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Adeus vida

Iniciado por felipefalcon, 01/04/2013 às 23:06

Eu já estava ali há um tempo.   Parada imóvel ainda não conseguia me decidir.  Aquele ser me apressava. Estava a esperar uma resposta rápida, e eu meia sem jeito ainda estava a pensar.
Tudo que você deveria saber sobre mim. Tenho 17 anos, moro numa cidadezinha no interior de São Paulo, e era baixa, muito baixa.  Caso não falasse minha idade, talvez ainda tivesse que ouvir aquelas piadinhas, que me atormentavam tanto. Sempre fui do tipo que era levada fácil, conquistada em apenas em um olhar, e isto sempre me prejudicou, mas nem por isto consegui mudar.
Naquele dia fui visitar meus avós, que moram em uma grande fazenda. Eles estavam a conversar como sempre, e como aquelas conversas que sempre têm adolescentes no meio, faziam aquelas perguntas irritantes, sobre os namorados.  Visitava-os duas vezes ao ano, amava-os demais. Juro que nunca irei esquecer eles.  Meus melhores momentos de infância estão guardados naquela fazenda, assim como a participação deles.
Na volta até casa encontrei Júlio, um grande amigo meu. Estava ele e a namorada, a beber no bar do seu Cláudio, que ficava não muito longe de minha casa, parei um pouco de andar e resolvi entrar pelo menos para cumprimentá-los.  Fui convidada a me sentar, juro que tentei resistir, mas não consegui como sempre eu sou manipulada e não consigo dar um não, será que sou tão inútil assim? Ou apenas tenho medo de ser rejeitada.
Fiquei horas naquele local conversa vai, dei uma olhada atrás e reparei em um homem que estava a me observar.  Charmoso, grande, forte, como qualquer adolescente, isto que me atraiu naquele sujeito, de modo que me senti  conectada a ele, ou era só o acaso.
Ao cair da noite, aquele homem continuava a me observar, e eu já naquela euforia, não via a hora de me aproximar e perguntar seu nome.  Que idade teria? Pelo menos aparentava não ser muito velho, talvez uns 20 anos.  Tomei coragem e resolvi fazer estas perguntas não a mim, e me aproximei, deixando a mesa de meus amigos, para então ter a companhia do belo rapaz.
Eu meio que sem graça, perguntei seu nome, então respondeu que se chamava Bruno, perguntei por que ele estava a me olhar tanto.  Ele então respondeu que gostaria de me conhecer melhor.  Depois de duas horas conversando, já estávamos a ser bem íntimos, ele falou de sua família, sua religiosidade, que queria uma mulher para se casar, e viver sua vida toda. 
Após mais alguns minutos, vi no relógio que estava tarde, que precisava ir para casa.  Ele então se ofereceu para me levar.  Eu aceitei, àquela hora da noite, era horrível, sabia dos perigos que corria, assim seria mais bem protegida, então me despedi de meus amigos e saí, ele já estava lá fora esperando.
Andamos, por cerca de 10 minutos e já estávamos em um lugar bem deserto, eu havia estado sentido muito medo, ele então ofereceu para ficar ao seu lado o abraçando, assim ficaria com menos medo.  Ele insistiu, eu não queria, era um estranho. Mas acabei por ir bem junta dele, ao andarmos mais um pouco, ele me fez algo.
Bruno me pegou e jogou no mato ao lado com força, eu que já estava tanto a confiar nele. No começo achei que foi apenas um acidente, mas não era.  Ele então se jogou por cima de mim.
Colocou a mão em minha boca, e parecia me sufocar.  Então ouvi aqueles pequenos barulhos de que parecia alguém a falar. Ficamos um tempo ali, assim, até que avistei daquele local escondido, um homem passando.  Este parecia portar um revólver, parecia estar a falar sozinho, se vangloriando e comemorando por te pego um maço de notas.
Até que passou, alguns minutos depois do homem passar, algo me chama atenção, Bruno não retira a mão de minha boca, então fui retira-la por mim mesma, este então reagiu me apertando, segurando minhas mãos e me colocando de bruços virado. Tentei reagir, perguntar o que estava acontecendo, então ele fez aquilo.... Aquilo que eu prefiro até não me lembrar. Eu gritei, eu chorei, mas não aparecia ninguém, me perguntei se aquilo era mesmo real. Se eu mesmo merecia aquilo.
Depois do ato, ele se virou, vestiu suas calças, e então, quando tudo ia acabar, e eu estava lá, jogada a chorar. Ele vem e me dá uma facada.  Eu então gritei mais ainda, e ele... não parou. Continuou a me dar, mais e mais facadas. Eu estava toda ensanguentada, e então percebi que ele já havia parado. Apenas o vi virando, apenas isto vi, antes de adormecer e parar aqui.
Este mundo, não parece ser o mundo dos mortos, muito menos o dos vivos. Primeiro fui questionado por aquele monstro estranho, parecia uma espécie de sombra, não parecia ser humano. Ele me perguntou sobre minha resposta. Enquanto aquela questão, se eu queria voltar ao mundo dos vivos, ou passar de vez. O tempo estava ficando cada vez mais curto. Percebi pelo lugar a minha volta que parecia se tornar negro.  Neste tempo parei para refletir, e nesta hora que toda a minha história, estava a passar em minha cabeça. E somente assim me decidi.
Vamos pode me levar. Aquela sombra pareceu rir, e então se virou para me guiar. Minha decisão foi a melhor possível. Fugiria do mundo, por que voltaria? Eu já havia sofrido muito naquela quase morte, voltar seria como dizer que queria viver mais para morrer outra vez e sofrer de novo. E então assim fui sentido pela primeira vez, na minha vida, ou morte, a melhor sensação de todas que havia sentido.  Pelo menos era uma das minhas primeiras vezes que realmente estava se sentido feliz. Feliz por não ter que sofrer, por não ter que fazer mais escolhas, aquela foi a última e decisiva.
  

