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Santuário sombrio.

Iniciado por SimonMuran, 16/04/2018 às 23:44

16/04/2018 às 23:44 Última edição: 17/04/2018 às 00:00 por SimonMuran
Estou bolando uma pequena história na qual se passa em um santuário sombrio, mas segundo amigos meus, especificamente o Corvo
sempre me reitera que minha linguagem é muito "forçada", um exemplo.

E lá estava ela, parada na frente da escadaria, para mim, mais brilhante que o próprio sol, porém, seu semblante não era dos melhores
eu sei... eu sei! estou atrasado, ela vai me matar...

— Pensei que os corvos te devoraram vivo no meio do caminho, que demora! — Enfatizou, minha garota.
— Desculpe, mas eu não demorei tan— sou interrompido por um pequeno, porém doloroso peteleco na testa
— Mané, não se deixa uma dama esperando! sabe quantos homens se dispuseram a ser minha companhia nesta tarde? — Disse.

Eu demonstrei preocupação e jurei não fazer aquilo novamente, mesmo sabendo que nenhum homem são faria isso, pois todos
do vilarejo conhecem bem seu temperamento, principalmente, seus tapas.


Então, estava pensando, qual linguagem seria mais apropriada? visto que não é terror, é um conto recitado por um personagem que
tem uma personalidade menos fria, se comparado a um narrador imparcial.

O texto está bacana. Você transmitiu bem a personalidade de ambos pelos diálogos e ações, embora o narrador ainda esteja um pouquinho travado. Não que sua linguagem seja forçada. Ela parece forçada. A impressão que eu tenho é de o personagem está atuando, mas talvez esse seja o jeito dele de conversar mesmo, o problema é que às vezes não dá pra definir. Um exercício que eu faço para descobrir se isso acontece com os meus personagens é bater um papo com eles. Isso ajuda a descobrir como é que o personagem fala, se tem sotaque, se tem vícios de linguagem e afins. Dessa forma você sabe quando ele está falando e quando você está querendo que ele fale.

Aliás, bem vindo de volta. Se sumir de novo vamos montar uma equipe de busca e enviar pra sua casa.

Saudações Azulinas, Corvo! ♥

Fico agradecido pela preocupação, mas não façam buscas, é perigoso vocês se perderem também.

Sobre o texto, farei esse exercício que me disse, sempre gostei de uma emoção na narrativa
mas nunca consegui de fato aplicar isso, preciso de um pouco de treino realmente.

Valeu!