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Cruz

Iniciado por Rafaeljs, 03/11/2013 às 22:11

Cruz






No inicio do ano de 2014 a humanidade entra em desespero.
Os índices de criminalidade e corrupção aumentaram 80% desde o último ano, policiais matando civis se tornou algo normal, o índice de homicídio é de 150 pessoas assassinadas ao dia, mesmo assim as pessoas não param de nascer.
Mas ainda existem pessoas justas que tentam lutar contra o crime, Gustavo, nascido em Goiás em 1992 é uma dessas pessoas, ele sempre acreditou que pode mudar o mundo, que o mundo ainda tem solução.
-Ei Gustavo vamos acordando?-Disse uma voz calma e delicada.
-Só mais um pouquinho!- Respondeu Gustavo resmungando.
A voz delicada e calma tornou a falar desta vez em um tom um pouco menos calma:
-Vamos você não quer mudar o mundo? Levanta logo dessa cama seu vagabundo.
Gustavo abriu seus olhos e olhando a moça da qual vinha à voz disse:
-Não enche Flavia. Já estou indo.
Gustavo levantou-se de sua cama, arrumou-se para o trabalho, vestiu seu uniforme e se dirigiu até a base policial em qual trabalhava.
Chegando lá seu chefe lhe disse:
-Ei Gustavo já terminou de trabalhar em seu último caso?
-Sim chefe!-Respondeu Gustavo animado- Por que algo novo?
Neste momento o chefe de Gustavo respirou fundo e exclamou:
-Era o que eu temia.
Gustavo não entendeu o motivo das palavras de seu chefe e questionou:
-O que houve?
Gustavo olhou para as mãos de seu chefe e viu alguns papeis começou a se questionar o que seriam aqueles papeis, seria documentos de transferência, um novo trabalho ou uma carta para afastarem ele do cargo? Gustavo não sabia e quando estava prestes a pedir esclarecimento seu chefe lhe disse:
-Gustavo para minha sala!
Gustavo não estava entendendo mais nada mas como não podia recusar uma ordem disse:
-Sim senhor.
Ao chegar à sala de seu chefe Gustavo disse:
-O que são esses documentos Roberto?
Roberto, seu chefe respondeu:
-Este é um novo caso para ser investigado.
Gustavo sorrindo disse:
-Sério? Quero iniciar a investigação deste caso agora.
Roberto suspirou e disse:
-Por favor, passe este caso a outro.
Gustavo ficou pasmo Roberto nunca havia pedido para ele recusar um caso, por algum motivo Roberto estava agindo estranho, e isto Gustavo já havia percebido.
-Por quê? Isto não faz sentido por qual motivo eu iria recusar um caso?-Disse Gustavo ainda sem entender o que estava acontecendo.
-Você é meu amigo, acha que eu quero algo de mal para meu amigo? Não aceite esta investigação é para o seu bem-Respondeu Roberto exaltado.
Gustavo e Roberto ficaram sem falar nada por alguns instantes, então Roberto quebrou o silencio dizendo com uma voz mais calma:
-É muito perigoso, não quero que se envolva, já perdi muitos homens e estou de certo modo acostumado a isso, mas, eu não aguentaria perder meu irmão.
Gustavo permaneceu em silencio.
-Desde que nossa mãe morreu só restou nós três, você Flavia e eu, imagine o quanto Flavia ficaria triste se um de nós morrer Gustavo.
Gustavo respondeu ao irmão:
-Roberto você conhece alguém além de mim que poderia desvendar este caso com sucesso? Se sim passe este caso a ele se não já sabe de quem é o caso.
-Mas pense na Flavia, em mim, pense em seus irmãos não pense só em você-Gritou Roberto.
-Pensar só em mim? Eu estou pensando em um assassino que pode matar milhares de pessoas se ele permanecer a solta-Respondeu Gustavo em mesmo tom de voz.
-Não acredito nisso, toma esses documentos aqui está contida toda a informação necessária para o caso, mas tome cuidado já perdemos três detetives antes de te informar sobre o caso, os que tinham alguma chance já morreram somente você pode ter sucesso neste caso agora meu irmão-Disse Roberto agora mais calmo.
Gustavo pegou os documentos e sorrindo disse:
-Prometo que voltarei para casa.
Roberto sorriu e disse:
-Se morrer eu te mato.
Gustavo saiu da sala de Roberto e foi para casa onde analisaria os documentos, chegando em casa encontrou com sua irmã que preparava o almoço, ela o viu e disse:
-Gustavo? Voltou cedo hoje.
