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Ceifeiro dos Homens

Iniciado por GuilherVX, 29/06/2013 às 18:42

29/06/2013 às 18:42 Última edição: 10/07/2013 às 22:51 por Guilher_MakerVX
Ceifeiro dos Homens
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Prólogo
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  Um homem estava sentado, os cabelos eram escuros, lisos e bonitos. Todo penteado para trás. Pele clara. Estava acabando de fazer a barba ─ no barbeiro ─, um homem chegou, se sentou esperando sua vez. Era negro, careca e usava óculos, estava usando moletom e calças jeans. Era alto. Um sorriso discreto saiu do rosto do homem sentado, que pensou:
Que bom que ele chegou tão cedo...
Ele acabou de fazer a barba, e o homem negro se sentou, já era noite, uma noite de inverno. Depois que o homem saiu do estabelecimento entrou no carro e foi embora, na estrada, perto da floresta, o carro parou, o homem franziu a testa e foi ver o motor, nada errado. Voltando ao carro, a chave tinha sumido, ele ouviu alguns sons estranhos, rapidamente entrou no carro, fechou as janelas e trancou as portas, já estava ficando um pouco paranoico. Arriou-se para que alguma coisa, ou alguém o pegasse. O homem que estava fazendo a barba quebrou a janela com o cotovelo esquerdo, e disse ao homem:
─ Sétimo filho de Pedro, não é?
─ Como você sabe, quem é você, o que quer? ─ Vociferou o homem.
─ Eu... ─ hesitou ─ você se chama Paulo, não é?
─ Se eu lhe disser... você me deixa em paz?
─ Não. Depende da sua resposta.
─ Nesse caso... ─ As palavras do homem quase não saiam ─ Não. Não me chamo Paulo...
─ Bem, essa é sua resposta final?
─ Me deixe em paz! ─ Gritou o rapaz. ─ Me deixe em paz!
─ Não. ─ O homem pôs sua mão direita no rapaz que estava em pânico, que se revirava para que não conseguisse o pegar. Então o homem o segurou pelo pescoço, colocou sua outra mão em volta também e o levantou e puxou para fora do carro pela janela, deu uma pisada esmagadora no seu joelho, que ficou inútil. O homem gritou de dor, e o semblante do outro fez um sorriso medonho, que fez o homem dizer:
─ Meu nome é Samael, obrigado pelas suas informações, Kether. ─ E Samael apertou o pescoço do homem, e segurou firme até o homem fechar seus olhos. Samael tirou uma arma, uma pistola, que tinha um desenho de uma foice na lateral, colocou a arma na boca do homem e atirou.
Menos um. ─ Pensou ele. ─ Faltam nove.

  Samael pegou a placa do carro, esvaziou-o e colocou Paulo dentro dele. Colocou óleo por dentro e por fora do carro. Colocou uma pedra no acelerador, e quando o carro começou a se mover, ele jogou um lampião. O vidro se quebrou e o fogo se fundiu ao óleo. O carro se movia enquanto pegava fogo com Paulo dentro. Samael nem olhou. Continuou a andar pelo lado contrário. Chegou em casa, sacou a arma preta e ficou a admirando enquanto bebia um café velho, feito pela manhã.
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Capítulo 1 - Perigo Maior
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  Samael estava ofegante, atrás de uma caçamba de lixo com um corte perfurando sua barriga. Seu suor e sangue da testa afetava sua visão, que estava embaçada. Respirações rápidas e altas, recarregava a arma com as mãos trêmulas. Se vira em um rápido movimento, estava um homem grande, pele clara e olhos vermelhos. Era careca. Samael acertou um tiro no ombro do homem, que continuou a andar como se fosse apenas um arranhão. Samael foi se afastando para trás, e o homem colocou suas mãos em volta do pescoço do Ceifeiro. O empurrou para a esquerda, e quase rachou a parede com tanta força. Segurou Samael pelo pescoço com a mão esquerda, enquanto socava sem parar sua barriga com a direita. Samael estava sem forças para reagir, sua arma estava ao chão, quase sem balas.

