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O Mistério da Rua 7

Iniciado por LoboShow, 08/12/2012 às 12:49

08/12/2012 às 12:49 Última edição: 08/12/2012 às 12:53 por lobozero
Notas do Autor
Essa história eu escrevi a muito tempo atrás.  Sou desses escritores que NUNCA gosta do que escreve  :-.-: (por isso que nunca posto histórias por aqui).  Estou a quase 1 ano sem escrever nada, não sei exatamente porque, talvez seja falta de inspiração ou sei lá... Enfim...
Essa história, que está mais para fanfic, eu criei depois de ver o filme de mesmo nome (que por sinal eu achei muito bom).  Fará mais sentido você ler ela se tiver visto o filme, mas se não viu, acho que vai entender também.  :=|:  Aqui está o trailler do filme, para quem quiser dar uma bizoiada: http://www.youtube.com/watch?v=jCUqT6KUkBI
Como eu disse antes, escrevi a muito tempo.  Melhorei muito depois desse texto, acredito eu.  Nem me dei ao luxo de revisar e melhorar ela, então está ai para quem tiver disposição de lê-la.  :ok:



O Mistério da Rua 7

  Já mais de meia noite, para ser exato, 00:48, já era 2011. Todos já tinham ido embora, só um jovem que ainda encontrava-se arrumando algumas coisas na mesa, na certa, haviam todos ido para alguma outra festa. Ele não se importava, por mais surpreendente e comum que parecesse, ele não gostava de sair, era desses jovens que gostavam mais de ficar na frente do computador.

  Sentia uma dor no corpo, talvez por ter ficado acordado até tarde. Já começara a trabalhar no final do ano, então, dormia cedo. Terminou de arrumar tudo e se dirigiu ao banheiro onde começou a preparar a banheira. Para o primeiro banho do ano, queria caprichar: Colocou algumas velas em volta, deixou tocando baixinho ao fundo uma música que nem ao menos sabia o nome, onde um som de violino tocava ao fundo; bolhas, depois de pouco tempo, muitas bolhas. Já deitado alí, só o que faltava agora era que a sua menina estivesse ali com ele. "Sua", só se fosse na sua imaginação, no seu mundinho de faz -de- conta. Nunca que uma garota daquelas se interessaria por um cara estranho como ele. Mas o mundo era injusto e ele sabia, fazer o que.

  Perdido em seus pensamentos, ele adormeceu.

  A luz forte da manhã o acordava aos poucos, havia caido no sono em plena banheira. Sentiu a água fria, algumas velas ainda estavam acessas, o som do violino ainda tocava, só que mudará para um tom mais rápido. Levantou-se, com o velho roupão retirava-se do banheiro, ainda resmungou por sua mãe deixar algumas roupas no chão, em frente a pia da cozinha - com direto aos sapatos junto. Caminhou até o pátio da casa, olhou para a rua de relance e logo já ia voltando para casa quando teve que parar, virou-se novamente para a rua e viu as calçadas e ruas cheias de roupas ao chão, era como se todos estivessem se despido. Ainda alguns carros encontravam-se parados na rua, com portas abertas e com roupas dentro. O menino sentiu um aperto no coração, sentia medo, o que estaria acontecendo? Estaria sonhando? Parecia tão real.

  Desesperado, correu para dentro da casa, deixando cair o ropão. Na sala de estar, encontrava-se mais roupas, agora parecia as da sua irmão mais nova. O mesmo acontecerá com toda a sua família, não encontrara ninguém, somente as roupas.

   10 Horas depois.

  A noite caia. Ele caminhava há tanto tempo que nem ao menos sabia onde estava. Por onde passava, a visão era a mesma: nada. Todos pareciam ter evaporado. O garoto não sabia mais o que sentir, medo? Angustia? Fome? Sede? Nada mais importava, ele só caminhava.

  A rua vazia, os postes de luzes apagados, então, foi nessa hora que ele viu algo que o animou: uma sombra atrás de um carro. A mesma fazia-se pelo farol de outro carro que iluminava a parede. Só que o seu ânimo não durou muito, de onde vinha a sombra? Do nada? Aquilo ERA sim a sombra de uma pessoa, mas não tinha ninguém lá para produzir. Ficou tão distraído olhando para aquilo que nem ao menos viu o que se produzia atrás dele. Uma mão, uma sombra com formato de mão preparava-se para segura-lo quando que por instinto, ele caminhou. Nesse mesmo momento, olhou para trás e ainda assistiu as sombras tomando todos os prédios e seguiam em sua direção. O desespero tomou conta, correu, correu... o mais rápido que pôde, queria luz... luz? Sim, a Luz, para ele, parecia ser a única fonte de auxilio naquele momento...

~~

–- Papai, o que vamos fazer aqui? - O garoto perguntava ao pai segurando-se no corrimão da escada do porão, onde os dois se encontravam.

–- Só tenho que pegar algumas coisas aqui... - foi quando a sua fala foi interrompida por um apagão. O menino sentiu um frio na espinha, aquilo era assustador, não via nada, não ouvia nada, começou a gritar. O grito ensurdecedor tomou todo do porão, foi quando o garoto sentiu algo o pegando no colo, o seu desespero foi maior ainda, o que seria aquilo? Onde estaria o seu pai? Mas foi tudo tão rápido que ele e seu pai já estavam na cozinha. Havia sido o pai que havia o pego no colo e o mesmo agora o acalmava. Sim, começava ali o seu medo...

~~

Um hospital, e ainda por cima, com luz na fachada. Chegando na mesma, observou a sombra recuar, devagar e suave. A luz da fachada piscou por alguns segundos. E, um grito, o garoto ficou alerta, mas logo viu a fonte do mesmo. Conseguia ver uma mulher no final da rua, gritando, correndo até a luz de um poste, parecia que os dois haviam um "inimigo" em comum, a escuridão. Foi quando um golpe de azar tomou a mulher, o poste apagou-se, e como mágica, a mulher desapareceu, deixando apenas suas roupas.