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Tibia Genesis [RPG] [VXAce]

Iniciado por UnderTaker, 25/12/2013 às 14:56

25/12/2013 às 14:56 Última edição: 25/12/2013 às 15:22 por UnderTaker
Tibia Genesis




Informações básicas:
Eaí galera?Tudo bem?Queria pedir ajuda em um projeto,como podem ver.Enfim,explicando o que me motivou a fazer o projeto:
Estava na Tibia Wiki,pescando informação aqui e ali sobre alguns itens e bosses,quando chego ao boss Morgaroth,e leio:
"-Comportamento: Luta até a morte pelo ideal de Zathroth"
E é ÓBVIO que eu,como estava atoa, quis clicar no Zathroth,e da Lore de Zathroth,cheguei ao RP do Jogo,e da seção do RP ao "Gênesis" Tibiano.(A.K.A Holy Tible),e comecei a ler aquela história,e me interessei por ela , e logo após isto veio uma ideia:
"Ninguém liga para este RP só porque o jogo é online,ou seja,preferem fazer quests apenas por itens e caçar apenas por upar.Porque não criar uma versão offline para que esta história "volte dos mortos?"
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Ficha para recrutamento:
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Nome do membro:
Área maker em que mais atua:
Exemplo de trabalho:
Tempo disponível:
Por que eu gostaria de ajudar:

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História - O Despertar dos deuses
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Spoiler
No começo havia somente um grande vácuo¹. Que estava em todo lugar e em lugar algum.
Neste vazio, duas entidades poderosas apareceram, entidades que eventualmente seriam conhecidas como os deuses anciões: Fardos, o Criador, e Uman Zathroth, que combinava em si mesmo duas metades diferentes. Uma dessas metades era Uman o Sábio, um deus bondoso que foi presenteado com um intelecto divino, enquanto Zathroth o Destruidor era sua metade perversa. Estas eram as duas metades de uma mesma entidade enigmática, e mesmo cada uma destas metades sendo perfeitamente capaz de agir por conta própria independente da outra, independentes elas não eram. Elas foram unidas por um laço eterno que não poderia ser quebrado, e seus destinos são um.
Ninguém sabia de onde os deuses anciões vieram, ou se eles sempre existiram e eventualmente acordaram no berço do infinito. Mas em algum momento eles decidiram criar um universo. Certamente Fardos foi quem iniciou tudo, pois ele é guiado por uma necessidade de dar vida. Ele estava sobrecarregado com um poder criativo e impaciente para liberá-lo, então ele adentrou na existência e começou a liberar seus poderes. Porém nenhuma de suas tentativas de criar tivera sucesso. Todas as suas criações foram engolidas pelo vácuo antes mesmo de serem completadas, e nenhuma sobreviveu.
Uman Zathroth observou cuidadosamente as realizações de Fardos. Uman era sagaz, e possuía incríveis poderes mágicos. Mais importante, porém, ele era guiado por uma insaciável fome de conhecimento e iluminação. Em sua essência era semelhante a Fardos trabalhando abertamente e logicamente, o domínio de Uman era um mundo de mistérios. Ainda assim, ele que compartilhava com Fardos o interesse na criação, enquanto sua metade sombria Zathroth estava essencialmente corruptiva. Zathroth era um deus presunçoso que percebia que seus poderes criativos eram pobres. Por isso olhava para o trabalho de criação de Fardos com inveja, e desde o início ele planejava impedir ou, ao menos, corromper de qualquer forma que pudesse o trabalho de Fardos. Fardos, que nada suspeitava, pediu o auxílio de Zathroth na criação porque ele aceitava o fato de que sozinho não era capaz de terminar a criação, é claro que Zathroth recusou. Uman porém aceitou ajudar. E a partir daí ele e Fardos trabalharam juntos no grande projeto que era a criação.

Uma nova deusa saiu do vácuo como uma sereia recém nascida de sua concha. Os deuses anciões maravilhados assistiram àquela beleza divina com grande admiração. Pois tudo nela estava em perfeita harmonia. Eles concordaram em chamá-la de Tibiasula.

