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Evil Z - Survivors!

Iniciado por Doctor, 11/05/2013 às 21:10

11/05/2013 às 21:10 Última edição: 05/10/2013 às 17:55 por Doctor
EVIL Z - SURVIVORS!

O mundo como o conhecemos não existe mais. Agora os mortos caminham sobre a terra e os vivos, eles precisam lutar por sua sobrevivência todos os dias.
Adrian busca sobreviver neste novo mundo, apenas com a esperança de um futuro melhor e de reencontrar ser irmão, Jason, encarando o imaginável para superar, junto as pessoas que conhece, os diversos obstáculos em seu caminho. Será que poderá sobreviver a este novo mundo?
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Lista de Capitulos:
 Cap.01: Sobrevivente

Adrian estava pensativo, segurava uma faca, simples, daquelas utilizadas na cozinha, tinha poucos segundos para pensar e começar a agir, um único erro ali e estaria morto. Ele estava cercado pelos três que um dia foram pessoas normais, seus vizinhos, e agora eles tentavam devora-lo. Adrian Collins não era muito forte, com seus 22 anos de idade e 1,78 de altura, lutava para empurrar o primeiro que o atacou, a criatura se jogou sobre ele com os braços abertos como se fosse abraça-lo, Adrian queria correr, porém não tinha como, logo atrás dele estava uma parede, branca, assim como as de todo o quarto. Com dificuldade se livrou do inimigo, foi uma ação bem rápida na qual ele cravou a faca na cabeça do zumbi, não era a primeira vez que fazia aquilo, porém tinham mais dois que já estavam se aproximando. Ao matar o primeiro, ele livrou o caminho à esquerda e correu para de trás de uma mesa, abrindo uma das gavetas, Adrian sabia o que estava procurando e sabia que estava ali - "Droga! Cadê você?" - a Colt .38, tinha sido um presente de seu pai quando ele completou 18 anos. A arma que nunca havia sido usada e ficava sempre guardada naquela sala, estava carregada, 8 balas que naquele momento seriam bem úteis.
São precisos apenas quatro segundos para que ele pegasse a arma, verifica-se se estava carregada e aponta-se para o primeiro morto-vivo. Dois tiros, o primeiro ele erra, não era o melhor com uma arma, havia feito um treinamento uma vez, porém foram apenas duas aulas. O segundo tiro atingiu no peito, foi inútil, um terceiro tiro na cabeça fez com que a criatura caísse, o outro veio em fúria para agarra-lo, Adrian esperou que ele se aproximasse e atirou, o tiro derrubou o último zumbi, ele abaixou a arma, levou a mão na testa limpando o suor.
- Ufa - Suspirou ele - Essa foi mesmo por pouco...
Ele não estava calmo, não ainda, olha para arma, parecia se arrepender de tê-la usado, e realmente tinha o porquê, o barulho deve ter atraído a atenção dos mortos-vivos a quarteirões e logo, o lugar estaria cheio deles. E com certeza Adrian não queria estar ali quando eles chegassem.
Tudo parecia tranquilo, já havia se passado uma semana desde que tudo começou desde que os mortos voltaram à vida, no começo, tudo foi uma bagunça, as pessoas estavam aterrorizadas e desesperadas, nenhum lugar realmente parecia ser seguro. Adrian ficou todo esse tempo dentro da casa, ao norte de Atlanta, um bairro bem simples, sua casa não era muito grande, dois quartos, um corredor que os ligava com a sala, um banheiro e a cozinha, a única da área que não tinha um segundo andar. Os três primeiros dias foram horríveis para ele, sensação de preocupação e medo, seu irmão estava por ai, mais onde, ele poderia estar morto e Adrian nunca saberia - "Pare com isso Adrian, Jason é durão, ele é um policial e ficará vivo" - pensou ele no começo - "Ele voltará, e eu estarei aqui" - Adrian conhecia Jason como ninguém, policial preparado, poderia sobreviver a isso. Há três dias antes de tudo começar, melhor dizendo, de tudo ficar realmente ruim, Jason havia saído, precisava resolver problemas com alguns documentos em Roswell, cidade natal dos dois irmãos, Adrian queria ter ido, mais os estudos e diversos compromissos o manteve em Atlanta.
Não havia tempo para pensar, Adrian guardou a Arma na direita do sinto entre a calça, pegou a mochila e correu para a cozinha, aproveitou e ainda no corredor, deu uma breve olhada pela janela, que dava visão para a rua onde aparentemente, os zumbis começavam a se juntar. Na cozinha ele pegou o que poderia ser útil, porém que não fosse muito pesado. Alguns enlatados, pacote de bolachas, uma garrafa de água e uma faca mediam da gaveta. Foi para a porta aberta, olhou para o terreno, ele adoraria ter um carro ou uma moto, mais não tinha, nem uma bicicleta.
Já do lado de fora pode ver o buraco na cerca dos fundos, pela qual os zumbis haviam entrado - "Que ideia foi aquela de dormir com as portas da casa aberta?" - Era o que ele pensava naquele momento, quase rindo. Ele sairia por aquela passagem mesmo, parecia segura - "Mesmo que eles tenham entrado por ali" - A passagem dava para um terreno onde estava sendo realizada uma construção, ela estava no início, mais seria um ótimo caminho para sua fuga - "E depois?" - Ele precisava pensar para onde iria assim que saísse do terreno, já ouvia a rua da frente de sua velha casa lotada de zumbis e logo, não seria diferente com a parte de trás. Foi passar o terreno e olhar para a direita percebendo a aproximação dos mortos, Adrian sacou sua arma, tinham cinco balas - "Que ótimo" - Ele se esqueceu de pegar o resto de munição que estavam escondidas no cofre de seu quarto. Ele correu atravessando a rua sem olhar para as criaturas que vinham não muito longe, ele conhecia aquela área da cidade muito bem e sabia um caminho para despistar os zumbis.
Forçou o pequeno portão de madeira que estava aberto, o encostou e seguiu pelo pequeno corredor lateral a uma venda, uma loja de doces à direita, seguiu até a porta na parede, torcendo para que não estivesse trancada e não estava, abriu, entrou e fechou. Era uma cozinha, o cheiro de comida estragada era forte, mais era o único modo de escapar de uma vez, tinha uma porta à direita da sala, está deveria dar ao resto da propriedade do Sr. Smith, o dono da loja. A chave estava na fechadura, Adrian sorri, abriu a porta e passou, pegando a chave, a sair no jardim, observou para ver se não havia perigo, trancou a porta e deu um forte suspiro de aliviou e percebeu o quanto havia ficado cansado. Deu mais uma breve olhada no que um dia foi um bonito jardim e vê o portão metálico duplo marrom que dava acesso à outra rua, está por sua vez levava a saída norte da cidade a cerca de dois quilômetros. Adrian sorri feliz por ter conseguido sair de sua casa, finalmente tomou coragem e fez o que sabia que deveria fazer sair de sua casa, por mais que estivesse com certo medo, sentia-se orgulhoso de si mesmo - "Vamos lá Adrian... Vamos lá!" - Continuou sorrindo olhando para o portão, enquanto isso, sua casa era tomada pelos mortos que vinham de todos os lados.
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 Cap.02: Mundo Novo

