O TEMA DO FÓRUM ESTÁ EM MANUTENÇÃO. FEEDBACKS AQUI: ACESSAR

Infestação (Capítulo 1: O começo do fim) - Avalie a vontade!

Iniciado por StinkMonkey, 10/08/2014 às 15:01

10/08/2014 às 15:01 Última edição: 10/08/2014 às 15:05 por StinkMonkey

O começo do fim:
Spoiler
Era por volta de 16:00 horas, o céu estava nublado, indicando que havia chuva. Havia uma enorme fumaça na direção do norte, deveria ser um incêndio na floresta. Tinha um jovem na floresta, com seus cabelos castanhos, rebeldes, e olhos verdes, ofegando e correndo em direção a sua barraca. Ele pegou uma garrafa e bebeu água, havia uma cicatriz em sua mão de algum acidente que ele teve quando menor. Seu telefone começou a tocar e ele atendeu.
Volte  para casa agora. As coisas estão estranhas, as pessoas estão correndo pela rua, estou ficando assutada, por favor Jack. – Houve um grande estrondo atrás da pessoa que estava falando pelo celular e então tudo cessou.
– Mãe? Você está ai? – Ele perguntou, mas havia apenas estática no outro lado da linha. Jack arrumou seus pertences o mais rápido possível, colocando os mantimentos dentro de uma mochila azul e o resto dentro de uma sacola, que amarrou ao seu braço. Ele andou o mais rápido possível em direção à fumaça, que ele percebeu agora que vinha da cidade de onde ele morava, um centro muito movimentado. Não dava para ver nada de longe, apenas pequenas pessoas correndo. Já estava escurecendo e ele não conseguia mais observar um palmo na sua frente quando ele chegou na fronteira da cidade com a floresta. Havia militares na entrada, não deixando ninguém entrar nem sair.
– Eu tenho que passar, eu quero voltar para casa! – Ele tentava se explicar para o guarda, que não o deixou entrar na cidade. – Ninguém pode entrar, nem sair, garoto, você não está entendendo? Isso já está fugindo de nosso controle, então não piore! - Disse o guarda, fardado e com um capacete e máscara de gás.
– O que? O que está saindo do controle? – Uma pessoa, de aparência suja e macabra, saiu de um carro e correu atrás do guarda fardado, o qual deu um tiro na cabeça dela. – Seu assassino! O que está havendo aqui? Alguém me explique! Por favor! – Jack estava implorando, no meio da multidão, o militar o empurrou para dentro de um carro blindado, e Jack pressionou o seu celular em seu bolso, fazendo-o sintonizar no rádio.
– Não sabemos o que está havendo nas cidades,  tudo está um caos total. Ao que tudo indica é que uma anarquia está começando – Jack estava escutando a notícia prestando o máximo de atenção possível, ele olhava fixo numa mancha que estava na porta do carro, provavelmente de alguma explosão. – Há várias pessoas nas ruas, uma atingindo a outra, parece que ela está mordendo os outros. Espera ai, ele está a matando! O que está acontecendo aqui? –  A repórter perguntava para alguém. O áudio estava com uma leve estática e então houve grunhidos vindo da linha do outro lado. A mulher agora estava gritando, um grito longo e sofrido. Algo estava causando uma dor terrível a ela. Então, houve um barulho estranho, como algo mole e molhado partindo.
–  Desligue essa coisa agora. –  Disse o guarda. – Não era para eles terem descoberto isso, não tão cedo. A cidade já está sendo posta em quarentena. –  Um soldado falava para o outro, dava para ver que o novato estava assustado com aquilo, sem entender direito, Jack apenas tentava pegar a noção do que se passava nisso.
– Como é seu nome, garoto? –  Fala outro soldado, sentado ao lado do motorista, o motorista e o soldado novato agora conversava com o motorista num tom mais baixo possível.
– Jackson Tenrell. –  Disse ele.
– Bem, Jackson, você agora é um rapaz de sorte. Seja lá por que você não estava na cidade aquela hora, se salvou de uma grande epidemia. –  Disse o soldado para ele, o carro agora passava para uma grande rodovia, que estava deserta, com ocasionais carros. Esses carros sempre estavam saindo da cidade, nunca vinha um na direção contrária. Já estava totalmente escuro, já devia ser umas 19:00 horas da noite.
– Grande epidemia? Epidemia do que? – Perguntou Jack, olhando fixamente nos olhos castanhos escuros do soldado, que aparecia do seu capacete protetor.
