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O Título Eu Vejo Depois

Iniciado por RuanCarlsyo, 15/06/2014 às 14:42

15/06/2014 às 14:42 Última edição: 23/07/2014 às 14:19 por RuanCarlsyo


Link do google.docs para ler este conto com uma formatação digna:
https://drive.google.com/file/d/0B3BgKWp_NYMUdVJwSHdGSjdfWkU/edit?usp=sharing

— Larga a arma!
Silêncio.
Tem estilo, não?
— Por favor, larga a arma. Você não quer fazer isso! Você não pode...
Começar uma história no final. O clímax pega o leitor desprevenido.
— Você sabe que posso. — Respondi, simplesmente. Queria estar com raiva de ela ter aparecido no último minuto. Mas ainda havia um resquício da paz do momento. Do ritual.
Toquei o orifício metálico no meu rosto. Estava tão frio que levo um leve susto com o choque térmico. Era uma pistola de pulso elétrico. Como um desfibrilador. Irônico, não? A máquina que é usada para fazer o coração bater também é usada para pará-lo. Talvez devesse pôr na boca. Era assim que a maioria fazia antigamente, acho. Quando se usavam armas de fogo.
Resmunguei baixinho.
Eu iria querer ir embora como a maioria? Depois de tudo? A maioria e eu sempre tivemos uma relação de ódio mútuo. Seja pela eterna vontade de destaque, de ser diferente. Nada poderia ofender mais do que o título de rebelde sem causa. Nada poderia me deixar mais furioso como ouvir "Você tenta fugir das modinhas, mas fazer isso é tão fútil quanto seguir todas elas".
Ela me encarou nos olhos. Ela não deveria estar ali. A xinguei de filha da puta em um volume que apenas eu consegui ouvir. Atrapalhando tudo.
Como sempre.   
Tentou esconder o meu sorriso torto favorito. Só ela para sorrir em uma hora dessas. Estava pressentindo minha derrota. Ela soube. Teve certeza de que não puxaria o gatilho na frente dela. Se eu não tinha certeza de que faria isso sozinho, imagine com seu par de olhos negros pairando sobre mim. Se não tivesse dado atenção a eles, talvez tudo isso não tivesse acontecido.
— Já falhei três vezes. Não quero falhar de novo. — Ela estava fazendo minha paz ir embora. A fúria começava. A partir daquele momento. Segurei meu fôlego. Não morreria chorando. Isso com certeza não.
— Apenas três vezes? Então você ainda é novo nesse negócio. A minha sétima vez foi mês passado. A minha primeira foi aos oito. Eu não consegui em nenhuma das minhas tentativas, mas quer saber? Você pode ter força para ir até o final. Nunca tentei com uma arma. Só à moda antiga. — Ela me mostrou os pulsos com cicatrizes. — Me parece uma trapaça. Usar a pistola. Tira o tom da coisa. Sabe, eu sempre pensei que isso... — Ela fez um movimento com os dedos apontando para a cena ao nosso redor —... Fosse uma covardia. Nunca pude estar mais errada. O suicídio não é para os covardes. Nada demanda mais coragem do que ter força para tirar a própria vida. E cortar os pulsos faz você sentir a coisa toda, faz você ver o sangue, sentir a vida se afastar devagar. É o jeito mais complexo, talvez, mas também o mais honroso. E fazer com uma arma é trapaça. Efetivo, claro, mas uma trapaça. Não demanda tanta bravura, não te faz ter que encarar todos os demônios.
Eu sei o que você está fazendo.
— Eu sei o que você está fazendo. — Respirei fundo. — Estabelecendo um diálogo, está me afastando do meu objetivo. A cada palavra, a cada segundo que se passa, fico mais longe. Você vai tendo a certeza de que quando mais fala comigo, mais me esqueço do que devo fazer.
Mas não é verdade.
— Mas não é verdade. A cada palavra, a cada segundo que se passa, fico mais perto. Eu já estou morrendo, gata. A cada momento, fico mais perto. Você também. Todos aqui na Terra. Eu só estou tomando o controle da situação. Eu estou só...
... Me libertando?
Do quê?
Eu não tenho que encarar nenhum demônio. Eu só tenho que encarar...
Você.
Tsc.
Ela se sentou ao meu lado. Por um segundo, pensei que ele fosse tentar tirar a arma de mim à força. Mas ela não é (tão) idiota. Nossos pés balançavam no abismo. Aeromóveis cruzavam as estradas lá embaixo, arranha-céus cortavam nossos olhares como os pombos-vigia cortavam o céu. Minha mãe precisava ir às matas, cachoeiras e montanhas para enxergar beleza. Eu a via daqui mesmo. Bem aqui. A beleza não está apenas no que é raro de ser visto.
— Como vamos nos safar dessa? — Ela quebra os esparsos segundos que passamos em silêncio.
— Não vamos.
Continuei:
— Passamos uma boa parte da nossa vida fugindo, se safando. Não mais. Entendeu agora? Chegamos ao tão esperado fim da linha.
— Eu nunca quis pensar desse jeito. Cadê as explosões, os heroísmos, as emoções e surpresas? O céu desabando, o mundo ruindo... Não falta drama? Romantismo, talvez?
— Não é o fim do mundo. É só o nosso.
— Garoto.
— O que foi?
— Você é lindo.
— É esse o seu romantismo?
Ela deu uma gargalhada. Ri também. Fui uma pessoa extremamente infeliz por muito tempo. Não deixaria que no final também fosse assim. Sua risada me fazia ver o lado bom das coisas, assim como as estrelas e os fogos de artifício. Olhei para ela. Prestei atenção em cada detalhe, vendo se batia com a fotografia mental que havia feito de suas pintas, suas sardas no peito, o ângulo do nariz arrebitado, a densa escuridão do par de buracos negros que me encaravam e me sugavam com uma selvageria que eu idolatrava.
— Então você se rende? — Segurei sua mão.
