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Antiquário #1 - Brain Lord (SNES)

Iniciado por Geraldo de Rívia, 23/07/2013 às 22:07

23/07/2013 às 22:07 Última edição: 26/01/2014 às 14:23 por King Gerar
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Pixel Arts da logo por neoriceisgood
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     O Antiquário é um periódico (não uniforme) que trará uma análise e uma proposta de debate sobre alguns jogos de antigos consoles, que um dia foram (ou ainda são) muito conhecidos ou que apresentam pontos bem relevantes e inspiradores para nós makers. Além de se destacarem, seja em questão de gráficos, sistemas, ambientação, histórias ou na parte auditiva.
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E nessa edição:

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Jogo: Brain Lord
Plataforma: Super Nintendo
Distribuidora: Enix
Gênero: RPG
Lançamento: 1994



     Dragões sempre foram um tormento, fonte de muitas histórias e criações, seja tendo eles como um ser adorado, ou como uma ameaça para a humanidade. Nesse contexto, Brain Lord se encaixa na segunda condição. Remeer, nosso personagem principal, precisa seguir os passos de seu pai que saiu à procura de matar o último dos dragões que aterrorizava sua vila, porém não retornou. Mas como tinha que manter a linhagem de matadores de dragões da família, era agora dever de Remeer, anos depois, seguir pistas que seu pai havia deixado e então, matar a criatura.

     O jogo começa com uma proposta bem comum em relação a vários outros RPGs, onde o jogador parte rumo a seu primeiro objetivo, em um campo aberto, e o boss se localiza em uma dungeon, em uma sala. Talvez seja este o motivo de o jogo não ter sido tão difundido, pelo início bem pacato, mas à medida em que se imerge no jogo, ele passa a cativar cada vez mais, sempre trazendo algo que motive o jogador a prosseguir.


     A mecânica de batalha é superficialmente comum. Trata-se de um ABS, não muito interativo com o mapa, ou seja, os únicos alvos são os inimigos mesmo (nada de quebrar barris ou jarros), exceto em alguns puzzles, que é o ponto forte do jogo. Mas um ABS simples? Claro que não. Ele trás algo que particularmente acho muito bacana nesses sistemas de batalha, que é a mudança de forma de ataque, conforme você troca de arma. As armas variam entre maças, espadas, arcos, magias à distância, entre outras, que permitem um leque bem bacana para lutar contra os diferentes inimigos.

     Mas se pensa que vai carregar todos equipamentos e mudá-los quando bem entender... não é aconselhável. Isso porque à medida em que você possui mais itens, seu movimento fica mais lento, e tratando-se de uma batalha ativa, acho que ninguém quer ficar com uma esquiva ruim. Além de quê, existem inimigos que movem-se mais lentamente, e aqueles que já são mais rápidos que o personagem.

     E se você é daqueles que curte bater bastante e elevar seu nível, para mais a frente derrotar os inimigos like a boss, tenho uma "má" notícia: não existe experiência. A única coisa que se tira dos inimigos é ouro.


     Ainda sobre as lutas, em uma cidade do jogo (Toronto, e não, o jogo não é canadense) é  possível participar de batalhas e ganhar dinheiro com isso. E também existe a possibilidade de apostar em outros competidores.

     Mas e esse dinheiro, é para que mesmo? Bem, como na grande maioria dos RPGs, o ouro (dinheiro) obtido é usado para a compra de equipamentos para a batalha. Além de que, se me lembro bem, você também pode comprar alguns "cristais" que servirão para melhorar o poder da sua criatura invocada.

:pare: Pera! Criatura invocada!? Wtf?

     É, isso aí! Chegamos em uma das peculiaridades do jogo, afinal, o que daria a ele destaque se fosse simplesmente "a mesma coisa" de vários outros?
     Ao longo de que você for progredindo no jogo, você irá encontrar, às vezes ganhando ou até comprando as invocações, que seriam vulgarmente hoje, os pets. As invocações são úteis na batalha, podendo causar dano em inimigos, aumentar sua regeneração de vida, dentre outros efeitos variados. E eles são... "intercambiáveis", ou seja, ao momento em que quiser guardar a invocação que lança bolas de fogo e usar a que lhe aumenta a regeneração de vida, basta abrir o menu e trocar. Se não me engano, podem ser usadas até duas invocações simultaneamente, que são controladas por IA.


     Na imagem acima estão o personagem junto de duas invocações, resolvendo um puzzle.