Infelizmente, seus esforços combinados não tiveram mais sucesso que antes, tudo o que Fardos e Uman criavam era engolido pelo vácuo assim que começava a existir, e os dois deuses tristemente viam suas criações escorrer como água entre seus dedos. Por outro lado Zathroth que observava seus esforços com desconfiança e raiva contida, ridicularizou os esforços de Uman e Fardos. Entretanto sua alegria transformou-se em surpresa e raiva quando notou que algo estranho estava acontecendo, algo que nem Uman nem Fardos esperam. Nesse dia ninguém sabe o que aconteceu exatamente, talvez o poder gasto na criação atraiu outra entidade do vácuo, ou pode ser que simplesmente acordou uma outra entidade divina de seu sono. Alguns ainda dizem que de um modo misterioso, o poder gasto por Uman e Fardos criaram uma nova entidade. Seja qual for a verdade, uma nova deusa saiu do vácuo como uma sereia recém-nascida de sua concha. Os deuses anciões maravilhados assistiram àquela beleza divina com grande admiração. Pois tudo nela estava em perfeita harmonia. Eles concordaram em chamá-la de Tibiasula. Zathroth porém se consumia em ódio silencioso. Mas astuto como era, escondeu bem seu ressentimento e fez parecer que partilhava da mesma alegria dos outros deuses anciões.
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Resumo:
No início havia apenas um vazio, então dois Deuses Anciões surgiram: Fardos, regido pela vontade de criar e Uman Zatroth que possuía duas metades, sendo Uman o Deus da sabedoria e o maligno Zatroth, o Deus da destruição.
Fardos era incapaz de criar a vida sozinho, então pediu o auxílio de Uman Zathroth. Uman aceitou prontamente o convite enquanto Zathroth negou-se, pois planejava impedir ou corromper o plano. Os Deuses uniram-se para trabalhar na "criação", porém não obtiveram êxito.
Fardos e Uman se desgastaram de tal maneira na tentativa de criar algo que seus esforços deram vida a um ser que chamaram Tibiasula, uma Deusa formosa que aparentava perfeita harmonia. Fardos e Uman se alegraram, porém Zathroth observou tudo com com atenção e tomou para si sentimentos de inveja e ódio, embora fingisse partilhar da mesma alegria dos outros Deuses.

Uma nova deusa saiu do vácuo como uma sereia recém nascida de sua concha. Os deuses anciões maravilhados assistiram àquela beleza divina com grande admiração. Pois tudo nela estava em perfeita harmonia. Eles concordaram em chamá-la de Tibiasula.
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História - A Grande Criação
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Spoiler
Em sua divina sabedoria Uman percebeu que Tibiasula poderia ser uma poderosa aliada no projeto de criação, e logo a convidou para se juntar a Fardos e a ele no grande trabalho que estavam fazendo antes do nascimento de Tibiasula, ela que estava intrigada com a idéia da criação, foi facilmente convencida. Então passou a existir três criadores onde, antes havia somente dois. Juntos eles trabalharam com um vigor renovado, porém, desta vez, seguiram um caminho diferente. Uman percebeu que alguma coisa estava faltando, um ponto fixo, um fundamento firme, de onde a criação pudesse ser tirada. Sem isso não havia condições de gastarem suas forças, e todos seus esforços seriam novamente em vão, então Uman inventou o Tempo! Ele sabia que se o vácuo fosse colocado em movimento e submetido ao eterno fluxo do tempo, seria muito mais fácil concentrar seus poderes divinos.

E quando finalmente uma imensa espiral tomou forma no vácuo, a coluna de cristal do tempo que seria o fundamento de toda criação foi formada.

