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†ƒคหтครмคgóя¡cค †—Parte 1.

Iniciado por Elyven, 28/03/2013 às 22:46

28/03/2013 às 22:46 Última edição: 28/03/2013 às 23:29 por Elyven
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† ƒคหтครмคgóя¡cค †
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—Olá, gente! Fantasmagórica não é aquele trash — em que a alma penada — sairá esfaqueando todos que acharem pela reta. Não. Não curto este estilo. Aqui nesta Mini—novela rola uma tensão. Um clima, uma história.  A menina pensou que sua vida ia ser um mar de rosas. Que a vida das pessoas são simplesmente perfeitas, o que verdadeiramente, é uma tremenda mentira. Ha! Só lembrando que já está tudo pronto. Amanhã posto. Sim,está acabado. Rs! Sério.  Boa leitura.
††† թąʀ†ɛ 1/3 †††
Tudo começou oito anos atrás, no dia que morri. Mas esquecer o que houve antes, seria pintar somente a metade do quadro. Quanto eu tinha 20 anos eu estava entrando para a faculdade de Boston. Eu estudei em escolas Católicas durante toda a minha vida, e nunca me ocorreu de poder ir para um outro tipo de colégio. Entretanto, havia tanta gente nova para conhecer, tanta coisa nova para se fazer. Eu me vi gradualmente indo a festas e atividades, contudo, tinha o cuidado de não faltar às aulas. Eu estudava ciência da computação, e todos os meus professores diziam que eu teria uma carreira promissora; Antes disso, no entanto, eu fiquei grávida.

Eu era de uma família muito religiosa; eu até podia justificar para mim mesma sexo antes do casamento, pois meus pais não sabiam de nada e porque aquilo era simplesmente ótimo. Mas aborto? Ou a ideia de me tornar mãe solteira? Aquilo seria ir para o inferno. Meus pais podiam citar cada problema que  enfrentaria caso eu os decepcionasse, e a mera ideia de contar  a eles que eu estava grávida me aterrorizava.  Ainda me lembrava do cinto que meu pai guardava ao lado da cama, e eu sabia que ele usaria ele em mim de novo, mesmo sendo uma mulher adulta. Nunca tinha pensando em casar com Gabriel, mas de repente lá estava eu, largando a faculdade, me mudando para Vermount. Eu achava que ele não ia aceitar casar comigo, mas meus medos foram logo deixados para trás;ele obviamente ficou chateado, especialmente quando  a largar os estudos de química, mas nunca questionou o casamento.

Gabriel cresceu em Vermount, e apesar de seus pais terem morrido uns anos antes, nós conseguimos juntar o suficiente para comprar uma casinha barata de uns amigos da família dele. Os Petersons, na fazenda que ele tinha. Eles nos disseram repetidamente que a casa era assombrada  pelo fantasma de uma mulher morta ali há muitos anos, mas eles mesmos nunca haviam visto nada de estranho ali. Como nós não tínhamos muito que escolher, compramos.

Nunca achei que pudesse haver um lugar na América onde uma família pudesse viver com o salário de uma só pessoa, mas havia. Os Petersons deixavam que pegássemos qualquer coisa do jardim contanto que plantássemos de novo, e tínhamos leite fresco de suas vacas, assim o dinheiro que Gabriel ganhava como zelador no campo de ski era o suficiente.  Quando o bebê nasceu, eu tomava conta do jardim e trabalhava de babá para um casal mais velho que morava alguns quilômetros dali.

Quando podia, Gab ajudava, mas ele trabalhava dez horas por dia e seis dias por semana, e tinha muito pouca energia quando chegava em casa.

Lucas era uma criança modelo. Ele era calmo, inteligente, doce e carinhoso. Quando me casei minha mãe me deu um colar com um porta-retratos miniatura e eu coloquei a foto do meu menino nele, próximo ao coração. Não foi uma vida fácil e eu perdi minha vida de colégio e meus estudos.  Eu estava tão cansada e às vezes eu chorava baixinho enquanto Gabriel dormia, mas logo me convenci que havia feito a escolha ceta. Nada se comparava a segurar Lucas enquanto ele mamava no meu peito. Nada era tão gratificante quanto ver Gabriel pegar Lucas no colo e falar bobagens enquanto todos riam sem motivo.

Então Gabriel me bateu.

Foi por algo sem importância – um prato quebrado, talvez, um jantar que queimou. Ele já não tinha uma folga há um mês e passava todo seu tempo livre cortando madeira para a lareira, e para piorar tudo,Lucas estava dormindo tarde e não parava de gritar a noite toda. Eu sei que Gabriel queria ter continuado estudando por conta própria – ele havia trazido varias caixas de livro com ele – mas nunca teve tempo de tocá-los.  Tenho certeza que ele não pretendia me bater; a expressão no seu rosto era prova suficiente disso.  Ele olhou para mim por um tempo enorme, com lágrimas nos olhos, disse que precisava de ar, e saiu.

Eu chorei por um tempo, e então liguei para minha mãe para me confortar e me dar conselhos.  Ela disse que essas coisas acontecem, e que era meu dever ser uma boa esposa.  Ela me lembrou que o casamento é sagrado, então me disse que tinha que lavar a louça e desligou.

Em poucos dias eu odiava meus pais Eles me criaram numa atmosfera ofensiva e religiosa que não ajudava muito em crises reais como essa. Não importava o que quisesse; só importava o que Deus tinha planejado para mim. Não fazia mais diferença o que Deus queria para mim. Eu só queria o que eu tinha antes, a paz e a felicidade daqueles primeiros meses de casamento.  Aquilo foi lentamente desaparecendo, e sendo substituído por nervosismo e raiva por parte de Gabriel, assim como diminuindo sua paciência. Ele havia voltado a ser amável por quase um mês depois da agressão.  Só havia durado um mês, então às coisas voltaram descer ladeira abaixo. 

Eu tentei dar a Gabriel o benefício da dúvida. Eu sabia como era difícil para ele – trabalhar sem parar, sua falha de continuar os estudos, os gritos de Lucas. Sua saúde começou a definhar, e eu podia ouvir ele tossindo alto quando levantava pela manhã. Eu me senti culpada, e tentei me retratar ficando quieta e fora do seu caminho. Não foi suficiente.

Finalmente descobri numa fria manhã de janeiro, no segundo aniversário de Lucas, que eu não podia continuar daquele jeito.  Me vi chorando sentada na cozinha, com arranhões no ombro, onde Gabriel havia me agarrado, queimaduras nas pernas, já cicatrizando do conteúdo da frigideira com bacon frito que ele havia jogado em mim, e eu soube que eu deveria partir.  A situação mudou tão rapidamente para talvez perdoável para absolutamente intolerável que eu quase não tive tempo de reagir.

Assim que fiz os curativos na minha perna, liguei para minha mãe. Gabriel estava cortando madeira lá fora, e eu tinha certeza, que ele não me deixaria partir se eu simplesmente saísse e tentasse ir. Se meus pais viesse me buscar, no entanto, ele não tentaria nada enquanto eles estivessem por perto.

"Atenda o telefone mãe, atenda o telefone." Eu nem notei que estava falando alto, tão preucupada estava. Nem notei que o som do machado cortando madeira havia parado, ou que a porta estava sendo aberta lentamente e que Gabriel estava bem atrás de mim.

"O que você pretende falar para ela?"

Eu saltei largando o telefone e me virei.  Lá estava Gabriel, vestindo uma camisa de trabalho e um jeans manchado, uma pequena camada de gelo formando em sua barba loira, o machado suspenso pela mão enluvada.

Entrei em pânico.

Corri, me esquecendo até mesmo de Lucas no quarto ao lado. Eu corri pela porta vestindo somente um robe de banho e cinta – liga, a grama morta se amassando sob meus pés. Eu corri pra floresta, aterrorizada demais para pensar, só me importando em fugir. Podia ouvi-lo atrás de mim, suas botas fazendo barulho na trilha. Ele gritou para que eu parasse, e seus apelos logo se tornaram ameaças. Obviamente eu não estava vestida para ficar lá fora; foi quando eu tropecei numa pedra e cai.  Eu tentei me levantar, mas ele já estava lá, seu corpo bloqueando a luz do sol, machado levantado.

Ele acertou meu braço primeiro – o braço que eu havia, instintivamente levantado na tentativa de evitar o inevitável. O machado triturou o osso com um som horrível, e eu tive uma rápida visão da minha mão e parte do braço pendurados num ângulo apavorante, pedaços de osso rasgavam a pele enquanto levantava o machado novamente.  Eu tentei gritar, mas todo o meu corpo estava anestesiado. Eu não podia me mover. Sangue respingou no meu rosto quando o machado acertou meu corpo de novo e de novo, quebrando ossos, rasgando músculos. Eu senti algo dentro de mim se entregar, então tudo escureceu.

...Continua.


Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ By Elyven

Nossa que horrível, nunca havia lido um texto seu.(Mentira já li vários mas nunca comentei)

Realmente está magnifico, dá até para se visualizar as cenas na própia cabeça.
Sério está lindo,você escreve de uma maneira tão excelente.
Achei um erro ou dois, não me lembro

Um foi no 6° paragrafo "elel",acho que foi isto, o outro me esqueci, e ainda tive que voltar para lembrar este.

Continue quero ver o resto, poste mais rápido possível^^
  

Erro de digitação me irrita. Obrigada. Amanhã, assim que chegar do trabalho.  Corrigi lá.