   Era a missão dada a ele, era a segunda vítima, mas Samael não sabia que era um demônio. Procurou-o o dia todo, estava em um apartamento pequeno e pobre perto desse beco, Samael o abordou de forma ofensiva, como de costume, mas o demônio tem origem de grandes e fortes monstros. Era treinado em combate, e tinha o dobro do tamanho de Samael. Começou com Samael invadindo a sala de estar, que tinha um sofá à esquerda, paredes sujas e tintas descascadas. Do teto vazava água, e o chão estava molhado. À direita uma janela com cortinas sujas. À frente um sofá, aonde o homem estava sentado. Samael entrou e foi até o homem:
─ Lindo dia para morrer, não é?
─ Sim, aproveite e morra nele, ceifador. ─ Levantou-se e jogou ─ com bastante facilidade ─ o sofá em Samael, que se abaixou e o sofá atravessou em alta velocidade, que se chocou à porta de entrada e a fez cair. Samael sacou sua arma, e antes de qualquer movimento comprometedor, acertou um tiro no joelho do homem. Mesmo assim, parecia que era invencível, correu até Samael, que deu quatro tiros, um no ombro, um no peito, um no estômago e outro no queixo. Nada o impedia. Abriu os braços e preparou o direito para um soco, o levantando e fechando o punho. O esquerdo estava abaixado e com a mão aberta. Deu um soco direto no olho de Samael, e com a esquerda agarrou-o pelo braço e girou e jogou contra a tevê. Samael sentiu aquilo, mesmo com uma força sobre-humana. Sentindo que não tinha muitas chances no momento, correu para a porta à esquerda, atrás da tevê. Três horas de perseguição fizeram esse demônio ficar com raiva, em uma rua com beco, à noite, ele perdeu Samael de vista, e o procurava com um olho injetado na face...

  Nisso é que chegamos quando Samael estava contra a parede, sem armas, fraco...Conseguiu alcançar seu bolso, e pegou uma faca preta, com escritas antigas. Cortou o olho do sujeito e escapou. O homem deu um soco o osso esfenoide de Samael, e fez de sua boca sair sangue. Socou a parte frontal da cabeça, a mandíbula, o maxilar... Quando se deu conta Samael estava quase morto no chão. Samael disse, com bastante esforço:
─ Que droga... Vou ter que usar "aquilo".
─ Hum? ─ Disse o demônio. ─ Há! Use qualquer coisa. Nada vai te salvar... Nem o próprio Lúcifer.
─ Não goze de Lúcifer, camarada. Ele pode te matar sem encostar em você, pode crer.
─ Que mate, então.
─ Ele não... Ele não precisará. Eu farei o serviço.
─ Há! Você está no chão, só não morre porque gosto de vê-lo sofrer aqui.
─ Bom, então... ─ Samael apoiou os dois braços no chão, estavam bambos. Posicionou a perna direita, a esquerda quase não levantava. Começou a correr, e em instantes o demônio o agarrou pela blusa. E ele continuou ─ Ah, que droga, cara. Você é chato!
─ Você é idiota?! ─ Um sorriso veio no semblante de Samael. Disse:
─ Não, acho que não...─ Seus olhos ficaram vermelhos rubi, virou o braço direito e acertou na parte frontal da cabeça do demônio. Ele largou a manga da blusa e Samael virou com um chute. O demônio reagiu, tentou dar um soco no estômago de Samael, que segurou com as mãos, segurou o demônio e o jogou contra a parede direita. Pegou sua cabeça e empurrou sete vezes seguidas contra a parede. E disse:
─ Você me subestima um pouquinho além da conta, não é? ─ Deu um soco na mandíbula do demônio, que se desequilibrou. Samael chutou seu joelho e o fez cair. O demônio estava ficando zonzo, Samael aproveitou e pegou a arma ao chão. Disse:
─ Eu sei quem é você agora. Gerrard, um demônio "silny", que se originaram na polônia. Vocês se regeneram tão rápido que quase não sentem a dor. ─ Deu os quatro tiros restantes rapidamente. ─ Mas com isso... ─ O monstro se rendeu à dor... Berrou. Samael pegou a faca no chão e enfiou no olho esquerdo do monstro.
─ Sei seus pontos fracos. ─ O monstro queimou até a morte. Samael pegou seu celular, ligou para alguém e disse: Menos dois. ─ Com uma voz áspera um homem respondeu ─ Perfeito.
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Ficou bem legal, mas não entendi quase nada, quer dizer você vai colocar os outros capítulos, então vou esperar para avaliar melhor.(pois tipo eu quero entender esta frase -> "Menos um. ─ Pensou ele. ─ Faltam nove.")

Gostei muito da morte, foi bem mais bem narrado mesmo achei^^
(Deu para entender tudo e imaginar)

  

Citação de: felipefalcon online 29/06/2013 às 19:10
Ficou bem legal, mas não entendi quase nada, quer dizer você vai colocar os outros capítulos, então vou esperar para avaliar melhor.(pois tipo eu quero entender esta frase -> "Menos um. ─ Pensou ele. ─ Faltam nove.")

Gostei muito da morte, foi bem mais bem narrado mesmo achei^^
(Deu para entender tudo e imaginar)
Atingi meu objetivo, então. xD Bom, a história tem sim seus segredinhos... e.e. Obrigado por comentar.