Primeiramente o tempo deveria ser criado. Para esse fim, todos os deuses combinaram seus poderes. Até mesmo Zathroth, a metade malvada de Uman que abertamente desprezava a criação, estava fascinado com a idéia do tempo, e ele aceitou ajudar os outros deuses anciões em seus esforços. Ele aceitou prontamente, mas os outros deuses não sabiam o que ele tinha observado desde o início: que o tempo segurava a semente da destruição. Ele entendia que um mundo que estava sujeito a passagem de tempo estava condenado a perecer lentamente, e foi por isso que ele aceitou trabalhar junto neste projeto da criação. E então todos os Deuses anciões trabalharam juntos combinando seus poderes no vácuo. E quando finalmente uma imensa espiral tomou forma no vácuo, a coluna de cristal do tempo que seria o fundamento de toda criação foi formada, os deuses festejaram, porém Zathroth alegrou-se ainda mais do que fez porque sabia que agora toda criação seria corrompida de uma maneira que nunca poderia ser desfeita.
Zathroth se opôs a idéia da criação todo o tempo, ele secretamente planejava sabotar o plano dos outros deuses anciões através de quaisquer meios necessários. Com essa finalidade ele ajudou na criação do tempo, e esta foi a razão que pela qual ele finalmente decidiu matar Tibiasula. Ele guardava rancor dos outros deuses anciões desde que Tibiasula fora criada, porque ele odiava ter que dividir seu status divino com mais uma entidade. Porém seu desgosto se transformou em ódio quando ele viu Tibiasula preencher o espaço que ele, Zathroth, havia deixado quando se recusou a participar da criação. Finalmente ele pensou o impensável. Ele secretamente criou uma adaga com grande poder onde colocou toda sua raiva e poder destrutivo, uma arma apropriada para matar um deus. Então pôs-se a esperar o momento perfeito. E breve esse momento chegaria, num dia fatídico, quando os outros deuses estavam exaustos de trabalhar no término da monumental coluna do tempo, Zathroth usou essa oportunidade e foi ao encontro de Tibiasula. Inocente e completamente desavisada das ações maliciosas de Zathroth, Tibiasula foi uma presa fácil. Zathroth cravou a lâmina em seu coração com toda a força que ele podia ter. Mortalmente ferida a deusa caiu no chão, e de seus ferimentos sangravam os elementos do fogo, água, terra e ar – os componentes de seu divino ser totalmente sem harmonia graças à vergonhosa ação de Zathroth.
Quando os Deuses Anciões souberam desta traição, Uman e Fardos ficaram chocados. Eles tentaram reviver Tibiasula, esperando que ela não fosse sugada pelo vácuo, de escapar de suas mãos como suas primeiras criações. Quando tudo mais parecia falhar, surgiu então um plano desesperado: decidiram fazer uma poderosa magia, que iria fundir o corpo de Tibiasula com a Coluna do tempo. Zathroth gargalhou em triunfo, mas dessa vez ele cometera um erro, porque não ouviu as palavras de Uman e Fardos, ele perdeu a única chance de aprender o segredo da criação, um segredo que estaria escondido dele para sempre. Uman e Fardos porém não conseguiram conduzir os elementos de volta a sua harmonia, mas ao invés disso eles conseguiram fazer algo totalmente novo: A primeira genuína criação.
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Resumo
Uman percebeu que Tibiasula seria uma poderosa aliada no projeto de "criação" e, como ela já estava entusiasmada com a idéia, logo se juntou aos demais Deuses. Trabalharam arduamente no projeto, porém Uman identificou a falta de um firme fundamento de onde todas as demais criações deveriam sair. Decidiu criar o tempo.
Zathroth aceitou ajudar, pois havia entendido que o tempo guardava a semente da destruição e tudo o que fosse tirado dali estaria condenado a perecer. Todas as forças divinas reunidas deram origem a uma imensa espiral no vácuo que seria a Coluna do Tempo.
Odiando o fato de ter que dividir seu status divino com mais uma entidade e após perceber que Tibiasula havia ocupado seu espaço na criação, Zathroth planejou secretamente assassiná-la. Criou então uma adaga que concentrava grande poder destrutivo e, após um dia de trabalho exaustivo em um momento oportuno, ele cravou fortemente a adaga no coração de Tibiasula. Dos ferimentos da Deusa agonizante saíram os elementos fogo, água, terra e ar.
Temendo que sua divina criação fosse novamente sugada pelo vácuo, os Deuses fundiram o corpo de Tibiasula à Coluna do Tempo. Os elementos então, impossibilitados de voltarem a viver em harmonia, tomaram seus lugares individuais na criação.

E quando finalmente uma imensa espiral tomou forma no vácuo, a coluna de cristal do tempo que seria o fundamento de toda criação foi formada.

