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Histórias de Luz e Trevas - Capítulo 1 - Misten e o povo da Floresta

Iniciado por Rick17, 17/12/2013 às 19:25

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Histórias de Luz e Trevas
O Gato, O Dragão e o Pássaro

Capítulo 1
Misten e o povo da Folha
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Graças a Deus saiu mais um episódio. Devido ao meu atraso, estarei postando mais um ainda hoje. Espero que gostem das primeiras experiências do garotinho com o mundo de fora.
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Devem estar se perguntando o que aconteceu com o garoto. O pequeno Liono acordou no moinho velho e abandonado, um pouco tonto. Chamou sua mãe, mas não obteve resposta. Sua única saída era sair do moinho.
- Deve ter algum lugar com comida por aqui.
Foi procurando por comida até que achou uma fenda nas paredes naturais de pedra, com um vilarejo do outro lado. Havia uma placa no meio da fenda, com as letras meio apagadas, que dizia:
"Moinho Thyforn ao oeste"
A vila incrivelmente só tinha quatro casas. Algumas crianças brincavam por lá, e havia um garoto de cabelos verdes que aparentava ter oito anos, que cuidava de um bebê.
- Ei – disse o Liono – Sabe onde achar comida por aqui?
O outro simplesmente ignorou.
O Liono logo desistiu e foi embora. Avistou uma pequena construção com uma placa escrita:
"Pousada Cellyana"
Correu direto para ela. Lá estavam alguns homens de cabelos verdes também, dois guardas, um de cada lado da pousada, como se estivessem prontos para qualquer coisa. O garoto foi até o balcão e perguntou se havia um pouco de comida para dar.
A mulher do balcão, que provavelmente seria Cellyana fez uma cara de surpresa e disse:
- Um deles... Aqui?!
O garoto perguntou de novo:
- Tem um pouco de comida aqui?
- E ele ainda... Fala!
- É claro que eu falo! Agora me responde! Tem comida ou não?!
Cellyana olhou o garoto com desprezo e disse:
- Fora do meu estabelecimento agora!
O pequeno Liono pulou em cima do balcão e encarou a mulher:
- Eu vou pegar um prato de comida agora e você não vai reclamar... Se não, eu explodo esse lugar em milhões de pedacinhos!
Tomou o prato de comida e saiu devagar. Cellyana chamou os guardas, que logo saíram perseguindo o garotinho, que também disparou.
Quando o garoto chegou em "casa" (o moinho), uma névoa se fez em volta do mesmo, deixando o lugar invisível. Só o que pode escutar foi:
- Onde foi o pestinha?
- Não faço a menor idéia.
Então, se ouviu um rugido de dragão. Deu também para ouvir passos desesperados correndo. Os guardas já tinham ido embora. Agora, o que fazer? Continuar vivendo assim, se perguntou o garotinho. Mas isso vai ser deixado para daqui a pouco.
E assim, o que restou ao garotinho, foi comer o resto da comida e dormir.
Sobre o garoto? O nome dele era Misten, tinha oito anos e estava desesperadamente preocupado com sua mãe. Como eu sei de tudo isso? É que eu era o garotinho.
O dia seguinte foi igualzinho. Tirando que quando corri para o moinho, trombei com alguma coisa. Era uma coisa alta, com cabelos grandes presos com uma faixa. Parecia um monstro. A coisa estava segurando algo que parecia um bastão com espinhos na ponta, e estava falando comigo. Consegui escutar:
- Quem é você, pirralho?
Não pensei. Avancei logo na criatura e acertei um soco. Sou péssimo em brigas, e no mesmo segundo levei um chute na cara. Não foi uma das sensações mais agradáveis que já tive. Acertei um chute na coisa e ela caiu no chão. Deu para perceber que eu estava completamente enganado. Era um menino de 10 ou 12 anos que estava na minha frente. Aquilo que estava na mão dele era um simples graveto quebrado.
Deu vontade de sair correndo e fingir que nada daquilo tinha acontecido, mas fui ajudar o cara. Estava caído no chão, ofereci ajuda, só que ele se levantou sozinho tão rápido que chegou a dar medo. Deu a impressão que aquele chute na cara tinha sido algo "fraquinho".
- Hã... Foi mal – Disse eu, assustado.
- Ah... Tudo bem – Falou a coisa, quer dizer, o garoto.
- Seu nome...? – Perguntei.
- Toshio. Você não parece ser daqui. De onde vem?
- De onde eu vim... Nem eu sei responder.
- E o seu nome? Qual é?
- Hã... Misten, eu acho.
- Que nome estranho! O que acha de um novo nome?
Fiquei com medo, aliás, minha mãe dizia pra eu evitar estranhos, mas esse foi tão legal comigo que, sem pensar, assenti.
- O que acha de... Kichiro? – Disse o garoto.
- Por que esse nome? – Respondi.
- Sei lá! É o que me veio na cabeça. E... Também é o único nome diferente que eu conheço.
- Hã... Tá legal...
Conversamos um pouco mais e acabei fazendo um novo amigo, porém, tive que voltar para o moinho, minha mãe disse para nunca sair de lá.
E assim eu cresci, fugindo de guardas e roubando, se tornou algo normal pra mim.
Todos incrivelmente tinham medo de mim, como se eu tivesse algum poder sobrenatural. Até mesmo a Cellyana. O único que era meu de verdade amigo era o Toshio.
E quer saber? Eu não me importo. Odeio outras pessoas. Só quero dinheiro. Não se ganha a vida com amizades. São inúteis. Por mais que eu tenha que roubar, serei a pessoa mais rica do mundo.
Eu prometo!
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E é isso. Espero que tenham gostado. Comentem!
Projeto 春
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