalhavam e o saudavam com um cortejo de tiros, apenas passava pela mente do homem algo muito simples, muito básico. Precisava sobreviver. Precisava matar aqueles cachorros sarnentos e sobreviver. E para sobreviver continuou a descer o dedo e chover chumbo nas cabeças, troncos, virilhas e onde mais conseguisse de cada homem que surgia pela mira do rifle. Tombaram quatro antes que eles pudessem se dar conta do que se passava ali. Os outros não foram fáceis assim. Logo que viram os outros tombando, correram por proteção. No desatino da carreira, dois caíram varados no peito.
A essas idas, metade do primeiro pente do rifle já se fora. E agora, passada a confusão inicial, veio a saraivada de chumbos. Estouros, estampidos, fumaça, pedaços de cimento queimado enchendo o ar da vila morta. Um dos pistoleiros tentou surpreender o homem pelo flanco, mas ele mesmo foi surpreendido quando uma bala lhe arrancou os bagos e lhe vazou fora as tripas. De trás de uma mureta uma cabeça, meio tronco e um braço surgiram apenas para serem jogados de volta, agora apenas meio tronco e um braço. Outro pau-mandado de Ernesto teria beijado a poeira não tivesse o homem ouvido o barulho seco de metal pesado contra o pó e virado para ver, caída bem ao seu lado, uma granada. "Merda", o homem teria dito se houvessem lhe dado tempo. O chiado do gás vazando, porém, apressou-o a correr para longe, atirar-se por trás do primeiro monte de tijolos que viu e tapar os ouvidos para não ensurdecer com o estrondo da explosão. O muro parou boa parte do impacto, mas não aguentou e voou contra ele. Estilhaços e tijolos acertaram-lhe a carne, o gosto de terra, cinzas e sangue encheu-lhe a boca quando teve a cara enfiada no chão pela força da explosão. Ao gosto se seguiu o barulho de passos e a visão de pés se aproximando. Não pensou. Apenas agarrou o rifle de qualquer jeito e disparou contra uma perna. Agora viu um corpo tombar e uma escopeta rolar para perto de si. Agarrou e se arrastou para trás de um poste.
Só aí viu o estrago da explosão em seu corpo. O braço esquerdo era um vermelho só, a perna direita, pouco melhor, não lhe serviria pelo menos por alguns dias. Na escopeta, só mais três balas. Vindo para ali, pelo menos dez homens. Estava, sabia o homem, no mais honesto sentido da palavra, fodido. Com as balas e a força que lhe restavam na carcaça, se apoiou e derrubou mais um inimigo. Deixou-se cair então no chão. Fechou os olhos e deixou tudo aquilo para lá. "Que se foda essa porra toda", ele pensou antes de apagar.
Novamente, o homem via o mundo avermelhado pelas chamas. A terra enchia-se das cinzas dos corpos, do sangue das casas, da vida das cidades. Mães gritavam, filhos choravam, pais rogavam pragas. E o mundo ardia numa girandola de carmesins e rubros, de tons brutos pincelados às batidas das asas. Asas vermelhas no céu escuro da noite. E o mundo inteiro ardia.

Ao voltar da escuridão para o mundo de cinzas, o homem sentiu o peso do seu corpo e de suas feridas. Seus pulmões ardiam, suas costas queimavam. Estranhamente, estava vivo. Olhou ao redor e viu um lugar desconhecido. Era cinzento como todo o resto, porém jamais o vira. Não parecia tarde, pelo contrário, se muito fosse, deveria ser a metade do dia. Num canto, viu a garota sentada, segurando nas mãos um pedaço de pano molhado. Com algum esforço e muita dor, ele sentou. Vendo-o desperto, a garota ergueu o rosto para encara-lo e, talvez pela primeira vez, em meio a sua típica ausência de expressão, ele reconheceu algo que lembrava preocupação.
— Minha cabeça — o homem falou. — O que aconteceu? Achei que eu fosse morrer ali. E que lugar é esse?
— Está aqui — a garota falou.
— O que?
Demorou até que o homem entendesse. Sua cabeça doía e a falta de tom da garota não ajudava. Mas eventualmente, fez sentido. No momento em que ele ouviu o bater de asas, que sentiu o vento soprar cinzas nas suas costas, aquilo fez sentido. "Está aqui", ele pensou, "Está realmente aqui". E estava, como ele descobriu ao se virar. Vermelho e negro, asas longas que engoliam o mundo, um corpo esguio cravejado de chamas, olhos vermelhos como o fogo. Estava ali, depois de tanto tempo estava ali, bem em sua frente.
— O pássaro... — o homem pôde apenas murmurar.
De repente, o homem já não mais sabia o que fazer. Após tanto tempo, após tantas andanças perdidas, havia encontrado. Sequer parecia real. Sua mão procurou o rifle, porém logo se lembrou de que o perdera na troca de tiros. Perdera também a escopeta e dificilmente a garota teria trazido qualquer arma. Não conseguiu não rir uma risada amarga. "Mundo de merda", ele pensou.
— Desgraçado! — ele gritou, subitamente tomado de ardor. — Isso é tudo culpa sua, seu bicho desgraçado! Você fez do mundo esse inferno! Você fez isso!
O pássaro meneou sua cabeça como não entendesse as palavras que ouvia.
— Eu? — o pássaro falou. — Eu não fiz nada mais do que me foi pedido. Eu apenas atendi o seu desejo.
— Meu desejo? Do que porra você está falando?
— Você desejou que o mundo ficasse assim. Eu apenas fiz o que você me pediu.
— Por que caralhos eu ia desejar algo assim? Por que eu ia querer viver nesse inferno?
Abrindo suas asas e erguendo-se grandioso, o pássaro fez surgir na mente do homem as imagens que antes somente vislumbrara. E ele viu então, com dolorosa clareza tudo que havia esquecido. A noite, a volta para casa, sua filha, o assalto, a morte daquela garota, a justiça nunca feita, o riso do assassino, a busca e o encontro com a ave. E ele então ouviu a voz dizer "O que você está disposto a fazer para ter a justiça que deseja?". E viu novamente tudo passar por sua frente, e sua voz ecoar, lenta e pesarosa, a dizer "Qualquer coisa! Eu queimaria o mundo inteiro se preciso!". E as asas se ergueram, e o mundo ardeu.
— Você desejou isso — falou o pássaro. — Esse é o mundo criado por sua vontade! Você a queria te volta e eu te dei ela de volta! E agora você outra vez vem a mim? O que quer agora? Qual o seu desejo? Quer seu mundo de volta como era antes de me encontrar?
E então, novamente diante do pássaro vermelho, o homem contemplou o seu passado, e seus olhos se voltaram para trás, para a garota que em preocupado silêncio o procurava, e uma vez mais ele a viu caída em seus braços, sangrando inerte, e outra vez ele ouviu a risada do assassino liberto.
Eis que o homem se ergueu, deu as costas ao pássaro e estendeu sua mão à garota que o esperava sentado. Por um momento, trocaram olhares, pai e filha, e não havia mais um mundo a seu redor. A mão dela o segurou, a mão dele a levantou. E sem olhar para trás, seguiram os dois andando até o fim de suas vidas pelo mundo de fogo e cinzas.
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Planeta Água
A humanidade não sabia, mas eles estavam na Terra, os alienígenas sempre viveram junto com humanos, mas nunca foram percebidos por serem quase idênticos aos humanos, com apenas uma diferença, eles são imunes a qualquer tipo de doença.
Esses alienígenas vieram do planeta Água, um planeta gêmeo do planeta Terra, mesmo tamanho, mesmas composições até vulcões e cadeias montanhosas estão posicionadas em lugares semelhantes, mas por mais idêntico que um gêmeo seja do outro sempre há ao menos uma diferença, no caso do planeta Água e do planeta Terra existe uma diferença que realmente importa no planeta Água as plantas liberam um gás que funciona como um tipo de vacina contra qualquer tipo de doença, câncer, HIV, H1N1, escolha a que quiser aquele gás pode prevenir qualquer uma.
Existe outra diferença, no planeta Água existe uma fenda espaço-temporal que funciona como um portal capaz de levar a pessoa para o planeta Terra, mas como no planeta Terra não existe essa fenda é uma viajem apenas de ida.
O planeta Água tem usado esse portal desde os tempos mais antigos, utilizando para exilio, punição, sacrifícios, etc. Este planeta sempre utilizou deste portal, atualmente eles o utilizam para pesquisas e para outro objetivo provar a superioridade de sua raça.
