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Anunga - A Guerra das Trevas

Iniciado por LoboShow, 09/02/2013 às 23:16

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Palavras do Autor
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  Para quem não sabe, recentemente iniciei uma ideia de projeto, onde ainda o roteiro está sendo desenvolvido.  Eu elaborei uma forma de criar o cenário onde seria interessante para mim e para os que acompanham o projeto.  E essa forma que eu criei é basicamente ir postando fatos históricos de Anunga (coisas que não fazem muita diferença dentro do jogo, mas será um complemento para aqueles que quiserem conhecer o universo dentro do mesmo).
  A Guerra das Trevas foi a maior guerra de Anunga.  O jogo começa 34 anos depois da Guerra.  Abaixo são relatos de pessoas que passaram por essa Guerra, além de uma breve narração sobre a mesma, relatando o que realmente aconteceu.





  As noites começaram a ficar mais longas.  O céu, quando a tarde terminava, ficava tomando uma cor diferente, enquanto uma nuvem negra tomava tudo, até ficar completamente negro.  Sem lua, sem estrelas.

  As pessoas, por mais incrivel que pareça, não pareciam se preocupar com isso.  Continuavam com suas rotinas, seus trabalhos, suas lutas, suas aventuras.

  As flores começaram a cair, as florestas estavam sem o seu brilho natural.  Somente os mais ligados com a natureza conseguiam ver que o mal se aproximava.  Os Druidas, já temendo o que poderia vir a acontecer em Anunga, começavam a se preparar para qualquer coisa.


  Os Dragões em Anunga, além de serem consideradas criaturas cruéis e sanguinárias, eram também considerados Deuses.  Tamanha consideração se dava ao fato de tamanha força e beleza em uma só criatura. 

  Houve épocas em que Dragões eram domados para serem usados em Guerras.  O estranho é que esses domadores simplesmente sumiam depois de conseguir - com bastante esforço - domar tal monstro.  Nas margens de Anunga pescadores diziam ver, uma vez ou outra, um pequeno ponto negro nas costas de Dragões que voavam velozmente para a direção da água, até onde a vista não poderia mais alcançar.

  Depois de tais domadores sumirem, de uma hora para outra, os Dragões começavam a sumir ou simplesmente cair e morrer.  No chão não mostravam nenhum sinal de luta que poderia ter causado tal queda.  Eles pareciam ter um vazio por dentro, como se suas almas fossem arrancadas de si.

  E foi ai que as pessoas começaram a se preocupar.  Tais mudanças tão de repente, e tais criaturas - consideradas por muitos invensiveis - cairem do nada.  Alguma coisa estava para acontecer.


  Estou com medo.  Esses acontecimentos repentinos têm me deixado com muito medo.  Tenho tido pesadelos horríveis com criaturas negras, todas extremamente horrendas.  Não vejo a hora de tudo isso acabar.

  Depois de meu irmão sumir, e outras pessoas do Reino também, o meu marido e Rei, está muito preocupado.  Procurei o meu irmão por todas as redondezas, mas não encontro nada a não ser escuridão e medo.

  A impressão que tenho quando olho para o céu é que ele ainda está vivo, mas em um lugar muito distante.  Mas será que se encontra bem? Me pergunto isso todo dia.

  - Rainha Martha


 
Pessoas começaram a sumir - de povoados, de reinos e até mesmo das realezas.  Elas levantavam uma noite qualquer, com o olhar sério e penetrado em alguma coisa, e assim caminhavam para a floresta mais próxima.  Depois não se via mais rastros das mesmas.

  Logo os dias começaram a ficar estranhos.  O sol já não aparecia mais.  As nuvens cinzas escuras vinham acompanhadas de ventos amarelados, com um ar que passava uma sensação desagradável para os habitantes.

  O som de tambores, que toda a noite era ouvido para esperar a lua, já não tocavam mais no topo da Montanha da Perdição.  Os Ninjas eram outros que sabiam que algo estava para acontecer.  E o povoado todo já estava preparado.  Muitos habitantes de outros povoados, querendo entrar na  montanha por acharem que era mais seguro, foram mortos pelos próprios Ninjas que não aceitam intrusos em seus povoados.


  Eles vão lamentar pelo o que fizeram com a gente.  Todos eles.  Nenhum irá sobreviver.  Matem todos, não poupem esforços para matá-los.

  Depois que fomos banidos para essas terras escuras no fim do mundo, temos o direito de clamar por vingança.  Temos o direito de fazê-los descer do céu para que assim possamos derrotá-los.  Foram anos se preparando.  Já estamos prontos.

  Primeiro vamos nos focar em matar aqueles seres mesquinhos de Anunga.  Talvez apresentem alguma resistência, e, quem sabe, até algum desafio.  Nossos informantes têm contado que os infelizes sempre estão em guerra.  Já devem ter alguma experiência.

  Nós temos Dragões, armas moldadas pelo fogo do inferno, e acima de tudo, temos as Forças das Trevas.  Nada poderá nos derrotar.  Por maior que sejam os exércitos deles, o nosso estará em casa, somos acostumados a escuridão e ao clima sugador que é as trevas.  E como já transformamos o clima deles em algo parecido, vamos nos sentir em casa.

  Depois que os Anjos descerem, vamos ter a nossa merecida vingança.  Preparem-se, pois o momento se aproxima!

  - Hartor - Comandante das Forças das Trevas.

