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O caso de Raphael Almodóvar

Iniciado por Moon[light], 24/10/2013 às 00:15

14 de Fevereiro – Saí com meus amigos hoje. Fomos para o cinema assistir um filme de terror. Era bem ruim e acabou sendo mais uma comédia do que um horror. Já não se fazem mais filmes de terror como antigamente. A Helena passou mal e tivemos que voltar mais cedo para casa. Foi melhor assim. Eu ando cansado ultimamente.

15 de Fevereiro – Os computadores do trabalho travaram. Tive que ficar até mais tarde arrumando eles. Ando trabalhando demais. Talvez eu devesse pegar férias.

16 de Fevereiro – A porcaria dos computadores deram problema de novo. Eu já disse para trocarem aquelas velharias, mas ninguém me ouve. Depois vão reclamar quando perderem alguma coisa importante. Bando de mão-de-vaca.

17 de Fevereiro – Toda a rede elétrica do trabalho deu problema. Tiveram que desligar tudo. Vai levar uma semana para arrumarem. Pelo menos vou poder ficar em casa. Minha mãe me ligou pedindo umas fotos antigas. Ela disse que quer fazer um álbum de família. Devo ter enfiado elas em algum lugar por aí. Procuro amanhã. Estou cansado demais para ficar revirando gavetas.

18 de Fevereiro – Meu primeiro dia em casa. Dormi feito uma pedra, apesar de ter tido uns sonhos estranhos. Fiquei boa parte do dia procurando as fotos que a minha mãe pediu. Não estavam em lugar nenhum. Acho que devo ter enfiado numa caixa e jogado num quarto qualquer. Saí com o pessoal. Ficamos num barzinho a noite toda. Fazia tempo que não bebíamos juntos.

19 de Fevereiro – Achei as fotos. Tinha alguma coisa estranha em algumas delas. Tinha um sujeito nelas. Um sujeito alto e magro. Ele está sempre lá, mas sempre longe demais para ver o rosto dele. Meu rádio deu problema. Vou ter que levar ele para o conserto amanhã.

20 de Fevereiro – Disseram que não tem como arrumar meu rádio. Droga. Tinha acabado de comprar. Minha mãe me ligou pedindo as fotos. Disse para ela que ia enviar assim que desse. Meu microondas parou de funcionar. Estranho.

21 de Fevereiro – Tive um sonho estranho. Acordei no meio da madrugada todo suado. Desci para beber água. A geladeira não estava funcionando. Quando olhei pela janela tive a impressão de ver alguém lá. Um sujeito alto e magro, como o das fotos. Ele sumiu quando olhei de novo. Essas coisas estão acontecendo demais para o meu gosto.

22 de Fevereiro – Fui fazer compras. Enquanto eu estacionava o carro eu vi aquele sujeito outra vez. Corri atrás dele, mas ele desapareceu de repente. De noite ele apareceu de novo. Chamei a polícia. Eles disseram que não tinha ninguém lá. Ele deve ter fugido. Espero que peguem ele logo.

23 de Fevereiro – Aconteceu uma coisa estranha. Eu vi ele de novo. A polícia estava passando na hora. A viatura passou bem ao lado dele, mas não fizeram nada. Era como se eles não vissem ele lá. Mas ele não faz nada, só fica lá, parado, encarando minha casa. Meu computador parou de funcionar nessa noite. Isso está ficando estranho demais. Se ele aparecer de novo amanhã eu parto para cima dele!

24 de Fevereiro – Ele está aqui dentro! Droga! Não sei como ele fez isso, mas ele está aqui dentro! Eu tentei chamar a polícia, mas os telefones não pegam! Aquela coisa... aquela coisa não é humana!