     Aí você pensa "ah, legal, o jogo tem puzzles, gosto disso!" Oh yeah! Então vai amar Brain Lord, visto que esse é o ponto crucial do jogo. Sim, ele é focado em puzzles durante toda a aventura. E não pense que depois de um tempo eles ficarão repetitivos, pois a diversidade é grande. Realmente, em certas dungeons, alguns enigmas como sequência de luzes e posicionar objetos aparecem três ou quatros vezes, mas pode ter certeza que a resolução de todos vai se dar de formas diferentes. Sem contar que até os bosses são uma espécie de puzzle também, visto que, para destruí-los não é só chegar e ir atacando.

     Os gráficos não são os mais avançados e melhores para a época, pois existem jogos no mesmo gênero com um visual mais agradável, mas também não deixam a desejar. O que você não vai poder contar muito é com uma grande variedade de elementos, e ver grande parte das dungeons vazias. O que por outro lado é compensado com os gráficos dinâmicos do jogo (personagens, inimigos, npcs, etc.) que, apesar de também não serem muito detalhados, apresentam animações muito bem feitas e bem variadas conforme a ação (atacar, sofrer dano, morrer, etc.).


     Nos itens, como na maioria dos RPGs desenvolvidos para Super Nintendo, os gráficos não são detalhados. Na verdade se limitam ao uso de três ou quatro cores apenas, sendo bem simples mesmo. Os menus também são bem simples e objetivos, portanto nada de "como se usa isto?".

     E por fim, mas não menos importante... as soundtracks. Em verdade, é uma das coisas que, caso refizessem o jogo, seria um ponto interessante a mudar. Geralmente as trilhas sonoras não são tão afins ao ambiente e, comparado à outros jogos da época, fica um pouco atrás. Mas não chega a incomodar, até porque, mesmo que não lá tão boas, ninguém merece andar meio mundo em silêncio, não é mesmo?




     No mais, Brain Lord é um jogo que tinha tudo para se tornar tão conhecido quanto seus similares (Terranigma é um exemplo, aliás, é feito pela mesma produtora) e outros do console, porém com seus puzzles e características particulares. Infelizmente, não foi assim. Mas para quem curte o estilo, é um RPG indispensável.
     E trazendo para o nosso lado maker, pode ser uma excelente fonte inspiradora, ainda mais na parte de... puzzles (é, adoro frisar isso nesse jogo). Nem todos poderão ser feitos com facilidade, pois há alguns que funcionam paralelamente ao mapa, mas é um desafio reproduzir.

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Enfim galera, esse foi o Antiquário desta edição. Espero poder voltar com mais uma o mais breve possível!  :XD:

Para quem quiser conferir o game, fica aí o link com o diretório para download da ROM. Em seguida, é só emular em algum emulador para o console.


Brain Lord
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Quando li  Enix pensei:"vem coisa boa" sempre fui fiel e curti todos os trabalhos da Enix até que houve a fusão Square Enix e andei acompanhando alguns títulos. Mas em Brain  Lord ( Senhor cérebro) kkkk o nome já diz; não consegui resolver uns puzzles e acabei desistindo. Infelizmente não tive cérebro o bastante para resolvê-los. A matéria ficou legal, nunca tinha visto nada parecido. E curti a ideia. Uma pergunta:
Membros podem escrever matérias?

Citação de: Elyven online 23/07/2013 às 22:35
Membros podem escrever matérias?

Sua Matéria no Portal. Não sei se ainda está valendo, mas tá aí.

Confesso que nunca cheguei nem perto desse jogo, mas a matéria me interessou. Talvez eu baixe o emulador para testá-lo. Pelo visto, tendo em mente a época que foi lançado, foi um jogo bem complexo, gostei bastante até do visual simples porém bem bonito. Puzzles here I go!

Viva a lenda!



Spoiler
Citação de: Elyven online 23/07/2013 às 22:35
Quando li  Enix pensei:"vem coisa boa" sempre fui fiel e curti todos os trabalhos da Enix até que houve a fusão Square Enix e andei acompanhando alguns títulos. Mas em Brain  Lord ( Senhor cérebro) kkkk o nome já diz; não consegui resolver uns puzzles e acabei desistindo. Infelizmente não tive cérebro o bastante para resolvê-los. A matéria ficou legal, nunca tinha visto nada parecido. E curti a ideia. Uma pergunta:
Membros podem escrever matérias?
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Sim, sim, eu particularmente joguei mais títulos da Enix do que da
SquareEnix, principalmente porque jogo mais Snes mesmo. Mas realmente,
tem lugar nesse Brain Lord que é complicado. Zerei tem muito tempo
mesmo, mas lembro que empaquei várias vezes e demorei bastante
para zerá-lo. No mais obrigado pelo comentário, moça!  :ok:

Quanto à duvida, podem sim, mas tem que estar dentro do maker as
matérias escritas (como a do Nandik, publicada recentemente).
Essa foi uma excessão, já que não costumo escrever, tão pouco para
o maker, mas como era um tema que me agradava muito, peguei a
quest.
  :XD:



Spoiler
Citação de: VincentVII online 23/07/2013 às 22:46
Citação de: Elyven online 23/07/2013 às 22:35
Membros podem escrever matérias?

