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O Açoite do Vento

Iniciado por GuilherVX, 19/10/2013 às 13:25

19/10/2013 às 13:25 Última edição: 19/10/2013 às 14:59 por GuilherVX
O Açoite do Vento
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Prólogo
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As gotas de água caiam sobre ele como balas de tiro;  seu corpo pesava em cima do cavalo, e o sangue de seus inimigos fazia uma lagoa, os corpos faziam um muro, se empilhados. Sua catana, chamada de Yosuke, estava rachada. "Desculpe, companheira. Minhas batalhas estão cada vez maiores" ─ Pensou.

Ele é um mercenário, e honra para ele é ganhar o suficiente para garantir pequenos luxos no final do mês... Mas algo falta para ele. Uma motivação. Um desafio. Andar na linha que separa a vida e a morte já não é suficiente para ele.

"Por que eu faço isso?", ele pergunta a si mesmo. Cavalgou com seu cavalo negro de olhos acinzentados até uma pequena vila perto dali. Foi a uma estalagem; Forasteiro Distante, o que fez Hiroshi sorrir em cima de seu cavalo negro. Afinal, uma estalagem para viajante chamada "Forasteiro Distante", se ele estivesse distante, não entraria nesta estalagem.

Entrou e perguntou ao homem gordo com barba malfeita que estava atrás de um balcão o preço da estadia. Viu os olhos do dono da estalagem brilharem ao ver os detalhes de ouro na bainha da catana. O homem disse em um tom amansado:
─ Certamente, meu caro viajante. São 85 Gaku. ─ Hiroshi fitou o homem como se soubesse que o preço aumentou absurdamente porque viu ouro em meio aos trajes de Hiroshi, mesmo assim, ele responderia "sim"; mas antes de que ele pudesse responder, um homem com músculos generosos e ombros largos, com um chapéu cônico que estava em frente à lareira, bebendo saquê, disse para Hiroshi e o dono da estalagem ouvirem:
─ Ei, você me pediu 64 Gakus. Quem tem dinheiro paga mais? ─ o dono da estalagem foi encarado por Hiroshi, e disse com a voz trêmula:
─ S... São 64 Gakus, senhor...! ─ O homem de chapéu chinês virou-se para Hiroshi e sorriu, e Hiroshi sorriu de volta, entregou os 64 Gakus para o dono da estalagem e foi se sentar perto do homem de chapéu.
─ Qual o seu nome, bom homem? ─ Perguntou Hiroshi.
─ Ryotaro ─ respondeu.
─ Pois bem, Ryotaro, você é robusto demais para um camponês pobre, e catana grande demais para a de um samurai.
─ Sou um mercenário, como você. Dá pra perceber vendo sua espada cheia de sangue e sua postura rebelde, diferente da de um samurai. ─ Os dois riram, e ficaram conversando, bebendo saquê e comendo gyoza ─ bolinhos com recheio de carne de porco. Logo caiu a noite, e se despediram, e Ryotaro disse:
─ A propósito, Hiroshi, estou indo verificar um grande trabalho, se quiser dividir o lucro meio a meio....
─ Veremos isso amanhã. Obrigado pela proposta. ─ Respondeu, e subiu as escadas de madeira para o segundo andar.
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Então, Guilher, já notei que grande parte das suas histórias tem o prólogo muito curto. Isso é prejudicial porque deixa a história com cara de incompleta. Um capítulo precisa ser longo o suficiente para que se possa cobrir todos os detalhas e desenvolver a cena. Senão ficam apenas fatos jogados no vento. Eu não posso falar que a história está boa nem ruim porque simplesmente acho que falta muita coisa pra ser falada.

E uma outra dica, em momentos como esse:

Citar─ Ei, você me pediu 64 Gakus. Quem tem dinheiro paga mais? ─ o dono da estalagem foi encarado por Hiroshi, e disse com a voz trêmula:

Evite usar a voz passiva. "Hiroshi encarou o dono da estalagem" soa muito melhor do que "o dono da estalagem foi encarado".

Viva a lenda!



Então, Vincent, é um prólogo (em geral breve, que precede uma obra e em que o autor fala das intenções dela; prefácio, preâmbulo, proêmio), não um capítulo, você deve ter percebido que o que vai proceder depois disso é Ryotaro e Hiroshi fazendo a tal missão. E é isso que eu queria mostrar em um prólogo. Mesmo assim, o capítulo 1, e talvez o dois, já vão estar prontos e sendo postados aqui em breve (provavelmente pelas 16:00).

Obrigado por comentar.  :XD:

O prólogo, que também pode ser chamado de capítulo zero, de Fúria dos Reis (segundo livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo) tem 17 páginas, com letra pequena! O de O Código Élfico, 7 páginas. Não é regra que ele precisa ser curto ou longo, mas precisa se grande o suficiente para fazer uma boa apresentação sem que pareça estar incompleto.

Viva a lenda!



Citação de: VincentVII online 19/10/2013 às 14:09
O prólogo, que também pode ser chamado de capítulo zero, de Fúria dos Reis (segundo livro da série As Crônicas de Gelo e Fogo) tem 17 páginas, com letra pequena! O de O Código Élfico, 7 páginas. Não é regra que ele precisa ser curto ou longo, mas precisa se grande o suficiente para fazer uma boa apresentação sem que pareça estar incompleto.

Esses são LIVROS, essa é uma pequena série, com capítulos pequenos (3, 4 páginas). Claro, se eu tentasse escrever um livro, eu iria estender bastante a história, mas já que é uma mini-série... :P

19/10/2013 às 14:29 #5 Última edição: 19/10/2013 às 14:32 por VincentVII
Não faz diferença se são livros ou pequenas séries, um prólogo precisa ter informações boas. E de novo eu repito, sem deixar a história com cara de incompleta.

Veja bem, o personagem sai de uma batalha randômica, vai para uma hospedaria e conhece um estranho. A cena termina assim com um sentimento de "e daí?". Entendeu? A gente fica se perguntando: É só isso? Não vai acontecer mais nada não?

O prólogo precisa atiçar a curiosidade do leitor, fazer com que ele se interesse pelo resto da história. O recomendado seria que você postasse o prólogo já com o primeiro capítulo, pois aí já teríamos uma ideia melhor do que estava acontecendo.

Viva a lenda!