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☧ O Sɑngue é Vício ☧- ƒٱм

Iniciado por Elyven, 18/04/2013 às 20:01

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☧  O Sɑngue é Vício ☧-  ƒٱм
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Seriado -ƒٱм
Nota: Uma pequena série que retrata coisas bizarras em Nova York.  Boa Leitura.
Às 4:33, meu próprio ronco me desperta. Os lençóis estão empapados de suor. O que aconteceu? Não posso deixar de tremer. Salto da cama e caminho pelo meu apartamento de 50 metros quadrados. O que eu fiz? Eu matei um homem! Ele me atacou! Corro para tomar um banho quente. Me vejo nua, esfregando violentamente todo o corpo como um personagem de Silkwood.

Ouch! Porra, me esfreguei muito forte: minha perna...

Vejo como a rosada mistura de água e sangue se esvai pelo ralo. A ideia da AIDS volta e sinto um nó nas tripas. Tenho que descobrir o que está acontecendo!

Me seco e ponho um anti – transpirante.

Há uma clínica aberta a noite toda...não. Não me importa que hora é; vou ao Harlem para ir a fundo nesta merda toda.
Vou dizer a família de Carlos o que ele me fez...Inclusive direi o que fiz se for necessário. Não vão me prender por agir em defesa própria.

Sua família deve saber. Mama Fernandez deveria saber que seu filho é um estuprador!

Chego a estação do metrô em um tempo recorde. O sem teto aleijado está apoiado nos ladrilhos do banco, mas está fora de combate, com uma garrafa de vinho MD20-20 de uva branca sobre ele.

O canivete desapareceu; teve ter sido roubado por algum mendigo. Odiaria ser uma sem teto em Nova York.

De volta ao velho e barulhento trem. Me dá nos nervos. Pelo menos não estou no mesmo vagão do cadáver de Carlos. Tremo ao pensar nele. Agh! Sua língua, seu sangue!

Mas já não tenho medo de ficar sozinha no metrô. Posso cuidar do que quer que seja. Todo o meu corpo pulsa de energia, como um elástico esperando golpear alguém.

Deus, não me lembro do número do apartamento dos Fernandez. 568B? Ou 586b? Ou...?

Percebo uma rajada de sangue passar, e ali está Carlos, de frente a mim como em um truque de mágica, com meu canivete na mão.

Todo o poder que sinto parece evaporar, encharcando o chão do vagão.
"Tsc,tsc,tsc, Mary! Sabe, minha espécie não morre facilmente, e te asseguro que não esquecemos quando alguém estúpido tenta nos ferir.

Mas sabia que voltaria...crente que estaria abalada. Não é, querida?

"Eu...eu... sim... o que está havendo?" balbucio.

"Bem vinda ao clube, querida. Merda, não me espanta que você não seja mais do que uma merda de zeladora em Corney Island! Ainda não se deu conta do que eu sou?

"Não,eu...eu...pensava"
"Que eu era um psicopata obcecado por sangue e doido para te ferrar?" diz. "Merda, seu cu de irlandesa católica de classe baixa não me interessa para nada! E você é a obcecada agora!" Ele abre um corte no pulso e passa a mão pela minha boca. "Era isso que estava esperando,não? Beba sua viciada! Não há nada como um pouco de sangue vampírico quando precisamos de uma dose.

Oh, Deus! Oh, Deus! Não quero! Tire o pulso de minha boca! Emito um abafado "Basta!"

Mas bebo. Deus, é tão fodidamente bom! Sinto um repentino estalo de energia, como se houvesse cheirado uma fileira de coca. Quero mais!

Ele retira seu braço. "Chega! Não quero que fique mimada ou algo assim. Além disso, tenho que disciplinar os criados. Agora, o que quero que faça amanhã no trabalho é ir ao..."
Não o deixo acabar. O arranho e o chuto nos testículos até cair. Me vem uma espécie de onda de adrenalina, e cai tão forte que quebra o piso. Arranco meu canivete de suas mãos. "Escuta, bobo! Não vou fazer nenhum favor a um estuprador otário!" O solto contra o solo. Movendo a lâmina em frente a sua cara. Contenho o fôlego durante um segundo e faço um profundo talho em seu pescoço.

Uma pequena tira de pele, porém, prende sua cabeça ao resto do corpo, e de sua garganta brota um jorro de sangue. Eu bebo e bebo e bebo até me saciar, até que seus dedos cheios de verruga deixem de se mexer. E desta vez não grito nem me engasgo enquanto seco o bastardo. Nada disso. Desta vez, rio feito louca.

Sim, devo ter o pior trabalho de toda Nova York, mas acredito que está a ponto de melhorar um pouco.

                                                                                        by Elyven