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História - O Nascimento dos Elementos
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Spoiler
Então chegou o tempo em que Tibia, o núcleo vivo de toda criação, nasceu, era derivado do elemento terra e Sula, o mitológico oceano batendo delicadamente contra as praias de Tibia, foi criado do elemento água. O ar espalhou-se sobre toda criação como um cobertor protegendo a terra, enquanto o fogo esteve no fundamento, aquecendo a terra com suas chamas eternas. Finalmente todos os elementos colocaram-se em seus lugares no mundo, e cada parte individual da Deusa (Tibiasula) estava brilhando com energia divina! Infelizmente, porém, estavam todos impetuosos e selvagens, direcionadas por seus impulsos naturais. Estava claro que nenhum deles havia adquirido o espírito gentil de Tibiasula – a harmonia havia sido destruída para sempre. Porém, Uman e Fardos não desistiram. Eles decidiram criar algo novo a partir dos elementos, algo que lembrasse Tibiasula ou pelo menos honrasse sua memória. Por muitas eras eles estudaram os elementos, até finalmente fazerem uma importante descoberta – os elementos carregavam consigo a semente de novas criações, sementes que iriam frutificar se um dos Deuses Anciões se unisse com os elementos. E assim aconteceu que os Deuses finalmente descobriram o segredo da vida.
Fardos fez a primeira tentativa. Ele uniu-se ao elemento fogo, e o fogo deu-lhe dois filhos: Fafnar, uma filha e Suon, um filho. Logo esses dois novos deuses ocuparam seus lugares de direito na criação. Eles escolheram viver no céu que se estendia sobre a terra. E assim aconteceu que dois sóis subiram acima da criação para iluminar toda a terra. Infelizmente, porém, os dois irmãos eram muito diferentes em caráter, e não se deram muito bem. Enquanto Suon era calmo e prestativo, sua irmã Fafnar era selvagem e impetuosa, ela infestava o mundo com suas chamas tórridas². Finalmente, Suon perdeu a paciência com sua irmã. Ele atacou-a e uma furiosa luta seguiu-se. Nesse combate Suon prevaleceu pois era mais forte que sua irmã, então Fafnar seguiu em fuga através do céu tentando chegar em segurança ao submundo onde o fogo, sua mãe elemental, vivia. Porém Suon seguiu sua irmã até mesmo em seu refúgio no submundo, então Fafnar, fugiu novamente cruzando o céu. Suon continuou sua implacável perseguição, e ele assim o faz até hoje. Esta é a razão pela qual a cada dia ambos os sóis desaparecem no horizonte por um tempo, fazendo a terra cair na escuridão.

Então Fafnar seguiu em fuga através do céu tentando chegar em segurança ao submundo onde o fogo, sua mãe elemental, vivia. Porém Suon seguiu sua irmã até mesmo em seu refúgio no submundo, então Fafnar, fugiu novamente cruzando o céu. Suon continuou sua implacável perseguição, e ele assim o faz até hoje. Esta é a razão pela qual a cada dia ambos os sóis desaparecem no horizonte por um tempo, fazendo a terra cair na escuridão.

