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Fanfic - Uma sombra no deserto

Iniciado por Geraldo de Rívia, 03/06/2013 às 12:34

03/06/2013 às 12:34 Última edição: 04/06/2013 às 07:24 por King Gerar
Vim trazer uma historinha de conto de fada procês! \o/



     Bem, essa... acho que narração... foi desenvolvida para um concurso - que eu vou passar longe de ganhar, diga-se de passagem - no fórum de League of Legends. O objetivo era desenvolver uma fanfic sobre o novo personagem: Aatrox (imagem no final), sendo limitado a 5000 caracteres (sem contar os espaços) e utilizando um dos objetos na imagem abaixo.

Imagem
     Então, como não tinha nada a perder... né... fiz pra lá...
     Uma coisa que notei, foi que ficou uma "introdução" muito enrolada e um desfecho mal explicado, mas enfim... já foi.
     Caso precise das descrições dos locais, habitantes e tals, depois acrescento e... não reparem muito na ortografia.
:ded:




Texto
Uma sombra no deserto

     Entardecia. O sol já seguia seu rumo e gradativamente se escondia no além do horizonte tomado de areia. Areia que brilhava lindamente diante daquela luz, e sem dúvida, proporcionava aos numerosos habitantes que por ali estavam um calor muito mais agradável do que o incessante que perdurava durante o dia.
     O que esperar das terras desérticas de Shurima? Ainda mais na estação do ano em que o sol mais castigava a porção de terra entre os litorais do Mar do Conquistador e a respeitada casa dos Senhores Arcanos. Mas nem por isso o povo shurimano deixou de ser admirado. O Império de Shurima já chegou a ser considerado uma das maiores civilizações de Runeterra, seja na cultura, muito apreciada pelo artesanato em vasos e tecido, seja pela organização militar, que os levou a inúmeras glórias. Infelizmente esses tempos invejáveis não perduravam até então.  A dependência em relação ao rio de Kumungu levou à morte de ao menos um quarto da população, quando o mesmo secou por seis meses.
     Tal situação deixava Shurima cada vez mais vulnerável a ataques, que vinham de saques de bandidos e mercenários, a investidas provindas de aldeias e povos inimigos. Certamente, assim que o império se recuperasse, seria necessário explorar mais lugares pelo continente, a fim de recuperar o que fora perdido. E... Os inimigos sabiam disso, principalmente os seres mágicos que habitavam as Terras Vodu.
     A proximidade com os solos férteis de Kumungu, mostrava os moradores das Terras Vodu como os alvos mais óbvios de um ataque shurimano. Foi assim que procuraram, o mais rápido que pudessem, atacar Shurima. Porém, apesar dos oponentes estarem em uma má situação, os vodussenses não conseguiriam derrotar as tropas inimigas. Foi isso que os moveram a fechar um acordo com o exército arcano, que por sua vez, aceitou prontamente, já que os Senhores Arcanos necessitavam muitas vezes do conhecimento encontrado em Vodu.
     A travessia pela Grande Barreira foi demorada, demorou dias, mas enfim o exército arcano já se encontrava nas Planícies Tempestade, e em número suficiente para causar um considerável estrago em Shurima. Porém, não conseguiram passar por despercebido.
     Alguns camponeses do império desértico mantinham plantações de cevada nas tais planícies, na divisa com o deserto, e então se dirigiam para lá a fim de fazerem a colheita. Entretanto, ao verem as tropas arcanas descendo entre as estreitas passagens das montanhas, voltaram mais que depressa para a entrada se Shurima, de onde gritaram em alto e bom som: "Shurima será atacada!".
     Nesse momento entardecia. Os chefes do exército shurimano entravam às pressas nos arsenais, liderando e organizando os soldados. Armas ali não faltavam. Os tempos de paz que àquele precederam ajudaram a deixar um grandioso número de lanças, escudos e afins no estoque. Mas... Armas não batalhavam sozinhas. O Império de Shurima tinha quantidade considerável de homens para uma guerra, mas... Contra a magia arcana... Nunca é bom subestimar.
     Logo veio à mente dos sacerdotes que a vitória estaria garantida se os deuses os ajudassem. Mas não qualquer um, mas sim um em especial: Aatrox. Sim, o Deus Guerreiro. O mesmo que ergueu as tropas shurimanas das outras vezes em que se encontravam em derrota certa. Ele seria a salvação.
     Como de costume, em todo anoitecer, um animal era morto, e seu sangue levado a sacrifício em um templo em Shurima. Tal ritual prevalecia há séculos, então, assim fizeram sem hesitar. Foi sacrificado um dromedário. Uma grande ajuda necessitava de um grande sacrifício, assim criam. O sangue foi posto em uma urna, a mais bela que ornava aquele templo. Nela se via claramente, a importância daquele ser na história da civilização shurimana. Os símbolos que circundavam a urna simetricamente se assemelhava a espada que o Deus usava, muito bem notada por ser serrada. As figuras, que se dividiam em oito, ao longo do objeto, retratavam um ser de caráter guerreiro, imponente e de força temível.
     A urna seguia cuidadosamente até seu destino, até que uma bola de fogo atinge as construções na entrada do império. Às pressas, os sacerdotes começam a clamar pela vinda de Aatrox. Simultaneamente, as tropas arcanas começam a penetrar em Shurima, ao passo que o exército do império move para o combate na tentativa de proteger o lugar.
     Os soldados bravamente entram no confronto, enquanto os civis rumam para a parte mais alta, e segura, do império. Os chefes militares procuram usar a artilharia, e obtêm sucesso: a frente de batalha arcana fora muito danificada. Mas a munição não era tanta, e logo tiveram que armarem-se de suas lanças e partir para o combate, junto de seus soldados conterrâneos.
     Apesar de fortes, as forças shurimanas não sustentariam por muito tempo. A cada feitiço inimigo lançado, cerca de trinta guerreiros eram dilacerados. "E onde estaria o salvador?" – perguntavam-se os sacerdotes, à beira do desespero.
     Já decaía a noite, e o exército dos Senhores Arcanos infiltravam em Shurima. Os soldados que ali estavam não seriam capazes de manter o império de pé, pois já contavam metade do que eram a princípio. E a então salvação... Os abandonou...
     O templo estava vazio no momento em que a urna foi ao chão, provavelmente pelo tremor causado por algum ataque. Ou não. O poço de sangue se moveu até a entrada do templo, e se levantou a criatura.
     De longe, os arcanos podiam ver aquela sombra flamejante, que em fração de segundos levantou voo, seguido de uma investida esmagadora. Os guerreiros shurimanos viam nele a esperança da vitória, e, liderados por Aatrox, partiram rumo ao inimigo. Os golpes que a essa investida sucederam, deram conta de aniquilar grande parte das tropas arcanas, e o pouco que sobrou, não foi o suficiente para sustentar a invasão.
     Aatrox se foi, e ao fim da batalha, voltaram ao templo. A urna apresentava apenas trincas, como se ainda quisesse guardar sangue para a próxima vez que precisassem de uma salvação... de um Deus... de Aatrox!
[close]



