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A Banda de Silves/The Silves Gang

Iniciado por SantannaCL, 07/01/2014 às 20:30

07/01/2014 às 20:30 Última edição: 07/01/2014 às 21:04 por CaioLugia v2







Pleased to meet you! Hope you guess my name.




        "Você não entende, você não irá entender, ninguém nunca entenderá."
        "Ninguém é obrigado a entender uma realidade que existe somente dentro de você, Skarl."
        "A mesma desculpa de sempre... O caralho da mesma desculpa, Selene, esse é o grande problema do mundo... Sabe? Isso me dá mais vontade ainda de pendurar suas tripas por todo o pátio junto de toda a população."
        "Sabe, Skarl, se você quer tanto seguir seu sonho então por que não o faz? Já que se diz tão independente por que não os segue? Por que você deve procurar sua base em mim ou nos outros?"
        "Eu mudei, 'amigo', e esse é o meu preço. O preço que devem pagar pela destruição parcial de minha vida—"
        "— Ou de seu ego."

        Nesse momento, a batalha entre dois titãs havia se iniciado, Skarl, O Lâmina, Arquiteto do Destino e Selene, O Sonhador, Vingador Lunar.
        Em um surto de fúria, Skarl impulsionado por seus ideais carregou com toda a potência de sua agilidade sobrenatural contra seu ainda fiel companheiro.
        "Então é assim?"
        Sentindo a ira mortal da Presa de Silves sob sua Lança Crescente, Selene quase que em um piscar de olhos remove um dos cem Disco-Navalha de dentro de sua enorme capa negra, desferindo um golpe ao rosto do Mestre da Lâmina, ferindo mais seu orgulho quanto seu corpo.
        "É assim que eu gosto, seu pedaço de merda! Aja como os outros! Aja como o resto da MERDA em que você pertence!" Disse Skarl tentando se afastar de seu 'inimigo', cambaleando e com uma ferida que causaria memórias mesmo depois de sarada.
        "É esse sentimento que eu queria que você mostrasse! Sinceridade sobre minhas emoções! Eu não estava mais aguentando viver naquele INFERNO que você chama de 'Sonho', seu pedacinho de merda!"
O espadachim tentava recuperar-se do abalo psicológico enquanto presenciava Selene executando sua técnica magistral, algo que Skarl acreditava que jamais iria alcançar.

        "Lua mortal... Você me obriga a fazer o impensável, Skarl, mas é meu ódio que você quer..." Neste momento, a Capa Negra de Selene começa a levitar, criando uma forma crescente apontada para os destroços da extinta lua. A luz do astro refletia nos noventa e nove discos que se revelaram da capa.
        "... Não há nada mais que eu possa fazer além disso, humano." E com um gesto de suas mãos, apontado para seu amigo, todas as armas viraram-se para Skarl enquanto o mesmo preparava o melhor de sua habilidades como O Lâmina.

        "ESTRELA DA MORTE!!!"
        Um, dois, três, um após o outro, mais e mais das armas de Selene eram lançadas em uma velocidade similar á do som contra Skarl que as defletia graciosamente usando A Presa e a energia cortante vinda de seu braço esquerdo. Logo, a frequência dos arremessos foi se intensificando e O Lâmina mal conseguia perceber o que fazia, ele apenas conseguia agir por instinto, desviando-se da imponente morte que o afrontava.
        Skarl não era mais que um vulto mortal composto de lâminas bloqueando desesperadamente os discos-navalha de seu antigo companheiro, que por sinal, não fazia esforço algum executando seu Magnum Opus, seu golpe magistral.
   
        "É o melhor que pode fazer, panaca???"
        "Sim, é. Mas a decepção aqui é que isso não foi o SEU melhor."
        Inicialmente, Skarl ficou confuso com as palavras de seu rival enquanto as lâminas mortais o circulavam, prontas para executar um ataque final e terminar com seu sofrimento, porém, logo ele começou a perceber.
        Logo Skarl começou a perceber que não estava aceitando o seu destino, que não estava aceitando o seu vínculo com a realidade e com isso, sua habilidade começou a falhar. Sua capacidade de moldar o destino havia falhado e ele percebeu isso quando sentiu todos os cortes que os discos de Selene conseguiram executar em seu corpo.
        Quando finalmente sentiu o sangue escorrendo pelo seu corpo e maculando este santuário, Skarl não pôde fazer nada mais do que cair de joelhos por causa da dor que deixava seu corpo completamente dormente.

        "... Vá em frente."
        "O que?"
        "... Acabe logo com isso, Devorador. Você venceu, satisfeito?"
        O Sonhador dá uma breve risada.
        "Eu vou deixar você aí... Morte é descanso, covarde. Lide você mesmo com seus problemas, não é obrigação minha aceitar seus ideais fantasiosos."

        Era um risco muito grande ter alguém com as ambições de Skarl, independente o quão próximos fossem, Selene não poderia arriscar ter seus sonhos desmoronados por alguém instável como seu amigo e o mesmo não demonstrava um pingo de arrependimento do que acabara de fazer. O Sonhador havia certeza de que o mundo nunca iria mudar ao favor de Skarl enquanto o mesmo não fizesse a favor do mundo... E talvez, subestimar o poder dos desejos de Skarl pode ter sido um erro.
        Sem muito que fazer, Selene apenas dirigiu-se para fora do castelo onde uma vez morava, o portal entre seu mundo, A Lua e o planeta que abrigava as outras criaturas.




