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A Silhueta da Noite

Iniciado por GuilherVX, 24/10/2013 às 18:50

A Silhueta da Noite
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Deitado. Sem luzes. Na cama, com a coberta me cobrindo quase até o pescoço, eu sentia uma sensação estranha.

... Não sei, era como se alguém tivesse roubado meu coração. Roubado como mágica. Um movimento e acabou. E no lugar do meu coração, estivesse uma massa escura de medo. Me cobri todo, rezando para todos os deuses que eu conhecia, desejando que algum deles conseguisse fazer de minha coberta algum escudo.

Ouvi passos. Passos lentos, e a cada mínimo barulho que eles faziam, doia minha alma. Como se os passos demorassem de propósito.

Passos e mais passos...

Fechei os olhos, tentando pensar que era um pesadelo. Em vão. Mas... os passos pararam agora. Um frio percorreu meu corpo, e a porta rangia enquanto era aberta.

Alguns passos e alguém... ou algo, estava à beirada da minha cama, sabendo que eu estava acordado, com certeza.  A presença parou, e por um instante eu não senti mais nada.

Mas a porta não tinha sido fechada, nem passos em direção à porta foram dados.

Coloquei minha cabeça um pouco para fora da coberta e... Nada.

Estava sozinho ali. Completamente vazio. A porta estava fechada.

Dei uma longa respirada, mas vi pegadas feitas por barro no meu quarto. Levantei meus olhos... O teto. O teto não tinha nada também.

"Olá.", algo sussurrou. Fiquei em choque. "Olhe para trás", a voz áspera e firme disse. Não sei porquê, mas eu sabia que não podia deixar de fazer o que a coisa mandava. Me virei.

Um sorriso maníaco brotava no rosto daquela criatura. Órbitas vazias no lugar dos olhos. Cabelos longos e negros como a noite. Pele esbranquiçada, e uma mão estendida. Atrás da minha cama, encostado na parede de meu quarto, uma mão cheia de sangue estava estendida em minha direção.

Ele começou a rir de um jeito estranho. A voz se erguia cada vez mais, se formando uma gargalhada monstruosa. Ele acariciou meus cabelos e disse: "Boa noite..."

Acordei... cego.
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24/10/2013 às 19:34 #1 Última edição: 26/10/2013 às 17:32 por VincentVII
Finais assim são ótimos em contos de terror e sobrenaturais. Bad Ending FTW!!! Como eu disse no Facebook, gostei da história. É curta, mas dá detalhes suficientes e progrediu bem. O final não é aquela coisa surpreendente, mas achei que ficou bom.

Viva a lenda!



24/10/2013 às 19:39 #2 Última edição: 24/10/2013 às 21:33 por GuilherVX
Obrigado! Eu não gosto de enrolar muito em contos de terror, as poucas vezes que tentei eu tentei enrolar muito, e o resultado final foi horrível. Mas obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.   :XD:

(Bad ending FTW!!! >:D)

Como dito acima, foi bem curto.E muito detalhado, dá até para imaginar, se bem que no começo parece que é normal(pois até eu sinto quando vou dormir que tem alguém comigo no quarto), mas o final surpreendeu e foi diferente.
  

Valeu, Felipe. Fico feliz que tenha agradado. Não sou muito acostumado a escrever terror, como já disse... Então é bom ver alguém gostando do resultado.

Bem, está ruim. Não, não está só ruim, está em um nível completamente novo de ruim. A sua história nem ao menos tem um personagem, e a escrita, diabos, seu nível caiu muito Guilherme. Você não era o melhor, mas não escrevia tão mal assim. Repetir palavras é aceitável quando para a boa sonância da narrativa, mas você com certeza não soube usar isso. Em três parágrafos - sendo o maior deles com duas linhas - você usou a palavra "passos" umas sete vezes cara. Isso descontando que você falou da mão ensanguentada de "deus sabe lá o quê" duas vezes, uma logo depois da outra. A leitura só não é entediante porque ela não se alonga o suficiente para que as pessoas se importem com algo na história. Veja bem, seu texto não tem personagem, não tem sequer um cenário descrito, não tem um climax... É só uma cena completamente aleatória e mal escrita. Então é isso, refaça e me mostre, quando tiver algo que seja no mínimo do seu nível eu quero ler.
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death

Citação de: B.loder online 25/10/2013 às 09:51
Bem, está ruim. Não, não está só ruim, está em um nível completamente novo de ruim. A sua história nem ao menos tem um personagem, e a escrita, diabos, seu nível caiu muito Guilherme. Você não era o melhor, mas não escrevia tão mal assim. Repetir palavras é aceitável quando para a boa sonância da narrativa, mas você com certeza não soube usar isso. Em três parágrafos - sendo o maior deles com duas linhas - você usou a palavra "passos" umas sete vezes cara. Isso descontando que você falou da mão ensanguentada de "deus sabe lá o quê" duas vezes, uma logo depois da outra. A leitura só não é entediante porque ela não se alonga o suficiente para que as pessoas se importem com algo na história. Veja bem, seu texto não tem personagem, não tem sequer um cenário descrito, não tem um climax... É só uma cena completamente aleatória e mal escrita. Então é isso, refaça e me mostre, quando tiver algo que seja no mínimo do seu nível eu quero ler.


É LÓGICO que tem personagens, Carlos. O garoto e a criatura... Ou eles precisam de nomes? Chame o garoto de Mateus e a criatura de Criatur. Pronto. Resolvido.

Não é meu nível porque não é meu forte. É para a brincadeira do Halloween, e eu já disse que não gosto nem sou acostumado com terror. Nem sei se posso reescrever, por que já foi postado com o ícone do 'concurso'. E, pra ser franco, nem quero.

O cenário é o quarto, o climax é (ou deveria ser) quando o menino escuta a criatura entrando no quarto. Obrigado por comentar.

Não é necessário ter um nome para ser considerado um personagem, é necessário ser alguém. Entenda bem, você não consegue se importar com ele, é um personagem tão mal construído que você o vê falando que está cego e se importa tanto como quando alguém fala que uma criança está morrendo na áfrica, talvez menos. E o que você tem não são personagens, climax e cenário, são tentativas falhas de tê-los, especialmente por ser um texto pobre de conteúdo. E desculpe a forma como estou tratando, acordei de mau humor e esse texto foi bem abaixo do que eu esperava (mentira, eu esperava pior, mas still.).
To Die Is To Find Out If Humanity Ever Conquers Death