Gustavo respondeu:
-É que pretendo iniciar um caso hoje a noite então por agora só irei analisar o caso e ver como agir, e também depois de uma discussão com o Roberto aquele lugar estava me enchendo.
Flavia disse:
-Está bem, quando eu terminar o almoço levo para seu escritório.
-Eu prefiro que me chame hoje vamos almoçar em família, o Roberto disse que vem almoçar em casa hoje-Respondeu Gustavo animado.
Depois de um pequeno intervalo de tempo estavam todos reunidos a mesa para almoçar, os três irmãos Flavia, Roberto e Gustavo. Enquanto comiam Flavia disse:
- Hoje fez um ano que nossos pais foram assassinados não é?
Todos ficaram em silencio então Gustavo respondeu:
-Exatamente um ano...
-Ao menos acharam os culpados-Disse Roberto interrompendo Gustavo.
Continuaram comendo agora com menos barulho e felicidade, um tempinho depois acabaram de comer, Flavia colocou a louça na lavadora automática e foi cuidar da casa, Roberto saiu para trabalhar e Gustavo trancou-se em seu escritório.
Duas horas depois Gustavo se retirou de seu escritório, o sol já estava se pondo, então gritou avisando a Flavia:
-Estou indo não me espere acordada, logo o Roberto estará aqui.
Gustavo saiu de casa sem seu uniforme, estava iniciando a investigação do caso, afinal ele era o único detetive que poderia ter sucesso nesta tarefa, mas algo estava estranho, Gustavo estava com uma expressão nunca vista em seu rosto antes, Gustavo estava com medo, ele nunca havia sentido medo de um caso antes, o que poderia ser tão perigoso que teria o deixado assim? Tinha algo estranho neste caso, mas Gustavo estava indo mesmo assim, confiante como sempre, porém com medo.
Neste caso Gustavo estava lidando com um único assassino, mas este assassino era impecável, ninguém sabia aonde ele morava, seu rosto, sequer sabiam seu nome, havia apenas uma coisa que eles sabiam, e era o numero de homicídios que ele cometeu, no total de 15239 homicídios, ele era um psicopata, não tinha sentimentos, era um monstro.
Em todas as suas vitimas este assassino cravava sua marca, uma cruz, as vezes com tiros, esfaqueamentos, ou escrevia com o sangue da própria vitima, esta era a única pista que Gustavo tinha e por isso decidiu ir falar com a família da última vítima, um antigo detetive que já havia sido parceiro de Gustavo.
Chegando à casa onde a mãe de seu parceiro a curto prazo tocou a campainha e quando ela abriu a porta Gustavo disse:
-O seu filho Rodrigo era um ótimo detetive senhora.
A mãe de Rodrigo deixou com que Gustavo entrasse, por mais que dizer estas palavras na porta de alguém que tinha perdido o filho há pouco tempo fosse um tanto quanto rude, a mãe de Rodrigo Sra. Amanda entendeu o "código" e deixou que Gustavo entrasse, ela sabia que se tratava de um antigo companheiro que poderia fazer justiça sobre a morte de seu filho.
-E então como posso ajudar Gustavo?-Perguntou Amanda.
-Creio que já saiba disso, mas seu filho foi morto por um Serial Killer enquanto investigava o caso, eu assumi esse caso e você é uma das poucas pessoas que pode me ajudar a soluciona-lo-Respondeu Gustavo agora aparentando estar sem medo algum.
A Sra. Amanda não sabia o que dizer, estava surpresa e confusa, não sabia como poderia ajudar a solucionar o caso então disse:
-Pode perguntar o que quiser.
Gustavo respirou fundo e disse:
-Trabalhei durante alguns meses com seu filho como já sabe, e nesses meses eu pude perceber uma coisa, ele se preocupava muito com a senhora e não queria que você se preocupasse com ele, por isso ele estava sempre te mantendo informada de como andava o caso, qual seria o próximo passo e outras coisas, por mais que eu o impedia dele lhe contar muitas informações com medo de que estas fossem desviadas ele não te informava muito enquanto trabalhávamos juntos, mas pude perceber por causa de sua mania de ficar repetindo "tomara que minha mãe esteja bem", por isso vim aqui, Rodrigo estava no caso e com certeza ele deve ter lhe falado seus próximos movimentos e o que faria, é sobre isto que quero falar.
Após ouvir isto Amanda se levantou e disse:
-Você conhecia muito bem meu Rodrigo, aceita uma xicara de café? Pelo visto temos muito a conversar.
