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O Caminho do Samurai - Masaki Hirashi

Iniciado por Dragonfire, 28/11/2014 às 00:37

28/11/2014 às 00:37 Última edição: 28/11/2014 às 07:05 por King Gerar
Não tenho uma fábrica aqui, mas de todo modo vou postar alguns exemplos do meu estilo de escrita

[box title=Personagem: Masaki Hirashi]
Spoiler
               "Masaki é Suave como uma brisa, mas mortal como um Lobo"
                                                                    -Okada Matsuda, General do Exército de Pae Jing


Masaki Hirashi

Masaki Hirashi nasceu no dia 18 de agosto de 301 na pequena Província de Kathai, na República Democrática de Pae Jing

Masaki era o filho mais novo da Família Hirashi, ele tinha um irmão 5 anos mais velho chamado Zu, e uma irmã
de 2 anos mais velha chamada Mei. Seu pai, Shizou, era um dos ferreiros da província de Kathai e sua mãe, Kisara, era uma exemplar dona de casa que, além de manter o lar e cuidar dos filhos, também cultivava uma horta para que não faltasse nada na mesa.
Infância

Desde pequeno, Masaki admirava a suavidade com a qual sua mãe cuidava da horta, admirava também como
seu pai se esforçava tanto em sua forja para criar Espadas equilibradas e sem falhas e conforme foi crescendo, passou a ajudar ambos enquanto Zu e Mei estudavam.

Quando Masaki entrou para a escola, uma Guerra Civil envolvendo outras duas Grandes Provincias eclodiu, e várias batalhas foram travadas perto da Provincia de Kathai, o Senhor de Kathai era constantemente pressionado por ambas provincias mas ele nunca tomou um partido, mas isso não as impediu de comprar armas, provisões e mercenários de Kathai e subsequentemente o dono da forja onde Shizou trabalhava também resolveu fabricar armas para ambas províncias em guerra.

Logo o preço dos alimentos e os impostos subiram, e Masaki e seus irmãos tiveram que ajudar de varias formas, Zu decidiu se tornar um guarda da cidade, Mei ajudava na plantação das grandes fazendas da Província e Masaki fora trabalhar com o pai na forja, como masaki não tinha nenhuma experiência ele apenas era um auxiliar, mas ele queria seguir os passos do irmão e defender sua Província de Saqueadores então começou a treinar com espadas enferrujadas que era descartadas pela Forja.

Ataque a Província de KAthai

A Província de Kathai resistiu bem a crise, e já estava se recuperando dela, porém neste momento o qual a província baixou sua
guarda, um grupo de saqueadores atacou a cidade e saqueou suas provisões e ouro. Durante o ataque a Kathai houve várias baixas de ambos os lados, Masaki queria lutar, porém seu pai o trancou em casa junto de Kisara e Mei e foi em busca de Zu, houveram boatos de que a mansão que Zu estava protegendo foi saqueada.

Horas depois, o conflito havia terminado e o saqueamento havia deixado marcas que se tornariam cicatrizes profundas na Província de Kathai e até agora Shizou não havia retornado com Zu. Kisara deixou os filhos em casa e foi atrás de seu Marido e seu filho mais velho mas Mei e Masaki seguiram sua mãe sem que ela percebesse, quando Kisara chegou até a praça do mercado de Kathai ela encontrou Shizou ajoelhado no chão enquanto segurava Zu, que parecia estar bastante ferido, Mei e Masaki chegaram logo em seguida, só então perceberam que quem havia acabado com o conflito foram as Tropas pacificadoras da Republica de Pae Jing, que estavam no momento prestando socorros aos feridos. Masaki ficou grato por não perder nenhum membro de sua família, mas ele nunca mais queria passar pelo desespero que ele passou neste dia, então ele decidiu que se uniria as tropas pacificadoras.

Uma Criança contra um General

Antes das tropas partirem para outras províncias, Masaki saiu de perto de seus pais e correu em direção ao homem que parecia estar no comando e implorou para que o levasse para ajudar a pacificar toda a república, o General Matsuda encarou o garoto e disse que uma criança seria apenas um fardo para as tropas, então Masaki olhou ao seu redor, e pegou uma Katana que encontrou perto de um rebelde morto, assim que ele a levantou contra o General, vários soldados desembainharam suas katanas e as apontaram para o garoto que se recusava a baixar a sua.

O General Matsuda achava tudo aquilo engraçado, e disse aos seus homens para que deixasse-o brincar com o garoto, os pais de Masaki ja se encontravam proximos ao garoto, mas os soldados não os deixaram interferir. Logo Matsuda tambem sacou sua espada e ficou em posição defensiva, esperando para ver o que o garoto faria. Logo Masaki investiu previsivelmente em direção ao General, que ao bloquear o ataque do garoto percebeu que o garoto não estava brincando. Então Matsuda decidiu que iria deixar uma marca neste garoto para que ele aprendesse que não deveria ser insolente, porém, quando Matsuda estava preparado para dar seu golpe, um movimento inesperado de Masaki o fez recuar, isso provocou a Ira do General e o fez lutar a sério, Masaki estava sempre indiferente de como o General estava lutando ele simplesmente continuava desviando o que nao podia bloquear e avançando quando havia uma abertura, mas logo o garoto se cansou e abaixou sua espada, O general Matsuda fez o mesmo e assim houve uma espécia de respeito mútuo entre ambos. Quando Matsuda embainhou sua espada, ele perguntou ao garoto o Por quê de sua decisão sendo que ele não tinha nada com esta Guerra e que mesmo com toda sua família viva tinha vontade de abandona-los para lutar contra os rebeldes. Masaki simplesmente respondeu que não luta por vingança e sim para não ter que lutar por ela.

O General Matsuda se surpreendeu de um modo que o fez pensar sobre seus próprios principios, sendo assim, Matsuda chegou perto do garoto, desafivelou sua espada e a bainha do cinto e a deu para Masaki enquanto dizia que o dia que ele tivesse força para lutar, ele poderia procurar pelo General das Forças Pacificadoras de Pae Jing e usar esta espada como um distintivo para ser aceito no exército.

Masaki finalmente compreendeu que o Exército não tinha lugar para crianças e aceitou o presente do General de bom grado, seus pais se orgulharam de ver o que acabara de acontecer e naquele dia a família Hirashi voltou para casa menos angústiada.

Ascenção

Nos dias que vieram, Masaki se dedicou totalmente a sua causa, passou a treinar mais e até pôde retomar os estudos. Nos anos seguintes várias tentativas de saques ocorreram em Kathai, mas Masaki e Zu estavam lá para evitar o que aconteceu quando ele era mais jovem.

Aos 16 anos Masaki partiu para a capital da república e se alistou no exército mostrando a espada que o General Matsuda havia lhe dado como distintivo de honra, ele passou em todos testes com excelência e se juntou as tropas pacificadoras ao lado de Okada Matsuda, após 2 anos servindo, Masaki se tornou Capitão de seu próprio regimento e aos 23 anos de idade ele testemunhou o fim da Guerra Civil de Pae Jing.

Masaki se aposentou do exército e voltou para a província de Kathai para trabalhar na forja junto de seu pai, ele também levou consigo a mesma espada que Matsuda o dera quando criança, porém antes dele deixar o exército Matsuda ordenou que a reforjassem em honra ao jovem capitão, Masaki também se casou e logo seria pai, mas à poucas semanas do nascimento de seu primeiro filho, Masaki chegou em casa e não encontrou sua esposa, ele procurou desesperadamente mas não havia nenhum vestígio além de terem roubado o ouro que guardavam no baú do quarto para quando a criança nascesse e alguns poucos respingos de sangue no chão da cozinha. Assim sua esposa grávida foi dada como desaparecida.

Queda

Nos dias seguintes Masaki procurou desesperadamente pelos arredores, enviou cartas para a Capital da República e para várias Províncias, mas não obteve nenhum resultado, Masaki ficou Depressivamente Insano por alguns meses e quase cometeu suicidio durante este tempo, em um dia que as nuvens tampavam o céu completamente e o vento uivada suavemente ele acordou e finalmente conseguiu aceitar que havia perdido sua mulher e seu filho, e que quem fez tal atrocidade foi provavelmente algum bandido cujo nome é desconhecido. Assim Masaki percebeu que o grande problema do mundo não era A guerra, ou a fome ou a corrupção...Era os pequenos atos cruéis que gerava este ciclo nocivo onde crueldade gera crueldade, criando a ganância e o medo.

A Sombra Uivante

Com esta ideologia, Masaki deixou a Provincia de Kathai e vagou pelas 8 Províncias da república como a sombra da punição daqueles que escapavam da jurisdição da lei, ele estava fazendo a justiça com as próprias mãos, e assim a lenda da Sombra Uivante nasceu, pois Masaki agia apenas a noite e o único barulho que vinha dele era o Uivo de sua espada cortando o vento.

A Sombra Uivante era vista de três maneiras diferentes, A População das Províncias o considerava um Santo que veio purificar a República, as crianças se inspiravam nele em fazer a coisa certa indiferente da lei. A capital da república considerava A Sombra Uivante um inimigo em potêncial que estava subvertendo as pessoas e poderia se voltar contra o estado a qualquer momento. E aqueles que praticavam atrocidades passaram a ter em mente que a Sombra Uivante era sinônimo de uma morte sombria que não tinha hora para chegar, e isso os deixava constantemente apavorados. Muitos criminosos abandonaram esse tipo de vida por medo, alguns se tornaram monges, outros suicidaram, o restante passou a viver como pessoas normais.

Uma certa vez, um grupo de Bandidos armaram uma emboscada para Masaki, Masaki pensou que havia encontrado um esconderígio de um grupo rebelde que assolava as províncias do sul, mas quando Masaki que aquele esconderígio foi armado para se tornar tumulo...era tarde demais.

Uma Sombra Vazia

Depois deste dia a Sombra Uivante foi dada como morta, mas Masaki continuava vivo, com uma ferida séria em sua cabeça,esta ferida era um corte que penetrava a parte esquerda de seu crânio, percorria sua testa, passava entre os olhos e terminava no lado direito de seu rosto.

Masaki acordou em uma caverna, desfigurado e sem lembrar de quem ele era, ele não sabia quem ou o que o trouxe até aquele lugar, mas sabia que aquele lugar era uma toca de lobos, Masaki não tinha mais nada, somente a espada que ganhara quando criança dentro da bainha, mas de nada sobre a espada ele sabia, apenas sabia o que estava escrito na lâmina da espada, "Não lute pela vingança, Lute para não ter que lutar por ela". E assim um homem desfigurado e sem passado voltou a vagar pelas 8 Províncias,  não fazendo justiça com as próprias mãos, mas Tentando redescobrir a si mesmo.
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Olha eu curti até o texto. Não tem muita coisa errada ( até onde li, pois não consegui ler tudo T_T ). Só coloco um comentário, que é sobre o nível de detalhes. Deixar bem detalhado é bom para pessoas que não tem a imaginação de criar o cenário ou a cena em questão.

O que mais me chamou a atenção por estar estranho foi a Infância dele. Não curti o fato dele achar legal o modo como o personagem achava legal sua mãe trabalhando com a horta e seu pai com a forja.

No mais ficou bom, continue praticando :blink:
Prazer, Terror dos Modinha

28/11/2014 às 21:14 #2 Última edição: 28/11/2014 às 21:23 por Dragonfire
Citação de: Makers online 28/11/2014 às 20:49
Olha eu curti até o texto. Não tem muita coisa errada ( até onde li, pois não consegui ler tudo T_T ). Só coloco um comentário, que é sobre o nível de detalhes. Deixar bem detalhado é bom para pessoas que não tem a imaginação de criar o cenário ou a cena em questão.

O que mais me chamou a atenção por estar estranho foi a Infância dele. Não curti o fato dele achar legal o modo como o personagem achava legal sua mãe trabalhando com a horta e seu pai com a forja.

No mais ficou bom, continue praticando :blink:


Pois é..eu imaginei tudo na minha cabeça e tinha o cenário formado...mas imagine se eu fosse detalhar isso tudo mano...ia ficar um texto monstro...

bom, quanto a você curtir ou não como ele associou o resultado da paciência e do esforço aos ofícios de seus pais nada posso fazer :XD: . Pois foi assim que ele desenvolveu seu estilo de luta