O TEMA DO FÓRUM ESTÁ EM MANUTENÇÃO. FEEDBACKS AQUI: ACESSAR

Island Of The Gods

Iniciado por B.loder, 02/12/2012 às 18:53

02/12/2012 às 18:53 Última edição: 02/12/2012 às 19:48 por B.loder

[box class=plainbox]
- Você não pode me dizer o que fazer - gritava Asthar enquanto sentia sua energia ficar mais fraca a cada segundo. - O que você acha que está fazendo? Você não vai ficar com eles para você, eles são meus.
- Cale a boca - respondeu Aghata com uma raiva expressa nos olhos. - Eles não são brinquedos, os humanos não são fantoches, você não vai usá-los em suas obras insanas, isso acaba aqui.
- Então é isso, você acabou gostando dos meus brinquedos, é sempre assim com eles, um irmão sempre quer os brinquedos do outro.
Aghata se manteve em silêncio enquanto observava o corpo imaterial do irmão perder sua forma, se tornando cada vez mais transparente, até se desfazer completamente em frente à uma pedra branca e opaca, escondida cuidadosamente na caverna mais afastada da civilização.
- Você vai se arrepender, quando eu voltar vou acabar com a vida de cada um desses miseráveis, e vou trazê-los de volta, e torturá-los, esse será o grande final de minha obra.
- Por favor, pare - respondeu ela enquanto uma lágrima caia de seu rosto, voltando-se para a luz que vinha da entrada, e então deixando o espírito selado de seu irmão.

[/box]

[box class=plainbox]
Inúteis, sempre me mandam fazer tudo - pensava Leo enquanto entrava em uma caverna.
Ao descer o jovem ficou preocupado com a subida, mas logo voltou seu interesse à pedra branca e opaca no centro, ficou curioso quanto ao seu conteúdo, mas seu conhecimento sobre objetos amaldiçoados o induziu a pegá-la com suas luvas, sem tocar diretamente. Então voltou ao local onde três guardas o esperavam.
- E então, encontrou algum ninho?
- Nenhum animal perigoso, mas encontrei uma pedra estranha, enviarei para o pessoal responsável por magia.
- Deixe-me ver isso, pode ser valioso - comentou o guarda mais gordo enquanto se aproximava.
- É melhor não, pode ser perigoso.
- Cale a boca, você é um novato - disse tomando a pedra das mãos do garoto. - É tão bonita, provavelmente vale uma fortuna, será algum tipo de pérola gigante? - perguntou enquanto tirava a luva da mão direita para verificar a textura, olhou para Leo novamente e esse fez um gesto que indicava não se importar muito.
No momento em que a pele do homem encostou-se à pedra, emitiu um som de agonia, sua pele soltou fumaça, e mesmo sem nenhum fogo ele apresentava queimaduras graves por todo o corpo. Então começou a repetir sons estranhos, e ao fim de seu discurso aterrorizante gritou o nome de Asthar.
- Droga, o que você fez? - perguntou Leo preocupado.
Logo o homem correu na direção dos companheiros, brandindo sua espada furiosamente. Um dos soldados tentou segurá-lo, mas no momento em que o tocou sua pele também começou a soltar fumaça.
Já sei como isso vai acabar, preciso fazer algo - pensou Leo antes de brandir sua espada de prata.
Com um movimento rápido perfurou o peito do homem que sibilava palavras estranhas, e este caiu morto no chão enquanto sua pele queimava. O outro soldado tentava se defender sem deixar que o homem lhe tocasse. Leo aproveitou a distração e perfurou a perna deste, e então lhe degolou.
O sorriso da vitória foi logo desfeito, ao ver que o último sobrevivente estava caído no chão, pronunciando as palavras estranhas. Então lhe cortou no pescoço, matando-o rapidamente. Logo depois uma aura negra surgiu ao redor do homem, liberando então uma face maligna, que parecia sorrir.
- Você me parou por enquanto, mas no resto do mundo meus poderes não são tão limitados garoto, espero que nos encontremos novamente, guardarei surpresas especialmente para você. Perturbado com tudo que aconteceu o garoto observou a pedra branca se desfazer em pó.

[/box]

[box class=titlebg2]Comentários[/box]

[box class=roundframe]Muito obrigado à todos que leram até aqui, faz bastante tempo que não escrevo seriamente, e acho que acabei perdendo um pouco da minha habilidade, espero chegar à ser bom como alguns membros que admiro daqui. Mas agora falando do texto, gostaria que comentassem como posso melhorar, e se possível que partes, na escrita, poderiam ter sido escritas de uma forma melhor.[/box]
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

02/12/2012 às 19:32 #1 Última edição: 02/12/2012 às 20:49 por Elyven
Adorável introdução à literatura fantástica. Mas este roteiro daria um bom jogo ou um belíssimo conto se for trabalhado suas ferramentas aos poucos e ao longo prazo.  Sendo assim, teria que trabalhar também alguns detalhes importantes.  Mudei a estrutura do seu texto para você ter uma ideia básica. Segue Spoiler:

Spoiler
Uma dica: Leia esta frase improvisada que escrevi:


Falei para B.loder que iria ajudá-lo na estrutura do seu texto.