Eu sabia que ela nunca se rendia.
— Se vai mesmo ser assim, tá legal. Nos renderemos juntos.
Juntou-se a mim tão facilmente. Era louca mesmo.
— Quais serão nossas últimas palavras? — Ela perguntou. — Eu só gosto de uma. De Simón Bolívar. "Ele estremeceu diante da revelação de que a corrida arrojada entre seus males e seus sonhos estava chegando ao fim. O resto eram trevas. 'Droga', ele suspirou. 'Como sairei deste labirinto?"'.
— Nossa. Intenso. Falando em metáforas, nós estamos de costas para o Sol. Olha a Lua ali. Também tem algum sentido nisso?
— Tudo tem. Mas fazer metáfora com Sol, Lua, luz, noite e estrelas é muita glicose pro meu sangue.
Gargalhei de novo. Dessa vez ela se limitou a um leve sorriso (tímido?).
— Trouxe bebida? — Ela perguntou enquanto tirava uns cigarros do bolso. — Nunca tentei sem estar abaladamente embriagada.
— Eu não preciso de bebida.
Não se te tenho aqui comigo.
Ela ficou de pé. Acendeu um cigarro, soprou a fumaça para o alto. Como a garota ficava sexy fazendo isso.
— Acho que eu não quero morrer sem apertar sua bunda uma última vez, gata.
Suas pupilas cintilaram na escuridão que se instalava lentamente com o fim da tarde.
— Tarado até o final.
— Até o final. — Senti meus lábios se estreitaram.
Ela se sentou no meu colo.
— Foder loucamente no alto do prédio, e depois se suicidar. Seria... Louco.
— Nós vamos nos suicidar! O que somos fora isso?
— Eu sou uma desequilibrada. Sempre soube disso. Tomava remédios pra cacete, assim como você. Odiava o Universo, Deus, a natureza evolucionária, ou seja lá o que foi que me fez ser assim.
O cigarro sempre soltou a língua dela.
— Mas não é verdade.
Alguma coisa é?
— A culpa não é do Universo. A culpa é minha. Fui eu que escolhi tudo isso. Fumar e foder e morrer. Eu sou o que os meus pais diziam que era a "pessoa errada". Eu sou exatamente a amiga que eles pediram para eu tomar cuidado na escola. Eu posso ter uma predisposição genética, distúrbio, ou qualquer outra palavra que aqueles otários queiram usar. Mas essa sou eu. É menos narcisista odiar a criatura em vez do criador. Me sinto mais confortável em odiar eu mesma.
O tempo esfriava na medida em que preenchíamos mais e mais o ar do espaço com fumaça. Me espreguicei. Olhei para o abismo em movimento lá embaixo. Não precisava ter pressa.
— Já que o assunto foi parar em quanto merda nós somos, eu pelo menos posso dizer que nunca me odiei. É mais fácil assim. Reparar na hipocrisia das pessoas costuma tirar meu estresse. Me lembro da minha professora do único ano em que fui a escola. De como ela via minhas notas ruins e apenas dizia que eu não estava dando o meu melhor. De como ela não tinha coragem de admitir que eu fosse um fodido que não sabia ler com onze, e eu não tinha coragem de admitir que aquele fosse meu melhor. As mentiras continuavam quando nós crescíamos em meio a toda aquela cultura pop em que me prometiam descaradamente todas as fantasias possíveis, que eu seria astro do rock, príncipe, herói... Mas não me dizia a verdade. Que eu não era único. Que eu não era especial. Que eu era só mais um engravatado se tivesse sorte. Que minha vida não seria extraordinária o suficiente para ser lembrada em algum livro de história. Mais um na massa que vendeu seus sonhos, porque nessa vida eles custaram mais caro do que eu podia pagar. Eu sou pior do que a média, eu sou pior até do que os medíocres. Eu sou uma estatística, um inútil que nasceu com um cérebro funcionando errado.
— Mas e se nascesse com um cérebro funcionando certo como o deles? Trocaria tudo isso?
— Não faço ideia... Não parece coisa muito melhor.
Estávamos pessimistas demais. Preferia ter feito antes de ela chegar, com aquela falsa ilusão de paz, de conformidade. Não queria fazer isso sem me sentir bem pelo menos uma última vez.
Merda.
— Aqui está ficando meio chato. — Ela assoviou. — Nunca pensei que durante a espera da morte pudesse faltar assunto.
Atrasando o inevitável?
— Chegou a hora, gata.
Ficamos de pé.
— Acredita em Deus, garoto?
— Eu tenho idade o suficiente para não ter que ser chamado de garoto.
Tarde demais para reclamar.
— Está se esquivando da pergunta.
Nesse momento, para tudo é tarde demais.
— Só que nunca pensei muito nisso. Acho que se acreditasse em Deus, ele não seria muito meu amigo. E não ser muito amigo de Deus só comprova minha inteligência estratégica. — Sorri para o nada. — Mas eu não iria muito com a cara dele, de qualquer forma. Só consigo o imaginar passando bastante tempo se acabando de gargalhar das pessoas que não creem, em vez de realmente servir para alguma coisa.
Passou-se algum tempo de novo. Não iria esperar muito mais que isso. Tinha que ser feito. Então a apressei:
— Eu sei que você só fez essa pergunta para poder me dizer a sua própria resposta. Anda logo.
Sabia que seria assim. A conversa pré-suicídio. Ela serviria mais para respondermos nós mesmos em voz alta, do que responder a outra pessoa.
Ela soltou o cigarro, que demorou mais de meio minuto para finalmente cair no chão, lá embaixo. Vi a pontinha brilhante e acesa diminuir e se afastar até sumir.
— Não acredito em Deus. Mas acredito em inferno. Afinal...
Ela não precisou continuar. Imaginei o restante:
Onde mais poderíamos estar?
— Poético.
É irreal, não é?