Citação de: felipefalcon online 29/06/2013 às 19:10
(pois tipo eu quero entender esta frase -> "Menos um. ─ Pensou ele. ─ Faltam nove.")

Eu explico. O que o autor quis dizer foi que o homem concluiu sua primeira tarefa de pintar o ambiente com cores vivas para criar um movimento artístico avant-garde onde ele será louvado como um excelente artista, e os nove que faltam são outras decorações de uma única cor que irão chacoalhar as fundações da arte pós-modernista e fazer críticos de arte gozarem em suas calças pela oportunidade de serem esnobes sobre homicídio.

... ou então o cara vai matar mais nove pessoas. Provavelmente pessoas que escaparam a morte de alguma maneira, e que portanto causaram esse colega amigável aí a aparecer e fazer o trabalho tedioso que é a burocracia mortuária. Um dos dois, sempre me esqueço qual é.

Bem, foi-me pedido uma avaliação, e uma avaliação eu farei. A narrativa está aceitável. Descreve bem sem exagerar e não se perde muito nos laudos da prosa púrpura (vide Elyven, que até anda melhorando nesse aspecto ultimamente), mas ainda falta uma personalidade. Não se preocupe muito, contudo, isso é o tipo de coisa que só se consegue com o tempo. O capítulo demonstrado é comicamente pequeno, e se esquece que o passo mais importante para um texto é estabelecer personagens no começo para nos dar motivos para nos importarmos quando o coleguinha aí sai matando. Sugiro que modifique o próximo capítulo para estabelecer uma personagem com quem o leitor pode se identificar (de preferência mais longo) e torne essa introdução um "Teaser", como fazem de vez em quando quando decidem que meu lamentar é justamente o que a história precisa.

No mais, os diálogos prestam. Não são bons, lhes falta vida e personalidade, mas também não são ruins a estilo Metal Gear Solid ou Final Fantasy XIII. É meio difícil julgar um texto ainda incompleto e que (pelo que vejo) pretende se alastrar, mas diria que, se feita com cuidado e atenção, além de, claro, sofrer uma boa revisão após escrita, esta história tem potencial para ser agradável.

30/06/2013 às 17:52 #4 Última edição: 30/06/2013 às 17:56 por Guilher_MakerVX
Citação de: Vifibi online 30/06/2013 às 10:40
Citação de: felipefalcon online 29/06/2013 às 19:10
(pois tipo eu quero entender esta frase -> "Menos um. ─ Pensou ele. ─ Faltam nove.")

Eu explico. O que o autor quis dizer foi que o homem concluiu sua primeira tarefa de pintar o ambiente com cores vivas para criar um movimento artístico avant-garde onde ele será louvado como um excelente artista, e os nove que faltam são outras decorações de uma única cor que irão chacoalhar as fundações da arte pós-modernista e fazer críticos de arte gozarem em suas calças pela oportunidade de serem esnobes sobre homicídio.

... ou então o cara vai matar mais nove pessoas. Provavelmente pessoas que escaparam a morte de alguma maneira, e que portanto causaram esse colega amigável aí a aparecer e fazer o trabalho tedioso que é a burocracia mortuária. Um dos dois, sempre me esqueço qual é.

Bem, foi-me pedido uma avaliação, e uma avaliação eu farei. A narrativa está aceitável. Descreve bem sem exagerar e não se perde muito nos laudos da prosa púrpura (vide Elyven, que até anda melhorando nesse aspecto ultimamente), mas ainda falta uma personalidade. Não se preocupe muito, contudo, isso é o tipo de coisa que só se consegue com o tempo. O capítulo demonstrado é comicamente pequeno, e se esquece que o passo mais importante para um texto é estabelecer personagens no começo para nos dar motivos para nos importarmos quando o coleguinha aí sai matando. Sugiro que modifique o próximo capítulo para estabelecer uma personagem com quem o leitor pode se identificar (de preferência mais longo) e torne essa introdução um "Teaser", como fazem de vez em quando quando decidem que meu lamentar é justamente o que a história precisa.

No mais, os diálogos prestam. Não são bons, lhes falta vida e personalidade, mas também não são ruins a estilo Metal Gear Solid ou Final Fantasy XIII. É meio difícil julgar um texto ainda incompleto e que (pelo que vejo) pretende se alastrar, mas diria que, se feita com cuidado e atenção, além de, claro, sofrer uma boa revisão após escrita, esta história tem potencial para ser agradável.

Obrigado por comentar, e vou levar as críticas no capítulo 1... Sim, está um pouco longe de terminar...
Uou, nenhuma zoação sobre o título?