- Posso ajudar? -disse eu, mas ele me lançou um olhar desafiador. - Tudo bem, não fique chateado comigo. Mudei de ideia.
-Elyven - disse B.loder,pensativo -eu mesmo faço isso.
-Então anime-se! Você vai conseguir - eu disse, abrindo um livro de matemática. -Bom, vou estudar matemática, então...
- Tá!Elyven, agora pode ir. Você se parece com minha irmã- ele respondeu com um sorriso sínico. - Mas você é péssima em matemática. Duvido que consiga resolver alguma equação.
- Tudo bem! Valeu pela ajuda. Pensei que iria me motivar, mas pelo visto, me desmotivou.

Deixei o livro de lado e fui dormir.


Nota: Na construção de um diálogo nem sempre depois de um " - " à palavra começará em maiúscula ou seja, pode continuar a frase com minúscula. Portanto se houver pontuação no final dela, inicie com maiúscula. Se houver complicações construa um diálogo direto. Tal como:

-Oi, sou bonita?-Eu perguntei.
-Você é feia. -Ele respondeu.
-Nossa! Que mal educado!
-Sou, mesmo!
-Então? O que será?
-Continuarei com a mesma opinião.
-Estou magoada - respondi limpando às lágrimas que escorria no rosto. -Muito magoada com você!
-Olha, não posso fazer nada. Já tenho namorada.... -ele respondeu, por fim, virou às costas e saiu.

Ele saiu da casa e nunca mais voltou para me ver....


Bom é difícil notar isso quando eu mesma peco sempre. Peco muito com "crase" e quando sou à espectadora posso notar errinhos e corrigi-los. É isso. Continuará o conto? Ou vai projetar um jogo com este? Se deixar assim, temos aqui um bom "prólogo."  Bom também existe milhares de estruturas de textos diferentes. Basta encaixar seu perfil em - uma delas - e prosseguir confiante. Boa sorte! Quero ler mais textos seus. Comecei a ler Utopia - outro que se fosse feito um jogo ficaria legal -,  Vou ler e comentar  lá.
[close]

Ps: Segue o quote. Não mudei nada. Só uns detalhes. Revisando-o com mais cautela acredito que você mesmo notará o que mudar ou não. Até, B.loder.

Spoiler
Citação de: B.loder online 02/12/2012 às 18:53

[box class=plainbox]
- Você não pode me dizer o que fazer - gritou Asthar enquanto sentia sua energia ficar mais fraca à cada segundo. - O que você acha que está fazendo? Você não vai ficar com eles para você, eles são meus.

- Cale a boca - respondeu Aghata com uma raiva expressa nos olhos. - Eles não são brinquedos, os humanos não são fantoches, você não vai usá-los em suas obras insanas, isso acaba aqui.

- Então é isso, você acabou gostando dos meus brinquedos, é sempre assim com eles, um irmão sempre quer os brinquedos do outro.

Aghata se manteve em silêncio enquanto observava o corpo imaterial do irmão perder sua forma, se tornando cada vez mais transparente, até se desfazer completamente em frente à uma pedra branca e opaca, escondida cuidadosamente na caverna mais afastada da civilização.

- Você vai se arrepender, quando eu voltar vou acabar com a vida de cada um desses miseráveis, e vou trazê-los de volta, e torturá-los, esse será o grande final de minha obra.
- Por favor, pare! - Respondeu ela enquanto uma lágrima caia de seu rosto, voltando-se para a luz que vinha da entrada, e então deixando o espírito selado de seu irmão.

[/box]

[box class=plainbox]
Inúteis, sempre me mandam fazer tudo - pensava Leo enquanto entrava em uma caverna.
Ao descer o jovem ficou preocupado com a subida, mas logo voltou seu interesse à pedra branca e opaca no centro, ficou curioso quanto ao seu conteúdo, mas seu conhecimento sobre objetos amaldiçoados o induziu a pegá-la com suas luvas, sem tocar diretamente. Então voltou ao local onde três guardas o esperavam.

- E então, encontrou algum ninho?
- Nenhum animal perigoso, mas encontrei uma pedra estranha, enviarei para o pessoal responsável por magia.
- Deixe-me ver isso, pode ser valioso - comentou o guarda mais gordo enquanto se aproximava.
- É melhor não, pode ser perigoso.
- Cale a boca, você é um novato - disse tomando a pedra das mãos do garoto. - É tão bonita, provavelmente vale uma fortuna, será algum tipo de pérola gigante? - Perguntou enquanto tirava a luva da mão direita para verificar a textura, olhou para Leo novamente e esse fez um gesto que indicava não se importar muito.
No momento em que a pele do homem encostou-se à pedra, emitiu um som de agonia, sua pele soltou fumaça, e mesmo sem nenhum fogo ele apresentava queimaduras graves por todo o corpo. Então começou a repetir sons estranhos, e ao fim de seu discurso aterrorizante gritou o nome de Asthar.