A raça inteligente do planeta Água se chama Hanos eles são incrivelmente competitivos, quando os cientistas do planeta Água descobriram que existia o planeta Terra e que este por algum motivo estava conectado a eles tomaram uma decisão, acabar com a vida do planeta Terra. Então começaram viagens a fim de descobrir o ponto fraco dos seres humanos, mas o planeta Água ainda não sabia que a fenda não existia do outro lado sendo assim impossível a comunicação rápida entre os dois planetas.
Já haviam realizado tantas viagens e nenhum retorno então os Hanos perceberam que havia algo errado, ou não existia um caminho de volta ou os humanos haviam vencido mal eles sabiam das consequências que causaram aos Humanos.
Quando os Hanos chegam ao planeta Terra tudo parece normal, existem os mesmos animais, eles respiram o mesmo gás, tudo está perfeito para eles, mas para os Humanos é diferente quando eles entram em contato com os Hanos as consequências são terríveis, por mais que os Hanos possuam a defesa contra doenças algumas ainda sobrevivem no organismo e contaminam aos Humanos que não possuem a mesma defesa, os cientistas do planeta Água nem imaginavam isso, na verdade eles nem sabiam o que era uma doença e mesmo assim estavam organizando algo que podia exterminar a vida na Terra.
Os Hanos estavam preparando um exercito gigantesco para exterminar a raça Humana, os cientistas haviam desenvolvido um único meio de ligar os dois planetas por poucos minutos, tempo o suficiente de saber o resultado da guerra afinal era a única coisa que importava vencer a guerra e ser a raça superior.
Os Humanos já haviam sofrido muito com as doenças transmitidas pelos Hanos, doenças como peste negra, HIV, cólera, tuberculose entre outras que já haviam abalado muito os Humanos mesmo assim os Humanos sobreviveram e descobriram curas e precauções, os Humanos conseguiram se defender mesmo não conhecendo o inimigo.
Os Hanos de todos os tempos se adaptaram a civilização da época, viveram como Humanos, se relacionando, sendo gananciosos, os Hanos adaptaram-se perfeitamente a Terra, mas sua essência, seu desejo de ser sempre o melhor os levou de situações de estremo desastre para situações de sucesso, hoje na escola da Terra se ensina sobre alguns Hanos que mudaram a história, logico os Humanos acham que os Hanos são Humanos.
Mas na verdade Hanos eram Humanos só que de planetas diferentes, alguns Hanos se apaixonaram por Humanos e nasceram crianças metade Hano metade Humano crianças perfeitas, idênticas aos seres Humanos alias a única diferença entre Hanos e Humanos eram os gases liberados pelas plantas do planeta Água.
Os dias passavam e enquanto os Terráqueos viviam sua vida cotidiana do século XXI os Hunos preparavam-se para o ataque, os Hanos possuíam a mesma tecnologia dos Humanos, mas não sabiam disso, achavam que eram os melhores afinal este era seu instinto, seu defeito. Os Humanos também possuíam seus defeitos o mais prejudicial o egoísmo, a falta de vontade de ajudar ao próximo.
A partir do momento que os Hanos descobriram que o portal era um caminho apenas de volta passaram a utiliza-lo como uma prisão, eles enviavam ladrões, assassinos, toda a escoria de sua população para a Terra como forma de exilio, esses Hanos ao chegarem à Terra tinham duas opções, a primeira era continuar a vida suja que tinham no planeta Água e roubar, matar, sequestrar os Humanos, ou agarrarem a segunda chance que o planeta Terra estava oferecendo.
A maioria dos Hanos escolheu continuar com sua vida de crimes, alguns tiveram sucesso e agora estão ricos outros foram mortos, mas alguns Hanos escolheram uma vida justa, abraçaram a segunda chance e adotaram a espécie humana como sua nova espécie, como seus irmãos.
Esses Hanos que seguiram uma vida honesta que descobriram a consequência da vinda deles para o planeta Terra, sabiam que para que os Hanos derrotassem os Humanos bastava uma grande quantidade de Hanos, não necessitavam de armas ou qualquer outra coisa, o que importava era que se muitos chegassem ao planeta Terra juntos, haveria uma doença tão contagiosa e difícil de ser curada que os humanos não conseguiriam resistir.
Mas os humanos eram a nova família desses Hanos e por isso esses Hanos se juntaram, para mostrar para os Hanos que eles, os exilados eram os melhores.
Para esses Hanos só havia um jeito pegar as plantas de seu planeta natal e com os gases por elas produzidos imunizar os humanos, mas não havia passagem de volta, os Hanos decidiram enquanto uns procuravam um caminho de volta para o planeta Água os outros iriam descobrir um método de retirar a proteção às doenças dos Hanos.
Iniciava um jogo, se o planeta Água ganhasse os Humanos seriam extintos, se o planeta Terra ganhasse os humanos sobreviveriam, mas este jogo estava desequilibrado enquanto os Hanos já estavam se preparando para o ataque os Humanos nem sabiam que os Hanos existiam e muito menos que este jogo havia sido iniciado.
Do lado da Terra estava somente os Hanos exilados que escolheram uma vida justa que não podam sequer avisar para os humanos afinal ninguém iria acreditar que existia um planeta idêntico ao planeta Terra que possuía plantas que liberavam gases que deixava seus habitantes imunes a qualquer tipo de doença e que somente neste planeta Água existia um portal que ligava a Terra com este planeta.