Agora Uman tentou sua sorte. Ele uniu-se a terra, que conhecemos como Tibia. E a terra deu-lhe Crunor, o Senhor das Árvores. Este Deus era cheio de graça e vitalidade, assim como Fafnar, sua prima caprichosa. Crunor amava sua própria forma, mas ele era mais sábio que ela (Fafnar) e muito mais modesto. Ele logo se tornou um criador de coisas vivas, porque ele foi inspirado pela criação e pela milagrosa dádiva da vida. Ele fez as plantas a sua própria imagem e colocou-as sobre o corpo da mãe Tibia, até elas cobrirem toda a superfície com um lindo vestuário.
Fardos então uniu-se com o ar e deram vida a Nornur, o Deus do Destino. Nornur invejava a magnífica forma de Crunor, porque ele havia herdado a forma frágil e delicada de sua mãe (o ar), e de fato seu corpo tinha apenas mais substância que uma nuvem passageira ou uma canção ao vento. Ele pediu ao seu criativo primo para ajudá-lo a conseguir um corpo sólido para si, mas não importa quão duro ambos tentaram, eles não encontraram uma solução. Nornur sempre seria o que fora no início, um deus etéreo, a sombra de uma sombra.
Para o consolo de seu primo triste, Crunor sugere a Nornur, que ele devia ao menos criar alguns seres vivos pertencentes a ele para que ele pudesse se manifestar em seus servos. Então foi assim que as aranhas vieram ao mundo, essas criaturas frágeis podem tecer teias de grande beleza, frágeis e flexíveis, essas delicadas teias lembravam Nornur em sua forma etérea. Para consolar seu triste primo, Crunor sugeriu a Nornur que ele deveria ao menos criar algum ser vivo para si para que pudesse manifestar-se em seus servos. E então aconteceu que as aranhas vieram ao mundo, elegantes e misteriosas criaturas que podiam tecer tênues teias de grande beleza. Frágeis e fugazes, essas delicadas teias assemelhavam-se a efêmera forma de Nornur.
Finalmente, Uman uniu-se com Sula, o mar, e nessa hora Bastesh, a Soberana dos Mares, foi concebida. Ela era excessivamente bela, e Uman e Fardos ficaram tristes quando a viram, por ela lembrar-lhes Tibiasula, a ancestral divina de Bastesh. Mas, infelizmente! Sua beleza não duraria, quando Fafnar, a vaidosa deusa-sol, observou Bastesh, explodiu em ciúmes e atacou-a com toda a fúria de seu orgulho ferido. Cravou profundamente suas flamejantes garras no delicado corpo da deusa recém-nascida, e se não fosse pelos outros Deuses ela a teria despedaçado. Esse foi o momento em que Suon decidiu punir sua irmã por seus crimes, e como uma punição justa ela foi sentenciada a continuar seu voo eternamente, fugindo da fúria de seu irmão através dos céus de Tibia. Bastesh, entretanto, nunca se recuperou totalmente dos terríveis ferimentos infligidos pela sua ciumenta prima. Sua beleza havia sido arruinada quase imediatamente após ela vir ao mundo, mas pior ainda eram as cicatrizes que ela levava dentro de si. Ela cresceu sendo tímida e melancólica, preferindo a solidão silenciosa do oceano cujas águas salgadas, dizem ser, por suas incessantes lágrimas. No entanto, embora ela raramente se comunique com o mundo exterior sua presença foi revelada por uma abundância de criaturas marinhas que logo vieram a povoar o oceano.
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Resumo
Nasceu Tibia, derivada do elemento terra. Sula, o mitológico oceano criado do elemento água. O ar espalhou-se cobrindo a terra, enquanto o fogo a aquecia com suas chamas eternas. Infelizmente os elementos eram selvagens e não adquiriram o espírito harmônico de Tibiasula. Após muitas eras de estudo, os Deuses descobriram que os elementos carregavam as sementes de novas criações e unindo-se a eles, essas sementes frutificariam.
Fardos uniu-se com o fogo e deram origem a Fafnar e Suon. Ambos decidiram viver no céu como dois sóis. Infelizmente o caráter dos dois se diferenciava muito. Fafnar era selvagem e impetuosa, enquanto Suon era calmo e prestativo. Uma terrível luta se seguiu entre eles porque Fafnar infestava o mundo com suas chamas. Suon prevaleceu sentenciando sua irmã a fugir através dos céus. Esta é a razão pela qual a cada dia o sol se vai dando lugar a escuridão na terra.
Uman uniu-se com a terra e nasceu Crunor, um Deus belo e vaidoso, porém sábio e modesto. Logo ele criou plantas a sua imagem e cobriu toda a superfície de Tibia.
Fardos uniu-se com o ar e conceberam Nornur, que invejava a forma de Crunor, pois possuía uma forma frágil e etérea. Nornur pediu a Crunor o ajudar a conseguir um corpo sólido, porém Crunor o aconselhou dar a vida a algo para que pudesse se manifestar em suas criações. Surgiram as aranhas que tecem finos fios de teia que se assemelham a forma volúvel de Nornur.
Uman uniu-se com sula e nasceu a bela Deusa Bastesh, Fafnar enciumada com a beleza de Bastesh atacou-a com suas garras flamejantes e a tragédia não foi maior porque os Deuses evitaram a tempo. Suon decide punir Fafnar por seus crimes e a persegue implacavelmente e eternamente através dos céus. Bastesh jamais recuperou-se de seus traumas e cicatrizes, vive tímida e melancólica na solidão do oceano, que dizem ser salgado por tantas lágrimas que a Deusa derramou. Sem tanta comunicação com o mundo exterior, sua presença se revela através de inúmeras criaturas marinhas que povoam o oceano.
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História - As Primeiras Criaturas
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Spoiler
Zathroth observava o progresso da criação com ira e desgosto. Se ele tivesse os meios, ele teria destruído a criação naquele exato momento, no entanto, ele sabia que lhe faltava o poder para fazer isso, especialmente agora que Fardos e Uman estavam cientes de suas intenções e o vigiavam constantemente. Ele tinha que recorrer a outros meios de trazer ruína a criação. Foi por esta razão que ele observou o conceito da vida com grande interesse, porque ele previu claramente que um monte de prejuízos poderia ser feito com isso. Assim como ele repugnava a maioria dos deuses que haviam criado, houve um que chamou sua atenção. Os instintos básicos de Fafnar e seus poderes destrutivos não falharam em impressioná-lo, e então um plano lhe veio a mente, ele a bajulou com elogios e logo obteve sucesso em seduzi-la. Assim Brog, o Feroz Titã, foi concebido. Uma abominação extremamente feia que tinha apenas um olho em sua enorme cabeça, Brog havia herdado um pouco da astúcia de seu pai, mas nada de sua cautela, ainda que fosse forte e ameaçador, e o coração ardente de sua mãe queimasse selvagemente dentro dele.
Enquanto crescia, Brog sofria com o fogo que queimava em seu interior, até que um dia, quando isso cresceu de maneira insuportável, ele invocou todos os seus poderes mágicos e liberou o tanto quanto pode da dolorosa chama sobre o mundo. O fogo abrasador misturou-se com sua fúria, e disso surgiu Garsharak, o primeiríssimo dragão, que mais tarde procriou uma raça inteira de lagartos gigantes e inteligentes, uma raça que viria a trazer terror e caos a Tibia. Brog observou a terrível criatura que havia criado certamente por acidente, ele alegrou-se ao ver o quão feroz e poderosa era ela. Ainda que fosse estúpido, ele também possuía o dom de criar vida, com o qual em um ato de vaidade criou os ciclopes a sua própria imagem.

Brog observou a terrível criatura que havia criado certamente por acidente, ele alegrou-se ao ver o quão feroz e poderosa ela era. Ainda que fosse estúpido, ele também possuía o dom de criar vida, com o qual em um ato de vaidade criou os ciclopes a sua própria imagem.

Zathroth observou os experimentos de Brog com grande interesse. A muito que ele não guardava seu filho em alta estima, mas aqui estava algo para o que ele reconhecidamente tinha algum talento. Mesmo que não entendesse as leis da vida por si mesmo ele sabia que o dom de Brog poderia provar ser um grande trunfo. Ele chamou seu filho e falou para que prosseguisse com seus experimentos, incitando-o a criar algo mais terrível e destrutivo do que ciclopes. Mesmo que estes gigantes fossem fortes e ferozes, eles não eram tão destrutivos quanto ele queria que fossem. De fato, devido ao seu amor pela mineração e pela forja os ciclopes eram uma raça mais criativa do que destrutiva. Pior, eles não estavam se propagando rápido o suficiente para torná-los uma ameaça real a criação. Por essa razão Brog criou os trolls e os goblins, raças que eram mais fracas que os ciclopes, mas propagavam-se muito mais rápido. No entanto, sua indiscutível obra-prima foram os orc, uma raça de guerreiros terríveis e decididos que viviam apenas para expandir e conquistar. Logo os orcs espalharam-se por toda Tibia, e eles eram o flagelo de tudo que estava vivo
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Resumo
Zathroth observava o progresso da criação com ira e desgosto e desejava ter o poder de destruir tudo, porém estava sendo vigiado por Uman e Fardos. Buscando outros meios de trazer ruína à criação ele foi ao encontro da única criação que lhe havia chamado a atenção, Fafnar. Zathroth a seduziu e o furioso Titã Brog foi concebido.
Brog havia herdado o fogo ardente de sua mãe que queimava em seu interior. Um dia quando isso ficou insuportável ele liberou grande quantidade de suas dolorosas chamas e, acidentalmente, criou o primeiro dragão Garsharak. Esta criatura procriou outras raças fortes e inteligentes como ele e trouxeram caos ao mundo. Orgulhoso de sua criação Brog então criou os ciclopes a sua própria imagem.
Zathroth entusiasmou-se com Brog e o incentivou a criar algo mais terrível e destrutivo que ciclopes, pois esses gigantes gostavam mais de criar que destruir e também não procriavam-se rápido a ponto de serem uma ameaça real a criação. Brog então criou os goblins, trolls e sua grande obra-prima, os temíveis orcs que viviam para expandir e conquistar.
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História - A Era do Caos
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Spoiler
Uman olhou com tristeza para o dano que sua metade má havia causado para a criação na qual Fardos e ele haviam trabalhado tão duramente. Ele sentiu que Zathroth havia finalmente ido longe demais. Em seu desespero ele voltou-se para Fardos para aconselhar-se. Juntos eles decidiram que seria melhor romper o vínculo entre Uman e Zathroth de uma vez por todas. Eles concentraram-se nesta tarefa com grande energia, e seus esforços logo pareceram ser coroados com o sucesso. No entanto, quanto mais fraca a ligação entre Uman e Zathroth ficava, mais fraco o próprio Uman tornava-se, e no fim eles perceberam que a dualidade não poderia ser separada sem colocar em perigo a própria existência de Uman. Por fim a tentativa foi interrompida. Uman teve de aceitar o fato de que a dualidade entre Zathroth e ele não poderia ser quebrada, que seus destinos e de fato suas próprias existências estariam interligados por toda eternidade.
Entretanto os esforços de Uman e Fardos não ficaram totalmente sem consequências, durante a tentativa frustrada de separar os deuses duplos uma partícula separou-se deles, esse pequeno fragmento cresceu e expandiu-se até tomar a forma de uma criatura consciente. Neste momento Kirok, o Louco, nasceu. Devido a sua peculiar descendência este estranho deus tinha uma natureza distorcida ou, como alguns dizem, esquizofrênica. Ele havia herdado a mente criativa de Uman e sua natureza inquisitiva, de modo que tornou-se o deus patrono de todos os que seguem o caminho das ciências e pesquisas. Entretanto a característica mais famosa de Kirok era seu perturbado senso de humor. Ele adorava brincadeiras engenhosas e de mau gosto, e essa característica peculiar fez dele o favorito entre os bardos, bufões e todos os tipos de pessoas suspeitas.
Enquanto Fardos e Uman trabalhavam arduamente em seu feitiço, servos de Zathroth passaram a destruir a preciosa criação dos deuses anciões, e a devastação continuava sem pausa. Parecia que o mundo inteiro estava condenado a perecer. Porém, alguns dos deuses menores cansaram de estarem estáticos enquanto sua amada Tibia era devastada. Eles decidiram erguer resistência contra as temerárias hordas. Bastesh, a Soberana do Mar, criou criaturas imensas e misteriosas que eram tão ferozes quanto graciosas, e ela povoou seu amado oceano com elas para garantir que os servos de Zathroth nunca poluíssem suas puras águas. Mas havia pouco que ela pudesse fazer por seus primos que viviam em terra seca. De todas as suas criaturas as únicas que sobreviveram em terra eram as ágeis e venenosas serpentes. Crunor e Nornur também criaram seres para lutar contra as hordas de Brog e Zathroth: Crunor, o Senhor das Árvores, criou ferozes lobos, enquanto Nornur equipou suas amadas aranhas com veneno mortal para torná-las mais poderosas.
Entretanto, mesmo com todos os esforços, os deuses não puderam criar criaturas que fossem páreo para as cruéis e bem organizadas hordas que perambulavam pela terra. Os esconderijos dos lobos e o exoesqueleto quitinoso das aranhas não puderam resistir ao aço das lâminas dos orcs, e para cada troll derrubado por veneno surgiam outros dois para tomar o seu lugar. No final as crianças dos deuses recuaram para áreas fáceis de defender: os lobos desapareceram nas profundezas das florestas, enquanto as aranhas esconderam-se profundamente nas cavernas. Lá eles continuaram suas lutas, defendendo seus reinos contra o ataque violento do inimigo superior. Essas pequenas bolsas de resistência eram os únicos santuários em um mundo que afundava cada vez mais no caos. E o pior ainda estava por vir, agora os dragões sentiram que havia chegado a hora de tomar o que lhes era de direito!
Por séculos eles se propagaram e expandiram em silêncio, despercebidos por todas outras criaturas. Mas agora que Garsharak, o primeiro e mais forte de sua raça, enviou-lhes ao mundo eles não conheceram nem controle nem misericórdia. Os exércitos órquicos foram derrotados pelas implacáveis chamas do fogo mágico dos dragões, e logo essa orgulhosa ainda que bárbara raça, que até então não conheciam o significado da palavra derrota, foi levada ao abrigo de acampamentos subterrâneos. Seus aliados, os poderosos ciclopes, não se saíram melhor. Embora eles tenham obtido uma série considerável de vitórias usando suas poderosas armas e armaduras, eles também tiveram de render-se ao poder superior dos terríveis dragões. Juntaram-se aos seus antigos aliados, os orcs, e seus primos fracos, os trolls, em seu exílio subterrâneo. Suas orgulhosas cidades que haviam sido construídas ao longo dos séculos foram queimadas e postas ao chão, e suas renomadas forjas foram perdidas para sempre.
Assim os dragões assumiram o controle da terra, mas a guerra estava longe de acabar. Seus amargos inimigos, ciclopes e orcs, ressentiram-se do seu aprisionamento nas entranhas da terra, e eles continuaram a luta de seus esconderijos subterrâneos. E de fato os dragões, que já haviam enfraquecido durante as batalhas anteriores, sofreram sérias perdas. Mas agora a guerra também estourou entre os antigos aliados, visto que ciclopes e orcs competiam por comida e espaço em suas residências subterrâneas. E já que nenhum dos lados era forte o bastante para superar os outros a guerra continuou com força total, e todas as raças sofreram muito no conflito épico. A terra foi coberta de cadáveres e parecia que a vida seria extinta da face de Tibia quando a perda de todas as raças envolvidas crescia dia após dia. Era como se a vida se afogasse em corpos mortos.

