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Curse Of The Moon: Darkening of the Enlightened One

Iniciado por Megalo54, 07/11/2018 às 02:13

07/11/2018 às 02:13 Última edição: 08/11/2018 às 14:18 por Megalo54
Então gente, sou novo aqui, mas já venho com novidades rs...

Minha ideia até agora é só isso:

                               [História]

      "No continente de Marlux, duas facções lutavam uma guerra eterna entre eles, Os Clérigos da Luz que eram uma ordem de sacerdotes comandada pelos reis de Marlux e que o ajudava na manutenção do reino e Os Filhos do Sangue, um grupo de feiticeiros revolucionários que pretendiam derrubar o trono. Essa guerra se extendeu por séculos até que os Filhos, quase derrotados, usam sua última cartada: Usando um ritual profano eles amaldiçoam aquele continente com a Lua Escarlate Eterna que era nada mais que um portal para o submundo onde os Espectros das Trevas cobriram todo aquele continente com a noite eterna. Os Clérigos sabiam que aquele ritual seria usado para jogar todo o mal contra Marlux e em resposta, eles se sacrificaram para criar as 8 estrelas da esperança, orbes que se fixaram em pontos de Marlux e selaram o portal, mas infelizmente não conseguiram desfazer o mal que já havia se concretizado, fazendo com que Marlux vivesse a sua "Era do Crepúsculo" onde demônios e outros monstros assustadores dominaram o continente.

    500 anos depois, Klein, um garoto oriundo de uma cidade chamada Florubya, local de queda de um dos orbes que se uniu a flora local e deu vida à "Árvore Dos Milagres" que protege a cidade com enormes muros de galhos de árvores em volta da cidade. Cansado de viver confinado na cidade, ele decide se unir à lendária "Cavalaria do Sol", guerreiros que tentam reverter a situação de Marlux.

      Entretanto, no meio da sua cerimônia de despedida, um estranho feiticeiro vestido de vermelho ataca a cidade e destrói a árvore e assim permite que os demônios ataquem a pequena cidade. Sendo facilmente derrotado, Klein acaba por ser salvo por um Cavaleiro do Sol e consegue fugir, deixando para trás uma Florubya devastada.

     Após isso, Klein é levado até Ludfert, cidade sede do Reino de Sefien, o maior do continente e lá ele finalmente inicia sua jornada para salvar Marlux e para se vingar daquele que destruiu sua cidade. Mas Klein ainda desconhecia uma das maiores verdades daquele mundo: Não existem guerreiros, existem apenas sobreviventes..."

                         [Atmosfera e Ambientação]
     Uma atmosfera de desolação e insegurança com uma ambientação mais apocalíptica e com vários toques góticos e pitadas steampunk sendo que essa ideia tem uma forte influência em Berserk

                           [Jogabilidade]
   A principal característica do gameplay seria o sistema de stress que seria aumentado por vários fatores como a quantidade de dano, o tempo fora de cidades, efeitos negativos como burn ou poisoned e até a morte e ressurreição de seus personagens, sendo que esse sistema influência o status dos personagens tornando-os mais lentos, mais imprecisos e etc. Para controlar esse stress, o jogador terá que abusar de estalagens com diferentes níveis de recuperação dependendo do quão "luxuoso" é o quarto. Mas caso esteja no meio de uma  missão há o acampamento, pequenas fogueiras que os personagens podem usar pra descansar e conversar sobre os locais que passaram.

             
                      Personagens( Até agora)

Klein: Um rapaz de 19 anos que decide ele pôr um fim nesse mundo de horrores, é um rapaz obstinado, forte, bondoso e principalmente questionador. Entretanto, sua vivência deficiente de reais experiências o tornou inocente e agora como um soldado ele terá a verdadeira prova de fogo para testar não só seus valores como a sua própria humanidade além de se ver em um mundo onde há muito mais cinza do que ele aparenta.

Ulrich: Um soldado há algum tempo, Ulrich foi responsável por salvar Klein e também de treina-lo. Extremamente fiel ao reino de Sefien, ele é o exemplo de um bom soldado e demonstra um senso de justiça inabalável, mas ao lado de Klein ele descobrirá uma face desse mundo que o colocará em dúvida sobre seus próprios ideais.