Já estava ficando tarde, Adrian queria sair da cidade o mais rápido possível, porém a ideia de andar sozinho e no escuro não era muito boa, além de tudo, Roswell fica bem longe e o melhor a fazer seria encontrar um lugar para ficar. Antes de abrir o portão, ele deu uma breve olhada para os lados e só viu alguns poucos zumbis vagando sem rumo, eram apenas seis, porém ele sabia que eles poderiam aumentar de quantidade com o barulho e não queria ter que atirar. Mesmo antes de sair, abriu a mochila e pegou a faca, guardou a arma colocando-a no sinto e saiu do terreno, preferiu seguir para a esquerda e subir pela rua a cerca de 50 metros, o quanto mais próximo ficasse do fim da cidade, melhor.
Respirou fundo e correu. Mesmo se passado apenas uma semana, sabia que eles não eram tão rápidos e o perigo era menor quando estavam em baixo número. No quarto dia após tudo isso começar, Adrian tinha que sair de sua casa para buscar algo para comer, o lugar mais próximo era a venda na mesma rua, a cerca de 120 metros acima de sua casa. Ele saiu pelo portão quando percebeu haver apenas três deles caminhando por lá, uma chance, apesar do medo, ele foi, mesmo desarmado, ele correu rua acima desviando do primeiro e viu quando ele se virou pronto para pega-lo, porém correndo ele escapou e deixou o zumbi para trás, o mesmo com os outros dois, ficando fácil chegar à venda.
Chegou à esquina e virou, a rua era uma subida, não muito íngreme e tinham alguns mortos por lá também, Adrian continuou correndo e entrou em um pequeno portão de madeira fechando-o em seguida, pelo que parecem, os zumbis não o seguiram. O terreno não era muito grande, a entrada da casa ficava a direita em uma área, um pouco mais centralizada estava uma árvore com uma pequena casa de madeira - "Era o que eu precisava" - Tinha uma escada que dava para o pequeno refúgio cerca de três metros de altura.
O lugar não era muito aconchegante, mais parecia bem seguro, talvez até melhor que a casa lá em baixo, onde os moradores zumbis o esperariam. Neste momento ouve certa saudade de sua casa - "Por que fui atirar?" - O lugar estava sendo perfeito até os três zumbis conseguirem entrar e o atacarem, e ele atirar fazendo todo aquele barulho. Mesmo os sinais de Tevê, rádio e internet terem desaparecido no quinto dia, a eletricidade ainda vinha, as vezes caia, mais quase sempre ele poderia estar mexendo no celular e notebook , no mudo para passar o tempo. Havia um relógio na parede daquele local que parecia funcionar, nele marcavam 07h22min da noite.
Por menos aconchegante que o lugar fosse, Adrian conseguia dormir um pouco, se você chamar acordar de vinte e vinte minutos de dormir. O relógio marcava 03h42min da madrugada quando ele foi acordado por um barulho que vinha lá de baixo, já se podia imaginar o que aconteceu - "Eles estouraram o portão..." - Era isso mesmo e vários mortos-vivos entraram no terreno cercando aquela árvore - "Pelo menos eles não sabem subir essa escada" - Lá em cima estaria seguro, porém agora estava preso, afinal descer seria o mesmo que se matar.
Já estava amanhecendo, o sol começava a brilhar no horizonte, 07h08min marcava o relógio, Adrian não voltou a dormir depois que aquelas criaturas invadiram o terreno. Ele sentia medo, estava sozinho cercado por zumbis, o pouco de comida que trouxe daria para três, quatro dias no máximo, e a água para dois, talvez três se ele beber bem pouco, e pensar nisso acabando, o apavorava. Às vezes olhava para baixo e parecia que o número de zumbis estava aumentando, e pensar que na noite passada só havia alguns deles que pareciam invencíveis - "Que ótimo!" - Ali ele ficou observando os mortos andarem logo abaixo, loucos para pega-lo, sabendo que dificilmente àqueles zumbis sairiam de lá.
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 Cap.03: Um Pouco de Esperança

Um forte tiro vinha da velha espingarda de caça, o tiro estourou a cabeça do morto-vivo que se aproximava da entrada da casa.
- Vamos logo com isso Marcos! - Grita o homem no corredor apontando a arma para a entrada, sua voz grossa, vestia a farda da polícia de Atlanta, era branco, magro, cerca de 1,80 de altura, cabelos médios escuros, aparentava 38 anos de idade
- Calmo ai Paul, eu preciso de mais tempo droga - Responde Marcos, um negro de cabelos curtos, 1,82 de altura, forte, vestindo uma jaqueta marrom sobre uma camisa branca, calça também marrom.
- Não temos tempo... - Um novo tiro em mais um zumbi, obrigando Paul a recarregar mais duas balas, porém um novo zumbi aparece. Ele joga a arma e pega a faca, espera a aproximação do zumbi e crava a faca em sua cabeça, o mesmo cai - Droga... Vamos rápido!
- Tá pronto! - Na hora em que Marcos avisa, ele corre pelo corredor entrando na última porta, que dava para a garagem, onde estava Marcos abrindo uma das portas da caminhonete 4x4 preta.
Paul entra no lado do motorista, Marcos no do passageiro.
- Pegamos tudo? - Pergunta o policial.
- Tudo o que podíamos pegar... Vamos embora!
Paul liga o veículo e sai, o portão aberto, eles vão para a rua esmagando alguns zumbis e seguindo para o norte.
- Essa foi por pouco cara - Afirma Marcos olhando para Paul que sorria enquanto seguiam por aquela rua, seriam mais alguns metros antes da primeira curva que daria a saída da cidade.
- É... Àqueles zumbis apareceram do nada.
- Acho que tem haver com aqueles tiros que ouvimos ontem?
- Talvez... De qualquer forma devemos sair dessa cidade logo...
Adrian ouve tiros, forte tiros. O barulho chama a atenção dos mortos logo abaixo, alguns deles se encaminham para sair do terreno - "Talvez seja meu dia de sorte" - Já quase meio dia, Adrian tinha esperanças que os zumbis fossem atrás do barulho, e assim que isso acontecesse, ele iria descer e sair dali o mais rápido possível rumo à saída. Porém um novo som chama sua atenção, parecia ser de algum veículo se aproximando, Adrian sorriu, porém lembrou que ainda estava cercado.
Ao fazer a curva no fim da rua, os dois têm suas expressões de confiança mudadas para uma de terror, a rua estava lotada daquelas criaturas, que pareciam estar em volta a um único terreno.
- E agora Paul?
- Seguir em frente...
- Ficou louco? Passar no meio dessas criaturas?
- Tem uma ideia melhor Marcos? - Paul tinha confiança que aquele veículo conseguiria passar, porém sabia que Marcos era um grande pessimista, e começou demonstrar isso depois que tudo começou, mais o que iria fazer, aquele pessimista o ajudou, salvou sua vida no segundo dia, quando Paul ficou preso no carro, no meio da rua sem munição. Marcos estourou uma bomba, dessas caseiras, no fim da rua, chamou a atenção dos mortos e deixou caminho quase livre para Paul escapar, foi preciso apenas se livrar de alguns deles.
- "Um carro?" - Pensou Adrian, ficou feliz ao ouvir a aceleração e percebeu que alguns dos mortos se moverem para a saída do terreno. Rapidamente ele arrumou a mochila, sacou sua Colt e preparou-se para descer - "É só correr Adrian, correr e esperar que esse veículo seja sua salvação" - Os zumbis se moviam, porém alguns ficavam no local. Adrian pensou por um instante, queria pular e correr, porém suas pernas não obedeciam, ele tinha medo ao mesmo tempo em que tinha esperança de sair dali.
- Se segura ai Marcos! - Grita Paul que pisa firme no acelerador e parte rumo aos zumbis, atropelando a maioria deles - Espera Paul, deve ter alguém precisando de ajuda naquela casa!
- Não temos tempo para verificar...
- Droga! São muitos... Não vamos conseguir...
Adrian respira fundo, começa a descer a escada ao ouvir a aceleração, ele salta da metade da escada caindo no chão, dois zumbis, um homem e uma mulher veem por cima dele, que tenta se levantar a todo custo, um dos zumbis se joga nele e Adrian o chuta, logo consegue se levanta - "Vamos lá..." - Ao chegar ao portão vê os zumbis se aglomerando em alguma coisa em movimento.
A caminhonete atropela mais alguns deles e Marcos consegue ver o rapaz saindo do portão - Ali! - Adrian era quase cercado por zumbis e começa a atirar, três tiros errando dois.
- Eu vi... - Paul acelera contra os zumbis e grita para Adrian - Vamos!
Ao ver a caminhonete parar e alguém o chamar, Adrian corre. Marcos abre a porta e começa a atirar com a espingarda acertando alguns mortos. O rapaz entra antes que sua perna fosse agarrada por um dos mortos, ainda olhando para os zumbis que cercavam o veículo, Paul acelera e a caminhonete começa a se movimentar se livrando de mais alguns mortos-vivos.
Já chegando à saída da cidade e deixando os zumbis para trás, Adrian olha para os dois que o salvaram - Paul? Paul Andersen? Não acredito cara... - Adrian reconhecia o motorista.
- Adrian...?
- Sim, sou eu, o irmão de Jason.
- Ah cara... Adrian, eu achei que você tinha ido com seu irmão...
- Não eu fiquei...
- Adrian, este é Marcos... Marcos, este é Adrian, irmão de um policial amigo meu.
Os dois se cumprimentam, Adrian guarda a Colt. O veículo segue cerca de dois quilômetros e para no acostamento, o caminho estava ficando fechado, por uma enorme quantidade de carros parados.
- Não parece muito... Acho que da para remover alguns e livrar o caminho - Fala Paul olhando para todos os veículos.
- Tenho que agradecer a vocês novamente - Diz Adrian se aproximando de Paul - Você teve notícias de meu irmão?
- Não... Você pretende ir atrás dele?
- Sim... Ele deve estar em Roswell ainda, e eu vou para lá...
- Roswell? - Pergunta Marcos se aproximando deles - Podemos ir para lá, não acha Paul?
- É... Pode ser uma boa ideia... Jason era um grande amigo e um ótimo policial... E podemos pegar as armas na delegacia de lá...
Foram várias horas, alguns carros eles tiveram que empurrar, outros estavam com a chave e funcionando, era só retira-los do caminho. No meio desse trabalho todo, eles encontraram algumas coisas úteis como, uma caixa de primeiros socorros, um revólver .22, alguns enlatados e dois facões. Quando liberaram o caminho suficiente para seguirem com a caminhonete, já estava quase anoitecendo.
- Você acha seguro seguirmos em frente Paul? - Pergunta Marcos demonstrando preocupação, afinal, quando escurecer, tudo ficará mais perigoso e eles não estão longe da cidade o suficiente.
- Não mesmo... Entrem na caminhonete, temos que aproveitar para achar um lugar seguro...
A caminhonete começa a se movimentar, todos sempre atentos a qualquer lugar que poderia ser bom para passar a noite.
- Ali... Parece bom - Adrian aponta uma cabana a direita, uns dez metros fora da rodovia principal, logo Paul guia o veículo para lá. Marcos pega um facão, Adrian saca a Colt, agora carregada, Paul tinha munição para várias armas, inclusive para a Colt de Adrian - Adrian melhor não fazer barulho - Com o aviso de Paul, ele guarda a arma fazendo um sinal positivo com a cabeça.
Paul abre a porta, Marcos entra, o lugar era de um único cômodo feito todo de madeira, o banheiro ficava do lado de fora. Estava tudo tranquilo, nenhum zumbi na área. Eles iriam revezar na vigia durante a noite, Adrian seria o primeiro.
Marcos preferiu dormir na caminhonete, ele não se sentia seguro naquela cabana, ao contrário de Paul que gostou do pequeno lugar, claro que ele não gostaria de morar ali, mais para uma noite seria bom. A noite se passou totalmente tranquila, às vezes parecia haver alguma movimentação na mata em volta, porém nada realmente preocupante.
- Vamos lá, com sorte estaremos em Roswell até o fim do dia... - Afirma Paul, já no volante do veículo no dia que mal amanheceu.
- Assim espero... - Adrian entra, seguido de Marcos, Paul da à partida e eles saem do lugar deixando aquela pequena cabana para trás e seguindo em direção a Roswell.
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 Cap.04: Sobrevivendo na estrada, Parte 01

Já são cerca de quatro horas na estrada, tudo seria bem mais rápido se não houvesse carros bloqueando vários pontos da rodovia, pelo menos, poucos foram os encontros com zumbis, nada que não puderam resolver.
Paul para a caminhonete no acostamento - Ok, vamos comer alguma coisa... - Logo eles abrem alguns enlatados, na maioria frutas, como pêssegos e morangos, mais ninguém podia reclamar aquilo poderia ser considerado um grande almoço.
- Ei Paul, você acha que pode haver algum lugar seguro? - Pergunta Adrian sentado no banco da caminhonete - Eu sei que Atlanta não aguentou... Mais talvez em algum lugar...
- A verdade é que eu não sei cara... - Paul sempre pensava nisso, também era sua esperança, encontrar um lugar protegido, seguro onde as pessoas estejam vivendo melhor. Ele também pensava que podiam fazer um lugar assim, um centro de sobreviventes talvez.
- Talvez tenha alguém... Acredito que alguém, cientistas em uma área protegida pelo governo estejam tentando achar uma cura - Diz Adrian, sempre esperançoso, nunca acreditou que tudo tinha se perdido, em todo o mundo ninguém estar tentando resolver isso.
- Eu não acredito nisso - Marcos sempre pessimista - Estamos sozinhos a própria sorte...
- Marcos... - Paul iria dizer algo para ele, porém foi interrompido pelo som de um movimento vindo da floresta, uma grande movimentação.
- Ah droga... Zumbis - Paul da partida na caminhonete - Vamos sair daqui...
Todos já estavam dentro do veículo, Marcos fecha a porta, um zumbi sai da floresta batendo contra a ela - Vamos sair logo daqui! - Foi só Marcos gritar e a caminhonete começou a se movimentar, saindo do acostamento e entrando na rodovia para seguir. Olhando para trás podia se ver o grupo de mortos-vivos que tentavam correr atrás do veículo.
- Não importa quanto andamos, eles parecem estar em todos os lugares - Fala Adrian, demonstrando sua preocupação, pois sabia que o caminho poderia ficar mais difícil ao se aproximarem da cidade novamente - "E se Roswell foi totalmente dominada... E se Jason..." - Milhares de pensamentos ruins se passaram por sua cabeça - "E se tudo der errado".
- Ah... Não... Vamos... - A voz de Paul demonstra muito mais preocupação quando o carro começa a parar, ele tentava ligar, acelerar, mais nada, o carro havia morrido no meio da rodovia.
- Vamos, têm que ligar o carro! - Grita Marcos ao perceber alguns zumbis vindos em direção a eles.
- Eu estou tentando droga!
- Eles estão vindo!
- Vamos, peguem as armas e saiam do carro!
Eles descem, Adrian saca a Colt, dessa vez teria de usa-la. Marcos pega um .38 e Paul a espingarda. Os zumbis se aproximam famintos em direção aos três.
Paul dispara, o tiro explode a cabeça de um deles, logo em seguida outro. Os disparos da Colt e do .38 derrubam alguns deles, Adrian não se sente confortável atirando, na verdade, errou a maioria dos tiros. Ele recarrega a arma enquanto Marcos se vira atirando em um zumbi que se aproximava dele pelas costas - Vamos... Adrian pare de desperdiçar balas! - Paul recarrega a espingarda e mata mais um deles. Adrian volta a atirar, o zumbi mais próximo, o primeiro tiro atinge o peito, o segundo o braço - Droga! - Marcos atira no zumbi que se aproximavam de Adrian e recarrega sua arma.
- São muitos!
Paul começa a se movimentar em direção ao outro lado da rodovia - Vamos sair daqui!