Decidi começar minha narrativa pelas anotações da pessoa que a partir de agora chamarei de Raphael Almodóvar, pois esse é, provavelmente, o único jeito de fazê-lo. A história que irei contar para vocês poderá lhes parecer fantasiosa e imaginativa demais para ser real, mas eu afirmo que tudo isso realmente aconteceu e tenho provas para sustentar o que digo. Tudo será entregue à mídia pela manhã.
Meu nome não importa, apenas basta que saibam que conheci Raphael desde que éramos ambos crianças e que, portanto, sempre fui muito próximo dele. Na realidade, eu estava com ele no dia 14 e lembro muito bem de que meu amigo não parecia estar preocupado com nada em especial, exceto seus problemas de trabalho. Raphael sempre foi um sujeito que gostava de viver sua vida tranquilamente e por isso não era de sair muito. Ele não tinha inimigos ou desafetos e por isso o choque de sua morte foi tão grande em todos que o conheciam. Sempre imaginamos que ele seria, entre nosso círculo de amizade, o que viveria mais. Que ironia.
Soube da morte de meu amigo através de sua irmã, que chamarei de Maria, embora esse não seja seu verdadeiro nome. Não resisti ao impacto da notícia e pedi para sair mais cedo do trabalho. Fui até a casa de Raphael, onde a polícia terminava de buscar pistas do que acontecera ali. O corpo já havia sido levado e o caixão foi mantido lacrado durante todo o funeral, de modo que nunca cheguei a vê-lo, muito embora uma das pessoas que o viram tenha feito uma descrição no mínimo tenebrosa do estado em que o cadáver se encontrava. Sem muito dizer, apenas lhes afirmo que, se a descrição estava certa e o corpo do meu amigo estava mesmo no estado em que me disseram estar, fico feliz de não tê-lo visto.
Após o enterro, meu chefe, em vista do meu estado emocional, decidiu me dar uma semana de folga. Nesse mesmo dia, a irmã de Raphael, Maria, pediu-me que a ajudasse a procurar algumas fotos que Raphael havia prometido entregar a sua mãe. Aparentemente ela se recusara a aceitar a morte de meu amigo e, com medo de causarem-lhe uma queda no seu já debilitado estado de saúde, todos nós, conhecidos de Raphael, decidimos que seria melhor que continuasse assim. Eventualmente ela teria de aceitar a perda, não havia a menor necessidade de apressar a dor.
No dia seguinte a polícia já havia terminado seu trabalho e fomos cedo até a casa de meu amigo para buscarmos as tais fotos. Enquanto eu as procurava no quarto, deparei-me com o diário de Raphael. Por um misto de saudade e curiosidade, comecei a folhear o caderno. As primeiras anotações fizeram-me lembrar de quão antigo era esse costume de meu amigo – desde criança ele anotava os fatos mais importantes do dia num caderno – e não consegui conter as lágrimas que me surgiram. Porém, conforme eu avançava entre as páginas, eu via surgir um padrão estranho. A partir de certo ponto, meu amigo passou a reclamar de cansaço e de aparelhos defeituosos. No dia 19, ele fala das fotos e se refere a um estranho sujeito que aparece nelas e a como ele nunca o notara antes. Nos dias seguintes, ele continua a falar desse sujeito e de como ele começa a aparecer em sua vida. A última anotação, feita no dia 24, é sobre alguém que invadiu a casa de meu amigo. Isso foi um dia antes de o encontrarem morto.
Levei o diário para Maria e, assim como eu, ela notou a estranha mudança de atitude. Decidimos continuar procurando a foto em busca de algo que nos ajudasse a entender a estranha morte de meu amigo. Ficamos ocupados com isso durante o dia inteiro, até que finalmente achamos as tais fotos. Elas estavam sob o sofá da sala como se alguém as houvesse colocado ali para serem achadas. Bem como Raphael dissera, em várias delas aparecia um sujeito muito alto e magro, vestido num terno preto, sempre ao fundo da imagem de modo que não se podia ver seu rosto. Perguntei a irmã de meu amigo se ela o conhecia, mas ela disse que jamais havia visto alguém tão estranho. Resolvemos que iríamos perguntar à mãe de Raphael.
No dia seguinte fomos à casa da mãe de meu amigo. Ela morava numa região afastada do centro e, mesmo em plena luz do dia, não havia ninguém na rua. Conversamos com a senhora Almodóvar por algumas horas. Em nenhum momento ela parou de falar de Raphael. Aproveitando-me do momento em que ela trouxe café para nós, mostrei-a as fotos nas quais o estranho indivíduo aparecia e perguntei-a se era algum conhecido. Para minha surpresa ela também não conhecia aquela pessoa.
