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☨ÐƗᗩᙖ〇ᒪƗႳᑌᕮ☨

Iniciado por Elyven, 25/03/2013 às 21:23

25/03/2013 às 21:23 Última edição: 28/03/2013 às 19:17 por Elyven
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—Olá, Guys! Bem, voltando um pouco ao Terror Psicológico e Sobrenatural— será?—para esta narrativa nojenta e bizarra. Devo ocultar minhas vontades? rs! Boa leitura.
Jonathan, perdido meio a alegria da estúpida e sorridente juventude nua, retira sua máscara de masculinidade. Ele não sabia o nome da garota; eles nem tinham trocado ideias. A menina tinha metade da idade da filha mais velha do abade,mas isso pouco importava para o velho. Redenção, depois de tudo, foi uma desculpa.

Esperando no canto de seu pequeno confessionário. No momento em que Jonathan pôs os olhos na garota pela primeira vez, lisa, pálida, suave, curvas bem feitas, longos cabelos caídos sobre ombros puros e perfeitos ele a procurou. Aquela magia tinha-o capturado tão rapidamente que ele se perdeu no êxtase de sua paixão. Jonathan queria a garota e ele iria tê-la, Simples assim.

Jonathan continuava impelido,perdido na visão de sua agradável companheira. Contorcendo-se em silêncio. Passantes podiam ouvir como ele começava a respirar insistentemente enquanto a garota pausava, sempre no mesmo ritmo rude, mantendo seu amante perdido de prazer. A criança floresceu, trabalhando seus quadris e conduzindo o abade a novos espasmos de prazer.

Novamente o casal se unia, mostras contorcidas na agonia do deleite perverso. O ímpeto de John colocou-se à frente pela terceira vez e a garota caiu em peso, com sua face distorcida numa irreconhecível máscara felina, enquanto o monge gritava em agonia. Algo moveu-se em direção a Jonathan, rastejando por dentro de seu sexo dilatando os lados. Cada impulso feito contra sua vontade, pois não podia parar, vinha acompanhado de uma sensação rígida, intensamente dolorosa, ainda que estranhamente prazerosa. A coisa se movendo era um enxame, Jonathan se deu conta num terrível momento de "lucidez entre impulsos".

Ele não podia sentir aquelas coisas forçando seu caminho para dentro dele. Ele gritava e se contorcia, mas não conseguia arremessar a garota para longe. As coxas da garota— monstro  atavam-no num sensual abraço mortal.

Tortura e prazer entre eles eram impronunciáveis. Finalmente Jonathan poderia ouvir o estalo molhado de seu quadril se quebrando, fornecendo para o estresse uma moldura mortal nunca antes suportada. Ele caiu, esparramando, no piedoso abismo da inconsciência.

O abade ficou a próxima quinzena num estado agitado de meia vivacidade. Às vezes ele pensava sobre porquê nenhum dos outros monges vinha vê-lo, às vezes pensava sobre seus deveres  e cerimônias. Suas noites foram preenchidas com visões da face maliciosa de seu torturador.  Então vinham os pesadelos, mesas surreais onde o sequestrador de Jonathan saltava sobre ele, empurrando, espetando, cortando.

Haviam cenas que chegavam a beira da sanidade,nas quais monstros agachavam-se no rosto de Jonathan, forçando o sangue salgado de larvas e contorcidas massas disformes para dentro de sua boca, obrigando-o a fechá-las em seguida, engolindo tudo aquilo. Os dias, se é que às noites se diferenciavam dos dias naquelas trevas perpétuas onde se encontrava, eram piores.  Numa das ocasiões, quando o sono abandonou-o, Jonatahn, despido, usado e machucado, esteve primorosamente ciente de cada sensação que seus nervos torturados lhe traziam. Sua língua cortada, ressecada e inchada por incontáveis ferroadas, era a única coisa que conseguia mover. 

Abelhas pousavam em seus olhos e ele não podia fazer mais do que piscá-los para afastá-las. Elas foram uma constante companhia em seu tormento, seu zumbido excitado contra as fracas batidas de seu coração.  Criaturas e vermes disformes rastejavam e escorregavam por seu corpo inchado, e uma coisa indescritível, coisas movendo-se sobre seu abdome com frígida deliberação.

Então,  uma  noite  ele  despertou  para  encontrar  sua  raptora  aguardando  por  ela.  A  garota estava sentada sobre o peito, roubando seu  oxigênio e encarando-o com olhos negros e profundos.

O corpo da garota estava gelado. 

Tão gelado quanto os corpos que ela havia deixado do lado de fora para serem enterrados. Mais daqueles insetos saíram correndo de cima de Jonathan, indo em  direção às "coisas"da garota despida, dando boas – vindas por sua presença. Inúmeras formas negras entravam e saíam rapidamente do nariz da menina, de sua boca sorridente e de sua virilha.

—Têm olhos de gado— a jovem dizia indolente, acariciando a face de Jonathan. A garota falava numa voz tão velha, tão maligna, que não poderia estar vindo dela. De qualquer modo, falava numa voz que havia conhecido degradações inimagináveis. Jonathan gemia. Terrificado, em pensar como sua torturadora poderia arrancar-lhe os olhos com aqueles pequenos e gélidos dedos.