- Paul e as nossas coisas?
- Deixe-as ai...
Adrian começa a se movimentar, tentando atirar nos zumbis sem sucesso. Eles seguem para o outro lado distanciando dos mortos, porém eles ainda vinham.
- Corram!
Ao grito de Paul, eles correm, alguns zumbis começam a aparecer logo à frente - Ali! - Ele aponta para um aglomerado de carros a cerca de 50 metros - Podemos nos esconder - E correm em direção a eles, se aproximando do primeiro veículo.
- Se escondam - Paul se abaixa seguido por Adrian e Marcos.
- Droga! Temos muitas coisas na caminhonete - Reclama Marcos pensando nos mantimentos que deixaram para trás.
- Esquece, temos que sobreviver - Responde Paul dando uma olhada avistando os zumbis que se aproximavam. Ele faz um sinal para seguirem em frente.
- Mais e nossas... - Marcos para, ele percebe que não têm volta, agora teriam que se virar para sobreviverem, se conseguirem fugir.
- Minha culpa... - Fala Adrian enquanto se movimentam em direção a um ônibus - Se eu tivesse atirado melhor, aproveitado cada bala...
- Você não tem culpa - Diz Paul - Eram muitos, mesmo você matando o máximo deles, teríamos que fugir.
Adrian demonstrava frustração, ele queria ter ajudado e acertado todos os tiros, mais atirar em vários zumbis em movimento não é o mesmo que dois em um quarto.
- Não se culpe... - Eles chegam ao ônibus - De baixo dele - Todos vão para baixo do grande veículo, que seria um lugar melhor para se esconderem.
Os zumbis chegam ao local, andando lentamente, os três vivos mantinham-se calados, os mortos continuavam a caminhar, alguns deles passando, por sorte sem perceber a presença dos sobreviventes ali.
Logo o sol já estava sumindo, anunciando a noite que chegava, eles tinham ficado no ônibus todo esse tempo, pelo menos não havia mais zumbis.
- Eu vou voltar lá - surpreendente voz de Adrian que quebra todo o silêncio.
- Onde? - Pergunta Paul tentando ligar o ônibus, sem sucesso.
- Na caminhonete - Explica Adrian - Posso pegar o máximo de coisas possíveis e voltar aqui.
- Adrian, melhor não... Não temos certeza se não há zumbis lá e já está escurecendo.
- Paul, em Atlanta eu conseguia sair de casa, mesmo a noite e ir para lojas, não sou corajoso, não sei atirar bem, mais sou rápido e posso ir e voltar.
- Também vou...
- Não Marcos, eu prefiro ir sozinho, será mais seguro...
- Adrian... - Paul ia tentar impedi-lo, mais parou de falar.
- Eu vou... Preciso fazer isso.
Adrian finalmente chega a caminhonete, tudo parecia calmo. Ele abriu a mochila e começou a colocar algumas coisas nela para levar. Um zumbi se aproximava devagar, se aproximando dele lentamente sem ser visto, já estava quase escuro. Outros dois vinham logo atrás seguindo o primeiro.
O zumbi atacou Adrian, que logo se virou assustado tentando se livrar do morto, que parecia ser bem forte - Droga - Ele o empurra, os outros dois atacam, Adrian cai batendo a cabeça com força na caminhonete, o que faz com que ele comece a desmaiar, ver uma luz, um forte barulho, sangue, e mais nada.
Continua...
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Nossa li tudo e gostei, achei uns erros ortográficos no primeiro capitulo (não lembro onde, me perdi lendo o resto XD, só sei que é no 1°), achei bem interessante esta ideia de algo como TWD, apesar de não ser um episódio como a série, passa toda a sensação que um episódio passa.