Joguei a arma para longe. Não seria mais necessária.
O modo de como tudo parece fútil e ridículo quando comparado ao óbito. Nenhum dos problemas parece capaz de alcançar esse nível de complexidade. Não passar de ano na escola? OK. Trair a namorada? OK. Agora acabar com toda a sua existência terrena? A repulsa parece irrevogável. As pessoas ignoram o fato de que um dia também chegarão à ela, e vivem em uma espécie de redoma de hipocrisia. Afinal, qual o sentido de viver, se for para ser lembrado que estamos morrendo?
Olhamos para baixo ao mesmo tempo.
Dói, não dói?
Ela me deu a mão:
— Garoto...
Saber que somos finitos.
— Vamos fazer um último jogo?
Como a formiguinha que você esmaga com a sola do tênis, sem se importar demais. Para o universo não passamos disso: De substituíveis.  É a rapidez misericordiosa e a crueldade silenciosa que nos atormenta.
Fiquei levemente irritado. Até quando atrasaríamos essa merda? Iria pular logo, com ou sem ela. Mas por algum motivo, fiquei assustadoramente bondoso, como se me metamorfoseasse em outra pessoa.
Sempre dançamos em cima de um cemitério gigante. O que é isso senão uma máquina mortífera terrivelmente repetitiva?
— Você realiza um último desejo meu, e eu faço o mesmo. Acho que as pessoas tem esse hábito. Não quero ir embora pensando em como tudo foi uma merda. Quero ir embora...
Com uma falsa paz.
— Já pensou no seu?
Pedi mais tempo. Depois de meio minuto respondi.
— Quero te ver de novo. Depois de morrer. Quero poder te dar um abraço e arregaçar sua boceta. Quero que isso não seja o fim.
Ela sorriu, parecendo melancólica.
— Fechado. Minha vez.
Será que a parte de arregaçar foi demais?
— Fala.
— Eu quero que você me dê uma mentira.
Hã? Qual?
— Apenas diga que me ama mais que tudo nesse mundo.
Puxei seu corpo para perto do meu. Nossas respirações ficaram um pouco mais rápidas, e senti o seu calor me envolvendo. Ela cheirava à baunilha, cigarro, e sexo. Talvez um pouco daqueles perfumes caros de comercial também estivessem ali.
Romantismo. Finalmente.
Eu menti, assim como ela pediu. Mas então aconteceu.
Aconteceu aquilo que estragaria tudo.
Ela se inclinou para frente, e me beijou.
Nossos lábios se uniram, e não tive a sensação de um beijo qualquer. Tive a sensação de um primeiro beijo. Foi como se tivesse passado a vida sem respirar, e agora emergia da água. Passei meus braços em torno de seu tronco em um abraço cego. Quase tropecei do prédio. Apesar de estarmos na pontinha da fronteira entre o chão e o ar, pela primeira vez senti medo. Medo de cair e estragar o momento. Eu não queria cair. Eu não queria morrer. Eu queria apenas ficar nos seus braços e lábios eternamente.
Eu estava estragando tudo.
Estava me apaixonando como se ficasse bêbado, de uma hora para a outra, sem perceber. Cada vez que minha língua girava ao redor da dela, cada vez que meus braços se movimentavam ao redor de seu corpo, cada vez que seus peitos (grandes, diga-se de passagem) roçavam nos meus, eu sentia que entrava em um turbilhão que não conseguia sair (e queria?).
Entre um beijo e outro, entre uma apalpada e outra, me forçava a abrir os olhos e encarar os dela. E como se estivéssemos totalmente sincronizados, ela fazia o mesmo. Será que buscava, assim como eu, uma confirmação?
Diga as palavras.
A peguei pela cintura e nos deitamos no chão do prédio, ao lado do abismo, sem interromper o ritmo frenético.
Eu te amo, menina estranha da sala 14.
— Está funcionando. — Ela disse, sorrindo, enquanto eu a beijava e acariciava seus seios. — Eu consigo acreditar, garoto! Preciso fazer isso agora! Enquanto ainda é real.
Ela se pôs de pé, e olhou nas profundezas da minha pupila.
— Vamos.
Damos as mãos. Ela segurava a minha com muita força.
"Ele estremeceu diante da revelação de que a corrida arrojada entre seus males e seus sonhos estava chegando ao fim. O resto eram trevas."
Ela já corria em direção à queda, e me puxava junto. Era rápido demais. Tão rápido que não tive tempo de dizer nada.
"'Droga', ele suspirou."
Ela virou o rosto na minha direção antes de pisar no nada. Seus olhos escuros pareceram faiscar.
"Como sairei deste labirinto?".
— GAROTA! — Berrava mais alto que o vento. Estávamos indo na velocidade da luz. Como um foguete alcançando o espaço interestelar em um filme tipo Guerra nas Estrelas. Mergulhávamos indefinidamente.
O labirinto não era uma dificuldade qualquer. Era uma revelação apocalíptica. Ele estava querendo sair (e fugir) de algo maior.
Ela ainda segurava minha mão.
Você só morre de uma dessas duas maneiras...
— NÃO FOI UMA MENTIRA!
Fugindo da vida. Ou do fim dela.
— PORQUE EU...
Eu não estava mais morrendo fugindo do mundo.
Estava indo em direção ao chão com medo do fim dela dele.
— ... TE AMO!
Pude abrir os olhos o suficiente para ver suas lágrimas e sua boca formando um "O quê?".
Explodimos em Supernovas irradiando energia e luz.
Estava acabado? Finalmente acabado?
Não me lembro de muita coisa da escola. Mas lembro que devemos, geralmente, inventar um título para nossas coisas escritas depois de terminá-las. É dando uma olhada geral no texto, do começo ao fim, que podemos ter certeza das poucas palavras que servirão de identidade para outras centenas delas. No, meu caso, esse não pode ser meu fim. Tenho certeza que posso revogar isto.
Então...
O título eu vejo depois.