07/11/2018 às 08:03 #1 Última edição: 07/11/2018 às 08:05 por Kyo Panda
Eu realmente não curti a premissa. Parece a premissa de um RPG dos anos 90 (NES e etc.), como Dragon Quest ou Final Fantasy, o que não é ruim em sua cerne, mas no mundo indie atual não seria o suficiente para chamar a atenção. Essa relação bom x mau e o cara mal é mal porque é mal não é mais o suficiente, exigindo que nós criemos uma relação entre vilão e herói um pouco mais complexa.

Algo que ajudaria é pensar o que os Clérigos da Luz fazem que não é ideal para os Filhos do Sangue. Talvez eles possuem ordens muito rígidas que impedem a liberdade de seus cidadãos, ou eles obrigam a doutrinação a um único deus, você escolhe. O ideal é que o vilão não seja completamente mal e o herói não seja completamente bom. O jogador tem que ter alguma afinidade com o vilão para que ele se importe. Um bom exemplo é o Thanos do novo filme dos Vingadores que não busca a destruição pela maldade, mas sim por um ideal, diferente dos quadrinhos onde ele queria matar todo mundo só porque estava apaixonado pela Morte (entidade, não o ato de matar).

Os pormenores de como os Filhos do Sangue trazem a destruição do planeta é o menor dos pontos, tem que trabalhar mesmo na motivação para tal.

E não fazer o Klein ser um herói predestinado é um ponto positivo. Pularia até a parte onde a vila dele é destruída, uma vez que já vimos esse conceito em diversos outros RPGs. Ele vive num mundo onde tudo já foi para o saco, tendo uma forte motivação para mover a história.

o/

Citação de: Kyo Panda online 07/11/2018 às 08:03
Eu realmente não curti a premissa. Parece a premissa de um RPG dos anos 90 (NES e etc.), como Dragon Quest ou Final Fantasy, o que não é ruim em sua cerne, mas no mundo indie atual não seria o suficiente para chamar a atenção. Essa relação bom x mau e o cara mal é mal porque é mal não é mais o suficiente, exigindo que nós criemos uma relação entre vilão e herói um pouco mais complexa.

Algo que ajudaria é pensar o que os Clérigos da Luz fazem que não é ideal para os Filhos do Sangue. Talvez eles possuem ordens muito rígidas que impedem a liberdade de seus cidadãos, ou eles obrigam a doutrinação a um único deus, você escolhe. O ideal é que o vilão não seja completamente mal e o herói não seja completamente bom. O jogador tem que ter alguma afinidade com o vilão para que ele se importe. Um bom exemplo é o Thanos do novo filme dos Vingadores que não busca a destruição pela maldade, mas sim por um ideal, diferente dos quadrinhos onde ele queria matar todo mundo só porque estava apaixonado pela Morte (entidade, não o ato de matar).

Os pormenores de como os Filhos do Sangue trazem a destruição do planeta é o menor dos pontos, tem que trabalhar mesmo na motivação para tal.

E não fazer o Klein ser um herói predestinado é um ponto positivo. Pularia até a parte onde a vila dele é destruída, uma vez que já vimos esse conceito em diversos outros RPGs. Ele vive num mundo onde tudo já foi para o saco, tendo uma forte motivação para mover a história.

o/


Muito obrigado KyoPanda pelo feedback, sobre esse maniqueísmo aparente da história foi uma falha minha em como me expressei...Concordo totalmente com você sobre a motivação do vilão, o problema aconteceu que eu ainda não consegui pensar em uma ( Meu raciocínio está mais para tornar os clérigos algo como o pessoal que costumava fazer o trabalho sujo e o e os Filhos serem um efeito colateral disso, mas não desenvolvi os detalhes) e por isso não quis expôr, mas eu devia ter deixado isso claro porque isso era a minha intenção

Descordo do Panda, apesar de lembrar, DE LONGE, RPGs clássicos, a ideia ta mais para algo como um castlevania + RPG clássico. Você pode trabalhar num ambiente baseado em castlevania que vai render mais para o seu projeto do que Berserk. Outra boa influencia seria Dark Souls.

Também descordo da parte que o Panda toca no "bem x mau", seu jogo não é sobre um maniqueísmo barato, pelo que pude perceber, o que fez com que jogassem a maldição sobre o reino foi um egoismo de não deixar perder um territória sem algum tipo de vingança, o que é claramente humano, algo possível sem que necessariamente haja essencialmente um mau. Trabalhe bem esse traço que o jogo vai soar mais verosímil (algo que aparenta ser possível).