Na verdade havia alguém um homem que possuía poder para começar uma preparação de defesa, este homem era o presidente dos Estados Unidos, mas os Hanos não sabiam disso estavam tentando manter segredo.
O presidente dos Estados Unidos investia todo ano quantidades absurdas do dinheiro do país em investigações alienígenas, seus cientistas já haviam descoberto um planeta a milhares de anos luz que provavelmente existia vida, era um planeta idêntico ao planeta Terra nomeado por estes cientistas como planeta Terra 2, eles mau sabiam que aquele era o planeta Água.
A Terra possuía dois meios de defesa que se unidos poderiam facilmente derrotar os Hanos, mas uni-las seria o problema os Humanos não sabiam sobre os Hunos e os hunos que estavam no planeta Terra não sabiam que o presidente dos Estados Unidos podia ajudar.
Os Hanos continuaram com sua pesquisa o grupo do portal já havia desistido não importava como ou aonde procuravam o portal não existia, o grupo da imunidade as doenças tinham uma ideia, eles tentariam desenvolver uma anti-vacina um gás que ao contrario do gás da planta retiraria a imunidade.
Enquanto o grupo da anti-vacina a desenvolvia alguém do grupo do portal disse:
- E se nós contássemos aos humanos?
Outro Hano respondeu:
- Não seja idiota Frederick, você acha mesmo que algum humano acreditaria em você?
Frederick o Hano que havia tido a ideia replicou:
-Mas é claro que sim! Vocês já ouviram falar sobre a área 51?
Um Hano responde:
- Eu já.
O Hano que havia respondido grosseiramente Frederick da primeira vez disse:
- Cale a boca Henry assim você alimenta a ideia inútil do Frederick.
Henry respondeu:
- Cale a boca você Jean não percebe que sozinho não podemos vencer essa guerra?
Jean calou-se, Henry completou:
- Eu também estava pensando a mesma coisa Frederick.
Frederick sorriu e disse:
- Ótimo eu tenho um plano, mas vou precisar de mais 2 ou 3 de vocês.
Henry animado disse:
- Pode contar comigo.
Henry e Frederick olharam para Jean esperando que ele também fosse, Jean percebeu isso e disse:
- Eu não vou me meter nisso arrume outra pessoa.
Enquanto viam Jean se retirando ouviram alguém dizendo:
- Eu vou com vocês.
Frederick olhou em direção a voz, ficou surpreso ao ver quem era e disse:
- Laila você vai com a gente?
Laila olhou para Frederick e disse:
- Por mais que eu deteste você e o Henry, eu amo os Humanos eles que me deram essa segunda chance por isso tenho que ajuda-los.
Jean ouviu o que Laila disse, voltou para onde estava, virou-se para Laila e disse:
- Ajuda-los? Os humanos estão em perigo? Como assim?
Laila fechou os olhos, respirou fundo e disse:
- Eu sou a mais nova dentre vocês no planeta Terra então eu sei de coisas que aconteceram no planeta Água que vocês não sabem não é?
- Acho que sim nós não fazíamos ideia que os humanos já corriam perigo. – disse Frederick. - O que aconteceu nestes últimos anos no planeta Água?
- Eles iniciaram um projeto de extermínio dos humanos, eles não sabem que os Hanos ao chegarem aqui causam doenças aos humanos então eles estão preparando um exercito gigante para poder exterminar os Humanos a força. – Respondeu Laila quase chorando. – Eu amo os Humanos, eles são muito mais compreensíveis que os Hanos mesmo que eles sejam egoístas eles me deram uma segunda chance, mesmo que eles não saibam disso me deram a oportunidade de sair de uma lixeira e ter uma vida digna, claro que eu tive que batalhar muito, mas consegui e não quero que os Hanos destruam minha vida novamente.
Os quatro ficaram quietos, começaram a chorar, todos gostavam dos Humanos mesmo com toda a arrogância e egoísmo dos Humanos esses Hanos os amavam os Hanos do planeta Água deviam ser muito cruéis para os Hanos exilados preferirem aos Humanos a sua própria espécie.
De repente quebra-se o silencio, Jean depois de um suspiro disse:
- Todos nos sentimos assim Laila. Que merda você tinha que ter falado isso não é? Está bem eu vou com vocês os humanos correm perigo temos que ajuda-los.
Frederick depois de parar chorar disse:
- Está bem só tenho que fazer uns ajustes no plano já que antes só iriamos contar sobre a existência dos Hanos e agora sobre um possível ataque ao planeta Terra.
Frederick estava se concentrando para conseguir terminar os ajustes em seu plano, ele não queria sacrificar a vida de nenhum de seus companheiros por isso tinha que criar um plano que conseguisse atingir seus objetivos sem que ninguém morresse.
Frederick terminou de montar a estratégia e a contou para seus companheiros, de inicio eles acharam um pouco complicado, mas era o único plano, ninguém tinha uma ideia melhor.
Iniciaram o plano, tinham que agir rápido não sabiam quando que o ataque do planeta Água viria, para o primeiro passo do plano eles iriam a casa branca, diretamente ao presidente esta era a tarefa mais arriscada de toda a operação, ela decidiria tudo.
