Sunny Skies

[Zaggojhon]

HELOU

Contextualização

Estou fazendo uma série de covers em midi dos jogos da era 16 bits e me deparei com uma preciosidade. Você já jogou Final Fight 3?
A trilha sonora desse jogo é absurdamente complexa. Absurda. Cada instrumento tem uma linha muito complexa.
Por muito tempo, devido à falta de créditos da staff, os gamers associaram a composição das músicas à banda da Capcom, formada por:
Yuki Iway (Gênio por trás da série Megaman x), Yasuaki Fujita (Final Fight Arcade e Megaman (NES))
Mari Yamaguchi (Responsável por desenvolver o Soundchip de Street Fighter Alpha)
Setsuo Yamamoto (Compositor da Capcom responsável pelas trilhas dos projetos principais da empresa desde 1992)
Yuko Takehara (Provavelmente a melhor compositora da Capcom, e a minha favorita :3 )

Vários medalhões da Capcom juntos e nem ao menos um crédito no jogo.
Acontece que todos esses virtuoses foram comandados por um músico absolutamente desconhecido: Katsunari Kitajima, que nunca tinha trabalhado com música (Apenas uma vez aqui: Grand Striker: Human Cup e em apenas uma música) e conseguiu incoporar o Feeling do Arcade no Chip de som da Capcom em 1995, através da pura criatividade. Criatividade essa que apenas Koji Kondo, David Wise e Evelin Fischer tiveram. A diferença é que esses contavam com a maior tecnologia em Soundchip da época, e Kitajima tinha apenas habilidade e um teclado sampler que só conseguia sintetizar uma nota em cada um dos oito canais que dividiam espaço também com os efeitos sonoros.

Caso queira conferir a trilha: FINAL FIGHT 3 - OST

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Depois dessa pílula de conhecimento do zaggão, venho mostrar um cover lo-fi da música de encerramento do jogo:

Em breve vou postar as outras faixas e cada uma com a devida explicação e contexto :V

Aquele abraço o/

[Gabriel]

Perfeito! 

[Corvo]

Essa é daquelas que tocam em loop por uma semana. Daí pro cyberpunk são dois dedos, e se o senhor começar a compor como este pessoal, aí lascou de vez. Não ficou rico ainda por preguiça. 

[Geraldo de Rívia]

É bacana tomar conhecimento dessas histórias, das mágicas que o pessoal fazia antigamente. Quanto mais a gente ouve sobre os limites que esses caras rompiam e conseguiam resultados estupendos, mais a gente tem a venerar essas obras mais antigas e evitar que caiam em esquecimento. E acho que reavivar isso como tu fez, colocando a música a teu gosto, ajuda nesse papel de preservação.
Quanto ao trabalho, ficou maneiro. O que mais me agradou foi a suavização das batidas de fundo que a original tinha, nunca agradei delas. No mais, bom trabalho!