        "Eu não quero ver você cair, por mais que o nosso passado me assombre."
        "Mas, sabe, Selene... Eu não sou o único ser que pode usar o ódio a meu favor, lembra o que eu te falei sobre A Estrela da Morte pouco antes dela chegar?"

        "Sim, o que tem a ver?"
        "Não há nada mais que você possa fazer e nem que eu possa fazer também, mas isso não impede de projetar o ódio de quem causou isso contra eles mesmos."
        "O que quer dizer com isso?"
        "... O que quero que você saiba, amigo, é que, mesmo sem a capacidade de manipular a energia, você pode manipular o mal que caiu sobre seu povo. Mesmo incapaz de manipular a energia, você ainda pode concentrar o ódio de seus inimigos em um Magnum Opus."
        "Mas o que te faz pensar que eu sou como você? Movido pelo ódio."
        "No fim de tudo, Selene, todos nós somos movidos pelo ódio... Pelo ódio de nos provar superiores a aqueles que nos destroem."
        "O que quer dizer com 'Nós', humano? Minha espécie não funciona assim e não funcionará."
        "Lembre-se, Selene... Seus sonhos nem sempre irão materializar-se na realidade."
        "Apenas os humanos possuem a incapacidade de não projetarem seus sonhos na realidade."
        "Pff... A realidade é cheia de SURPRESAs... Não há lugar para correr, e—"
        "Hoh, chega, Skarl... Alienígenas... Preste atenção, há um monstro vindo..."




        "Natural de você, nos botar no meio da confusão..."
        "Ué? Não é culpa minha se você quer TANTO achar esse cara esquisito."
        "Sabe, não é como se ele fosse só 'um cara' esquisito."
        "E daí? Se fosse pra ter tantos problemas assim eu nem teria vindo!"
        "...Cala a maldita boca e tente fazer algo, estou sem minhas linhas..."

        Por alguma razão estranha, os inimigos que cercavam a dupla começaram a selvagemente lutarem uns contra os outros, pareciam que tinha perdido toda a razão em seu objetivo e apenas focavam-se em matar os seus próprios...
        E de fato, eles estavam desprovidos da razão, drenados de suas consciências, obra de Cid, O Coringa, Encurralador de Almas e Kayle, O Vulto, Alfaiate da Carne. Cid apesar de frágil, teria usado seus inigualáveis poderes telepáticos contra seus inimigos, parcialmente distorcidos pelas agulhas finíssimas e linhas afiadas como a bainha de uma espada.
        "Olhe só pra eles!" O Coringa gritava enquanto ria dos inimigos usando o máximo que podiam para destruir uns aos outros até não sobrar mais nada. Um último havia sobrado, com uma mão faltando por causa de um golpe de espada de um de seus, agora mortos, companheiros. Ao olhar para a dupla, novamente, Cid sem esforço algum terminou de destruir o que restava na mente da criatura. Ele começou a gritar, a gritar e gritar. Gritar até suas cordas vocais estourarem e por fim, batendo sua cabeça com toda a força na parede, o matando instantaneamente.
        "Não precisava dar esse show todo... Estamos perdendo tempo." Disse Kayle enquanto corria em frente. "As nossas capacidades não—"
        "BLÁ, BLÁ, BLÁ! Pro caralho com essa piroquisse de responsabilidade, eu quero é aproveitar desse poder todo!"
        Enquanto Cid ria, O Vulto já estava a uma distância consideravelmente grande e mesmo com tais poderes, Cid temia o escuro... Foi quando começou a xingar incessantemente, seguindo sua amiga o mais rápido que podia para dentro da fortaleza onde Skarl e Selene residiam...




        O poder que A Banda possuía era algo desejado por muitos, porém, apenas alcançável pelo sacrifício de algo muito caro para seu ser, seja algum traço físico ou espiritual ou algum vinculo com uma criatura ou um semelhante, porém, uma vez ao adquirir, era de inteira responsabilidade dos usuários ao que fazerem com essa força, seja para o bem ou mal, dependendo do ponto de vista. Mas uma coisa há de ser dita para os que desejavam mais...

"Eu não darei nada além que a MORTE á vocês!"




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Puta que me pariu!
A música foi uma bela escolha, diga-se de passagem. O texto, até agora, é um pouco misterioso. Quando você disse titã eu imaginei uns cara gigante pra caralho, mas quando eles se chamavam de humanos, ficava um pouco confuso. Ao que eu entendi, Selene é algum tipo de alien. Mas não precisa dizer agora, vou acompanhar o tópico e tenho certeza que isso será explicado em breve.

E, by the way, os diálogos ficaram fodas pra cacete! Principalmente os do Coringa. Huaheuah.

Safety and Peace.
ALGUÉM FALOU EM JAIMES DESING?!

// -> cHEAT .exeKUTIVE OFF-ice ~~//