Depois de uns dias chegaram à casa branca, Frederik, Henry e Laila estavam com Jean algemado, Jean iria se passar por um Hano, ou melhor, os outros se passariam por humanos, Frederick já havia pesquisado o presidente daria uma coletiva naquele dia e durante esta coletiva seria a hora perfeita, não só o presidente ficaria sabendo como poderia ser anunciado por noticiários dos estados Unidos inteiro.
A coletiva iria iniciar, eles teriam que interromper no meio da coletiva então eles se posicionaram perto do local e ficaram assistindo a coletiva ao vivo em uma televisão, aguardaram até o momento certo quando Frederick deu o sinal:
- Vamos!
Eles entraram e interrompendo a coletiva Laila gritou:
- Ei presidente temos aqui um alienígena do planeta Terra 2.
Era óbvio que eles haviam pesquisado, tinham que estar informados para fazer o presidente acreditar, mesmo o nome do planeta sendo planeta Água tinham que chama-lo por um nome que os humanos já conheciam.
Depois da fala da Leila todos ficaram parados exceto o presidente, ele ficou fascinado, era a primeira vez que podia ver um alienígena tão de perto, mesmo que pudesse ser mentira ele não queria arriscar e perguntou:
- Disseram planeta Terra 2? Por isso ele é tão parecido conosco?
Frederick estava aliviado o presidente tinha acreditado, mas qual maníaco por vida em outros planetas iria perder essa chance?
- Sim de fato e nós descobrimos uma coisa, mas só podemos te falar sem a imprensa. – Disse Frederick voltando à tensão do plano.
O presidente os olhou e deu a ordem:
- Prenda-os.
Assim que o presidente deu a ordem os seguranças prenderam os 4 Hanos, os desmaiaram e os levaram para um carro.
- Ei Jean acorde. – Sussurrou Frederick.
Jean abriu seus olhos e viu seus três companheiros olhando para ele dentro de uma espécie de camburão. Jean disse:
- O que aconteceu? Para onde estão nos levando?
Frederik respirou fundo e olhando para Jean disse:
- Eu não sei só me lembro do presidente mandando os seguranças nos prenderem. Desculpa gente eu falhei.
- Não se preocupe Frederick nós aceitamos vir com você, sabíamos os riscos.
- Isso mesmo a Laila está certa não é Jean?
Jean se levantou e disse:
- Parou. O carro parou.
De fato o automóvel em que estavam se movendo havia parado, e segundo depois as portas traseiras do camburão em que estavam se abriu, e foram recepcionados pelo presidente que disse:
- Bem vindos a área 51, desculpa a grosseria, mas pediram para conversar sem a coletiva não é mesmo?
Frederick estava espantado, como o homem de maior importância dos Estados Unidos podia ter tanta crença em três pessoas que disseram ter encontrado um alienígena.
Frederick disse:
- Obrigado por acreditar em nós senhor, você não se decepcionará.
Eles conseguiram entrar na área 51 Frederick pediu para conversar com o presidente, o presidente junto com seus seguranças se reuniu com Frederick, Laila, Henry e o alienígena Jean, Frederick começou o dialogo dizendo:
- Senhor primeiramente esse alienígena veio em paz, é um homem de bem que trabalha conosco a anos, um dia ele nos contou a verdade sobre o planeta Terra 2, ou como chamam lá planeta Água.
-Sim temos relatos de que aquele planeta é idêntico ao planeta Terra então é possível de ter vida por lá, continue.
- Ele nos disse exatamente isso, só que naquele planeta não existe doenças devido a um gás liberado por uma planta porém muitos deles carregam vírus quando chegam aqui e contaminam aos humanos que não possuem esta defesa.
- E como eles chegam ao planeta Terra?
- Segundo o que esse alienígena disse existe um tipo de portal que os transporta diretamente para nosso planeta, mas é um portal só de ida.
O presidente parou por alguns segundos e disse:
- Se o que estão dizendo é verdade agora temos a explicação para as frequentes distorções espaço temporal detectadas por nossos aparelhos, e como esta informação era confidencial vou deixar continuar com sua história.
- Senhor isso é tudo o que temos para falar sobre o passado, o que importa agora é o futuro, nós os humanos podemos estar correndo risco de sermos extintos.
- Por quê? Qual é o problema.
- O alienígena disse que seu planeta está preparando um exercito de extermínio a Terra, nosso poder militar e o deles é muito semelhante e...
- Então não temos nada a temer, estamos em nosso planeta não tem como nos vencerem em número.
- Senhor o que eu quero dizer é que se quando alguns deles chegam a Terra trazem doenças terríveis imagine se eles chegarem com um exercito de milhares de alienígenas para exterminar os humanos.
O presidente ficou parado por mais alguns segundos, desta vez um pouco mais de tempo então ele disse:
- Como podemos vencê-los então?
- Presidente a verdade é que estamos mentindo para o senhor na verdade nós quatro somos alienígenas ou melhor Hanos, e se deixar meus amigos ajudarem com as experiências estou disposto a servir como cobaia para testes de desenvolvimento de uma vacina para os humanos e uma anti-vacina para os Hanos, com essa anti-vacina talvez os humanos possam vencer, se os Hanos estiverem lutando contra as doenças os humanos terão mais chances.
- Isso está muito confuso, quer dizer que vamos ser atacados por sua espécie e vocês estão tentando proteger a nossa, por quê?
Laila nesse instante não aguentou e disse:
