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Introdução do meu livro. [Exclusivo]

Iniciado por Molotov Dias, 28/09/2013 às 21:49

28/09/2013 às 21:49 Última edição: 29/09/2013 às 17:39 por Dias Anders
Bem, para quem não sabe eu estou escrevendo um livro. E isso inclui todo mundo, principalmente minha cachorra. Mas enfim, estava escrevendo o prefácio do meu livro e gostaria de pedir uma avaliação do escritores de plantão.
Algumas informações úteis para quem for avaliar.
O livro é um diário onde eu ponho prosas de alguns acontecimentos do meu cotidiano, e às vezes os pensamentos que tenho no momento. Sempre tento descrever os cenários a minha volta. E sim, eu sei o que significa prosas e sim são prosas.
Segue dentro do Spoiler. E estou postando exclusivamente na CRM. :D
Spoiler
A cidade é algo incrivelmente chata. Vivemos sempre buscando algo e nós sempre corremos e corremos, tentando chegar em algum lugar, mas não existe nenhum lugar. E você busca o que todos desejamos, ou ao menos o que pensamos ser nosso desejo, nossa felicidade. Nunca alcançamos nada e continuamos vazios.
O que mais me fascina na cidade é o fato de haver quatro grupos antagônicos, a periferia, o subterrâneo, o celestial e a superfície. A periferia se encontra as pessoas que tem pouco acesso ao interior da cidade e que sempre acabam sendo excluídas, ou em alguns casos se excluindo, do mundo. A periferia faz parte de uma média, se pensada na cidade de São Paulo. O subterrâneo é composto pelos seguidores da Geração Beat e, num geral, passam o dia em bares de Rock, Blues ou Jazz bebendo e fumando, enquanto discutem filosofia e escrevem poemas e prosas. O Celestial é o grupo intocável de nossa sociedade, não costumamos vê-los na cidade ou no centro dela, num geral nós podemos acha-los em festas ou nas partes burguesas da cidade, o grupo costuma ser composto por políticos ou famosos, pessoas que realmente costumam ser vazias e fúteis, buscando apenas a ostentação. A superfície é o local onde se encontra a massa, o povo, pessoas que não passam o dia anda de lá para cá, em busca de completar um objetivo.
Embora eu seja um seguidor da geração Beat, eu passo a maior parte de meu tempo percorrendo a superfície, a superfície me cativa, a maneira com a qual as pessoas andam de um lado à outro me prende em pensamentos que me transportam a outros universos que, apesar de serem diferentes, são totalmente iguais ao nosso, em diversos sentidos. Os humanos são os seres mais místicos que um universo pode ter, são mais místicos que um fauno ou um colosso. Tento fazer, neste pequeno livro-diário, alguns relatos da minha maneira de ver o mundo. Desde o mais ínfimo evento cotidiano, até o mais relevante acontecimento.
A cidade esconde segredos e resta a nós descobri-los. 
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Exemplo de uma prosa
Abençoada seja nossa terra que agora se deleita a suave chuva que vem calma e triste.
Sementes crescerão. Cultivaremos o Bem? Ou cultivaremos o mal? Ninguém se importa com problema social.
A chuva traz a felicidade e corro junto aos loucos, cantando, gritando, dançando, sendo louco! Vivendo a sagacidade da vida.
A Loucura ilusória da vida faz com que os mais sãos se percam no labirinto da insanidade. Bendita seja nossas vidas mares à fora.
Aqui abaixo desta chuva gélida e triste posso afirmar: Somo loucos, mas felizes!
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Safety and peace.
ALGUÉM FALOU EM JAIMES DESING?!

// -> cHEAT .exeKUTIVE OFF-ice ~~//


Grande Dias! Escrevendo um livro? Que legal, rapaz! Espero que consiga finalizá-lo. Bom, eu gostei do prefácio. Interessante forma de dividir a sociedade essa. Acho que também me enquadraria na repartição do subsolo, como um rato de esgoto, ébrio e fumante, amante de jazz, cuja vida sem importância e a falta de objetivos e perspectivas seriam traços marcantes. Mas, de alguma forma, essa transitoriedade entre repartições acontece e estamos aqui agora.

Enfim, ficou muito bacana, cara. Parabéns. Só encontrei alguns pequenos problemas nele quanto à estrutura. Tomei a liberdade de fazer uma pequena revisão, espero que não se importe. Vou deixar o texto revisado em spoiler:

Spoiler
A cidade é algo incrivelmente chato. Vivemos sempre buscando algo e nós sempre corremos e corremos, tentando chegar em algum lugar, mas não existe nenhum lugar. E você busca o que todos desejamos, ou ao menos o que pensamos ser nosso desejo, nossa felicidade. Nunca alcançamos nada e continuamos vazios.
O que mais me fascina na cidade é o fato de haver quatro grupos antagônicos: a periferia, o subterrâneo, o celestial e a superfície. Na periferia se encontra as pessoas que têm pouco acesso ao interior da cidade e que sempre acabam sendo excluídas, ou, em alguns casos, se excluindo do mundo. A periferia faz parte de uma média, se pensada na cidade de São Paulo. O subterrâneo é composto pelos seguidores da Geração Beat e, num geral, passam o dia em bares de Rock, Blues ou Jazz bebendo e fumando, enquanto discutem filosofia e escrevem poemas e prosas. O Celestial é o grupo intocável de nossa sociedade. Não costumamos vê-los na cidade ou no centro dela, e, num geral, nós podemos achá-los em festas ou nas partes burguesas da cidade. O grupo costuma ser composto por políticos ou famosos, pessoas que realmente costumam ser vazias e fúteis, buscando apenas a ostentação. A superfície é o local onde se encontra a massa, o povo, pessoas que não passam o dia a andar de lá para cá, em busca de completar um objetivo.
Embora eu seja um seguidor da geração Beat, eu passo a maior parte de meu tempo percorrendo a superfície. A superfície me cativa. A maneira como a qual as pessoas andam de um lado ao outro me prende em pensamentos que me transportam a outros universos que, apesar de serem diferentes, são totalmente iguais ao nosso, em diversos sentidos. Os humanos são os seres mais místicos que um universo pode ter. São mais místicos que um fauno ou um colosso. Tento fazer, neste pequeno livro-diário, alguns relatos da minha maneira de ver o mundo. Desde o mais ínfimo evento cotidiano, até o mais relevante acontecimento.
A cidade esconde segredos e resta a nós descobri-los. 
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Se achar que não ficou bom, não precisa usar. Só corrigi poucas coisas. xD

De qualquer forma, um grande abraço e continue assim, cara!

Kazuyashi.

Hm.. Eu tinha escrito esse texto ontem à noite. Vou dar uma conferida no texto e ver o que eu errei. Como o 'Algo' errado.

E é um livreto corrido num caderninho de bolso, literalmente de bolso. E eu sou fascinado por literatura Beat, acho que uma das minhas maiores influências hoje em dia, me identifiquei bastante porque eles costumam descrever a cidade como um lugar podre e curtem ouvir um blues e um jazz. Mas enfim.

Tenho que baixar um Word ou algo para esse mac. Não aguento escrever os texto no bloco de notas do MacOS. '-'

Até a vista.

Safety and peace.
ALGUÉM FALOU EM JAIMES DESING?!

// -> cHEAT .exeKUTIVE OFF-ice ~~//


Hahaha, escrever no bloco de notas é meio penoso mesmo. Não conheço muito da literatura Beat, mas parecem ser boa fonte de inspiração. E também curto Jazz para caralho. Na verdade, o escuto quase as 24 horas do dia. Não sei se você conhece, mas caso se interesse, não deixe de conferir: http://www.sky.fm/play/jazzclassics . Só toca jazz de qualidade aí, sem falar que a playlist também serve como boa fonte de inspiração.

Desejo sorte no livreto, cara! Qualquer coisa estamos aí.

Um grande abraço!

Kazuyashi


Opa, mais um tentando fazer um livro? Bem-vindo ao grupo! Não gosto de comentar em textos de introdução já que eles geralmente não tem muita informação. De qualquer forma, vamos lá:

Acho que deveria ter, pelo menos, um capítulo 1 para sabermos um pouco mais do estilo do livro. Na introdução só nos resta tirar conclusões precipitadas. Por exemplo, devido a essa parte:

CitarA cidade é algo incrivelmente chato. Vivemos sempre buscando algo e nós sempre corremos e corremos, tentando chegar em algum lugar, mas não existe nenhum lugar. E você busca o que todos desejamos, ou ao menos o que pensamos ser nosso desejo, nossa felicidade. Nunca alcançamos nada e continuamos vazios.

Achei uma visão deprimida demais. Tendenciosa também. Sim, tem gente que corre atrás da felicidade e nunca a alcança, mas não significa que a vida em si é vazia. Não curto muito textos com esse tipo de pensamento. Posso até estar errado nisso, mas foi a mensagem que essa introdução me passou: uma visão deprimida da vida na cidade.

Não vou dizer que não gostei do texto, mas também não vou dizer que gostei. Simplesmente acho que é cedo demais para se formar uma opinião baseado em apenas uma introdução de algumas linhas. Então, se não for pedir muito, teria como você disponibilizar o capítulo 1 para que possamos ter uma ideia mais completa do livro?

Viva a lenda!



@Kazu: Acho que a poesia que melhor descreve a geração Beat é o uivo. Foi um livro lançado com essas três poesias. E o escritor dessa poesia é aquele velho barbudo que fica no fundo daquela música do Dylan "Subterranean Homesick Blues". Eu sou mais vidrado no Blues, mas adoro explorar o Jazz por causa do baixista da banda que eu participo, que aprende baixo no estilo Jazz. Piração total cara. Vou dar uma olhada nessa rádio. Agradeço mesmo!


@Vicent:
Vou colocar abaixo desse comentário, mas vou anexar no tópico também.
Mas sim, eu tenho uma visão meio melancólica da cidade. A cidade de São Paulo é bem feia. Eu gosto de andar entre os mendigos no centro de São Paulo (Costumo correr quando tentam me assaltar, procedimento padrão e tal, mas gosto de andar no meio deles) e sempre vejo a galera atravessar a rua ou passar longe, com olhar de desdém. Isso é a coisa mais deprimente do universo!
Bem, o texto abaixo é o único que traz uma visão um tanto que alegre e que não costuma ser prosas melão-cólicas.
E como eu disse, são prosas de pensamentos que tenho no dia e divido os 'capítulos' em dias. E elas são bem pequenas, uma vez que é algo como um livro de bolso mesmo. Estou terminando de escrever ele, falta umas 10 páginas do caderno e eu pretendia terminar dia 30, para fazer 20 dias de escrita, rs. Mas vai ser um pouco mais. :s

Spoiler
Abençoada seja nossa terra que agora se deleita a suave chuva que vem calma e triste.
Sementes crescerão. Cultivaremos o Bem? Ou cultivaremos o mal? Ninguém se importa com problema social.
A chuva traz a felicidade e corro junto aos loucos, cantando, gritando, dançando, sendo louco! Vivendo a sagacidade da vida.
A Loucura ilusória da vida faz com que os mais sãos se percam no labirinto da insanidade. Bendita seja nossas vidas mares à fora.
Aqui abaixo desta chuva gélida e triste posso afirmar: Somo loucos, mas felizes!
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Safety and peace, brothers.
ALGUÉM FALOU EM JAIMES DESING?!

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