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Criando Roteiros — Aula 2: Os órgãos.

Iniciado por Rawen, 31/07/2016 às 12:36

Criando Roteiros
Aula 2
Os órgãos


[box2 class=green title=Introdução:]
Podemos dizer que os órgãos são a parte mais importante do organismo, pois eles são responsáveis por quase todas as ações de nosso corpo e muitos deles são vitais, assim como a próxima parte do roteiro que faremos agora. Usarei o esqueleto anterior feito com base em Ocarina of Time, prossigamos então.
Aulas:

Aula 1: O esqueleto.
Aula 2: Os órgãos.[/box2]


[box2 class=green title=Os órgãos:]
Você não deve ter ouvido a expressão "os órgãos de...", mas é certo que já ouviu a expressão "o coração de..." ou "o cérebro de...", ou até mesmo "os pulmões de...", em alguns casos a expressão está errada, como a "Amazônia é o pulmão do mundo", mas neste caso, falaremos de cada parte da segunda etapa de criação de textos: os órgãos.
Como dito acima, os órgãos são vitais, então não podem faltar, um texto sem órgãos é um texto sem vida, por isso um esqueleto sozinho não vive, ou um amontoado de órgãos também não, todas as etapas são vitais, mas os órgãos, diferente do esqueleto e de outras partes não pode se "quebrar".[/box2]


[box2 class=green title=A organização, juntando as folhas:]
Depois de fazermos uma montanha de folhas na gaveta, precisamos ver quais delas se completam, isso pode dar um trabalho, mas é necessário. Nunca haverá uma ponte entre as folhas, ela deve ser criada, essas pontes são as veias, as folhas vão deixar de ser esqueletos e tornarem-se órgãos também, serão o coração de tudo, e as veias farão o coração funcionar e enviar seu sangue para outros órgãos. Este sangue são as ideias, se juntarmos as ideias presentes nas folhas, poderemos dar cortes aqui, cortes acolá e teremos um belo sistema para usufruirmos, teremos um meio texto pronto. Uma das formas de se criar um sistema é esse, existem outras formas que veremos a baixo, mas por enquanto vejamos este. Estas pontes podem se completar, vamos completar trechos A, B, C, D:
Trecho A:
Ele saiu em sua jornada para conseguir a espada sagrada de KosenKu.
Trecho B:
Existia um dragão pelas redondezas que atormentava os cidadãos da citadela.
Trecho C:
Existia uma caverna onde morcegos atacavam a tudo e a todos.
Trecho D:
Um homem mau desejava poder, não importasse como.

Agora juntemos os trechos, lembrando que estes foram criados agora, não são de fato folhas deixadas na gaveta:
O garoto saiu em sua jornada para conseguir a espada de KosenKu, ela era protegida por um dragão que vivia numa caverna próxima a uma citadela, nessa caverna, além do maligno dragão existiam morcegos que atacavam a tudo e a todos. O garoto ia até essa caverna, quando de repente encontra um homem que entrava antes dele, era um homem mau que desejava a espada para conseguir poder.

Agora, com esses trechos, poderemos aumentar, bombear o sangue:
Spoiler, senta que lá vem história.

Eram dias comuns na citadela do reino, pessoas dançavam num festival, era um dia maravilhoso, mas um garoto ignorava este festival e saiu escondido de sua casa para conseguir a espada magnífica que continha um poder mágico. O garoto saiu de sua casa e foi em direção a caverna, ela estava trancafiada, o dragão que protegia a espada não estava ali, ele voltou para sua casa decepcionado, quando viu o dragão incendiando a cidade e todos correndo, muitos morreram no fogo infernal do dragão.
Pouco tempo depois o dragão voltou para sua caverna e esqueceu de trancafiá-la.
O garoto ia entrar pela porta quando se deparou com um homem mau que queria o poder da espada também.
Entrou pela porta da caverna, evitou os morcegos e se viu lutando contra o homem mau, ganhou a luta e seguiu até onde o dragão estava, lá arrancou sua cabeça e pegou a espada, voltou ao reino, virou o rei por ter o poder mágico da espada e criou uma sociedade pacífica e próspera.
[close]
Viu como mudou?[/box2]


[box2 class=green title=Embelezando as mutações:]
Como visto antes, mutações de inspirações não são vergonha alguma, mas será que apenas fazer o esqueleto baseando-se nela vale? Aqui devemos embelezá-las um pouco, ligar com veias e sangue, lembram do trecho antigo? Pois bem, adicionemos alguns pontos importantes:
 Já sabe, sente-se:

Eram tempos de paz, isso por que o rei já havia favorecido os pobres e mal haviam roubos, além de que as guerras se mostravam desnecessárias visto o comércio que ocorria entre todos os reinos. Bom, quase todos os reinos, eis que surgem seres poderosos descendo do céu, todos os reinos terrenos se juntaram e foram a luta.
O povo celeste propôs que o povo da Terra os entregasse o artefato terreno, mas estes recusaram, pois desejavam o artefato celeste em troca, a guerra iniciou-se, apenas um iria ganhar[...]
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Aí adicionamos pontos de ligação, explicamos melhor o motivo da guerra e colocamos uns pontos para que se tornasse uma sinopse, é isso que precisa ser feito, para que a história respire, precisamos por pulmões, esses pulmões tiram a ideia compacta e fechada que o texto passa, abrindo-a, permitindo que respire, tenha uma voz mais bela, menos forçada. Esses pulmões, agindo com as veias, podem dar um ar mais aberto ao texto, permitindo que a próxima etapa seja melhor estabelecida, a carne será mais saudável, por isso devemos preparar o terreno para a carne e os músculos, eles serão importantes e precisam de um terreno fértil para plantar aquilo que as etapas seguintes colherão.[/box2]


[box2 class=green title=Fechando:]
E temos agora completa uma segunda parte das aulas "criando roteiros", espero que possa ser útil. E como de costume, tenhamos nossa lição de casa:
[box2 class=red title=Lição de Casa:]
Transformar sua base criada na atividade anterior usando ambos os passos listados, existem pontos que podemos corrigir, diminuir um pouco,e resumir as coisas, né poe? :3
Agora teremos notinha :3 Boa sorte![/box2]
Desejo ótimos roteiros à todos![/box2]


31/07/2016 às 13:58 #1 Última edição: 31/07/2016 às 15:13 por Joseph Poe
Essa aula foi uma mão na roda. Como temos várias anotações separadas, é raro encontrar duas que se encaixem perfeitamente. Gosto de tentar misturar as que não se complementam em nada; é um bom exercício. Ótima aula. Agora, sou péssimo para resumir. Minhas sinopses são terríveis, mas consegui cortar uma coisa ou outra. Também liguei o texto a uma  ou outra ideia antiga. A cada lição vou incrementando. No final veremos no que deu. Aí vai:

Bem menor, não?
No escuro havia uma mão e ela segurava uma faca...
   O homem ao qual pertenciam mão e faca seguiu por uma rua sinuosa até parar defronte uma porta. Era uma visita de trabalho, por isso ele precisava ser rápido. Quando a porta se abriu, a Anfitriã se recusou a recebê-lo. Então a faca foi usada pela segunda vez naquela noite.
   Apressando-se pelos corredores da casa, o homem se deparou com uma janela aberta. Espiou. Não, não fora seguido, mas sabia que a coisa estava lá fora. Melhor não pensar nela. Seguiu em frente examinando cada porta. Todas trancadas. Seria difícil encontrar o caixão...
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Caramba, menor seria diminutivo hsuahsahsuahsa
Realmente bom, Poe, nota 10 pra você!