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Iniciado por Elyven, 03/03/2013 às 15:30

03/03/2013 às 15:30 Última edição: 03/03/2013 às 16:12 por Elyven
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Considerações
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  Antes de tudo, meus agradecimentos ao pessoal que votaram no meu texto.  Os textos dos duelos — ver tópico; Duelo Maker —, os meus, sendo estes, vitoriosos ou derrotados irei  postar aqui.  Gostei da brincadeira e devo confessar, que explorar outro estilo de narrativa, que não seja o meu —primeira pessoa—de fato, é complicadíssimo. E me diverti muito com este. Sim, possui falhas. Depois de relido, não achei-o todo ruim. Poderiam deixar suas críticas? Eu gosto de ser criticada. Vou reavisá-lo e deixá-lo melhor. Boa leitura.



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Era uma tarde de primavera silenciosa e ar estagnado. A terra inteira — mata e solo — arfava como uma jovem mulher. Na atmosfera asfixiante, ondas de vapor pareciam se desprender até do suor do rosto. O soldado caminhava solitário. Usava como cajado a espada de aço e passeava o olhar irado ao redor: no interior da montanha nada havia que merecesse sua atenção. Aparentava cansaço, e o menor movimento, como o de um pássaro alçando voo, atraía seu olhar penetrante. Do corpo sujo, úmido de suor e orvalho, emanavam selvageria e agressividade.

— Malditos! — disse, entre dentes. De súbito, impulsionada pela raiva, a espada sibilou e atingiu um robusto tronco de árvore.

— Como pude perdê-la?

   A seiva branca escorreu do corte e capturou seu olhar. Vagas lembranças do leite gotejando do seio materno vieram-lhe à mente. Ricardo imobilizou-se por instantes no local, em muda contemplação. Morta a mãe, os rios e as montanhas de sua terra falavam apenas de solidão.

—Por que me perseguem desse jeito? Se me avistam, correm a me denunciar no posto da montanha; se me encontram, fogem sorrateiros como se topassem com um lobo.

  Quatro dias já se haviam passado desde o momento em que Ricardo o bravo— e sua pequena legião ocultaram-se na montanha norte de Palatino.  A guerra, que eclodira de supetão envolvendo o General Constantino contra os orientais, não era uma guerra sua. Tão pouco da pequena legião de jovens soldados.  Ricardo jurou lealdade à Roma e Constantino ficou em segundo plano.

Além, envolta em névoa, adivinhava o suposto esconderijo onde alguns mercenários mantinham sozinha a sua irmã aprisionada; logo a seus pés, na base da montanha, o teto do templo de Íris assomava sereno entre os galhos das árvores.

Mas ele não ousava aproximar-se desses locais. Durante os festejos do aniversário de Íris, os mercenários tentaram estabelecer contato com a deusa. Todavia, ao ser por ela chamado no meio da multidão que lotava o templo, usufruindo-se do corpo de uma virgem, ocultaram-se depressa, porque recearam ser mortos por envolvê-la nos acontecimentos.  Eles queriam ganhar a guerra unindo forças com os deuses.

Ricardo o bravo, deveria ter voltado para o campo Palatino onde Constantino o aguardava. Os romanos já possuía um grande líder conhecido como Augusto.

Fato este, que, ele reconhecia. O soldado não perderia  a chance de matar alguns mercenários que saquearam os templos romanos e lavaram sua irmã caçula.  Era uma missão dentro da outra que se seguia.  Fora advertido por alguns subalternos que deveria voltar, e alertar ao general sobre os ocorridos, embora Ricardo — o bravo —  descumprira uma ordem direta, ele achou necessário protegê-la, acima de tudo.  Que subiria a montanha.

Chegando ao templo de íris, que este, rodeado de flores, no meio de um denso bosque pelo qual passara, notou ao chão alguns corpos falecidos com as cabeças rachadas. Provavelmente foram golpeados e mortos.   E poucos metros à frente, um grupo de mercenários se juntavam à esboçar um plano para descer além do rio. Na margem, outro exercito o aguardava. Este porém, desconhecido. Uma multidão de fiéis seguiam em fila indiana na trilha.

E para o azar de Ricardo, ele foi descoberto ocultado entre árvores.  Não demorou para que um raio de flechas precipitassem em direção à sua cabeça. 

—Bastardo! É um impostor!—gritou o batedor.

Ele correu, mas sem êxito.  Levaram Ricardo para dentro do templo e o deixaram ali, a mercê da sorte.  Por pouco não morreu, eles o acolheu sob espancamento. 

—Quem é! E para quem trabalha? —Impôs ferozmente, o algoz.
—Não sou, quem pensa que é! —Eu sou Ricardo o bravo!

Gargalhadas despontaram.

—Ricardo? O Bravo? Nunca ouvi falar—respondeu o batedor, lhe esmurrando o rosto. 

A noite era uma sombra traiçoeira. Uivos de lobos ecoavam entre às montanhas.  Horas mais tarde, um dos  soldados romanos entrou no templo segurando uma tocha de fogo.

—Ricardo! Ainda vive? —disse.
—Sim, que diabos!
—Ora! Que diabos o que passa aqui?
—Como vê, fui pego, desmaiei.

Disseram os subalternos da pequena legião  que eles haviam emboscados os mercenários dentro da floresta.  E um conflito corporal teve inicio. Alguns romanos morreram.  Entretanto, Ricardo entristeceu. Não achara sua irmã dentro do templo. Portanto,  repleto de indignação e machucado, ordenou à sua tropa que partisse para o rio imediatamente.

