A Cidade dos Sonhos

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A Cidade Dos Sonhos

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O céu azul, o calor do sol e era mais um dia como sempre nada estava diferente, Eu... Me Meu nome é... Ren Katsuo. Vivo em uma cidade bastante habitada na escola minhas notas são medianas o suficiente para conseguir passar de ano sem dificuldades, no meu tempo livre eu costumo escrever histórias embora não sejam tão boas, Hehe. Quem sabe um dia isso venha se tornar algo que eu goste de fazer por enquanto não passa de um Hobby, Minha escola começa sempre de 8:00 horas em ponto antes disso eu sempre me levanto de 7:00 Horas, Por que eu sempre faço isso? Bem... No momento as coisas não estão muito bem na minha família, Dia a pós dia sempre que nos reunirmos para fazer nossas refeições à mesma coisa se repete sempre.

Pai: O que há de errado em deixar ele ser um escritor?! Não é bom deixar ele fazer algo que ele goste?!
Mãe: Os exames do Ren serão no próximo ano! Mas ao invés dele estudar ele parece mais preocupado com aquele conto de fadas que ele escreve!!
Ren: Ei, vocês estão incomodando os vizinhos. – Disse calmamente enquanto os ouvia.
Mãe: Francamente, você é sempre assim! Vive gritando na frente do Ren!

Sim, parece uma guerra sem fim eu tento fingir que não importo, mas, se eu tivesse que ser sincero eu diria que me importo tanto quanto eles a relação de nossa família e o meu futuro ambos são coisas importantes para mim, de 7:30 da manhã eu termino minha refeição e vou para a escola, eu me sento sempre no fundo da sala é horrível ver o que está escrito no quadro, porem, de lá consigo ver o que boa parte de meus colegas fazem durante as aulas como por exemplo consigo ver que aquele novato ali está apaixonado pela garota que senta a o lado dele também noto que a própria garota as vezes olha para ele, talvez eles virem um casal em breve, Eu raramente socializo com as pessoas a o meu redor não é que eu seja anti-social apenas não quero perder meu tempo com pessoas falsas... No final da tarde eu volto para casa, sempre que me aproximo da porta de casa os ouço discutindo novamente eu entro sorrateiramente e subo as escadas até meu quarto e me tranco... Ainda continuo a os ouvir discutindo então ligo meu computador e coloco meus fones de ouvido o barulho diminui e eu me concentro apenas no som da musica e começo a pensar na continuação do meu pequeno "Conto de fadas".

No dia seguinte me levantei como de costume e desci as escadas do meu quarto a cozinha fica perto da sala vi meu pai sentando com uma de suas mãos perto da testa o cumprimentei com um "Bom dia!" Ele ficou calado, tinha certeza que estava perdido em pensamentos eu não disse mais nada, preparei o café da manhã e o coloquei sobre a mesa e me sentei eu aguardava meus pais se juntarem a mim alguns minutos depois escuto o arrastar de uma mala com rodas, olhei para meu pai e ele continuava do mesmo jeito, então, me levantei e fui até a porta minha mãe estava com carregando uma mala com rodas e em seu ombro uma bolsa, um táxi a esperava eu sabia o que aquilo significava me mantive em silencio e esperei ela dizer.

Mãe: Ren me desculpe por isso.

Minha mãe entrou no Taxi eu não disse nada por que mesmo que eu me importe eu não sou tão sensível assim, nesse mesmo dia nosso professor Sakagami nos apresentou um dos eventos que aconteciam uma vez por ano... Uma peça de teatro. Todos da turma deveriam participar sem exceção um pensamento de querer fugir passou pela minha mente encostei minha cabeça na minha mesa e em meio a um suspiro falei "Espero pegar o papel mais inútil." O professor Sakagami perguntou a turma "Ren Katsuo está presente?" Todas as pessoas da classe olharam para mim lentamente levantei minha cabeça, percebo que todos estão olhando para mim e então O professor Sakagami olha para mim e fala "Ren, você ficara responsável pelo Script da peça." Comecei a olhar para o professor um uma expressão de surpresa e gritei "HEIM?!" Após as aulas fui até a sala dos professores e tentei conversar com o Professor Sakagami ele estava bem aconchegado em sua poltrona e tinha alguns papeis em cima de sua mesa, "Professor Sakagami eu não sei se vou conseguir atingir suas expectativas com essa peça e por isso que eu quero mudar de papel!" Falei com uma voz determinada e firme o Professor Sakagami fechou seus olhos por alguns segundos e fez um som de "Hmmm" e então abriu uma de suas gavetas que estavam junto à mesa de lá ele retirou alguns papeis ele começou a passar um por um até que encontrou um que o chamou a atenção o papel estava bem amassado tive um rápido flashback, O Professor Sakagami começou a ler logo em seguida, "O que eu quero ser no futuro, Por Ren Katsuo. Eu quero ser um escritor para mim criar meus próprios personagens e inventar uma história pra cada um  deles é algo incrível! Me divirto muito quando faço isso, algumas vezes passo dos limites e acabo passando a madrugada toda escrevendo, Hehe. Se eu pudesse mudar o mundo através dessas história tenho certeza que estaria exercendo meu futuro corretamente".