—Olhos de gado—  sussurrou.  A criatura meditava, retirando uma agulha enfiada numa meada de seda ao lado de Jonathan.— O mesmo olhar arregalado de um besta do campo. Isso rotula-te como inconsciente, inocente, ainda sem preparo para compreenderdes. Isso o indica como uma presa. – Concluiu o demônio.

A criatura enfiou a agulha em sua própria mão, trespassando-a. Sem parar,ela então beliscou a banha do abade com uma pequena prega e deslizou a agulha por ela, provocando lamúrias de dor e medo. 
—Eu posso ver teus pensamentos com estes olhos, Jonatahn.

O demônio continuava, prendendo sua vítima com o olhar. Vagarosamente ela continuava a costurar a pele do abade, bordando-a com padrões antiquíssimos.

—Posso ver teus medos. Oh, não te preocupes! Não arrancarei teus olhos já. Serão necessários outrora.

Cada ferida se fechava segundos depois da passagem da agulha, graças a potente vitae que embebia a linha, mas Jonathan continuava tentando gritar até que nenhum outro som saísse de sua boca.

Silenciosamente, seu corpo foi destruído.

—Aqui...–a sorridente algoz do abade finalmente disse, parando para colocar Jonathan sobre sua própria virilha inchada.

— Aperte isso, se puderes, e pensais sobre o que queres. Isso ajudar-te-á  a passar o tempo enquanto conto-lhe o que tu deverias saber sobre apoteoses...

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ By Elyven

Nossa achei muito legal, e também achei tudo estranho.
O que esta garota é? XD

E fiquei relendo várias partes para tentar entende-las, tem até vezes que me perdia. Quando tem muitas palavras ou frases que não entendo de primeira, eu releio até entender.
  

Citação de: felipefalcon online 26/05/2013 às 02:54
Nossa achei muito legal, e também achei tudo estranho.
O que esta garota é? XD
Ela é um demônio. Novos contos estão chegando. Pois parada nunca fico.  Obrigada por ler. Até mais Falcon!!

Wow, moça. (eu to revivendo isso aqui, por um bom motivo).

:clap: É bom ver que há aqui alguém que manja dos paranauê! Você usa floreios, mas sabe usá-los!

Spoiler
Desde já +1 GOLD, o texto me deixou literariamente excitado.
[close]

Não tenho reclamações a fazer, o texto realmente está bem composto. A ortografia foi praticamente 100% respeitada, e a margem dada a interpretação textual foi bem sucedida.

Diabolique, né?  :malvado:

Spoiler
Quero só ver os próximos textos, me supreenda! AHSUAHUS.
[close]

Confesso que para um texto escrito desta maneira eu deveria ter lido uma segunda vez, mas o horário não me permite, assim sendo, leirei o texto uma segunda vez mais tarde.

As únicas falhas que eu vi foram (bobas):

- falta de usar o backspace para separar a vírgula que fica colada a muitas palavras.
- "(...) Numa das ocasiões, quando o sono abandonou-o (...)", o certo seria: "Em uma das ocasiões, quando o sono o abandonou".
- "(...) dando boas – vindas por sua presença (...)" quando o correto é: "dando boas-vindas por sua presença".

Enfim, no mais, os meus sinceros parabéns!

Abraço. Espero que volte a postar. Esse texto é digno de premiação. Espero ver continuações.
Aye, sir!

Citação de: Valeffort online 19/08/2013 às 07:40
Wow, moça. (eu to revivendo isso aqui, por um bom motivo).

:clap: É bom ver que há aqui alguém que manja dos paranauê! Você usa floreios, mas sabe usá-los!

Spoiler
Desde já +1 GOLD, o texto me deixou literariamente excitado.
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Não tenho reclamações a fazer, o texto realmente está bem composto. A ortografia foi praticamente 100% respeitada, e a margem dada a interpretação textual foi bem sucedida.

Diabolique, né?  :malvado:

Spoiler
Quero só ver os próximos textos, me supreenda! AHSUAHUS.
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Confesso que para um texto escrito desta maneira eu deveria ter lido uma segunda vez, mas o horário não me permite, assim sendo, leirei o texto uma segunda vez mais tarde.

As únicas falhas que eu vi foram (bobas):

- falta de usar o backspace para separar a vírgula que fica colada a muitas palavras.
- "(...) Numa das ocasiões, quando o sono abandonou-o (...)", o certo seria: "Em uma das ocasiões, quando o sono o abandonou".
- "(...) dando boas – vindas por sua presença (...)" quando o correto é: "dando boas-vindas por sua presença".

Enfim, no mais, os meus sinceros parabéns!

Abraço. Espero que volte a postar. Esse texto é digno de premiação. Espero ver continuações.

Eu jurava que lia seu nick como " Victor Belfort" ha!ha! Os Victor´s andam me tirando do sério. rs. Bem, obrigada por ter comentado, mas o texto é antigo e, mesmo que eu estou ausente, ando postando no Orkut pois retomei minha vida lá, e acho que vou ficar por lá um bom tempo.  Mas quando eu tiver alguma coisa interessante, deixarei aqui alguns rastros da minha escrita. beijos!