Sim, eu sou do tipo que escreve textos para músicas. Tem uma (Wait, do M83) lá em cima, não como uma trilha sonora, mas pensar em postar a história sem a música me fez sentir que estava escondendo uma parte importante da coisa toda. De qualquer forma, conheci a música assistindo o filme "A Culpa é das Estrelas", no cinema. Diferente da música, o filme não tem muito a ver com o texto, só estou o citando pra dizer que ele é ótimo. Pode ir levar a namorada pra ver. E a citação "Como sairei deste labirinto?", de Bolívar, pertence ao livro "O General em Seu Labirinto". Mas eu a encontrei em outro livro, o "Quem é Você, Alasca?". É um pouco vergonhoso. Estou cercado de John Green por todos os lados.
A formatação está feiosa porque na hora de tirar o texto do word e trazer para cá, o itálico do texto sumiu, e não tenho paciência para formatar tudo de novo para esse post.
De qualquer forma, aqui em cima você tem o texto puro, que escrevi de uma vez só, tipo Chico Xavier. Ele é feito de improvisações instantâneas. Não quis tentar lapidá-lo, por medo de tirar sua aura de texto rápido, e sim, essa é a minha desculpa para ele não ter ficado muito bom.


Link do google.docs para uma formatação digna:
https://drive.google.com/file/d/0B3BgKWp_NYMUdVJwSHdGSjdfWkU/edit?usp=sharing