"O jogador tem que ter alguma afinidade com o vilão para que ele se importe" << Essa parte é interessante, ajuda no que eu disse anteriormente para que trabalhe a verosimilhança.

"Os pormenores de como os Filhos do Sangue trazem a destruição do planeta... ...tem que trabalhar mesmo na motivação para tal." Aqui entra a parte de que eu notei que sua ideia não é maniqueísmo barato, trabalhe a parte de que eles estavam querendo ser egoistas, já é suficiente. Dê bons motivos para que eles pareçam desesperados e revoltados que nem PT em época de eleição.

O Panda não comentou sobre a parte da jogabilidade pois é obvio que esse sistema é complicado e não poderá ser implementado por um amador. Sugiro que busque pequenas alternatives que num conjunto penalize o jogador por atitudes impensadas. Uma coisa que ajudaria bastante, seria um sistema que influencie a sorte. Por exemplo, todo golpe sofrido reduz a sorte num debuff, use scripts que façam Stack de debuff mais avançado. Use a sorte como um elemento para calcular muitas coisas, encontre um script mais aprofundado sobre Sorte que você poderá trabalhar melhor.

O RPG Maker não é um tipo de programa que você consegue sair fazendo tudo que tem em mente de cara. É preciso muita experiência, sugiro que participe de equipes menores com jogos em andamento, depois pense em criar sua própria equipe.

Citação de: xKIUx online 09/11/2018 às 10:35
Descordo do Panda, apesar de lembrar, DE LONGE, RPGs clássicos, a ideia ta mais para algo como um castlevania + RPG clássico. Você pode trabalhar num ambiente baseado em castlevania que vai render mais para o seu projeto do que Berserk. Outra boa influencia seria Dark Souls.

Também descordo da parte que o Panda toca no "bem x mau", seu jogo não é sobre um maniqueísmo barato, pelo que pude perceber, o que fez com que jogassem a maldição sobre o reino foi um egoismo de não deixar perder um territória sem algum tipo de vingança, o que é claramente humano, algo possível sem que necessariamente haja essencialmente um mau. Trabalhe bem esse traço que o jogo vai soar mais verosímil (algo que aparenta ser possível).

"O jogador tem que ter alguma afinidade com o vilão para que ele se importe" << Essa parte é interessante, ajuda no que eu disse anteriormente para que trabalhe a verosimilhança.

"Os pormenores de como os Filhos do Sangue trazem a destruição do planeta... ...tem que trabalhar mesmo na motivação para tal." Aqui entra a parte de que eu notei que sua ideia não é maniqueísmo barato, trabalhe a parte de que eles estavam querendo ser egoistas, já é suficiente. Dê bons motivos para que eles pareçam desesperados e revoltados que nem PT em época de eleição.

O Panda não comentou sobre a parte da jogabilidade pois é obvio que esse sistema é complicado e não poderá ser implementado por um amador. Sugiro que busque pequenas alternatives que num conjunto penalize o jogador por atitudes impensadas. Uma coisa que ajudaria bastante, seria um sistema que influencie a sorte. Por exemplo, todo golpe sofrido reduz a sorte num debuff, use scripts que façam Stack de debuff mais avançado. Use a sorte como um elemento para calcular muitas coisas, encontre um script mais aprofundado sobre Sorte que você poderá trabalhar melhor.

O RPG Maker não é um tipo de programa que você consegue sair fazendo tudo que tem em mente de cara. É preciso muita experiência, sugiro que participe de equipes menores com jogos em andamento, depois pense em criar sua própria equipe.

Obrigado também xKIUx, eu entendo o ponto do Kyo, minha apresentação deixa muito facilmente uma pessoa ver uma relação maniqueista de bem x mal, estou tentando criar uma narrativa bem convincente pois esse vilão é um char muito especial porque minha ideia é fazer um paralelo entre o protagonista e o vilão , e sobre jogabilidade eu acho que é bom eu tirar dali e só deixar ambientação e personagens, já que eu sou muito iniciante pra ser tão ambicioso assim kk, quis mais projetar minhas vontades de sistema, por enquanto essa ideia vai ficar no papel, pois estou trabalhando em um projeto atualmente, mas pretendo atualizar sempre que possível com um pouco do mundo e afins, mais uma vez obrigado xKIUx, seu feedback me ajudou muito