  E eles finalmente chegaram.  As Forças das Trevas surpreenderam todos com uma força destrutiva impressiontante.  Dragões cuspiam fogo queimando povoados.  Criaturas nunca antes vistas matavam tudo que viam pela frente.  Os habitantes de Anunga estavam sem ação, também lutavam, mas era inútil.


  Essa luta é nossa, por que eles estão morrendo por nossa causa? Não devemos interferir?

  Ainda não, Náshita.  Eles estão pagando por todos os seus atos, só interfira depois de que eu der o sinal.  Apronte os exércitos.

  Eu não entendia o que o todo-poderoso queria dizer.  Por que ele queria que a sua própria criação sofresse? Por que ele deixava que aqueles monstros caminhassem pelas terras sagradas livremente?
  O continente de Anunga foi fundado para nós, Anjos, então temos o direito de protegê-lo.  Para entrar na nossa fortaleza, é somente pelo continente de Anunga que o portal é aberto, então já tínhamos que ter suspeitado que as Forças das Trevas planejavam atacar.  Mas eu não esperava ver tamanha crueldade de seres que um dia já foram bons.  Isso é realmente muito triste.  Sinto-me ficando cada vez mais fraca assistindo a tal atrocidade.

  Vejo que eles já estão abrindo o Portal.  Vamos ter que enfrentá-los nos portões sagrados.  Será melhor assim, pois os habitantes de Anunga não vão precisar saber da nossa existencia.  Sinto que não será uma batalha fácil.  Já sinto a perda de muitos irmãos, e o mais doloroso ainda, é que vou ter que lutar contra aqueles que já foram meus irmãos um dia.

  Espero que o todo-poderoso saiba o que faz.

  - Nashita, princesa do Plano Celestial.

  Com o Portal aberto, as Forças das Trevas finalmente conseguiram invadir o Plano Celestial.  Foram recebidas por um exército forte e numeroso, surpreendendo as Trevas que não esperavam por tanto.
  As Trevas agora travavam duas guerras: Uma em Anunga e outra no Plano Celestial.  Os Reinos e povoados de Anunga haviam se juntado, formando uma força que, depois de perderem muitos homens, surtia algum efeito.  E os Anjos, no Plano Celestial, eram visivelmente mais fortes do que as Trevas.
  Não demorou muito para que as Trevas recuasse.  Agora tudo o que restava era sangue, carcassas, corpos e o choro dos Anjos pelas perdas de seus irmãos.


  Para continuar no anonimato, os Anjos interferiram e elegiram alguns guerreiros quaisquer como Heróis da Guerra das Trevas, mesmo eles sendo pessoas inúteis na guerra, foram elegidos e claro, aceitaram de bom grado esse reconhecimento.  E foi assim que o povo acreditou no fim: Um grupo de heróis salvou todos, matando o general das Trevas, fazendo o resto das tropas recuarem.

  Muitos Anjos, depois dessa batalha nos Portões Celestiais, se converteram com tamanha crueldade que havia no ar.  Esses ainda se escondem em algum lugar do Plano Celestial.

  E é assim que realmente terminou a Guerra das Trevas.  Os habitantes de Anunga acreditam que graças aos seus heróis, estão vivos até hoje.  E os Anjos, uma vez ou outra, ainda choram por seus irmãos.  Somente um, o todo-poderoso, ainda continua sem demonstrar emoção, somente a espera de que algo aconteça, onde nem ele mesmo sabe ao certo o que é.

  Essa foi a verdade.

  Anunga.

Cara, gostei muito da história. Apesar de alguns erros bobos como repetição em alguns textos, ela ficou excelente e bem planejada. Infelizmente você fará um jogo baseando-se nela - prefiro na forma escrita - mas ainda assim aguardo anciloso pelo projeto. Abraços.
fear is the mind-killer

  É, tenho esse problema de repetição de palavras, ainda tenho que treinar isso.

  E essa é somente um conteúdo histórico de Anunga, esse fato ai ficará só como texto mesmo, não entrará para o jogo.

  Sem mais, obrigado por ter lido.

12/02/2013 às 15:20 #3 Última edição: 12/02/2013 às 21:48 por GuilhermeDL
Gostei do que li, apesar de ser o mesmo de sempre; "O bem & O Mal" e toda essa ladainha.
Enfim, o que importa é como essa "ladainha" vai ser contada durante o jogo.

Tente focar mais na interação do jogador com o mundo de Anunga (Falta um bocado dessa interação na maioria dos jogos de RM  :noface: ) Criticas não podem ser feitas antes de vermos mais do projeto. Vou ficar de olho, por mais clichê que o enredo possa parecer, você parece saber o que está fazendo, então já tem minha atenção.


E Vai na fé que tú consegue Lobozero!






  Acho que clichê não seria a palavra certa, pois o jogo não vai se passar nesse cenário de guerra ai.  Isso é somente um fato histórico, somente será citado no jogo (talvez até uns flashbacks).  Muita coisa mudou depois disso ai.
  A verdade por trás da criação de Anunga é outra, não devo dar detalhes, caso contrário estragaria muita coisa que irá aparecer no jogo e nas futuras histórias.  Mas o fato é que por trás disso ai não é somente o "O bem & O Mal", mas sim algo mais complexo.

  E sim, vou tentar focar ao máximo o jogador com Anunga.  E claro, dependerá do jogador se ele irá querer se focar também, ou simplesmente sair jogando para terminar o jogo.

  Obrigado pelo comentário.