Perplexos, eu e a irmã de Raphael voltamos para o meu carro, certos de que tudo não passava de uma estranha coincidência. Por que, afinal, alguém próximo a meu amigo iria matá-lo? Isso simplesmente não fazia sentido. Já passavam das três da tarde, Maria e eu decidimos esquecer aquela história toda. A polícia sem dúvidas encontraria o assassino de Raphael então não havia motivos para continuarmos naquela busca tola. Porém, quando estávamos quase partindo, a irmã de meu amigo recebeu uma mensagem em seu celular na qual havia apenas um endereço. Mas, mais estranho que o conteúdo da mensagem, era o fato dela ter sido enviada pelo celular de Raphael. Tomados de um medo súbito, nos questionamos do significado daquilo. Estaria o assassino de meu amigo propondo algum tipo de jogo doentio? De início pensamos em chamar a polícia e dizer para ela procurar por algo naquele local, mas no final decidimos ir nós mesmos até lá. Eu carregava uma arma comigo e, se fosse algum tipo de armadilha, poderia nos defender. Fomos para o endereço.
O lugar era de uma estranha chácara numa cidade vizinha. Chegamos lá por volta das sete da noite e um silêncio pavoroso pousava naquele vazio. Além da chácara que buscávamos, não havia nenhuma outra construção em quilômetros. O lugar era cercado por uma mata densa e a única estrada que levava até lá era de terra e extremamente acidentada. Ao chegarmos, buzinei para tentar chamar a atenção de qualquer um que estivesse lá. Ninguém respondeu. Peguei a arma no porta-luvas do carro e desci acompanhado de Maria.
De perto era fácil ver que aquela chácara estava abandonada havia muito tempo. As paredes estavam mofadas e sujas, o telhado quebrado e as janelas já não tinham mais vidros. A porta estava aberta então entramos. Tentei, sem muitas esperanças, acender as luzes do lugar e, como esperado, nada ocorreu. Pedi que Maria fosse buscar uma lanterna que guardava em meu carro enquanto eu fazia uma busca preliminar no lugar. Ela se recusou, dizendo que não iria sozinha e desarmada e no fim tivemos de ir os dois. Enquanto íamos para o carro, algo me levou a olhar de volta para a casa e, por um instante, eu tive a impressão de ver alguma coisa na janela. Parecia-se com um rosto humano, mas estava tão escuro que sequer pude ver suas feições. Tentei mostrar aquilo para minha amiga, entretanto, quando voltei a olhar para a casa, já não havia mais nada lá.
Quando voltamos, ouvimos algo vindo do andar superior da casa. Subimos com cuidado para verificar o que era e acabamos chegando numa porta trancada. Dei a arma para Maria e tentei arrombar a fechadura. Não foi difícil, o metal estava enferrujado e a madeira velha, ambos cederam na segunda pancada. O quarto era um tipo de depósito onde diversos materiais de construção velhos estavam empilhados sobre um pano que fedia a mofo. Enquanto procurávamos por algo que pudesse ter feito aquele barulho, eu vi algo passar por mim e se dirigir à janela. Corri atrás do vulto e, ao olhar através do vidro quebrado, vi aquela estranha imagem outra vez. Parado no meio da estrada, estava um sujeito muito alto e muito magro, vestido num terno preto, iluminado pela luz fraca da lua, parecendo olhar para mim. Mas, por alguma razão, seu rosto parecia desfocado e distante. Era o mesmo sujeito das fotos do Raphael, eu estava certo disso. Por que eu nunca conseguia ver seu rosto? Por que ele estava ali? Tentei gritar para o sujeito, porém minha voz não saiu. Fiquei encarando aquela aparição até sentir algo me tocar ao ombro. Era como uma garra fria e longa, um dedo morto que me ameaçava. Me virei para trás apontando a arma para o que quer que fosse aquilo que estivesse atrás de mim. Maria recuou com um grito alto e mirou a lanterna para o meu rosto. Meu corpo reagiu dando as costas para luz, ficando de frente para a janela outra vez. Arregalei os olhos e vi que não tinha mais nada lá, nada além do meu carro parado naquele vazio.
Minha amiga perguntou o que eu vira para estar tão pálido e espantado. Falei do sujeito que surgira no meio da estrada e vi um traço de nervosismo pesar no rosto dela. Em seguida, Maria disse-me que havia encontrado algo no fundo do quarto. Segui-a até lá e me deparei com uma foto de uma criança no fundo da qual estava aquela mesma pessoa alta e magra, vestida num terno negro, longe demais para que se visse suas feições. Olhando com atenção, percebi que havia algo entalhado na parede abaixo da foto. "1965". Procurando por algo mais, vi que havia outra foto ao lado daquela, escondida atrás de um barril. Empurrei o empecilho e descobri mais uma fotografia com uma criança na qual aparecia aquela pessoa. Ao lado dessa foto, porém, estava um jornal que falava da misteriosa morte de um professor no interior. Havia ainda outra fotografia como aquela e mais um jornal listando outra morte logo abaixo. Empurrando um tambor, descobri outros três pares de foto e recorte de jornal. Com a ajuda de Maria, tirei tudo que cobria aquela parede, revelando dezenas de fotos como aquelas, a maioria delas presa na parede junto a um recorte de jornal noticiando uma morte misteriosa ou um desaparecimento. Algo me fez recuar e, lentamente, a luz da lanterna revelou, talhada na parede, uma frase, uma desconcertante e perturbadora frase:
"Ele está te vendo".
Fomos embora daquele lugar quão rápido conseguimos. Dirigi sem prestar atenção na estrada. Minha cabeça estava ocupada demais com tudo aquilo que estava acontecendo.  Eu não fazia ideia de quem era aquela pessoa — na verdade não tinha mais sequer certeza se era mesmo uma pessoa — entretanto ele sabia que eu estava atrás dele. Eu seria o próximo alvo, eu ou Maria. Ele nos mataria por estarmos atrás dele. Mas o que era ele? O que diabos era ele?
Tentei deixar minha amiga em casa, mas ela se recusou a me deixar ir. Ela estava nervosa, muito nervosa. No fim, concordei em ficar na casa dela. Se aquela coisa aparecesse, nós dois teríamos mais chance de lidar com ela do que se estivéssemos sozinhos. Ela ficou no quarto, eu fiquei na sala.
No meio da noite acordei com o barulho do vento batendo na janela. Resisti a me levantar, tentei ignorar aquele som, mas não pude. Levantei-me, pensei em ir até a cozinha procurar água, porém todas as luzes estavam apagadas. Não consegui me mover. Lá na porta eu conseguia ver aqueles dedos magros e terríveis entrando pela fresta. Lutei contra o terror que se apossava de mim e consegui alcançar a lanterna que deixara no chão perto do sofá. Joguei a luz contra a porta, tentando afastar ou revelar aquele horror. Não tinha nada lá. Mas a porta estava entreaberta. Eu a tinha fechado, tenho certeza de que eu a tinha fechado. Alguma coisa a havia aberto. Tentei pensar que foi o vento, honestamente tentei, porém não conseguia tirar da minha cabeça a imagem horrenda daqueles dedos se enrolando na porta, tentando abri-la, tentando me alcançar.
Usei a lanterna para me guiar até a cozinha. O caminho exigia que eu passasse por um corredor que parecia não ter fim. Não importava quanto eu andasse, eu não chegava a lugar algum e quando tentava correr, minhas pernas falhavam como num pesadelo. Segui indo não sei como e finalmente cheguei à cozinha. Meu Deus, como uma simples caminhada até a cozinha podia ter sido tão aterradora? Não eram nem dez metros e ainda assim eu temia que ele aparecesse para me pegar. Eu podia sentir os dedos dele se agarrando à minha garganta, me sufocando, me matando. Virei para trás e não havia nada lá. Não havia nada em lugar algum, nada além da escuridão e do feixe mínimo de luz da lanterna. Abri a porta da cozinha e entrei.
Peguei um copo no escorredor, abri a geladeira procurando água gelada. A luz da geladeira não acendeu, mas eu sentia o frio mórbido saindo dela. Corri até o interruptor, tentei acender as luzes sem resultado algum. Senti-me desesperado. Era como no diário de Raphael! Todos os aparelhos eletrônicos falhavam e então ele aparecia! Meu Deus, eu não poderia suportar que ele aparecesse! Fui até a porta, tateei pela chave, coloquei-a na fechadura, girei. A porta não abriu. Tentei forçá-la, tentei arrombá-la, tentei de tudo e a maldita porta não abria! Afastei-me, a luz caiu no vidro da porta. Ele estava lá, sem rosto, parado, me observando. Era por isso que eu não podia ver seu rosto, meu Deus! Ele não tinha um! Ele não tinha rosto!
Ouvi um barulho no quarto e quando voltei a olhar ele não estava mais na porta! Corri até o sofá, peguei minha arma, subi até o quarto de minha amiga, abri a porta com o pé. Ele estava lá, parado, me observando, rindo — eu podia ouvir aquele barulho agourento, aquele riso desumano! Joguei a luz nele, ele não desapareceu! Eu vi sua cabeça sem rosto, seus membros bizarramente longos, sua silhueta terrivelmente magra. Ele estendeu seus dedos na minha direção, tentou me agarrar, queria me estrangular, me matar como matou Raphael! Eu não podia deixar, eu não podia deixar que ele me matasse! Apontei a arma para ele e atirei. E atirei. E atirei. E atirei. E atirei. E atirei. Descarreguei as seis balas do revolver nele, vi o sangue escorrer de seu peito e ele cair. Ele estava morto? Tinha de estar. Nada poderia sobrevier àquilo, nada! Joguei a luz no seu corpo imóvel e, Deus me perdoe, vi o corpo de Maria estendido no chão, penetrado pelas balas que eu atirei! E eu ouvi, ouvi aquele riso outra vez, aquele barulho infernal, agourento, aquela música diabólica que ecoava na minha mente! Tentei atirar em mim mesmo, mas não tinha mais balas. E eu o ouvia rindo, rindo de mim, rindo de como ele havia brincado comigo e me levado a matar aquela mulher!
Essa é minha história. Agora já não tenho mais salvação, já não consigo mais não vê-lo, não ouvi-lo. Não há nada que eu possa fazer, mas deixo para vocês esse aviso. Não o procurem, não sejam atraídos pela mórbida curiosidade que ele instiga, não se deixem levar por ele, não deixem que ele use vocês como me usou! Ele vai tentar, ele vai tentar pegar vocês assim como pegou Raphael, assim como pegou a mim, assim como pegou a tantos outros! Ele vai tentar, ele vai tentar, porque ele está te vendo, ele sempre está te vendo!