—Montaremos um cerco do lado oeste—ordenou.
—Deveríamos voltar e avisar Constantino?— perguntou Ítalo o aprendiz.
—Não! Estão comigo? Meus camaradas?
—Sim, estamos! —Responderam os bravos!

Eles desceram montados em seus cavalos. O ponto exterior íngreme montanhoso era escorregadio e Ricardo ia à frente, montado num belo corcel branco, sujo de terra. 
Logo abaixo do rio, do outro lado, ao norte,avistou o acampamento do exército inimigo.  Poucas tochas de fogo, alumiava tendas acinzentadas.  Parecia que tudo estava quieto.   

Hugo cabeça—chata, um robusto soltado romano, articulou com Ricardo um plano de ataque.

—Ora, desta vez, é só entrar por aqui, —dizia ele, cutucando o nariz —cortar uns  pescoços ali... e quebrar um braço aqui... quando a tenda se arrebentar.
—Não é seguro— contrapôs o líder— se for descoberto, pensarão que você é um grande urso. Acordarão assustados, e lhe arrebentarão à cabeça.
—Tanto faz. Eu aguento.

Três de seu homens, desceram a encosta pela direita. Ocultando-se na margem do rio. Mais um grupo de seis, foram pela esquerda.  Ricardo o bravo, mergulhou no rio gelado, e sibilou suavemente o corpo, manifestando-se como um fantasma por detrás do vigilante pé—veloz.  A faca, empunhada por Ricardo, cortou-lhe  a garganta como se corta um pedaço de queijo. Ele caiu morto no chão.  Por fim, montaram um cerco.  Atacaram o inimigo. Mataram cruelmente os mercenários que dormiam naquele sítio. Usaram de seus artifícios e comeram os mantimentos.

Às mulheres que dormiam dentro das tendas, foram também usadas pelos soldados como instrumentos sexuais.

—Quem são vocês! —Gritaram algumas pessoas que eram fiéis a deusa Íris.
—Demônios que vagam pela noite! Agora, fora daqui! —respondeu Otávio o bastardo, balançando o pênis para eles.

Os seguidores, fugiram com medo. A multidão ora antes, havia seguido rumo ao sudeste de Roma, com a intenção de chegar às fronteiras do Egito.  Desapareceram eles no meio do matagal.

Os soldados comeram carnes de javali. E pela manhã, marcharam até os campos de Palatino.   Ricardo —o bravo—foi até a tenda branca do general. Relatou os acontecimentos anteriores com certa indignação.  Dizia o General constantino que a guerra iria puxar o resto da semana. Caso sobrevivesse, poderia partir com sua pequena legião de soldados ao encalço da irmã perdida.

Mais tarde, Ricardo soubera através de um dos seus soldados, o Fala—depressa— que Constantino planejava sua morte quando terminasse a guerra.

Por desobediência, Ricardo deveria ter voltado sob ordens de seu general.  A pequena legião se juntara para confabular.  Quando os orientais atacaram às tropas de Constantino, nos campos Palatino,  Ricardo encontrava-se quase que sozinho cercados por assassinos do oriente.  Contudo, sua pequena legião de soldados, que lutavam bravamente ao lado oeste do campo, socorreram o líder. Assassinaram  brutalmente os invasores.  Neste momento, eles se entreolharam, e Ricardo assentiu com a cabeça. Pegaram seus cavalos, e fugiram, abandonando o campo de batalha, e seu General.

Em seus pensamentos, havia uma missão não concluída. Muito mais importante, do que uma conquista de território. Ricardo soltou um urro:

—Está guerra não é minha!
—Também não é nossa! —Exclamou os bravos.
—Covardes! Voltem aqui!—Ordenou Constantino, decepcionado.





                                                                                                   by—Elyven Velvet  Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Ei, como diabos essa é a seção mais sem comentários que eu já achei? u_u :U_U:

Enfim, não tenho muito mais o que falar além do que já comentei no tópico.... Mas, já que ajuda...

Esses nomes... Acredito que colocou-os errado... Geralmente, quando vejo um nome com um tipo de apelido ou caracterização por algum feito, ele usam "Fulano, o Cicrano". Basicamente, uma vírgula antes do "o" e o adjetivo/apelido com letra maiúscula  :ded:

E também achei uns errinhos aí..."Exclamou os bravos." e algumas vírgulas sobrando também  :ok:

Acho que é só por isso~ Esses desafios são interessantes por te fazerem pensar de uma forma que você não pensava antes e tentar fazer algo que nunca fez XD :wow:
À procura de uma sign melhor  :=p:
Como eu fiz dúzias de avatares no estilo da CRM, vou trocar eles à cada segunda-feira!  :wow:

Citação de: Hoier online 07/03/2013 às 13:49
Ei, como diabos essa é a seção mais sem comentários que eu já achei? u_u :U_U:
Enfim, não tenho muito mais o que falar além do que já comentei no tópico.... Mas, já que ajuda...

Esses nomes... Acredito que colocou-os errado... Geralmente, quando vejo um nome com um tipo de apelido ou caracterização por algum feito, ele usam "Fulano, o Cicrano". Basicamente, uma vírgula antes do "o" e o adjetivo/apelido com letra maiúscula  :ded:

E também achei uns errinhos aí..."Exclamou os bravos." e algumas vírgulas sobrando também  :ok:

Acho que é só por isso~ Esses desafios são interessantes por te fazerem pensar de uma forma que você não pensava antes e tentar fazer algo que nunca fez XD :wow:

Realmente, depois de uma pesquisada existe uma vírgulazinha antes dos apelidos. Obrigado pela dica! Vou revisar o texto novamente à procura de mais erros. Obrigada!