Aatrox

Mapa do continente de Valoran, Runeterra

Como um ex-jogador de LoL me senti na obrigação de opinar! Não estou muito por dentro do universo do League, portanto não sei se há alguma discordância entre sua fanfic e a Runeterra original (só descobri o nome do mundo porque você citou!  :facepalm:)

Achei legal, ficou bem ao estilo dos lores deles. Você fez o que era certo, descreveu a região e pôs uma história de fundo plausível (e bem descrita) para a origem do herói. Bom trabalho!

O vencedor vai ser eleito por voto aberto ou a Riot que vai decidir?

Viva a lenda!



Haha, valeu amigo! Na verdade o que mudou mesmo nesse tempo
foi o gameplay. A história segue o trajeto original, os mesmo continentes,
regiões e tals. Valeu por ter lido e comentado.  :ok:

Ah, e o voto é fechado, a equipe da RiotBR quem vai escolher os
ganhadores, dentro de uma semana.

Não diria que você está longe de ganhar, está bem escrito, mas tem seus defeitos. Um deles é que está muito entediante para ser um conto, eu me arrastei durante a leitura. Poderia ser um pouco mais rápido (não os acontecimentos em si, mas a formação de frases).

Observações: algumas vírgulas poderiam ter sido melhor distribuídas; não fiquei procurando erros, mas tudo me parece correto (com a exceção de um 'a' que tinha que ter crase, mas não me lembro agora onde ele está); percebi que em algumas partes você usa as reticências para causar impacto - não está ruim, mas, às vezes, a frase escrita de uma vez tem mais efeito porque está crua (como em "E a então salvação... Os abandonou...": se estivesse escrito "E a então salvação os abandonou", daria um tom mais indiferente ao texto).

Estarei torcendo por você  :blink:

Citação de: GDM online 04/06/2013 às 01:25
Não diria que você está longe de ganhar, [...]

É que são mais de 800 concorrentes... hehe
Mas muito obrigado pelo incentivo. Ao menos me dá mais esperanças.

É... tipo, ao menos no começo eu fui bem devagar, enrolei muito eu acho.
Sempre faço isso, daí quando fui ver, tive que correr demais no final, mas
como não dava tempo pra corrigir, foi assim mesmo.

É, falho muito em vírgulas, tenho mania exacerbada de colocá-las.
E realmente, com esse exemplo que citou, ficaria bem melhor sem as
reticências. Obrigado pela leitura e pelas observações!
  :ok: