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RPG Maker - Não só para RPGs!

Iniciado por Misty, 18/02/2015 às 14:50





   Desde os primórdios do RPG Maker, muitas pessoas gostam de inovar em seus games e procuram por uma forma diferente de trabalhar com o programa. Alguns buscam criar seus próprios personagens, mapas lindos feitos pelo photoshop, uma trilha sonora composta unicamente para o jogo, entre outras coisas. Porém, algo que tem feito muito sucesso e parece ter se tornado uma boa pedida, é trabalhar em jogos que não sejam um RPG.

   Você deve estar se perguntando "outro tipo de jogo em um programa chamado RPG Maker?", eu lhe digo com toda a convicção possível que sim, é possível fazer isso. Ao longo dos anos, a engine mostrou-se muito mais versátil do que parece, sua facilidade de uso, juntamente com a criatividade dos usuários, trouxe para o mercado diversos projetos (e jogos completos) que prometiam levar o jogador para um mundo diferente, bem longe do que conhecemos como RPG.






   Existem várias formas de se trabalhar com o RPG Maker, tudo vai depender das habilidades do desenvolvedor, e é claro, de sua criatividade. Já não é mais um espanto quando vemos algum projeto com uma proposta diferenciada surgir, a versatilidade do programa não tem limites, tanto que já vimos diversos projetos com premissas novas e que parecem dar muito certo.

   São inúmeros os estilos que são abordados, as ideias são sempre diferenciadas e a originalidade é o que pesa mais para trazer o sucesso ao projeto. Vamos dar uma conferida em alguns estilos diferenciados do RPG? Abaixo algumas informações.

  • Visual Novel:
    É um gênero muito popular no Japão. São como filmes ou livros interativos, daí o termo "visual novel". Os jogos nesse estilo são focados no enredo, onde o jogador acompanha a história que é contada por meio de textos e imagens, normalmente com uma boa trilha sonora de fundo. É comum ver em jogos desse gênero a liberdade de escolha das ações do personagem, o que altera drasticamente o rumo da história.

    No RPG Maker, é bem simples de se criar um jogo com essa temática. As diversas opções da engine permitem que o desenvolvedor trabalhe com sobreposição de imagens, o que pode ser uma coisa legal para dar efeitos diversificados para as cenas. Um jogo bem famoso nesse estilo, que foi feito no RPG Maker é o "Inkey University", desenvolvido pelo Uhtred. O jogo completo, desenvolvido no RPG Maker, retrata muito bem a ideia de um visual novel e possui gráficos lindos.

  • Lutas:
    Quem não se lembra dos saudosos jogos como Street Fighter, The King of Fighters, Soul Calibur, entre outros? Para você que sempre quis criar seus jogos de luta, você pode utilizar o RPG Maker para isso. É óbvio que existem programas mais apropriados para esse estilo, assim como no caso do Visual Novel, mas com um pouco de empenho e uma boa dose de trabalho duro, é possível criar um jogo de luta bem funcional.

    Ao contrário do Visual Novel, não é tão simples de criar um jogo de luta no RPG Maker, é preciso saber exatamente o que está fazendo e já ter algo bem planejado antes de começar a colocar a mão na massa, mas, como costumo dizer, nada é impossível para quem quer. Claro que nós temos um exemplo para você. Conheçam o jogo "Valásia: Survival Challenge", que é desenvolvido por Fpr e MayLeone. O projeto, que está em sua versão beta, conta com lindos gráficos feitos pelo pixel artist dimitry, e também com uma jogabilidade funcional.

  • Cartas:
    Impossível falar disso sem lembrar do famoso jogo Yu Gi Oh!, ou Pokémon, até mesmo Magic. Para você que gosta de um bom carteado e se entende bem com o RPG Maker, que tal criar um jogo nesse estilo? Se tiver uma boa ideia e disposição para isso, nunca é tarde para começar a trabalhar nesse projeto.

    Temos diversos exemplos disso no RPG Maker, sem contar na grande diversidade que esse estilo de cartas pode trazer, tendo em mente que são jogos diferentes, com regras diferentes e gráficos diferentes. Um projeto que vale muito a pena conferir, é o "Pokémon Trading Card Game: Forgotten", desenvolvido pelo thiago_d_d. O jogo conta com um sistema muito bem elaborado e com gráficos do grande jogo de cartas Pokémon.

  • Plataforma:
    A primeira coisa que vem à sua cabeça ao falar desse estilo é: Super Mario. Ou se preferir algo menos alegre, podemos falar de Castlevania. O que vale é a diversão que esse estilo de jogo pode trazer. Diferente do que vemos atualmente, jogos em plataforma são 2D e o personagem corre pela tela na horizontal, pulando os obstáculos e derrotando os inimigos.

    Hoje em dia é comum fazer isso no RPG Maker, e alguns resultados são realmente muito bons. Existem diversos recursos para se trabalhar nesse estilo, o que auxilia muito o desenvolvedor que não tem muita experiência com o RPG Maker em si. Um jogo bem conhecido nesse estilo é o "O sequestro dos Tiny Toons", que também é desenvolvido pela MayLeone. Bem descontraído, o jogo conta com gráficos do clássico Tiny Toons e também pode ser baixado para jogar.


  • É possível trabalhar com muitos outros estilos, como dito anteriormente, o que conta é a criatividade do desenvolvedor. O RPG Maker é um programa de simples uso e muito mais versátil do que parece, não existe a necessidade de criar aquele típico RPG, caso você não esteja muito no clima.





       Essa matéria é apenas para mostrar a diversidade do RPG Maker. Muitas vezes deixamos de arriscar por levar em consideração que a engine foi feita para criar apenas RPGs, e acabamos perdendo a oportunidade de criar um grande jogo. Com emprenho é possível fazer jogos bem diferenciados, tando na parte gráfica quanto na jogabilidade em si.

       Fico por aqui e espero que tenha sido o suficiente para que tenham interesse em se aprofundarem mais nesses estilos, e, quem sabe, não começar o seu próprio projeto nesse estilo que escolheu. Agradeço muito a atenção de todos, e até a próxima!


Uma matéria sensacional Misty. Os elementos, e o modo como fez ela chamar atenção e me prender no texto é muito bom.

Li tudo rapidinho, bem legal. Eu gostaria de poder usar o RM pra fazer um game plataforma, mas antes quero manjar de Pixel Art pra fazer os tiles.

Enfim, bom trabalho :ok:
Prazer, Terror dos Modinha

18/02/2015 às 19:02 #2 Última edição: 18/02/2015 às 21:55 por Windshock
Ou: Esportes, que é o meu mais novo projeto.

Curti bastante a matéria, eu ainda não tinha visto a possibilidade de jogos de cartas no RPG Maker e achei essa parte bem interessante. E há uma boa seleção para cada categoria, inclusive.
Bom, texto espetacular, até! o/
♫ Portfolio ♪
Sinta-se livre pra entrar em contato comigo quando quiser.

Bom vou ser bem sincero no que acho sobre outros estilos feitos no rpg maker xD, alguns deles não vejo outra engine que tenha alguma base pronta, por exemplo.. Cartas.

Um jogo de cartas é pura programação, no caso alguns fizeram até por eventos que é uma programação em si também, e não consigo ver porque um jogo de cartas em outro motor seja muito mais fácil de ser feito do que no RPG Maker.

Alguns outros como lutas e plataformas tem sim engines mais fáceis e que dão uma base melhor, mas isso não significa que deva usar, fazer um jogo desses em uma engine que não tem uma base facilitada ajuda bastante no aprendizado xD, já que tem que fazer boa parte do "zero".

E o Visual novel tem engines para fazer isso... mas o rpg maker tem uma base boa para mensagens e manipular imagens, que é a base do Visual novel, então não vejo alguma engine muito melhor para isso não x).

Mas tá ai, basta um pouco mais de trabalho as vezes, mas é possível fazer coisas incríveis, parabéns pela matéria :D

Assim, RPG Maker tem versatilidade o suficiente pra se fazer jogos diferentes dependendo da criatividade do autor, isso desde os seus primórdios. Jogos como Chocobo's Panic e The Chimera Report mostraram isso lá atrás ainda no RPG Maker 2000.

Mas sejamos francos, ele funciona bem pra certos tipos de coisas, pra outras não. Pra visual novel ou jogos de puzzle ele funciona perfeitamente bem (como Phoenix Wright ou Professor Layton), já que são jogos consistindo de cenas pré-programadas e sequências de diálogos. Também funciona bem pra jogos como Harvest Moon ou Animal Crossing, e a lista vai longe. Mas o RPG Maker definitivamente não funciona pra jogos de plataforma, luta e tantos outros, como dito ali na matéria.

Eu sempre defendi o ponto de que é possível fazer bastante coisa diferente no RPG Maker, nunca gostei de me limitar a fazer RPG's por turnos. Mas hoje acho que usar RPG Maker pra fazer um jogo de luta ou plataforma é um tremendo desperdício de tempo e recursos. A diversão nisso tá em tentar transcender o que a engine te oferece e fazer algo diferente do que todo mundo tá fazendo, mas é um trabalho muito grande pra se obter um bom resultado. E geralmente esse resultado nem é tão bom assim, principalmente comparado com jogos do mesmo gênero feitos em outras engines.

Por muito tempo eu defendi o RPG Maker, ainda gosto muito dele e quase sempre to fazendo algo. Mas sendo bem sincero, das engines disponíveis hoje por aí, RPG Maker é uma das piores em diversos aspectos. Pra fazer um jogo com elementos de RPG ele é a mais prática e objetiva por já ter essa base contida nele, mas pra fazer jogos de outros generos, ele é uma das piores opções.

Ótimo matéria, Misty!

Acho que sim, concordo com Raizen e Cronus, existem outras engines melhores pra se fazer certos estilos de jogo do que o RPG Maker, mas temos que avaliar dois aspectos que fazem com que as pessoas usem o RPG Maker pra criar qualquer coisa.

1. A facilidade de programação do RPG Maker é muito maior do que outra engine, ter a possibilidade de se fazer tudo por eventos sem precisar conhecer nada de programação é um dos pontos chaves, assim como a facilidade que é de se fazer isso.

2. A comunidade de RPG Maker é a maior de todas engines aqui no país, pouco existe de outras engines então o seu projeto/jogo certamente abrangerá um público muito maior do que se fizesse por outra engine, cito o Mugen e o Ren'py nesse exemplo, se eu fizesse meu jogo de Visual Novel no Ren'py seria muito mais fácil, porém tenho certeza que teria metade do reconhecimento que tem hoje.

19/02/2015 às 21:05 #6 Última edição: 19/02/2015 às 21:08 por Shiroyasha
Curti muito o tema da matéria. É algo que não dá para deixar de notar desde sempre.
Só senti falta de fazer referências aos jogos do gênero Terror/Horror que atualmente fazem muito mais sucesso que jogos clássicos de RPG feitos no RM e sobram títulos famosos neste aspecto. Mais que isto, é um estilo Non-RPG que precisa de muito pouco da engine para dar certo.

Mas bem... me identifico tanto com esse tema, não posso deixar de comentar com experiências pessoais.
Tem gente que não quer fazer exatamente um jogo quando começa algo no RM. Eu mesmo gosto de me desafiar ao tentar fazer algo lá, é o tipo de coisa que me diverte até mais do que criar um jogo. Recentemente andei experimentando todo tipo de jogabilidade Non-RPG e para ser franco me identifico bastante com qualquer tentativa de não fazer o que todo mundo faz, desde que você faça por diversão não vejo problema algum em querer tentar coisas diferentes. Vai ser mais difícil, nem sempre como é o caso de jogos de Terror, mas vai da vontade de cada um.

Uma coisa que me motivou muito a tentar outros horizontes foram as Jams realizadas pelo Cronus. O espaço de tempo desses eventos é curto demais para querer elaborar um jogo minimamente polido. Na  minha primeira tentativa tentei reproduzir um Arkanoid e não deu tão certo quanto esperava, mas ainda assim acabou se tornando algo que joguei muitas vezes após o evento. Passei a perguntar-me: Mas então, não cumpriu o seu objetivo como um jogo? Não está me divertindo? Não é isso que importa?

Cabeça dura demais insisti na tecla de não fazer um puzzle ou RPG só com a base do RM na segunda oportunidade que me apareceu. Desenterrei uma base japonesa para criar um Bullet Hell no RM nas últimas 12 horas da segunda Jam que participei. Valeu a pena as horas de desespero pra corrigir o reconhecimento de acentos, equacionar um balanço de jogo minimamente divertido, esquecer de comprimir o tamanho dos audios e ficar sem tempo para dar um trato visual porque estava hipnotizado demais com a equação cossenoide presente na tela de título? Valeu, foi umas das coisas que mais me divertiu fazendo no RM desde que peguei o 2k pela primeira vez em 2004. Percebi que não sirvo para criar jogos de RPG, eu gosto mesmo é de brincar com aquilo que ainda não foi feito.
Hoje sai até xadrez no RM quando se quer e amo isso.  :derp:

Serei um eterno teimoso e estou muito feliz com isto. Tem gente que nasce para fazer jogos e tem gente que nasce para se desafiar usando o RM, se isto diverte aquele que faz não vejo razão para que se veja com maus olhos aqueles que o fazem.

o/

Como dito na própria matéria, o RPG Maker serve para trabalhar em outros tipos de jogos, mas nunca disse que é o ideal para isso, como também foi citado.

De qualquer forma, agradeço muito os comentários, e espero ver jogos novos por aí! :XD:

Finalmente alguém falou sobre o assunto. Era algo que queria ver sobre, apesar de um pouco "cru", já da pra abrir os olhos de muita gente. :3

Valeu por falar sobre!

Boa matéria. Claro que existem outras engines para criar jogos de outros temas, e eu prefiro usar outras mesmo quando não se trata de um jogo RPG. Eu já tentei fazer um jogo de plataforma no maker, mas se parar pra pensar podemos dizer que tentar criar um jogo de plataforma em uma engine que cria jogos rpg pode até ser possível, mas não é bem efetivo. O mesmo vale para outros temas. Mas depende de quem for fazer, o Rpg Maker é uma ferramenta equipada com total suporte para quem quer criar jogos rpg, mas as ferramentas que ele oferece dão ao criador uma variedade enorme de possibilidades.
No caso eu prefiro usar o Construct2 para criar jogos de plataforma, mas para criar Visual Novels e jogos de trading cards, eu prefiro usar o maker mesmo, pelo fato simples de que é mais fácil e prático usar o maker devido ao conhecimento que eu já possuo sobre a engine.
Eu também demoro bastante pra criar um jogo, principalmente quando eu quero algo bem polido. Ás vezes levo uma semana para criar uma tela de título pois fico pensando se é necessário mudanças, que tipos de mudanças e se essas mudanças serão necessárias. No caso eu geralmente recebo ideias com o tempo e fico pensando em reproduzir essas ideias no maker.
Sendo assim eu gosto de criar sisteminhas, mesmo com um código longo(apesar de conhecer todos os comandos da engine e dominar completamente aquilo, eu ainda preciso polir minhas habilidades com eventos e.e), e quando terminado eu deixo guardado para que eu possa me inspirar naquilo quando for fazer outra coisa.

Vou ser curto e sincero. São pontos relevantes os levantados na matéria, gostei da exemplificação contida na mesma, foi uma grande jogada usar projetos e autores da comunidade. Enfim, nada mais a dizer.

Disponha

09/07/2015 às 00:34 #11 Última edição: 10/07/2015 às 10:40 por Fpr
Até o senhor Barrichello chegou antes de mim nesse tópico.


Fazer no RM algo que foge do gênero de jogo que ele propõe fazer, traz ao trabalho feito algo que não se encontra em outros trabalhos vindos da mesma engine, dando à interação, a principal característica do jogo, algo exclusivo. Como os makers fazem jogos sobretudo para outros makers, na comunidade maker, esses tipos de jogos não RPGs ganham um bônus em atração e chamatividade, por ter algo que não é encontrado nos demais jogos que a comunidade abrange com maior intensidade.

Em relação a se ele deve ser usado para tal, os dois pontos que definem isso são "Trabalho Dado" e "Resultado Dado". O trabalho dado, cabe apenas ao desenvolvedor avaliar pois é ele que se encarregará dessa parte, isso vai variar de cada um, há uma série de fatores que podem fazer o autor avaliar o trabalho dado como valedor de cada suor, afinidade e perícia com a ferramenta, objetivo do trabalho, aprendizado com as experiencias, realização pessoal como lançar um desafio a si mesmo ou fazer simplesmente por gostar do que faz, aliás, se gostar o trabalho se converte em entretenimento.

Ao jogador cabe o ponto do Resultado, afinal é ele quem usufruirá do resultado.
Ao desenvolvedor também, pois dependendo de seu objetivo, pode criar um jogo para ele mesmo e nada mais prazeroso que desfrutar do próprio trabalho, por saber que aquilo foi feito por você, além daquilo ter tido 100% customizado por você.

Eu mesmo quando fiz o vídeo demonstrando o modo versus do jogo dado como exemplo na matéria(ótima por sinal), me diverti muito com meu primo quando o convidei para jogar comigo(e ele também se divertiu), só por isso já me senti mais que satisfeito.

Sobre a dificuldade, isso é completamente relativo, o que pode ser difícil para um para outro pode não ser, quando eu fiz a programação do sistema de movimento lateral e salto, praticamente uma plataforma, não foi algo muito dificultoso, apenas envolveu conceitos de manipulação de imagem, trata-se de uma imagem se locomovendo conforme o teclar do jogador. A grande dificuldade é a IA, presente em todos os sistemas de batalha, até o padrão no maker, há um seleto número de jogos de RM com batalhas bem balanceadas, dinâmicas, estratégicas, etc.


Eu antes havia feito um minijogo de Poker, apresentei no evento que precedeu a abertura do coliseu, gosto de usar o RM para outros fins.
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No rpg maker da sim pra fazer outros estilos de jogos mas alguns não saem tao bons quanto numa engine propria pra eles. Mesmo assim é muito divertido fazer jogos de outros estilos  :derp:
Você viu meu ursinho Tibbers?  :ded:

é também possível criar jogos no estilo mistério/investigação,mas acho que este tipo se encaixa no tema "RPG"

Vou ser rápido e sincero, tem certos tipos de jogos que dariam muito trabalho ser feitos no rpgmaker, tais como os de luta e alguns de ação ou 3d. Seria mais sensato msm
ver outra engine ou então um framework para o serviço.
: Intel Xeon E3-1225 v3 3.20GHz | Nvidia K2000 2GB GDDR5 | RAM 8GB DDR3 1600GHz | SeaGate Blue 2TB
O Mega Drive Nunca Morrerá em Nossos Corações.

Projeto Leyria RPG para SEGA Mega Drive/Pc