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A recaída da falta de espaço

Iniciado por Eliel Micmás, 04/12/2013 às 18:27

Não repitas mais o que jaz
Deixe-te ser coradamente corajoso
E ao que cabe a ti faz
Em alegria ao meio fogoso

Por acaso me vesti
Com os desprezos muitos
Tornei a mim e desisti
Com os não tentados fundos

Mantenha-me queimando
Ou das quedas me acostumo
Se do passado quero-me secando
Assino meu choro póstumo

Por acaso me vesti
Sem meus amores poucos
Fechei a mim e transgredi
Os que me amaram como roucos

Afinal, bondade para todos
Recaída presa aos bolos

Pare de me parar
Para quê queres o eu
Dos ilusórios a teimar
Que não há um posso ser seu

Afinal, o que tal quer
Tal não ter
Ela no final dirá
O que será

Não há tamanho espaço
Para escaldantes dúvidas
Dos medos me desfaço
Das cóleras mui surdas

Para meus sonhos correr
E quem sabe trazer você

Dois poemas que fiz no mesmo dia e que depois foram conectados em um só por mim - toda vez que eu lia um sentia os mesmos sentimentos do outro. Espero que gostem :3