Sua Matéria no Portal. Não sei se ainda está valendo, mas tá aí.

Confesso que nunca cheguei nem perto desse jogo, mas a matéria me interessou. Talvez eu baixe o emulador para testá-lo. Pelo visto, tendo em mente a época que foi lançado, foi um jogo bem complexo, gostei bastante até do visual simples porém bem bonito. Puzzles here I go!
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Haha, sim, sim. O que mais me fascina na "era antiga" dos games, se assim
posso dizer, é que, como os gráficos não eram tão próximos à realidade,
se esforçavam muito em um diferencial único em cada game e alguma
maneira de prender o jogador, nesse caso os puzzles. Se tu gosta, vai
amar, man. É muito mais do que eu disse ali.  :ok:
Valeu aí, hein!

Cara, bateu um saudosismo dos tempos que um Snes era minha única fonte de diversão. Joguei muito Brain Lord, nem lembro quantas vezes o terminei, só sei que não foram poucas.

Spoiler
Citação de: Azraven online 24/07/2013 às 08:55
Cara, bateu um saudosismo dos tempos que um Snes era minha única fonte de diversão. Joguei muito Brain Lord, nem lembro quantas vezes o terminei, só sei que não foram poucas.
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Apesar de ter bastante jogos aqui, ainda passo a maior parte do tempo
jogando alguma coisa de Snes. Não tem como cara, é muito bom.
E se ja zerou esse game, merece meu respeito.  :U_U:
Não é pra qualquer um... haha
  :lol:

24/07/2013 às 20:30 #6 Última edição: 24/07/2013 às 20:34 por Kazuyashi
Clássico, clássico, clássico. Ah: clássico. Por um momento me deu uma vontade louca de baixar novamente o emulador do Snes só pra jogar esse jogo. Ótima matéria, Gerardão!

Bom, não é só porque é "clássico" que o jogo é bom. De fato, nem se compara a Terranigma ou Sky Blazer (que segue na linha de RPG/Aventura sem marcador de nível) em termos de roteiro, gráficos, sons ou em atrativos capazes de seduzir qualquer jogador aleatório. Se eu falar que o jogo é "mediano" acho até que eu o estou elogiando.

Ele fica simplesmente muito aquém dos jogos de sua época. Dos RPGs de Snes que já joguei, pior que ele só o Secret Of The Stars. Lembro que, muito tempo atrás, no meu primeiro contato com o Brain Lord, não cheguei nem a sair da primeira cidade.

Anos depois o tentei jogar de novo, e embora o tenha concluído, não fora algo que me prendera. E realmente os puzzles são os maiores atrativos do jogo, mas se comparados aos puzzles do Lufia, por exemplo, que fora lançado praticamente na mesma época, dão até pena.

Com relação a OST, claro que não é comparável a de um Chrono Trigger da vida, mas não me incomodaram tanto quanto todo o resto em si.

Contudo, por pior que seja, enfatizando que na minha opinião, ainda assim Brain Lord tem lá sua beleza. Não sei se é porque eu estou ficando um player velho e o saudosismo bate à porta com mais frequência ou o quê.  xD

Talvez eu o precise jogar novamente e tirar uma outra conclusão. Haha De qualquer forma, parabéns pela matéria, Gerardão! Foi ótimo reviver esse clássico. Vou até começar um novo jogo e ver se mudo de opinião!

Um grande abraço, meu amigo!

Kazuyashi.

Fala Kazu! Obrigado mano, pelo comentário e pelo elogio a matéria.  :ok:

Tipo... eu não acho Brain Lord lá tão ruim. Confesso que não dei ideia ao roteiro,
mas o resto não acho tãããõ ruim, mas claro que concordo em se comparar à
Lufia (Lufia é foda) só que o Lufia I não é grandes coisas também...
Talvez se tivesse um Brain Lord II, ele ficaria "pau a pau" com o Lufia II.

Mas concordo com o que disse, nem de longe é o melhor jogo da Enix, mas
sei la... Colocar junto com o do Mário é sacanagem.