Fiquei surpreso a o ouvir novamente uma pequena redação que escrevi no meu 9º Ano já faz quase dois anos em seguida questionei o professor dizendo: "Mas isso já faz dois anos professor, meu pensamento mudou muito nesses últimos dois anos." Sim, naquele tempo onde não tínhamos problemas... "Ren, Eu como professor acredito em você tenho certeza que se você realmente gosta do que faz seus sentimentos não mudaram tenho certeza disso! *Sorriso* "... Sim, antes que eu tivesse percebido eu perdi minha paixão pela literatura, me curvei em frente a o professor e o agradeci, "Fazia tempo que não ouvia palavras tão gentis como a do senhor, Muito obrigado!" Senti vontade de chorar, mas me segurei no momento não gosto de mostrar minhas fraquezas na frente de outras pessoas... Talvez eu seja idiota, "Sim! Se algo acontecer não se esqueça de me contar! *Sorriso*.

No caminho de casa as lagrimas que segurei finalmente saíram eu mantive um sorriso em meu rosto enquanto corria sem perceber voltei para casa em pouco tempo corri para meu quarto e liguei meu computador e coloquei meus fones depois de muito tempo eu abri meu "Wordi" O programa que uso para escrever meus "Contos de fada" nesse dia eu dormi tarde... No dia seguinte após as aulas todos os alunos se reuniram no ginásio do colégio tínhamos um bom espaço para praticar lá, Alguns garotos da nossa sala não estavam ligando muito para a peça e ficavam apenas brincando um com o outro nos não tínhamos união eu apenas observava enquanto estava sentado sobre um pequeno banco "Ei! Garotos parem de brincar!" Ou voz suave tentava chamar a atenção dos meus colegas essa voz pertencia a Keiko Mari as garotas a chamam somente de Mari ela usava um penteado chamado Maria Chiquinha e tinha um óculos arredondado, Mari é nossa representante de classe suas notas

São as melhores ela não tem um corpo perfeito e sua visão também não é das melhores algumas vezes ela bate com a cabeça em algum lugar, eu posso ser anti-social, mas sempre observo as coisas a meu redor e por isso que sei disso, "Deve ser legal ser o Ren ele fica ali sentado apenas olhando com esses olhos cheio de olheiras!" Um dos garotos disse isso para mim eu pensei em uma resposta rápida e disse: "Eu só estou aqui por causa de pessoas como você que não levam as coisas a serio." Acho que eu fui um pouco arrogantes porem, algumas pessoas não percebem a menos que você diga a verdade a elas... Me levantei e tomei uma decisão, se ninguém toma a iniciativa eu tomo, "A peça que escolhi para nos interpretarmos foi "Rei Lear", é uma peça clássica de Shakespeare que conta a tragédia de um Rei que enlouquece após ser traído duas de suas três filhas, as quais havia legado seu reino de maneira insensata." Eu estou indo bem... "Nossa representante Mari vai entregar o Script feito por mim a cada um de vocês, qualquer duvida basta me perguntarem!" Olhei para cada um dos meus colegas que estavam ali para ver se algum deles queria falar algo, uma garota chamou pelo meu nome ela tinha cabelos curtos se eu me lembro ela se chama Saki ela é amiga de Mari, perguntei a ela se tinha algo errado, ela me disse que tinha duvida em como deveria se expressar com aquela fala eu a ajudei e no dia da apresentação.[/b]

