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[Terror] Olhos a mais

Iniciado por felipefalcon, 12/05/2013 às 14:33

12/05/2013 às 14:33 Última edição: 19/05/2013 às 21:54 por felipefalcon
  Lúcio ficou muito entretido e interessado na roda de histórias de terror, que estava acontecendo em sua escola. Assim que ficou sabendo há uns dias atrás, não viu a hora de se juntar ao grupo, e hoje seria sua primeira participação.
  Logo o intervalo, chegou e ele foi o primeiro a sair de sua sala, sabia bem onde sentavam os famosos "caça fantasmas", assim eram apelidados os membros daquele grupo que sentavam logo ao canto no refeitório.
Chegou e logo um tempo depois não demorou muito para que Cristiano, e Júlia, aparecessem seguidos dos outros integrantes, estas sendo da sua sala já conheciam-nos de vista.
  -Lu, está preparado? - Júlia perguntava se sentando.
  -Não vejo a hora - o garoto não conseguia esconder a euforia.

  Não demorou a que todos ocupassem seus lugares, e as lendas e histórias de terror começassem. Não sabia por que, mas Lúcio era fascinado por histórias do tipo.
  -Então gente, ontem eu vi a Rosália. – falava um dos garotos do grupo.
  -Que mentira Fabrício, a Rosália nem existe. – outro garoto resmungava.
  -Quem é Rosália? – perguntava Lúcio sem entender nada.
  -É mentira dele Lúcio, é brincadeira.
  -Brincadeira nada, se vissem o que eu vi, não estava nem querendo mais contar história aqui. – o garoto insistia.
  -Rosália é uma fantasma, dizem por aí que ela aparece lá perto do cemitério Terenci.
  Lúcio começou a se interessar mais pela história, o cemitério era praticamente do lado de sua casa. Era por viver assim tão perto que Lúcio costumava não ter medo.
  Mas não deu tempo, e o sinal tocou.
  -Vamos amanhã a gente conta mais. – um dos garotos do grupo falou.

  Logo todos se levantaram e foram para suas respectivas classes.
  O garoto ficou a aula toda pensando na tal fantasma, e por sinal, pensando em como vê-la ou pelo menos checar se a história era verdade. Logo quando acabou a aula foi tentar ver se Fabrício tinha saído, queria saber mais sobre a história. Encontrou-o, e fez algumas perguntas.
  -A Lúcio, dizem que... ela aparece de noite, andando perto dos portões do Terenção. – o garoto respondeu, logo depois se afastou pois estava com pressa.
  Como sempre encontrou, Ana Luísa sua vizinha, que compartilhava dos mesmos gostos dele. Sempre iam juntos para casa.
  -Eaí, vamos ver se a gente encontra. – Lúcio já havia contado toda a história para Ana.
  -A Lu, é mentira, cemitério de noite to fora.- a garota respondeu, meio que com medo.
  -Vamos Ana, Anazinhaaaaa......favor. – o garoto insistia.
  -Se dizer este nome mais uma vez te quebro os dente viú seu moleque. Mas vou ir só para checar. De noite a gente se encontra. – Ana Luzia se despediu, pois já estava em casa.
  Lúcio chegou em casa, e logo foi tratar de ir direto para o computador assim como sempre fazia.
  -Rosália... Terenção. – falava meio baixo enquanto ia pesquisando em um site de pesquisas.

...
  Sem resultados.

  -Não existe. – meio insatisfeito com o resultado das buscas.

  Cemitério...Terenci.

  -Hum, o bebê de 3 olhos...
  -Que é isto? – clicou em um dos resultados que apontava talvez uma nova história que poderia dividir com o grupo amanhã, e como um garoto curioso, entrou no site.
  O site falava de um bebê que foi encontrado, um bebê que foi considerado do demônio pelos moradores do local. Um bebê que possuía três olhos, e uma aparência horrível, disseram que muitas pessoas que o viram ficaram horrorizados, outros até entraram em estado de choque. Não se sabe o que aconteceu, mas disseram que o bebê sumiu misteriosamente.
  -Balela, história pra boi durmi. – fechou o site rapidamente.

  Nem havia reparado no tanto de tempo que já estava no computador, já estava de noite, devia se preparar, era vinte e uma horas, devia esperar até as vinte e duas, para encontrar Ana, este era o combinado, perto do portão.
  Tomou um banho, o clima estava frio, pegou um casaco e colocou luvas antes de sair. Não sabia o por que de sentir tanto frio nas mãos.
  Ficou no portão, deu vinte e duas horas e trinta minutos, e nada de Ana.  A rua estava totalmente deserta, uma ou duas pessoas passaram contou Lúcio. O local perto do cemitério era extremamente calmo, o que deixava um ar assustador.
  -Lu. – gritou.
  -Se é doida, ia pensa que é assombração. – disse enquanto Ana ia se aproximando vindo em sua direção.
  -E aí, alguma coisa?
  -Não, ainda é 23, vou ficar até meia noite, amanhã tem escola. – o garoto respondeu.
  -Vem vamos atravessar e sentar naquele banco ali. – Apontou a garota.
  Ambos foram, iam conversando e nada de nada de acontecer. A noite foi-se assim.
  -Meia-Noite, melhor ir dormir Lu. – a garota já avisava.
  -Não, espera. – o garoto respondia apontando algo dentro do cemitério.
...


  Um gato então sai detrás da árvore. Isto é comum, gatos passam geralmente o dia todo em cemitérios, por ser um local calmo.
  -Bora Lu, é um gato. – a garota respondia já pegando na mão de Lúcio e o levando.
  -Ta.
  Ambos foram indo, suas casas ficaram a dois quarteirões dali.
  -Num disse que tinha nada. – a garota respondia meio convencida.
  A rua estava extremamente silenciosa, seus passos pareciam fazer um barulhão, passou um carro, quebrando o silêncio.


  -Ops.
  Lúcio havia batido em alguém. Viu que era uma mulher. Ia pedir desculpas. Mas ela já caminhava em direção oposta de onde iam.
  -Um papel. – Lúcio avistava o papel que provavelmente a moça loira havia deixado cair.
  -Moça. - Lúcio então viu que não havia ninguém, a moça já estava bem longe.
  -Pera vou lá devolver, espera aqui.- Lúcio foi então correndo voltando, enquanto Ana ficou.
  Ao chegar próximo ao portão do cemitério Lucio então viu a moça deixando uma sacola preta, bem perto da portão. E assim se afastando.
  -Moçaaa. – gritou, mas já era tarde ela já havia ido.-Ahhh. - resmungava.
Ele então reparou na sacola e foi ao encontro.
....


  -AHHHHHHHHHHHHHHHHHh.- Lúcio grita muito alto.
  Era impossível não ouvir aquilo. Ana voltou correndo de onde vinha os gritos e então encontrou Lúcio lá jogado no chão chorando.

  -Que foi Lúcio, que foi?– a garota estava desesperada, a mexer no garoto.
  O garoto então tira a mão dos olhos, revelando-o sem... eles. E sangue caindo ao chão, muito sangue era derramado de seus olhos, que pareciam terem sido arrancados. Esta hora as casas próximas já estavam todos a olhar, mas nem se deram ao trabalho de ligar para a polícia ou quem quer fosse... sustos são sempre comuns neste mesmo local, e então voltaram para dentro.

Spoiler
Papel:  "   
                              nunca mais coloque estas mãos no meu filho, avisei                            "
[close]



  

Tem alguns pequenos erros de português, enfim, gostei da historia apesar de não ser fã de histórias de terror, a narração ficou muito boa, sem contar na sua criatividade, continue assim rapaz õ/

Citação de: mathpeseg online 12/05/2013 às 15:11
Tem alguns pequenos erros de português, enfim, gostei da historia apesar de não ser fã de histórias de terror, a narração ficou muito boa, sem contar na sua criatividade, continue assim rapaz õ/

Obrigado, e não são poucos os erros, e foram propositais mesmo, foram só nas falas das personagens, para deixar elas mais caracterizadas(já que não sei fazer isto muito bem), de qualquer forma obrigado...

E escrevo só para treinar mesmo, pois eu não gosto tipo de avançar no mundo maker em uma só área, tento ver como é cada uma e tento melhorar em cada, assim se tornando independente, sem precisar de muita ajuda....e ficar pedindo para as pessoas^^
  

Gostei muito da história cara, porém você terminou assim: "Esta hora as casas próximas já estavam todos a olhar, mas nem se"

"Mas nem se" o que?

Citação de: Doctor online 19/05/2013 às 20:40
Gostei muito da história cara, porém você terminou assim: "Esta hora as casas próximas já estavam todos a olhar, mas nem se"

"Mas nem se" o que?

Erro de digitação, ou melhor dizendo copiação XD
Copiei incompleto do meu word.

Obrigado por notar.
  

Spoiler
CitarLúcio ficou muito entretido e interessado na roda de histórias de terror, que estava acontecendo em sua escola. Assim que ficou sabendo há uns dias atrás, não viu a hora de se juntar ao grupo, e hoje seria sua primeira participação.
  Logo o intervalo, chegou e Lúcio foi o primeiro a sair de sua sala, sabia bem onde sentavam os famosos "caça fantasmas", assim eram apelidados os membros daquele grupo que sentavam logo ao canto no refeitório.
Chegou e logo um tempo depois não demorou muito para que Cristiano, e Júlia, aparecessem seguidos dos outros integrantes, estas sendo da sua sala já conheciam-nos de vista.
[close]
Você podia ter feito apenas um parágrafo para tudo isso, ficaria melhor organizado. E acho que repetir Lúcio ali foi desnecessário, um ele serviria. "Chegou e logo um tempo depois " Isso ficou bem estranho.

Citar-Eaí Lu, tah preparado? - a Júlia perguntava logo se sentando e pegando seu lugar.
Ser uma fala não é desculpa para o português incorreto: - E aí Lu, preparado? - Júlia perguntava se sentando.

Citar-Não vejo a hora. - o garoto não conseguia esconder a euforia.
É incomum colocar o ponto final antes de descrição, como fez no trecho "... hora. - o garoto...", o correto seria sem aquele ponto.

CitarMas logo não deu mais 2 minutos, e o sinal tocou.
Isso ficou estranho.

Citar-A Lúcio, dizem que ela aparece de noite, andando perto dos portões do Terenção. – o garoto respondeu, logo depois se afastou pois estava com pressa.
Ah, lúcio, dizem que...

Citariam junto para casa.
iam juntos

Citar-Se dizer este nome
Disser ou Falar.

Spoiler
Citar-Oxi não existe. – meio insatisfeito com o resultado das buscas.
  -Cemitério...Terenci.

  -Hum, o bebê de 3 olhos...
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Você não precisa colocar o que ele encontrou na internet como fala, afinal, quem fica reclamando em voz alta ao não encontrar o que procura no google?

Citar-Balela, história pra boi durmi. – fechou o site rapidamente.
E agora temos um roceiro '-'

Citarera 21 horas
Eram. E geralmente se usa o número por extenso em histórias.

Citare na da de Ana.
e nada de Ana.

Citar-Não espera. – o garoto respondia apontando algo dentro do cemitério.
Não, espera.

Citar-Que foi Lúcio, que foi. –
Que foi Lúcio? Que foi?



Acho que você usa muito a palavra logo, de forma desnecessária até. Sobre o roteiro em si, eu só terminei de ler porque já havia começado, as falas dos personagens são forçadas demais, em livros/textos não é necessário colocar exatamente como conversamos na vida real, até porque na vida real tentamos economizar o máximo de palavras possíveis.

Sobre a história, sem graça. O desfecho foi... idiota? Nem sei dizer o que aconteceu, aparentemente a mulher achou que ele tinha tocado no filho dela - o que diabos? - Então ela... arrancou os olhos dele? Sinceramente, isso nem tenta fazer sentido, existem duas formas de se fazer um bom conto de terror, a primeira é fazer o leitor sentir medo ou ficar com medo da história, outra é dando-lhe uma boa trama sobrenatural, você não conseguiu nenhuma delas, infelizmente.

Essa foi minha avaliação, espero que ela te ajude a melhorar a escrita, no geral não me interessei, mas não era de todo ruim.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Sim me ajudará muito, obrigado por me mostrar todos estes pontos que escrevi errado XD
Acho que escrever as falas como uma conversa de internet foi realmente meio abusivo de minha parte.

E eu pensei enquanto escrevi minha história, em uma coisa diferente, se você não entendeu o final quer dizer, que consegui passar algo diferente, não comum que se vê em histórias sempre....onde lá tem um demônio...é típico de um demônio fazer aquilo, etc.

É incomum, usar o ponto final em falas mesmo, mas não é errado.

Espero melhorar ^^
  

Tudo bem você fazer um demônio sanguinário que simplesmente mata, na verdade, eu acharia isso incrivelmente divertido de ler, mas, o espírito que retira os olhos do garoto na história deu-lhe uma razão para isso, uma razão que não fez sentido, e é o que complicou tudo. Se você não tivesse dado-lhe motivo algum, teria alcançado a ideia de um demônio que faz o inesperado, e portanto seria o algo diferente que você quis passar.

Todavia, nessa história você colocou de uma forma que não pareceu tentar inovar, pareceu tentar usar a fórmula clássica e ao final fazê-lo da forma errada, acredito que uma cena de a mulher sorrir para ele e dar tchau, seria incomum, ou mesmo se ele pudesse vê-la sem os olhos...

PS: não tenho certeza se entendi exatamente o que você quis dizer com o post, se eu tiver falado algo que não fez sentido peço desculpas.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Editado, arrumei quase tudo que estava errado, brigado por tudo e pela paciência em ler, e apontar os erros.