17/07/2014 às 19:07 #1 Última edição: 17/07/2014 às 19:17 por RuanCarlsyo
 :o:Ah, qualé, gente. Isso daqui já foi mais movimentado.
Ninguém lê só por causa do título de noob? Faz sentido na trama... :/

17/07/2014 às 19:23 #2 Última edição: 17/07/2014 às 21:24 por Erzähler
90% da comunidade é de jovens com menos de 16 anos. A galera tá na escola durante o dia, o movimento daqui começa mesmo é la pelas 21hs...

Vou ler depois e posto minha impressão, mas não vou mentir, o texto mal formatado me desanima.

Ah! Cuidado com o monstro do double post! :malvado:

17/07/2014 às 21:31 #3 Última edição: 17/07/2014 às 22:59 por RuanCarlsyo
Haha não é sua obrigação ler, cara. Editei meu word para ter parágrafo automático, e eles simplesmente sumiram na hora de vir pra cá, junto com o itálico que também evaporou. Talvez eu devesse ter posto um link com o google.docs
De qualquer forma, espero não ter parecido apenas um fanático por atenção. De uns tempos pra cá o pessoal dos fóruns que costumo usar tem desaparecido aos pouquinhos, e isso me deixa meio triste. Eu não escrevo para mim, escrevo para o mundo, e o pessoal da minha escola só sabe adorar meus textos como se fossem altíssima arte. Em compensação, a net parece ser o único lugar que costuma saber dar tapa na minha cara.
Ops, acho que abri meu coração aqui sem querer hahahah. Mals pelo double post, e a coruja branca aí é muito linda.

Tranquilo cara, eu vi sua explicação pra falta de formatação.

Axei bem legal, mas foi meio genérico, igual a culpa é das estrelas, genérico.

Lembro desse video todo vez que alguem me fala do livro a culpa é das estrelas:
https://www.youtube.com/watch?v=NJzA_x0RNAA

18/07/2014 às 12:28 #6 Última edição: 18/07/2014 às 12:30 por RuanCarlsyo
Hahahaha, meu deus, como eu consegui rir desse vídeo?

Genérico, talvez sim, mas eu citei a culpa é das estrelas porque eu escrevi para uma música desse filme, e não inspirado na história dele (que não tem nada a ver). Isso não é fanfic (coisa que detesto).

De qualquer forma, obrigado por usar seu tempo com esse humilde texto, cara, e que bom que você curtiu. c:

P.S.: Gostei até mais da música que do filme em si. Ele é clichê mesmo.