Não ocorreu tudo perfeitamente, mas ainda sim não erramos em nada o meu Script foi bem aceito pelas pessoas que estavam assistindo, consegui até arrancar algumas lagrimas afinal era uma Estória sobre tragédia, No prédio principal da escola há um terraço uma vez por mês eu vou até lá admirar a vista da cidade o tempo não estava quente e a brisa dali de cima era agradável, Mari acabou me seguindo até o terraço senti a presença dela se aproximando de mim e então me virei, Mari olhava para mim "Obrigada." Disse ela com um rosto tímido e com uma suave voz, "Bom trabalho, Mari." Eu a elogiei tenho certeza que se não fossem pela falta de união da turma ela teria feito muito mais, "Ei, Se... Se não for um incomodo poderíamos ir para casa juntos?!" Isso foi um tanto quanto inesperado a representante de classe me chamando para ir para casa juntos bem... Em circunstancias normais eu recusaria, mas... Até uma pessoa anti-social como eu tenho que ter momentos como esse alguma vez na vida. Desde então todos os dias Mari me esperava no portão de saída da escola o caminho que fazíamos para casa era quase o mesmo então não fazia diferença, nos conversávamos em alguns momentos, O que você pretende seguir no futuro? Quais seus Hobbys?  Qual anime você gosta? Eram alguns dos poucos assuntos que conversávamos no dia 16 de Junho eu fui chamado até a sala dos professores o professor Sakagami me fez uma pergunta assim que cheguei, "Ren, Você entregou seu formulário da reunião dos pais e mestres?" Agora eu me lembro, guardei esse formulário em um de meus cadernos a alguns dias atrás apertei minha mão com força e respondi calmamente: "Desculpe professor Sakagami amanhã prometo-lhe entregar."

Após as aulas retornei para casa me aproximei da porta de casa... Dessa vez não ouvia barulhos, girei a maçaneta e entrei em casa todas as luzes estavam apagadas fui até a cozinha e liguei uma das lâmpadas vi meu pai sentado em uma poltrona próximo de uma mesa de vidro e sobre a mesa estava um copo de vidro e um velho Uísque que ele guardava faz anos "Estou de volta!" Falei com uma voz animada mesmo não estando realmente animado, ele encheu novamente seu copo até a metade mais ou menos e bebeu tudo com poucos goles com uma voz cansada e rouca ele falou comigo "Bem vindo de volta..." coloquei minha mochila sobre o sofá e a abri, peguei meu caderno o qual o formulário estava guardado antes de abrir o meu caderno e retirar o formulário de dentro hesitei por algum motivo enquanto segurava meu caderno na mão meu pai falou comigo "O que foi?..." Coloquei meu caderno de volta na mochila e a fechei em seguida disse que não era nada e no dia 17 de Junho no dia da reunião de pais e mestres eu não apareci na escola matei aula em algum lugar da cidade em um pequeno fliperama esperei dar à hora em que a escola termina com isso poderia fingir que tinha ido até a aula, assim que me aproximava de casa via duas pessoas saindo lá de dentro ambos vestiam ternos, eles não me viram por que me escondi atrás de um poste caminhei normalmente assim que entrei em casa as luzes estavam acesas fui até a cozinha e vi meu pai sentado do mesmo jeito de ontem eu queria saber quem eram aquelas pessoas, então decidi perguntar... "Pai, Quem eram aquelas pessoas que saíram daqui?" - Disse eu com certa incerteza.

Meu pai levantava-se de sua poltrona e caminha até minha direção com sua voz um pouco menos roca do que antes ele me perguntava "Você não tem algo para me contar primeiro?" Eu não entendi o que ele quis dizer e então o perguntei: "Do que está falando? Eu não tenho nada para te contar Pai." Desviei um pouco meu olhar, Meu Pai levantou sua mão e me deu um forte tapa na cara sentia meu pequeno mundo desabar ali mesmo será que seria pedir de mais um pouco de compaixão pelo seu filho? Cai no chão de joelhos tremendo e sem reação nenhuma meu Pai se ajoelhou junto logo depois e me abraçou eu não sabia o que estava acontecendo meu pai me disse em seguida: "Eu sei que ambos perdemos coisas preciosas, Eu não queria que acabasse assim só queria que fossemos uma família, Ren... Meu filho por favor me perdoe. Prometo que vou ser um Pai melhor para você vou apoiá-lo em qualquer decisão que tomar então me perdoe."

O sonho que uma vez. Tive a família que uma vez tive. As dificuldades que tive a o longo da minha curta vida todos eles são obstáculos para se superar, eu encontrei cedo o que fazer da vida eu Ren Katsuo me tornei um escritor com o tempo deixei de ser fechado comecei a expressar mais meus sentimentos e hoje... Nessa cidade, Na cidade onde todos procuram sonhos para seguir então se você ainda não o encontrou, paciência. A coisa mais importante pode estar bem a o seu lado.