  A principio achei que o seu texto seria daqueles de meninas mal comidas, querendo chamar a atenção contando um pouco do seu dia-a-dia, ou simplesmente querendo contar o que aconteceu no seu final de semana.  Isso aconteceu até a parte do bar lá, onde a santinha conhece o carinha.  Quando chegou ai já pensei que aconteceria algo ruim, já estava na hora, pois tive que me esforçar pra não parar de ler naquela melança do inicio.
  Achei que na hora o cara havia jogado ela pois o moço que passou de revolver iria matar o casal, pois era um super-matador do local que vendia os órgãos das vítimas, e o Bruno seria o herói do dia, mas não.  Na parte do estupro achei que iria começar mais uma vez histórias eróticas de meninas mal comidas, onde iriam expresar o sentimento do momento e tudo o mais.  Ainda bem que você não entrou em detalhes.
  O final foi o melhor, pois simplesmente saiu da frescura toda contada antes para algo novo, um cenário novo.  O céu ou inferno, contado do seu modo de vista.  Gosto de ver pontos de vistas diferentes de vários autores.
  Enfim, achei fraco o texto, infelizmente.

  Além de não me agradar (talvez o gênero), o modo que você escreveu muitas vezes dá a mostrar o seu modo amador de escrever.  Vemos algumas faltas de vírgulas, palavras repetidas e algumas narrações falhas, que mostram o lado amador.  Mas nada que uma boa revisão não resolva.

  Enfim, espero ver outros gêneros seus, talvez aí sim eu curta.  Mas no geral a narração está boa.

Citação de: lobozero online 02/04/2013 às 00:01
  A principio achei que o seu texto seria daqueles de meninas mal comidas, querendo chamar a atenção contando um pouco do seu dia-a-dia, ou simplesmente querendo contar o que aconteceu no seu final de semana.  Isso aconteceu até a parte do bar lá, onde a santinha conhece o carinha.  Quando chegou ai já pensei que aconteceria algo ruim, já estava na hora, pois tive que me esforçar pra não parar de ler naquela melança do inicio.
  Achei que na hora o cara havia jogado ela pois o moço que passou de revolver iria matar o casal, pois era um super-matador do local que vendia os órgãos das vítimas, e o Bruno seria o herói do dia, mas não.  Na parte do estupro achei que iria começar mais uma vez histórias eróticas de meninas mal comidas, onde iriam expresar o sentimento do momento e tudo o mais.  Ainda bem que você não entrou em detalhes.
  O final foi o melhor, pois simplesmente saiu da frescura toda contada antes para algo novo, um cenário novo.  O céu ou inferno, contado do seu modo de vista.  Gosto de ver pontos de vistas diferentes de vários autores.
  Enfim, achei fraco o texto, infelizmente.

  Além de não me agradar (talvez o gênero), o modo que você escreveu muitas vezes dá a mostrar o seu modo amador de escrever.  Vemos algumas faltas de vírgulas, palavras repetidas e algumas narrações falhas, que mostram o lado amador.  Mas nada que uma boa revisão não resolva.

  Enfim, espero ver outros gêneros seus, talvez aí sim eu curta.  Mas no geral a narração está boa.

Obrigado pelo seu incrível comentário, pelo menos assim me faz querer aprender e ficar melhor neste área XD

Espero evoluir, vou ler alguns tutoriais ou algo do tipo depois, e vejo se consigo escrever algo bom^^