– Bem, isso já não é do seu interesse. Cuide-se, pois- – O carro tinha batido numa pessoa que apareceu do nada na rodovia, e de repente começou a surgir mais delas, vindo de todos os cantos, elas não estavam normais. Os guardas atiravam em suas cabeças, sempre do peito para cima. Os que acertavam no peito não parecia sentir dor e continuava avançando como se aquilo não fosse nada. Dava se para perceber que as armas usadas por eles eram de pequeno porte e silenciadas. – Atirem nesses zumbis! – Falou o soldado que Jackson acabara de falar.
– Então isso é um zumbi? Mas isso não é coisa de filme? – Ele perguntou para o soldado.
– Ei, garoto, pegue isso. Atire  neles, na cabeça, certo? – Finalmente o último zumbi apareceu e eles o executaram com um tiro na cabeça.
– Você sabe usar uma dessa? – Perguntou o soldado, Jack pode ver agora que era o motorista do blindado. – É uma Glock 18, pequena, simples e efetiva. Não exige muito de você, ela é automática, apenas segure o gatilho e mire esse trecho na cabeça de um zumbi. No começo você vai achar difícil, vai errar, mas depois você se acostumará. – Disse o motorista, dando a arma para Jack, a arma estava fria, ele colocou na sua cintura.
– Certo, então.... e agora? – Jack perguntou para o motorista. – Senhor, o carro está capotado. Não há como desvirar ele agora. Teremos que continuar a pé. – O soldado que falara com Jack no carro agora estava conversando com o motorista, em voz que só eles pudessem se ouvir.
– Então, o que acontece agora? Vocês continuarão me levando com vocês? – Jack perguntava, apreensivo com as respostas, ao reparar agora, a auto-estrada estava totalmente deserta.
– Primeiro vamos sair dessa estrada, não podemos ficar atraindo-os mais e mais. – Disse o soldado mais novo. – Depois, você irá conosco até o refúgio, onde lá ficará à salvo.  – Continuou o soldado, se dirigindo da conversa dos três. Jack ficou sentado, olhando para a silhueta da cidade. Pensando no seu pai, na sua mãe e seus amigos e namorada que lá ficaram. Agora já devem estar mortos, comidos vivos por... seja lá o que for aquilo. Um infectado saiu de uma moita que estava a dois metros de distância de Jack, e correu para cima dele. Com um gemido de susto, Jack pegou a arma e apertou o gatilho, mas nada aconteceu. – Ajuda aqui! – Ele gritou para os soldados que vieram para cima dele para ajudá-lo. O infectado agora estava em cima de Jack, tentando, a todo custo, mordê-lo. – Aaargh! – Ele gritou, um soldado deu um tiro no infectado e acertou em sua cabeça. Respingando sangue por todo lado, errando Jack por pouco. – E-eu estou infectado? Eu peguei seja lá o que eles transmitem? – Jack perguntou se levantando, sua roupa agora estava suja de barro e lama.
– Não sabemos! – O soldado mais velho falou, dava para ver expressão de medo e dúvida em seu rosto. – Nós não sabemos de nada, nossos superiores ainda escondem as coisas de nós. – O soldado completou, sentando-se numa pedra.
– Então vocês foram mandados aqui, sem mais nem menos, para conter uma coisa que vocês não sabem o que é? – Perguntou Jack indignado.
– Sim, basicamente é isso. Eles nos mandaram para fazer um reconhecimento e trazer sobreviventes, e como você é um dos únicos agora... – Disse o soldado, agora com um tom preocupado.
– E aquela multidão que estava lá? – Perguntou Jack, ansiando por uma explicação.
– Bem, eles estavam infectados. Demora cerca de uma hora para surgir os efeitos. E até lá, estaremos de olho em você. – O soldado abaixou a cabeça, olhando para sua arma. – Eles morreram, de qualquer jeito. Quem está infectado já está morto. Entendeu? – O soldado falou, de uma maneira autoritária para ele.
– Não, não entendi. Quer dizer que matam eles para evitar que isso se alastre de vez? Mas... já está tudo perdido, não? – Disse Jack, fazendo outra pergunta para ele.
– Garoto, aqui é matar ou morrer, se você é contra isso, dê meia volta e volte para a cidade. Mandaremos uma carta para os soldados de lá te deixarem entrar, tudo bem? – Ele falou, Jack percebeu que era um blefe, mas não quis saber se era verdade.

[close]

Gostei da história, em partes achei meio confusa, precisa dar uma revisadinha nela.
Outra coisa me parece meia contada as pressas, tome mais tempo para desenvolver os fatos, mas isso é apenas meu gosto pessoal :D