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O Diário de Kalyn - Face E-book (Trechos)

Iniciado por Fittsherck, 27/02/2013 às 21:57

27/02/2013 às 21:57 Última edição: 28/02/2013 às 08:18 por King Gerar
Fala pessoal,

Retorno com mais um trecho do meu livro o qual existem erros que gostaria de saber quem vai encontrar.
na verdade não estou falando de erros de português ou concordância. Falo de erros cometidos pela personagem, no que diz respeito em sua forma de pensar. Forçando a reflexão por parte do leitor.

Este trecho retrata em parte, um dos temas que estou trabalhando na obra. Dei todas as explicações nos comentários da página no facebook, mas não vale filar, ok?

Em breve, retornarei para dar os detalhes.

Segue o trecho; Tratamento em um ramili

Spoiler

DRO: 0290
Data: 08/03/2143 (Sexta-feira)
Assunto:  Tratamento em um ramili

Já era bem tarde quando assumi o plantão da madrugada. Estes são os piores horários porque não há qualquer movimento do lado de fora e as vezes dá um pouco de medo.

Um homem entrou procurando pela doutora Marina e ao me ver, deu meia volta e saiu. Não era um homem e sim um ramili.
Até hoje lidei com essa situação de forma passiva porque sempre tive muito mais com o que me preocupar, como era o caso dos trabalhos da faculdade. Mas a verdade é que já estava cheia disso, e como tenho muito tempo livre, levantei e fui atrás para saber qual era a dele.

Corri até pega-lo pela mão. Ele olhou para mim assustado e tentou se soltar. Mas eu segurei firme encarando-o nos olhos de forma a mostrar quem é que manda. Nesta hora percebi que ele estava sangrando e verifiquei um profundo corte em seu braço. Então o conduzi de volta ao hospital.

Parecia já conhecer os procedimentos quando mesmo sem nada falar, sentou na maca e puxou a manga da camisa.
Enquanto fazia a sutura, perguntei por que veio ao hospital, em vez de procurar a clínica que cuida exclusivamente dos ramilis. Ainda desconfiado, respondeu saber que a Marina não tem problemas em cuidar deles e pro isso preferiu procura-la.

Pedi que tirasse a camisa e percebi que além do corte no braço, tinha pequenas queimaduras nas costas. Ele reagia de forma evasiva sempre que o tocava. Então perguntei por que tinha medo de mim.
Desta vez a resposta foi o silêncio.

Após os curativos, entreguei alguns remédios e informei que não tenho autorização para tratar de ramilis, mas que não teria qualquer problema em fazê-lo. Só pedi que, caso possível, ele ou qualquer dos outros trabalhadores me procurassem nos horários da noite ou madrugada.

E principalmente, não tenham medo de mim.

Ele vestiu a camisa e falou: "Obrigado, Kalyn."
E sendo eu assim... "tão famosa", disse que seria injusto que não soubesse o seu nome.
Então respondeu se chamar Victor e foi embora.

Victor... não lembro de tê-lo visto antes.
Muita gente tem preconceito com ramilis e não sei o motivo, afinal, na minha opinião eles não diferem dos humanos em nada.
Eu particularmente não tenho preconceito com ramilis. Eles que tem comigo.
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