- Nós éramos lixo em nosso planeta, tratados como a escoria pelo o fato de termos cometidos alguns crimes, sim nós éramos criminosos, mas já tínhamos nos arrependendo de nossos erros, todo merecem uma segunda chance não é mesmo? Mas nosso planeta achou melhor nos jogar fora, nos enviar para outro lugar, um lugar de onde não tinha mais volta, mas nesse lugar encontramos uma segunda chance, um meio de sermos pessoas justas e este lugar é aqui o planeta Terra, o planeta que amamos.
O presidente ficou em silencio uma terceira vez, desta vez por minutos, ele não sabia o que pensar nem o que falar e muito menos o que fazer, mas depois de alguns minutos disse:
- Por que eu? Por que vieram pedir ajuda para mim?
Jean disse:
- Todos sabem que você controla a maior potencia mundial, a única pessoa do planeta que poderia fazer mais da metade do planeta lutar ao seu lado apenas por medo de seu poder bélico.
- É realmente, nem eu tinha percebido que eu tinha tanto poder, Frederick eu irei aceitar sua proposta, você será a cobaia, mas você sabe que pode morrer não é?
- Sim senhor, eu estou pronto para morrer por este planeta, mas por favor tem uma equipe de Hanos que são amigos meus eu vou te passar o endereço do laboratório deles, eles já estão trabalhando na anti-vacina então se vocês os chamarem para ajudar vamos ter uma equipe maior e não teremos que começar do zero.
- Como desejar, vamos iniciar o plano de defesa da Terra.
A Terra estava começando seu plano de defesa enquanto o planeta Água estava terminando a preparação de seu exercito, a Terra estava em uma corrida contra o tempo.
As experiências tiveram inicio, os Hanos que trabalhavam na pesquisa da anti-vacina já estavam na área 51, o planeta Terra estava dando o máximo de si, mas havia uma coisa os impedindo de terminar as pesquisas, eles não queriam matar Frederick por mais que ele tivesse dito que serviria como cobaia os cientistas não estavam acostumados com testes em humanos, mesmo ele sendo um Hano parecia-se muito a um humano.
- Comessem essa droga logo!- Gritou Frederick.- Não podemos mais ficar parados temos que desenvolver essas vacinas e anti-vacinas logo se não todos nos iremos morrer.
Frederick entrou na maquina onde iriam fazer os exames nele, exames que podiam o matar e disse:
- Jean liga logo essa droga.
Quando Jean se aproximou para ligar a maquina um cientista humano disse:
- Deixe que eu e minha equipe cuidemos disso.
A melhor equipe de cientistas do mundo estava ali e ela seria responsável pelos exames em Frederick, eles iniciaram os exames que foram muito produtivos, ao final do exame eles haviam descoberto uma nova substancia que corria no sangue de Frederick, a substancia que era liberada pelas plantas do planeta Água provavelmente, os cientistas iniciaram os testes com aquela substancia que fora retirada do sangue de Frederick, como esperado Frederick havia morrido, mas ele tinha dado a melhor chance de contra-ataque da Terra.
Depois de muitos testes com aquela substancia foi comprovado, ela era responsável pela imunidade dos Hanos, eles também haviam descoberto como neutralizar aquela substancia do sangue dos Hanos, o planeta Terra tinha como defender-se.
Os cientistas começaram a criar a substancia a partir de algumas doses do sangue dos Hanos que estavam no laboratório, em algumas semanas eles já tinham criado doses suficientes para imunizar um quinto da população mundial, mas ao iniciarem os testes  em animais algo estranho aconteceu, esses animais morriam em poucos dias, mas por qual motivo? Os cientistas não entendiam no começo, mas depois de algum tempo chegaram à conclusão, O corpo só adapta-se a essa substancia se antes de nascer a substancia entra em contato com ele, isso era o que ocorria no planeta Água, durante toda a vida as pessoas inalavam aquela substancia então durante a gravides aquela substancia inalada através do ar entrava em contato com o feto e assim a pessoa já nascia imunizada ou seja era impossível um adulto sobreviver.
Os cientistas pensaram na possibilidade de injetarem a substancia em gravidas, mas estas morreriam pelo fato de não terem contato com esta substancia antes de nascerem, a humanidade só tinha mais uma defesa, a anti-vacina.
O presidente dos Estados unidos já havia convocado todas as nações para uma reunião e nela havia anunciado o ataque alienígena, alguns riram dele e outros o apoiaram instantaneamente, mas por fim da reunião houve um acordo, todos treinariam seus exércitos e fortaleceriam seu armamento apenas por precaução.
O ataque estava chegando mais perto e os cientistas da área 51 não eram mais apenas os cientistas da área 51, todo o planeta tinha enviado seus cientistas para pesquisarem mais sobre essa substancia e a anti-vacina, depois de algum tempo eles descobriram que a anti-vacina era inofensiva aos humanos, eles precisavam testar em algum Hano, mas quem?
- Qual o problema? Vocês já mataram o Frederick qual o problema em me matarem também? Podem fazer o que quiserem comigo, façam suas experiências.
- Calma Laila não acha que um sacrifício já é o bastante?
- E deixar que o sacrifício do Frederick seja em vão? De que lado você está Jean?
- Realmente Jean se a Laila quer se sacrificar também deixe que ela faça, mas pense Laila o Frederick se sacrificou para que nós não tivéssemos que fazer o mesmo.
- Dane-se o Frederick, Henry o que importa é que os humanos sobrevivam, desde quando você se tornou tão egoísta?
Laila se assustou, tampou a boca com as mãos, não acreditava que tinha sido tão egoísta não ligando para Frederick, Henry e Jean abaixaram a cabeça e fecharam os olhos e de repente os três amigos estavam chorando.
- Depois de tudo o que ele fez não podemos fazer nada além de morrer não é mesmo? – Disse Jean enquanto chorava.
Laila também chorando disse:
- Caramba aquele idiota, morreu para tentar salvar todo mundo, mas no final vamos precisar de outro.
Escuta-se um grito com uma voz de choro dizendo:
- Liguem essa porcaria de maquina, se precisam de mais Hanos para testes que seja eu , é melhor morrer salvando os humanos do que morrer com a culpa de poder o ter feito!
Laila e Jean se assustam era Henry gritando aquelas palavras.
- Sai logo dai Henry. – Disse Jean.
- Laila, Jean, sinto muito, ajudem esses cientistas a acharem a cura.
Henry estava pronto para se sacrificar pela a humanidade então um cientista disse:
- Ótimo um voluntario, mas não sei por que todo este escândalo você não vai morrer testaremos a anti-vacina em você mas isso só significa que você não será mais imune as doenças e não que elas serão mais fortes em você.
Laila, Jean e Henry começaram a chorar, então Henry com um sorriso no rosto disse:
- Melhor assim.
Os cientistas já tinham sua cobaia pronta para que testassem a anti-vacina nele, os cientistas prepararam a anti-vacina e aplicaram em Henry, logo em seguida aplicaram o vírus da gripe enfraquecido, foi um sucesso, Henry ficou doente ele estava gripado, agora seu sistema imunológico teria que resolver aquele problema como qualquer organismo humano, os cientistas começaram a desenvolver armas com a anti-vacina, bombas de gás, balas com agulhas, tudo o que era possível foi desenvolvido e algumas semanas depois, no dia oito de Setembro do ano de 2085 a guerra iniciou.
A guerra tinha prazo limite para acabar, os lideres do planeta Água estipularam um prazo de 20 dias e depois abririam o portal novamente, o deixariam aberto colocando metade de um objeto apenas assim como o objeto não terminaria sua passagem o portal permaneceria aberto dos dois lados, porem esse objeto iria se desintegrando dando tempo suficiente de passarem a mensagem de rádio e alguns soldados retornarem para casa, se a micção precisasse de mais dias o portal seria aberto novamente dentro de um mês.
Mas esta guerra durou menos de 10 dias, todos os humanos sofreram com uma terrível doença devido à chegada dos Hanos a Terra, Henry tinha morrido alguns dias após a experiência, os cientistas esqueceram-se dos vírus que permaneciam nos Hanos e os vírus que estavam em Henry o mataram em menos de dois dias.
A Terra não consegui se defender, mas pode revidar 80% dos Hanos entraram em contato com a anti-vacina diretamente, e os outros 20% foram contaminados por essa anti-vacina que nos Hanos funcionava mais como uma doença.
20 dias depois os portais foram abertos, alguns Hanos ainda estavam vivos, contaminados mas vivos e se posicionavam aonde o portal seria aberto, quando o portal foi aberto o planeta Água recebeu a mensagem de seu comandante que dissera:
- Comandante para planeta Água, vencemos nós exterminamos os humanos.
Alguns Hanos voltaram para o planeta Água, mas não resistiram, morreram devido aos vírus.
Jean e Laila também foram mortos, infelizmente também entraram em contato com a anti-vacina, mas o sacrifício de Frederick e Henry não foi em vão, a humanidade teve a chance de lutar em uma guerra que seria apenas extermínio e não só isso como a chance de empatar essa guerra.
Aos poucos os Hanos do planeta Água foram morrendo pois os poucos Hanos que retornaram da guerra estavam contaminados com a doença da anti-vacina e estes poucos soldados foram contaminando aos Hanos do planeta Água, os Hanos nunca haviam lutado contra as doenças, seu organismo não sabia como se defender e seus cientistas nunca se preocuparam em achar curas afinal nem sabiam que existiam doenças.
Quando os cientistas Hanos achavam a cura para uma doença mais eram descobertas e em menos de três anos todos os Hanos foram mortos por doenças, antes de morrer o líder que havia iniciado o projeto de ataque aos humanos disse:
- Agora eu sei que a raça mais poderosa do universo era os humanos, pois mesmo com todas as suas diferenças e problemas eles conseguiram deter durante séculos um inimigo que não podemos controlar por nem uma década, as doenças.
Devido ao ataque dos Hanos a Terra, no ano de 2088 duas raças foram extintas os Humanos e os Hanos, a Terra pode se defender devido a ajuda de Hanos que foram menosprezados por seu planeta e devido a isso os Hanos foram extintos,  talvez se não houvesse a ajuda destes anos a guerra duraria apenas meses ou dias e os humanos seriam totalmente aniquilados, mas o que importa? Duas raças foram extintas pelo mesmo problema, as doenças.
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Agora alguns comentários rápidos sobre os dois textos:

Fogo e Cinzas:

Texto muito bem escrito, com uma bela narração e um desenvolvimento bom. Só tirei um décimo na ortografia por causa de um "adianta" em vez de "adiante" no texto. Uma coisa que não foi muito do meu agrado foi o desfecho mais surreal. Ficou um tanto exagerado o mundo ter ardido em chamas apenas pelo desejo do homem para ter sua filha de volta. Na minha opinião a teria sido melhor manter uma visão mais ao estilo de "A Estrada" ou até mesmo o jogo "I Am Alive". Mesmo assim a história não deixa de ser muito boa!

Planeta Água

Realmente não gostei muito dessa história, tanto na ortografia quanto no desenvolvimento. Primeiro porque a história não trabalhou bem o cenário apocalíptico. Praticamente o texto todo fica tendendo mais para ficção científica e o apocalipse mesmo somente é abordado muito rápido nas linhas finais do texto. A história sobre raças alienígenas tentando exterminar os humanos também está bem batida. Além das vírgulas em excesso e alguns erros de acentuação, houve muita repetição de palavras que prejudicou bastante a leitura. Outra coisa que me incomodou bastante foi algumas passagens que ficaram incoerentes e mal desenvolvidas como, por exemplo, não ficou explicado o porquê dos Hanos decidirem exterminar os humanos. Enfim, acho que dá para melhorar em vários aspectos e aproveitar melhor os personagens.


» O GLADIADOR

E com isto, o vencedor deste desafio é o Gladiador [user]Moon[light][/user]

Parabéns pela conquista e por manter seu posto, agora vejam os comentários da plateia sobre sua disputa!

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Viva a lenda!




Eu que agradeço o desafio, Rafa. Não li seu conto ainda, mas pretendo fazer isso hoje mesmo.
E obrigado aos avaliadores também. Foi um duelo divertido.

Eu realmente estou ficando muito babaca... ou muito velho. Você decide.

Parabéns aos dois pelo confronto! Se não estou enganado, tirando o Moon, que subiu merecidamente ao posto de gladiador em sua primeira tentativa, o desafiante com a maior média até agora foi o Rafa. Parabéns, meu rapaz. Aperfeiçoe mais as suas habilidades e volte como desafiante uma próxima vez. Será um ótimo espetáculo, com certeza!

Aproveitando o comentário, caramba! Acho que o próximo da lista sou eu, hehe. Pegue leve comigo no massacre, Campeão! Não triture todos os meus ossos!  :XD: De qualquer forma, espero que tenhamos uma boa partida.

Um grande abraço!

Kazuyashi.