-Aceito obrigado-Respondeu Gustavo.
Depois de ter preparado o café Amanda o serviu e então disse:
-Você está certo ele me contou muitas coisas sobre o caso durante esse mês que trabalhou nele, por onde eu começo?
Gustavo já sabia exatamente as informações que queria, sabia que em 30 dias Rodrigo havia chamado a atenção do assassino e o assassino teve tempo de planejar a morte de Rodrigo, graças a isso Gustavo já sabia entre as 2 primeiras semanas Rodrigo chamou a atenção do assassino de forma que o assassino não pode ignorar, talvez Rodrigo estivesse próximo de solucionar o caso.
Com base nisso Gustavo disse:
-Senhora quais eram os lugares mais frequentados por Roberto durante a segunda semana em que ele trabalhava no caso?
Amanda pensou e após alguns segundos disse:
-Bem, no começo da semana ele dizia que estava investigando um banco, mas depois da quarta-feira começou a investigar um bar.
Gustavo começou a tomar nota, pediu o endereço do banco e do bar e o anotou, claro não se tinha informação da rua, mas ao menos se sabia o bairro.
Gustavo precisava de mais algumas pistas alguma ação estranha entre o meio da terceira semana e inicio da quarta, então questionou:
-Seu filho andava estranho entre a terceira e quarta semana de trabalho?
-Em geral não, mas ele passou a chegar um pouco mais tarde em casa e sair mais cedo também, eu não achava que depois de alguns dias eu iria perder meu filho- Falou Amanda quase chorando.
Novamente Gustavo tomou nota então disse:
-Muito obrigado, acho que já está bom, qualquer coisa volto aqui Sra. Amanda.
Amanda começou a chorar e disse:
-Gustavo, meu filho tinha uma grande admiração por você, sempre dizia que um dia seria tão bom quanto você, se você é tão bom, por favor, prenda esse assassino.
Gustavo dirigiu-se a porta e quando estava prestes a sair virou-se a ela e disse:
-Seu filho, ele era tão bom quanto eu, pode deixar vou terminar o que seu filho deu a vida para fazer.
Gustavo saiu da casa e agora estava na rua não mais assustado, mas agora estava com raiva e ainda mais confiante, mesmo não estando trabalhando juntos, Rodrigo tinha entregado o caso nas mãos de Gustavo, e somente o Gustavo poderia perceber isto afinal ele era o melhor detetive do mundo.
Com apenas duas perguntas Gustavo já podia deduzir diversas coisas, mas o inimigo ainda tinha armas e Gustavo não poderia investigar nada desprotegido então decidiu voltar para sua casa.
Quando Gustavo chegou em casa deu de cara com Flavia, então ele questionou:
-Não disse pra você não ficar me esperando até tarde?
Roberto apareceu e disse:
-O que foi maninho achou que íamos deixar você ficar na rua lidando com um dos assassinos mais perigosos da história sem ficarmos preocupados?
-Exatamente, e mesmo assim você nem chegou tão tarde ainda são 5 para meia noite-Disse Flavia muito mais feliz do que na hora do almoço.
Gustavo ficou confuso e disse:
-O que deu em vocês dois? Por que estão tão felizes?
Roberto respondeu um pouco mais sério:
-Você está de férias, está dispensado do caso.
Gustavo ficou irritado e gritou:
-Eu não quero férias quero terminar este caso, eu sei que estou apenas começando mas sei que se eu me esforçar poderei pegar o assassino.
Gustavo estava confuso não estava entendendo as coisas, tudo bem Roberto era seu chefe poderia lhe dar férias, mas por que agora? Pela primeira vez em sua vida Gustavo desconfiou de seu irmão e disse:
-Você está com medo? Tem medo que eu solucione o caso e seu cumplice vá preso?
Neste instante Flavia se assustou e disse:
-Você está louco Gustavo? Está desconfiando de nosso irmão?
-Deixe o pensar o que quer Flavia, ele é um detetive está fazendo seu trabalho desconfiar de tudo e de todos, mas Gustavo você se lembra do combinado que fizemos quando você disse, "Roberto você conhece alguém além de mim que poderia desvendar este caso com sucesso? Se sim passe este caso a ele se não já sabe de quem é o caso.", então encontrei mais alguém que possa ter sucesso, não é tão bom quanto você, mas ele pode conseguir.
Gustavo ficou indignado e então questionou:
-Roberto a escolha é sua, se irá passar meu caso a este detetive pode passar, mas se fizer isto não significa que eu irei abandonar o caso, significa que pedirei demissão e continuarei o caso sozinho.