Mas enfim, joga sim Kazu e mais projetos também! Abração cara!
  :XD:

Que nada, Gerardão! É um sempre um prazer visitar seus tópicos, meu amigo. =)

HAHUAHAU! Realmente! Putz, eu me esqueci do Mário RPG. Realmente, em termos de RPG mal planejado, supera Brain Lord e Secret of The Stars.

E nunca pensei por esse lado. É verdade: se fizessem um Brain Lord II, talvez brigasse legal com o Lufia II. O Lufia I não é tão bom mesmo não.

De qualquer forma, ótima matéria novamente. Espero pelos próximos antiquários! =)

Um grande abraço, meu amigo.

Kazuyashi.

Lufia II é legal, mas velho, pqp de jogo grande dos infernos, aquela joça não acaba nunca D:.

De qualquer modo, parabéns pela matéria Gerar xD, eu nunca fui fã da Enix nessa época, preferia a Square mais pelo fato dos gráficos por eu gostar muito de anime, a square ficava mais próxima disso, pelo menos nos jogos que joguei. Mas enfim, é um RPG relativamente.. médio xD, e eu joguei ele bem vagamente, quem sabe com essa matéria eu pensa em joga-lo de novo, provavelmente por eu estar melhor em resolver puzzles eu acabe gostando mais, boa matéria e boa sorte Gerar :D

Spoiler
Citação de: Kazuyashi online 25/07/2013 às 21:39
Que nada, Gerardão! É um sempre um prazer visitar seus tópicos, meu amigo. =)

HAHUAHAU! Realmente! Putz, eu me esqueci do Mário RPG. Realmente, em termos de RPG mal planejado, supera Brain Lord e Secret of The Stars.

E nunca pensei por esse lado. É verdade: se fizessem um Brain Lord II, talvez brigasse legal com o Lufia II. O Lufia I não é tão bom mesmo não.

De qualquer forma, ótima matéria novamente. Espero pelos próximos antiquários! =)

Um grande abraço, meu amigo.

Kazuyashi.

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Cara... haha, pensei que estava falando do Mário RPG - Legend of the Seven Stars.
Vi sobre o Secret of The Stars, e realmente... é digno para jogos do Nes, mas não
do SNes.

Mas valeu aí Kazu! Aguardo você nos próximos também, ham!
  :ok:



Spoiler
Citação de: Raizen online 25/07/2013 às 23:04
Lufia II é legal, mas velho, pqp de jogo grande dos infernos, aquela joça não acaba nunca D:.

De qualquer modo, parabéns pela matéria Gerar xD, eu nunca fui fã da Enix nessa época, preferia a Square mais pelo fato dos gráficos por eu gostar muito de anime, a square ficava mais próxima disso, pelo menos nos jogos que joguei. Mas enfim, é um RPG relativamente.. médio xD, e eu joguei ele bem vagamente, quem sabe com essa matéria eu pensa em joga-lo de novo, provavelmente por eu estar melhor em resolver puzzles eu acabe gostando mais, boa matéria e boa sorte Gerar :D
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Como diria um amigo meu, "Lufia é Lufia". Hehe, é mesmo, o jogo é
imenso. A primeira vez que joguei empaquei em um dos primeiros
enigmas, daí evolui pakas, e depois consegui ir passando fácil.
Mas láaaaa na frente, já estava até com submarino, teve um puzzle
que puts... por fim formatei o pc...

Mas enfim, joga ele de novo sim, man. Tem puzzles que são meio
complicados à primeira vista, mas depois de um tempo, é passado
tranquilamente.

Valeu aí, Big R!
  :XD:

@Gerar

Volto a repetir: Lufia é Lufia. xD

Eu já te disse que essa é uma bela iniciativa,  e espero permissão para contribuir principalmente com clássicos da SEGA. Da Enix na era do snes, só me lembro de Star Ocean, Terranigma e um outro jogo chamado Burning Heroes, todos bem legais. Vou dar uma conferida neste Brain Lord. \o




Spoiler
Citação de: GuilhermeDL online 26/07/2013 às 09:10
@Gerar

Volto a repetir: Lufia é Lufia. xD

Eu já te disse que essa é uma bela iniciativa,  e espero permissão para contribuir principalmente com clássicos da SEGA. Da Enix na era do snes, só me lembro de Star Ocean, Terranigma e um outro jogo chamado Burning Heroes, todos bem legais. Vou dar uma conferida neste Brain Lord. \o
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Haha, claro man. Ainda mais de tu que sei que conhece muuuuito mesmo.
Então se animar, é só me dar um toque em qualquer lugar, nunca rejeitaria
a ajuda de alguém que queira escrever no meu lugar... hehe.
Testa aí, depois me fala o que achou!
  :ok: