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Antiquário #6 - Killer Instinct (Super Nintendo)

Iniciado por Geraldo de Rívia, 15/11/2014 às 21:24

15/11/2014 às 21:24 Última edição: 15/11/2014 às 21:26 por King Gerar
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Pixel Arts da logo por neoriceisgood
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     O Antiquário é um periódico (não uniforme) que trará uma análise e uma proposta de debate sobre alguns jogos de antigos consoles, que um dia foram (ou ainda são) muito conhecidos ou que apresentam pontos bem relevantes e inspiradores para nós makers. Além de se destacarem, seja em questão de gráficos, sistemas, ambientação, histórias ou na parte auditiva.
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E nessa edição:

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Jogo: Killer Instinct
Plataforma: Super Nintendo e GBA (e posteriormente Nintendo 64 e Xbox One)
Distribuidora: Rareware
Gênero: Luta
Lançamento: 1994



     Em uma era onde os o número de fãs de jogos de combate e luta cresciam em um ritmo muito alto, derivado do sucesso de Mortal Kombat I e II, principalmente nos arcades (também conhecidos como fliperamas), eis que surge um jogo novo, também de luta, que "pega o bonde andando" e logo também cresce muito em meio ao público. Com um visual surreal para a época, um sistema de combos muito bem feito, estágios variáveis, uma trilha sonora que se diferenciava em meio a jogos do gênero; estamos falando de Killer Instinct.
     Bom, o jogo foi desenvolvido pela Rare (também desenvolvedora da saga Donkey Kong e que era famosa pelos gráficos renderizados) e foi lançado em 1994 para a plataforma arcade. Nessa época os fliperamas eram sinônimo de muito entretenimento, sendo assim, até a consolidação do lançamento do Super Nintendo em todo o mundo, e a maioria dos games visavam este modo de jogo.

     Cada personagem (sendo eles um total de onze) tinha sua própria fase, com um cenário bem característico, aliado a uma trilha sonora também singular, o que dava a cada inimigo sua própria peculiaridade. Impossível não lembrar de cada um. Além disso, certas fases (como a da personagem Orchid ou do Cinder) em que se luta sobre uma superfície mais alta, ao fim da luta é possível arremessar o inimigo para fora da plataforma, tendo toda uma animação dele caindo das alturas.


     A primeira e mais famosa versão lançada em 1994, e ano seguinte teve sua portabilidade para Game Boy e Super Nintendo. Nesta temos quatro modalidades de jogo: Single Player, Versus, Tournament e Practic, que seguem as descrições:
     • Single Player: O jogador joga contra o "computer" no caso. É escolhido um personagem e os adversários vem randomicamente um por um, até o último, que podem ser três, dependendo do nível de dificuldade. São sete níveis, que aparecer de parecer um número grande para um jogo de luta, são muito bem aplicados, influenciando no número de inimigos a serem enfrentados, os combos utilizados pelos mesmos, se haverá o famoso "zeramento" ou não, e até a possibilidade deles usarem finish moves (mais para frente saberão sobre).
     • Versus: ou Two Players, Dual Players, enfim. É o modo de jogo em que seu adversário também é um jogador. - o mais emocionante, diga-se de passagem - Claro que daí, após um perfect, ou um combo muito bom ou outro, surgem algumas brigas, mas faz parte da diversão. Neste modo de jogos cada jogador escolhe seu personagem, o estágio/fase por sua vez é variável.
     • Tournament: Esse é para a galera que se reúne para jogar, mas também é possível com somente dois jogadores. Neste modo "criam-se" até 8 jogadores, onde, em primeira instância, cada um enfrentará um oponente e o eliminará do campeonato, restando assim somente 4 que seguirão para a próxima parte. Os quatro farão o mesmo processo, restando 2 e em seguida um, que é o consagrado campeão do pequeno torneio. Como é uma luta por vez e o console somente suporta dois controles, nada impede de dois jogadores competirem assim, sendo 4 "jogadores criados" para cada um. É bem legal.
     • Practic: Como o nome já indica, neste é ideal para treinar. O inimigo não tem barra de vida e não ataca nem se movimenta, como o saco de pancadas do boxe. Entretanto não é possível treinar "finish moves" nem "ultras", vez que esses dois dependem do nível de vida do inimigo, como este parâmetro não existe nesse modo, já era.


     E a história? Tem história? Sim, tem história. Mas como jogos do tipo buscam encher a adrenalina do jogador esbofetando os inimigos em combos e sessões arrasadoras, não espere muito. Killer Instinct, no enredo, é um programa televisivo que exibe a luta entre personagens, levando os espectadores a loucura. Tal programa é produzido pela Ultratech, empresa que cria armas. O fato é que, necessitando de um meio de testar essas armas, eles as aplicam nos participantes no torneio, podendo testar suas criações e ainda lucrar com isso. A finalidade destas armas é servir a grandes corporações, que estão mergulhadas em confrontos buscando as riquezas do planeta, que está em caos há muito tempo.

     O gameplay do jogo é comum para os demais. São dois inimigos em batalha ativa com visão lateral, onde cada acerto de golpe no outro retira um pouco de sangue do alvo, diminuindo a barra de vida do mesmo, quando a barra acaba... morre? Não, aí tem outra barrinha ainda para o oponente se dar por derrotado. É algo bem legal pois dá a chance de viradas de jogo, e cada barra tem sua cor: a primeira é esverdeada e a segunda em um tom avermelhado.
     Ao acertar mais de dois golpes consecutivos começam as sessões (ou combos como preferirem, mas eu prefiro sessão u.u), em que cada sessão tem seu nome (baseado no número de hits) e onde o narrados fala o nome da sessão, numa voz bem... macabra, haha, não sei bem como definir. A parir de 12 hits não é mais um nome para cada. Se 12  a 16hits, chama-se Killer (combo), e acima disso, é o Ultra (notei agora a referência à empresa).