Eu realmente estou ficando muito babaca... ou muito velho. Você decide.

Wow, gostei bastante do texto (e li no horário ideal), mesmo sendo grande conseguiu prender a minha atenção. Só achei o final bastante previsível, então fiquei sem aquela "surpresa" ao ler como acabou.

24/10/2013 às 09:01 #2 Última edição: 24/10/2013 às 09:03 por VincentVII
Slender Man!!!! Adoro essa creepypasta!

Texto muito bem escrito e uma história muito boa. Desenvolveu bem e teve todos os detalhes sem enrolação. Bem melhor do que metade das creepypastas que a gente encontra por aí. O final é previsível porque as creepypastas tendem a seguir esse padrão: o final ruim. O que eu acho que está mais do que certo, porque pra mim uma história de terror não pode ter um final feliz.

Parabéns, Moon[light]! Ótimo texto e Slender Man Rulez!

Viva a lenda!



Ah. Bom que gostaram. Esse é um texto razoavelmente antigo (do final de 2011, Começo de 2012, acho). Resolvi escrevê-lo depois de ouvir pela primeira vez sobre o Slenderman e todas essas histórias que existem ao redor dele.
Lendas urbanas são realmente interessantes, não é?
Realmente, o final é previsível. Mas nesse caso preferi não tentar fazer nada inesperado demais e arriscar uma surpresa barata.
Enfim. Obrigado por postarem.

Eu realmente estou ficando muito babaca... ou muito velho. Você decide.