-Mas Gustavo, eu estou fazendo isso para que você não corra mais risco de vida do que já correu, não iria aguentar perder meu irmão, ao menos o leve como parceiro, os dois juntos teriam mais chances de sobrevivência-Disse Roberto quase que implorando.
-Eu só tive um parceiro em toda minha carreira, e sequer me informaram que ele tinha ido para um caso como esse, sequer o deram a chance de levar algum detetive com ele, sinto muito Roberto esse caso é meu não importa o que aconteça eu vou terminar esse caso, pode me demitir, me ameaçar de morte, tirar minhas armas, colocar outro detetive no meu lugar, me prender, não importa este caso é meu, sou o único que pode soluciona-lo e você sabe disso, então pare de besteira e deixe-me fazer o trabalho que nasci para fazer Roberto!-Disse Gustavo com uma empolgação e um tom de voz que assustou a seus irmãos.
Roberto e Flavia estavam perplexos com a situação então Roberto disse:
-Está bem, droga, faça o que achar melhor sabe que se precisar da ajuda da policia é só pedir.
Gustavo se dirigiu para seu quarto e antes de entrar disse:
-Não se preocupe, eu vou ficar bem, boa noite.
Antes que Gustavo entrasse em seu quarto, Flavia disse:
-Obrigado por tentar convence-lo Roberto, mas já que ele não te ouviu quero que ele ouça isso, Gustavo não morra.
Gustavo deu um sorriso, entrou em seu quarto e dormiu.
No dia seguinte num horário próximo a nove horas da manhã Gustavo acordou, preparou seu café, foi ao quarto de Flavia que ainda dormia, deixou um bilhete e saiu para terminar sua investigação.
Gustavo estava indo ao banco que Rodrigo esteve indo na segunda semana que estava no caso, Gustavo tinha se lembrado do que havia ensinado para Rodrigo e por isso estava indo ao banco.
Gustavo chegou ao banco então começou a investigar, desta vez como uma pessoa normal que vai ao banco fazer um saque ou ver o estrato, Gustavo sabia que tinha algo naquele banco, algo que forçou Rodrigo a mentir para sua mãe dizendo que estava indo ao bar, algo que forçou Rodrigo a usar o código em questão "bar" para se referir que sabia aonde o assassino estava, e por isso apenas Gustavo poderia solucionar o caso, pois os códigos utilizados por Rodrigo foram ensinados por Gustavo durante seu tempo de parceria.
Gustavo estava próximo de encontrar o assassino, ele sabia que tinha que ser alguém lá de dentro que identificaria uma pessoa estranha indo no mesmo banco durante dois dias, alguma pessoa que conseguisse estar de olho em tudo, talvez alguém da segurança, ou quem sabe um gerente, poderia ser qualquer um, Gustavo percebeu que precisava de mais pistas mas antes disso precisava de algum tipo de disfarce para poder retornar ao banco sem que o mesmo que ocorreu a Roberto ocorresse a ele.
Gustavo foi até a parte administrativa do banco para abrir uma conta, uma conta disfarce, ele só precisava deu uma bela desculpa, foi atendido pelo gerente e então disse:
-Eu queria abrir uma conta, é que meu banco atual fica um pouco longe de casa e com a correria dos dias de hoje não se pode perder nem um segundo não é mesmo?
O gerente sorriu e solicitou seus documentos para abrir a conta, Gustavo entregou alguns documentos falsos que ele possuía para disfarces e após uma longa burocracia sua conta estava aberta, Gustavo possuía seu disfarce.
Ao sair do banco pegou seu celular e ligou para seu irmão, Roberto atendeu e então Gustavo disse:
-E então chefe estou indo ai falar com o senhor para ver a possibilidade de depositar  meu pagamento em um outro banco o que facilitaria muito minha vida.
Roberto não estava entendendo, mas por suspeitar se tratar do disfarce de seu irmão disse:
-Está bem amanha falaremos disso.
Gustavo entrou em uma casa ali por perto, era uma antiga casa de traficantes que ele prendeu, a casa havia sido transformada em base da policia fazia dois meses, mas como ele não sabia se estava sendo perseguido ou não achou melhor disfarçar entrando naquela casa da qual nenhum civil possuía conhecimento ser ela base da policia.
Depois que entrou na casa deu de cara com outros policias, alguns conhecidos e outros nem tanto, então Gustavo disse:
-Preciso usar uma linha segura.
Um dos policiais disse:
-Alguém de uma linha segura para esse cara logo.
Gustavo achou aquela voz muito familiar, virou-se para quem disse a frase e deu de cara com Roberto, então Gustavo disse:
-O que está fazendo aqui?
Roberto respondeu:
-Se esqueceu do meu trabalho? Tenho que cuidar de todas as bases da policia lembra? E então o que quer com a linha segura?
Gustavo respirou e disse:
- Eu queria falar com você sem que pudessem rastrear, O Roberto deixou esse caso em minhas mãos ele me deu quase todas as pistas através da mãe dele, só preciso de mais uma coisa quero acesso à conta que ele estava usando no caso, e mais uma coisa vou precisar que deposite em uma conta que abri hoje uma quantia próxima aos sete mil reais depois de amanha.
Roberto sorriu e disse:
-Flavia me contou do bilhete "não vou morrer, te vejo meia noite", muito legal da sua parte, mas quanto ao seu plano não é nenhum ato suicida não ou é?
Gustavo disse:
-Contanto que ninguém que está aqui saia até dez e meia da noite está tudo sobre controle.
Roberto não estava entendendo mais nada e disse:
-Quando chegarmos em casa terá que me contar todos os detalhes.
Passou o tempo e ninguém pode sair da casa até dez e meia da noite, após isso todos foram liberados com um aviso dado por Gustavo:
-Amanha estão todos dispensados.
Roberto confirmou o aviso de Gustavo liberando todos do trabalho e então foram para casa. Chegaram em casa por volta das onze e quarenta da noite, Flavia ainda estava acordada e ao ver seus dois irmãos disse:
-Graças a Deus, você cumpriu sua promessa Gustavo.
-Cumpri e vou continuar cumprindo, o caso ainda não acabou, mas seja como for eu não vou morrer-Disse Gustavo.
Roberto interrompendo o momento disse:
-Gustavo, vamos para o escritório quero saber sobre o resto do plano.
Gustavo confirmou com a cabeça e se dirigiu para o escritório, entraram no escritório e Gustavo começou a falar:
-Eu fui à casa da mãe do Rodrigo para saber o que ele andava fazendo nos dias em que trabalhava no caso, primeiro eu percebi que para o assassino ter tido tempo de desconfiar e planejar uma morte sem que ninguém o visse levaria um tempo porem Roberto foi morto em 4 semanas o que significa que nas 2 primeiras semanas ele foi identificado como ameaça e nas duas últimas o assassino passou a persegui-lo, sua mãe comprovou minha teoria, ela me disse que na segunda semana ele estava indo ao banco até Terça-feira, a partir de quarta-feira ela me disse que ele estava investigando um bar, mas bar foi um código que ensinei a ele para dizer que o alvo havia sido encontrado, depois disso fui ao banco abri uma conta para poder ter um disfarce o que deduzi que Rodrigo não o fez pela desconfiança rápida de alguém no banco, depois disto me dirigi a uma casa próxima para não levantar suspeitas, aparentemente Roberto fez o mesmo pois a partir da terceira semana sua mãe disse que ele estava chegando mais tarde em casa e saindo mais cedo, então eu percebi que o assassino o seguia até certa hora da noite e para não arriscar a vida de sua mãe Rodrigo deve ter parado em algum hotel e somente após o horário que o assassino parava de segui-lo retornava a casa, porem o assassino poderia ir verificar se ele estava no hotel logo cedo e por isso Rodrigo saia mais cedo de casa, para ir ao hotel aonde o assassino achava que ele estava, por esse motivo pedi para dispensar os policiais amanha, tenho que fazer parecer que aquela casa é minha e por isso preciso chegar amanha antes das seis e meia da manha.
Rodrigo estava prestando atenção, mesmo não podendo entender todo o raciocínio de seu irmão ele indagou:
-Como você pode prever que o horário que ele para de seguir é as dez e meia da noite e horário que verifica seis e meia da manha?
Gustavo respondeu:
-Mas não é óbvio? O Banco abre às oito horas da manha então se ele chegasse uma hora antes do seu expediente de trabalho poderia verificar se era ou não verdade, além do mais a faixa horaria das seis e meia as oito é a faixa em que mais pessoas saem para trabalhar então ele verificaria a veracidade, e a noite, bom ele deve ser dispensado do seu trabalho umas cinco ou seis horas da noite, mas neste horário o transito é um absurdo, eu esperaria o tempo passar fazendo alguma coisa ao invés de pegar aquele transito insuportável e o que é melhor pra passar o tempo do que ser um psicopata? O fluxo de carros diminui após as dez da noite então dez e meia ele já pode voltar sossegado para casa.
Roberto estava fascinado, nunca tinha acompanhado uma investigação de seu irmão tão de perto, ele estava começando a entender o motivo de seu irmão ser o melhor detetive do mundo, curioso para saber como o plano terminaria Roberto disse:
-E quando que entra o dinheiro que me pediu?
Gustavo ficou um pouco mais serio depois desta pergunta e então respondeu:
-O Rodrigo provavelmente já sabia quem era, mas como não podemos reviver os mortos terei que descobrir isso de novo e é ai que o dinheiro entra, amanha irei ao banco serei menos discreto que hoje olharei mais cuidadosamente as pessoas e o local, para chamar um pouco de atenção, depois eu irei ao caixa tentar sacar meu salario que foi pedido ao meu chefe transferir o pagamento para o banco em questão, mas o pagamento não estará lá e por ter novamente uma pessoa agindo estranho no banco o nosso assassino irá me seguir para saber se tem que me matar ou ainda não, agirei normal e irei para a base da policia que está desocupada, enquanto volto para casa você acessara as câmeras de vigilância da cidade e monitorara se tem alguém me seguindo, no dia seguinte voltarei lá com minha suspeita alta, mas quando eu perceber que meu pagamento chegou eu vou falar com o gerente agradecer o serviço do banco e falar que a transferência foi realizada com sucesso, ai entra as transações da conta do Roberto se você entra no extrato da conta dele todo o dinheiro foi transferido um dia após sua morte, mas se entra pelo banco de dados da policia da como todo dinheiro transferido um dia antes da morte dele, o que mostra que de alguma forma o assassino teve acesso a conta dele e conseguiu modificar a data de transferência apontando para o gerente o  qual poderá ter duas reações quando eu disser a transferência foi realizada, saber do que eu estou falando ou não, se ele souber  comprova minha teoria de que ele é um antigo agente policial pois só um antigo policial poderia ter acesso a conta bancaria e grampeamento do meu numero celular, que possui um sistema interligado com o de comunicação policial, agora se ele disser que não sabe do que eu estou falando significa que meu plano falhou e teremos que recomeçar.
Roberto estava abismado, como alguém poderia pensar em tudo isso em apenas alguns dias, mas ainda tinha algo estranho um antigo policial quem poderia ser? Roberto estava confuso o plano tinha muitos detalhes e se não fosse o gerente? Enquanto Roberto tirava suas conclusões Gustavo disse:
-Se não for o gerente amanha você ira olhar nas câmeras de segurança e ira gravar todos os rostos que parecerem suspeitos, depois no dia seguinte depois que eu falar com o gerente irei voltar para casa, desta vez provavelmente eu não serei seguido, você pegara todos os rostos suspeitos do primeiro dia e segundo dia eliminara os repetidos, irão restar poucos rostos, jogue na lista de funcionários do banco, restará um único rosto depois mande todos as unidades de policiais cercarem discretamente esta casa, está tudo no plano.
Roberto estava mais confuso, mas viu o olhar de confiança que seu irmão tinha e disse:
-Está bem vamos dormir amanha temos muita coisa para fazer. Boa noite.
Roberto e Gustavo dormiram em seus quartos e logo cedo estavam acordados, foram direto para a base policial a qual estavam usando como casa e colocaram o plano em ação.
Gustavo foi para o banco conforme o planejado e Roberto ficaram monitorando as câmeras de segurança, Gustavo estava olhando para cada envelope, para cada caixa eletrônico, cada funcionário, todos estavam passando a prestar um pouco mais de atenção nele, e era exatamente isso que ele queria, Gustavo foi até o caixa eletrônico retirou o extrato e saiu do banco.
Gustavo sabia exatamente em que horas agir, era horário de almoço se alguém poderia segui-lo o momento perfeito era esse Gustavo foi à base policial, entrou, encontrou-se com seu irmão e ficaram lá os dois armazenando rostos suspeitos no banco de dados, tudo estava ocorrendo como o planejado, então Gustavo avistou o rosto de seu gerente, era isso quase certeza de quem era o assassino, mas ainda tinha a segunda parte do plano. Dez e meia da noite Roberto e Gustavo foram para sua casa onde sua irmã Flavia estava os esperando e os recebeu dizendo:
-Obrigado por não morrerem.
Roberto estava ficando preocupado eles estavam na fase mais critica do plano se qualquer coisa falhasse os dois morreriam e deixariam sua irmã de agora dezoito anos sozinha, eles não podiam errar Roberto tinha certeza de que o plano de Gustavo daria certo afinal se Gustavo não conseguisse pegar o assassino ninguém mais conseguiria, desta vez sem se reunir no escritório foram os três, Flavia, Gustavo e Roberto dormir, cada um em seu quarto como de costume.
Mas uma noite se passou e um novo dia começava, se tudo desse certo neste dia Gustavo e Roberto pegariam o assassino, foram os dois até a base policial, Roberto depositou o dinheiro e antes que Gustavo fosse embora disse:
-Roberto hoje nós pegaremos o assassino, talvez seja um grupo então qualquer pessoa que entrar na casa é suspeita então prende, fica só você aqui dentro as unidades da policia tem apenas como função cercar o local de forma discreta entendeu? Tudo depende de você.
Gustavo foi ao banco, agora era tudo ou nada, se o plano de Gustavo falhasse, ele, seu irmão e outras pessoas morreriam pelas mãos deste assassino.
Gustavo chegou ao banco e então foi verificar o extrato da conta, viu que estava tudo conforme o planejado ele tinha agora seis mil reais na conta, se dirigiu ao gerente  suspeito e disse:
-Muito obrigado pelo serviço  prestado por vocês, fiz esta conta a três dias e está dando tudo certo devido a facilidade do banco meu chefe pode realizar a transferência com sucesso.
O gerente sorriu e disse:
-É um prazer ajudar aos clientes, que bom que agora terá mais facilidade para receber o seu salario.
Neste momento Gustavo pensou "Xeque Mate",  o plano tinha dado certo só restava prender o assassino, Gustavo saiu do banco mas neste dia tinha ido um pouco mais cedo para sair alguns minutos antes do horário de almoço, se dirigiu a base porem antes de chegar nela entrou em um bar.
Roberto estava vigiando as câmeras de monitoramento, porem como não estava interessado em seu irmão e sim no assassino  continuou olhando e eliminando rostos, passou-se algumas horas e nem o gerente nem o Gustavo apareciam, Roberto estava ficando preocupado porém as unidades policiais já estavam cercando o local se algo tivesse acontecido com Gustavo era um problema mas a prioridade maior era completar o plano.
De repente ouve-se um barulho na porta da casa uma silhueta segue em direção a Roberto que estava entretido fazendo sua função, vigiando as câmeras de segurança, de repente um barulho de tiro, Roberto vira-se para o lado e da de cara com Gustavo que havia dado um tiro no assassino, Roberto entrou em choque, como aquilo podia estar acontecendo, as câmeras de vigilância falharam ou ele não prestou atenção? O que importava é que ele viu duas pessoas Gustavo com uma arma apontada para o assassino e o assassino com uma capa com uma cruz bordada, uma mascara que cobria seu rosto, e uma mancha de sangue no seu braço direito, o mesmo que segurava uma faca, Gustavo tremendo disse:
-Parada ai Flavia, acabou você será presa e julgada por homicídio.
Roberto não podia acreditar no que tinha escutado.
-Flavia, como assim você está doido Gustavo?- Disse Roberto apavorado.
Gustavo com lagrimas no rosto disse:
-Isto mesmo nossa pequena irmãzinha é na verdade um serial killer tire a mascara dela e veja você mesmo.
Roberto se levantou, foi até o assassino e retirando-lhe a mascara disse:
-Por que Flavia?
Flavia que estava paralisada devido a situação, seu irmão havia enganado a todos, tinha criado um plano por traz do plano, havia desconfiado de sua própria irmã respondeu a pergunta de Roberto:
-Este mundo é podre, todos merecem morrer, destruíram tudo que eu acreditava, tudo que eu tinha.
Roberto a interrompeu dizendo:
-O que te fizeram?
Flavia respondeu:
-Mataram o papai e a mamãe, as únicas pessoas que sempre me deram amor e proteção.
-Mas e nós seus irmãos?-Disse Roberto, ainda sem conseguir acreditar na situação.
Flavia dando uma gargalhada respondeu:
-Vocês dois? Vocês nunca gostaram de mim, só por que sou adotada? Ou por que sou a casula da família? Não importa não é maninho, agora morra!
Flavia levantou seu braço direito que estava ferido para apunhalar a Roberto que não conseguia se mover então Gustavo atirou novamente, desta vez um tiro certeiro na cabeça, Gustavo tinha acabado de matar sua irmã.
Roberto ainda estava em choque e começou a chorar, além de ter perdido sua irmã ela era um monstro, então Roberto perguntou:
-Quando você descobriu?
Gustavo disse:
-Desde o nosso almoço em família quando ela disse "Hoje fez um ano que nossos pais foram assassinados não é?" nessa hora percebi que os assassinatos completariam um ano no dia seguinte a morte de nossos pais, isso não poderia ser o acaso.
-E o gerente?-Perguntou Roberto.
-Cumplice, só servia para determinar alvos com dinheiro e pessoas suspeitas, já mandei a policia prende-lo-Disse Gustavo.
Roberto ainda em estado de choque disse:
-Eu não consigo acreditar, isso quer dizer que agora somos apenas dois?
Gustavo segurando seu choro disse:
-Sim agora somos apenas dois.
-Acabou?-Perguntou Roberto?
-Não esse é apenas o começo ainda existem muitos assassinos para prendermos-Respondeu Gustavo.

  Então velho, li somente até a parte que ele "levanta e se dirige para o posto onde trabalha". Com o pouco de experiência que tenho, seja como leitor ou escrevendo, já notei que o seu texto está passando por algo que muitos iniciantes passam no inicio de suas "escrituras".

  Começou bem narrando o que acontecia no cenário onde se passaria toda a história, mas começou a pecar quando começaram os diálogos. Se for notar qualquer diálogo de livro ou história que se preze, todas tem falas bem elaboradas e, logo depois das mesmas, os personagens começam a agir, seja com o cenário ou com eles mesmos. Quando digo isso, parece que no atual diálogo da sua história, os personagens estão parados um na frente do outro conversando, parece que não existe interação fora da conversa.

  Outra dica seria você aproveitar mais. Algo que poderia ser aproveitado seria a ida dele ao seu trabalho: poderia ter narrado mais o cenário em volta, seja com fatos randômicos ou outras coisas. Isso dá um ponto a mais, deixando a história com mais conteúdo e melhor de se ler.

  Notei no pouco que li também alguns erros de pontuação (vírgula), mas isso se melhora com o tempo. Vou deixar para ler o resto outra hora. Ando um pouco enferrujado nesse lance de comentários construtivos, mas espero que tenha servido para algo.

Muito obrigado Lobozero isso irá me ajudar em uma próxima vez.

Achei a história muito exagerada e com muitos pontos ilógicos. Fora os pontos que o lobo levantou sobre a pontuação e os diálogos eu gostaria de citar outros erros:

Começando pelo exagero do assassino. Na história diz que ele é culpado por 15239 assassinatos e no fim descobrimos que os assassinatos começaram há 1 ano. Isso dá 41,75 assassinatos por dia. Sim, eu fiz a conta. Não é possível uma pessoa matar quase 42 pessoas por dia sem ser descoberto. Além disso, você precisa entender um pouco mais sobre serial killers. Eles não são pessoas que simplesmente saem matando qualquer um por aí, serial killers são cautelosos, premeditam seus assassinatos. Se o cara matasse tanto assim não ia durar nem três dias

Outro exagero, o próprio protagonista. Tem apenas 22 anos e já é considerado o melhor detetive do mundo? Tá brincando, né? Uma dica: nunca coloque essa frase "o melhor detetive do mundo" na sua história. Na minha opinião, deixou o texto bem infantil. Não funcionou com o "L" e também não funcionou com o "Gustavo". E a forma que o caso foi solucionado ficou fácil demais. O assassino mata 42 pessoas por dia durante um ano sem ninguém descobrir sua identidade e o tal do Gustavo soluciona tudo em o que, uns três dias?

Enfim, não gostei da história. Achei que não se desenvolveu bem e, como eu disse, apresentou vários exageros e pontos sem sentido. Mas deu pra perceber que você gosta de escrever, então continue fazendo isso que aos poucos você vai melhorando sua escrita.

Viva a lenda!



Obrigado pelas dicas Vincent e lobo é realmente parando para pensar fui muito exagerado mesmo o que deixou a história muito infantil, eu também quis resolver o caso de uma forma rápida o que deixou fácil sendo possível de soluciona-lo por outros detetives o que leva a acreditar que ou os detetives desse meu universo são um lixo ou que Gustavo é o único.
Estou escrevendo uma nova história a ideia é um pouco clichê mais assim que estiver pronto posto de novo, não vou desistir até ter algo capaz de impressionar a todos o que pode levar anos mas vou tentar.