- Droga, o que você fez? - perguntou Leo preocupado.

Logo o homem correu na direção dos companheiros, brandindo sua espada furiosamente. Um dos soldados tentou segurá-lo, mas no momento em que o tocou sua pele também começou a soltar fumaça.
Já sei como isso vai acabar, preciso fazer algo - Pensou Leo antes de brandir sua espada de prata.
Com um movimento rápido perfurou o peito do homem que sibilava palavras estranhas, e este caiu morto no chão enquanto sua pele queimava. O outro soldado tentava se defender sem deixar que o homem lhe tocasse. Leo aproveitou a distração e perfurou a perna deste, e então lhe degolou.
O sorriso da vitória foi logo desfeito, ao ver que o último sobrevivente estava caído no chão, pronunciando as palavras estranhas. Então lhe cortou no pescoço, matando-o rapidamente. Logo depois uma aura negra surgiu ao redor do homem, liberando então uma face maligna, que parecia sorrir.

- Você me parou por enquanto, mas no resto do mundo meus poderes não são tão limitados garoto, espero que nos encontremos novamente, guardarei surpresas especialmente para você. Perturbado com tudo que aconteceu o garoto observou a pedra branca se desfazer em pó.

[/box]

[box class=titlebg2]Comentários[/box]

[box class=roundframe]Muito obrigado à todos que leram até aqui, faz bastante tempo que não escrevo seriamente, e acho que acabei perdendo um pouco da minha habilidade, espero chegar à ser bom como alguns membros que admiro daqui. Mas agora falando do texto, gostaria que comentassem como posso melhorar, e se possível que partes, na escrita, poderiam ter sido escritas de uma forma melhor.[/box]
[close]

Muito obrigado, faz tempo que tento me obrigar a colocar uma letra minúscula após o "-", e havia esquecido nesse texto, muito obrigado por avisar, logo logo deverei corrigir o erro. E é o texto para um projeto, mas se tiver interesse te mandarei o roteiro dele completo, conforme for escrevendo. E eu deveria ter feito um jogo com utopia, mas escrevi ele logo antes de sair do mundo maker, talvez futuramente eu decida refazê-lo.

Muito obrigado pelo comentário, revisarei o que você disse, e a frase improvisada que você escreveu ficou legal :3
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Bom, muito bom.  Você tem um belo prologo em mãos, B.Loder.
Acho que isso pode ser usado facilmente em um jogo, espero que poste mais "pedaços"  da historia quando puder.

Eu prefiro separar os diálogos das descrições, nos roteiros que faço.  Por exemplo, seu texto ficaria dessa forma:
Spoiler

"Você não pode me dizer o que fazer"

Gritava Asthar enquanto sentia sua energia ficar mais fraca a cada segundo.

"O que você acha que está fazendo? Você não vai ficar com eles para você, eles são meus."

"Cale a boca."

Respondeu Aghata com uma raiva expressa nos olhos. 

"Eles não são brinquedos, os humanos não são fantoches, você não vai usá-los em suas obras insanas, isso acaba aqui."

"Então é isso, você acabou gostando dos meus brinquedos, é sempre assim com eles, um irmão sempre quer os brinquedos do outro."

Aghata se manteve em silêncio enquanto observava o corpo imaterial do irmão perder sua forma, se tornando cada vez mais transparente, até se desfazer completamente em frente à uma pedra branca e opaca, escondida cuidadosamente na caverna mais afastada da civilização.

"Você vai se arrepender, quando eu voltar vou acabar com a vida de cada um desses miseráveis, e vou trazê-los de volta, e torturá-los, esse será o grande final de minha obra."

"Por favor, pare."

Respondeu ela enquanto uma lágrima caia de seu rosto, voltando-se para a luz que vinha da entrada, e então deixando o espírito selado de seu irmão.
[close]

Claro, essa forma da muito mais ênfase as falas do que as descrições do texto, e tais descrições precisariam de um pouco mais de detalhes para evitar que o leitor se perca entre as falas.

Esse estilo é comum em traduções de LNs da língua japonesa para a Inglesa, e o acho interessante para trabalhar em cenas usadas em jogos do RM.

Minha opinião é que o roteiro deve ser escrito de forma diferente de um conto, minha opinião, não quero começar uma guerra por esse motivo. XD

Enfim, eu acho que uma base legal você já tem, basta trabalhar bem no mundo e claro nos personagens, e o nível vai continuar alto.

+ourinho ai.






Citação de: GuilhermeDL online 02/12/2012 às 20:13
Minha opinião é que o roteiro deve ser escrito de forma diferente de um conto, minha opinião, não quero começar uma guerra por esse motivo. XD
Verdade. Até porque o meu exemplo citado se encaixa mais na construção de um conto. Já o seu, ficaria bacana na construção de um roteiro. Bem pensado.

Sim guilherme, isso aí foi feito para a apresentação do projeto, colocarei isso no tópico. Para o roteiro pretendo escrever da forma que você falou, separando melhor as falas e as descrições. Obrigado pelo comentário, vai me ajudar bastante.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death