Fora os erros de ortografia que citei por facebook, a história foi até bem escrita, não está cheia de falhas absurdas, eu mesmo só encontrei os que já passei para você e provavelmente estarão corrigidos ao publicar dessa mensagem. Sobre a história em si, eu não estava prestando tanta atenção, mas não entendi como eles foram parar na casa de uma família aleatória, nem o que estava acontecendo. Só vale lembrar que é melhor você não estar usando o deus do cristianismo, se for o caso ele só teria que levantar um dedo e matar seu personagem, pense bem nesse aspecto. Aguardarei outros capítulos para comentar mais.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Citação de: B.loder online 30/06/2013 às 22:17
Fora os erros de ortografia que citei por facebook, a história foi até bem escrita, não está cheia de falhas absurdas, eu mesmo só encontrei os que já passei para você e provavelmente estarão corrigidos ao publicar dessa mensagem. Sobre a história em si, eu não estava prestando tanta atenção, mas não entendi como eles foram parar na casa de uma família aleatória, nem o que estava acontecendo. Só vale lembrar que é melhor você não estar usando o deus do cristianismo, se for o caso ele só teria que levantar um dedo e matar seu personagem, pense bem nesse aspecto. Aguardarei outros capítulos para comentar mais.
Obrigado por comentar, B. Ah, corrigi sim o que você me disse, e sim, é deus do cristianismo. Samael é protegido de Lúcifer, cara. ._. E ele é a própria morte.

Eu sei que é extremamente chato dar double-post, mas sou humano e quero leitores ─ Não é egoísmo... Eu acho. ─, enfim, só quero avisar que o primeiro capítulo foi postado.

Se prestarem atenção no comentário do B.loder e minha resposta, verão que estamos falando de um capítulo 1, mas não é esse. Fiz uma cagada na série e tive de excluí-lo. Agora fiz uma nova versão, bem melhor, na minha opinião, então, boa leitura.

Com certeza está melhor que o original, eu pessoalmente não gosto muito desse estilo de contar algo e depois voltar no que ocorreu antes disso, esse método não me atrai muito, mas se quiser fazer assim, faça. A escrita está boa, tanto quanto a minha, se não melhor. Aguardarei pelos próximos capítulos, boa sorte com sua escrita, guilherme.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Citação de: B.loder online 11/07/2013 às 18:44
Com certeza está melhor que o original, eu pessoalmente não gosto muito desse estilo de contar algo e depois voltar no que ocorreu antes disso, esse método não me atrai muito, mas se quiser fazer assim, faça. A escrita está boa, tanto quanto a minha, se não melhor. Aguardarei pelos próximos capítulos, boa sorte com sua escrita, guilherme.
Thanks! E o "estilo de contar algo e depois voltar no que ocorreu antes disso" só será nesse capítulo. Novamente, obrigado.

12/07/2013 às 12:38 #10 Última edição: 12/07/2013 às 12:39 por Elyven
Well, algo do meu estilo, algo que que escrevo muito... algo tudo haver comigo... até parece trechos dos meus textos....não, pera... não parece. rs! Enfim, eu gostei.  O Victor disse quase tudo,  e você melhorou significativamente no seu estilo de escrita que, comparado aos outros textos - que não estão bons o suficiente- este ficou bem melhor. Embora é bem curto, o caminho é este.  Supernatural, tá aí mais um adepto! he..he..  Faltou mais naturalidade nos diálogos porque as ações ficaram bem óbvias. Mas ficou bem legal! Agora por um tempo, sou apenas uma leitora! Vou acompanhar sua série. u_u

Citação de: Elyven online 12/07/2013 às 12:38
Well, algo do meu estilo, algo que que escrevo muito... algo tudo haver comigo... até parece trechos dos meus textos....não, pera... não parece. rs! Enfim, eu gostei.  O Victor disse quase tudo,  e você melhorou significativamente no seu estilo de escrita que, comparado aos outros textos - que não estão bons o suficiente- este ficou bem melhor. Embora é bem curto, o caminho é este.  Supernatural, tá aí mais um adepto! he..he..  Faltou mais naturalidade nos diálogos porque as ações ficaram bem óbvias. Mas ficou bem legal! Agora por um tempo, sou apenas uma leitora! Vou acompanhar sua série. u_u
Thanks!
"Supernatural, tá aí mais um adepto! he..he..." Oh, yeah, hehe. Antigamente quando tentava escrever algo do tipo, nunca conseguia escrever, tinha que prestar atenção em TUDO, e mesmo assim ficava bem ruim, a ponto de não postar nem como avaliação... mas, não sei porque, agora foi simplesmente natural... Graças a Zeus.