     A partir de uma certa quantidade (algo em torno dos 25%) da barra de vida do adversário, após "encaixar" uma sessão, é possível "emendar" esta sessão com o Ultra. Neste tipo de combo, não é necessário o jogador apertar todos os golpes da sessão, e sim somente uma certa sequência (coisa de um meia-lua pra frente e X), o restante o personagem "faz sozinho", por volta de uns 30 hits.
     Outra forma de finalizar com a vida do oponente não apenas com um soco ou chute, é utilizando um dos "finish move". Quem já jogou Mortal Kombat lembra bem dos fatalitys, babylitys e entre outros. Pois é, em Killer Instinct é bem semelhante, com o acréscimo de uma "finish move" em que tu faz o adversário dançar. Nada muito show, mas de fato, a primeira vista é engraçado.

     Cada personagem (sendo um total de onze) tem sua própria fase, com um visual bem característico. Aliado a isso, cada estágio também tem sua respectiva trilha sonora, o que torna singular cada personagem, logo é impossível não lembrar de cada um. Fora isso, existem fases que ficam em lugares mais altos, como no caso da Orchid (topo de um prédio) e Cinder (plataforma no deserto), nos quais, ao fim da luta é possível jogar o adversário para fora da plataforma, fazendo-o cair lá em baixo, tudo com uma animação legalzinha até.
     Outra arma visual utilizada na produção do jogo, foi a técnica "motion capture". Também é mais um ponto em comum com Mortal Kombat, porém, junto às fases, algumas poderiam ter alguns... efeitos, como reflexo no chão, sombras, sangue, o que em um jogo de luta deixa muito mais empolgante. A técnica consiste em usar modelos (humanos, obviamente) e capturar cada frame do seu movimento, que posteriormente seriam renderizados com o gráfico do personagem, em um computador. Daí o visual pseudo-3D que esses jogos tinham, e que para falar a verdade enganava bem, e muito bem.

     Pra quem quiser ver um pouquinho, ou que não conheceu o mesmo e animou a jogar mas ainda está com o pé atrás, gravei um pouco do gameplay. É bom que vai ser possível ver algo que deixei passar batido também.


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Enfim galera, esse foi o Antiquário desta edição. Espero poder voltar com mais uma o mais breve possível!  :XD:

Para quem quiser conferir o game, fica aí o link com o diretório para download da ROM. Em seguida, é só emular em algum emulador para o console.

[button class=yellow]Killer Instinct
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Co-co-co-combo breaker!

É tudo o que tenho a dizer sobre esse edição do antiquário. \o




Sabrewulf, um dos meus personagens prediletos! Muito bom essa edição do
antiquário. Sem palavras, simplesmente ótimo  :ok:
Prazer, Terror dos Modinha

  :o: O que mais me chamou atenção foi jogar os inimigos pelo penhasco!  :'0':
Eu nunca joguei, mas sabe que até achei o enredo interessante! Não seria um dos meus favoritos, mas achei bem rico mesmo! Não deixaram a desejar, têm skills bem legais e personagens também! Eu vi o vídeo, a moça lá virou até uma onça por alguns segundos.  :clap: Bem legal mesmo!


Eu tinha ele, fita preta boladona, muito bom, quando joguei pela primeira vez
pensei:

"Ok, eu estou no futuro."

bons tempos.

Spoiler
Citação de: GuilhermeDL online 15/11/2014 às 21:27
Co-co-co-combo breaker!

É tudo o que tenho a dizer sobre esse edição do antiquário. \o
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Tá aí algo que eu esqueci, e olha que é um diferencial, haha.
Essa falinha/expressão é marcante no game.



Spoiler
Citação de: Makers online 15/11/2014 às 21:33
Sabrewulf, um dos meus personagens prediletos! Muito bom essa edição do
antiquário. Sem palavras, simplesmente ótimo  :ok:

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Na época do console, ele era o meu também. Lembro que eu sabia um
combo de 15 hits com ele, mas tentei fazer no vídeo e não consegui
por nada. Ferrugem me tomando kk



Spoiler
Citação de: Guinever online 15/11/2014 às 21:39
  :o: O que mais me chamou atenção foi jogar os inimigos pelo penhasco!  :'0':
Eu nunca joguei, mas sabe que até achei o enredo interessante! Não seria um dos meus favoritos, mas achei bem rico mesmo! Não deixaram a desejar, têm skills bem legais e personagens também! Eu vi o vídeo, a moça lá virou até uma onça por alguns segundos.  :clap: Bem legal mesmo!
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Curioso, eu geralmente não me atraio por histórias desse tipo de jogo, ma legal
ter interessado. Talvez um dia ainda jogamos vai tomar uma surra, haha



Spoiler
Citação de: SimonMuran online 16/11/2014 às 12:45
Eu tinha ele, fita preta boladona, muito bom, quando joguei pela primeira vez
pensei:

"Ok, eu estou no futuro."

bons tempos.

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Eu também cheguei a ter o cartucho, a fita preta mesmo, era uma das mais boladas mesmo kkk
Mas depois enjoei e troquei num BomberMan...

Noooooooooossa   :o__o:

Eu tive o grande privilégio de jogar o "Killer", muito louco esse jogo, cartucho preto mesmo... Da hora!!!
Meus favoritos eram o Cinder e o Spinal (acho que é assim que se escreve), bons tempos de Snes.

Haha, Cinder era o preferido de todo mundo, ➙ ➙ Y, ➙ ➙ X