Eu estava fazendo um também, apenas baseado em zumbis, etc....mas acabei enjoando e deixei guardado(não lembro onde, mas ta guardado), você tem uma paciência para formar cada cena, lembrar algo como nome de armas ,etc não é para qualquer um XD

Espero ver o resto....
  

Citação de: felipefalcon online 11/05/2013 às 22:24
Nossa li tudo e gostei, achei uns erros ortográficos no primeiro capitulo (não lembro onde, me perdi lendo o resto XD, só sei que é no 1°), achei bem interessante esta ideia de algo como TWD, apesar de não ser um episódio como a série, passa toda a sensação que um episódio passa.

Eu estava fazendo um também, apenas baseado em zumbis, etc....mas acabei enjoando e deixei guardado(não lembro onde, mas ta guardado), você tem uma paciência para formar cada cena, lembrar algo como nome de armas ,etc não é para qualquer um XD

Espero ver o resto....
Vou dar uma verificada e corigir os error, digitar pelo Android da nisso kkk.
Sempre gostei de escrever fanfics, e escrevendo algo que goste, com certeza sairá bom.
Agradeço ao comentário, vlw.

Capítulo 06 postado, espero que gostem.

05/10/2013 às 17:54 #3 Última edição: 07/10/2013 às 10:18 por Doctor
ATUALIZAÇÃO:

Passando para reviver e atualizar o tópico da minha fanfic.
Fiz varias mudanças na história, corrigindo incoerências, pontos fracos e erros de gramatica. Também haverá uma mudança no enredo, o que me fez excluir o capitulo 5, ao qual irei refazer.
Também aproveito para avisar que os capítulos ficaram maiores a partir do quinto, espero que gostem da história.

Logo estarei postando o novo capitulo.