A terra foi coberta de cadáveres e parecia que a vida seria extinta da face de Tibia quando a perda de todas as raças envolvidas crescia dia após dia. Era como se a vida se afogasse em corpos mortos.

Os deuses anciões assistiram a batalha cataclísmica que se seguia. Eles não sentiram pena daqueles que foram mortos porque pouco se importavam com as criaturas de Zathroth, mas eles sabiam que algo estava faltando, que alguém cuidasse dos corpos e almas desses que haviam deixado de viver. Começaram a procurar por uma solução, e finalmente Uman propôs que um novo deus deveria ser criado, um deus que providenciaria cuidados para os mortos. Eles decidiram que a terra, que de certa forma foi doadora da vida, deveria ter parte em tomá-la de volta, e que Uman deveria ser o pai do novo deus. Mas, que descuido! Os deuses anciões não foram tão cautelosos quanto deveriam, e então Zathroth, o Destruidor, soube de seus planos muito cedo. Ele estava fascinado pela ideia da morte desde o início, porque ele viu nisso uma nova chance de trazer mais caos e destruição ao mundo. Logo ele arquitetou um plano cruel. Zathroth fingiu ser sua boa metade Uman para enganar a terra, e com isso gerou um outro deus: Urgith, o Mestre dos Mortos-vivos. Essa horrenda divindade era devotada a morte assim como os deuses Uman e Fardos tinham em mente, mas ele não era o benigno guardião dos mortos que eles haviam vislumbrado. Em vez disso, Urgith era um deus cruel que empenhou-se em infundir os corpos dos mortos com energia profana, condenando-os a um estado que não era nem vida nem morte. Assim, o momento do nascimento de Urgith marcou também o início dos morto-vivos.
Logo inúmeros mortos-vivos vagavam pelo mundo. Afinal, Tibia ainda estava coberta por incontáveis corpos de orcs assassinados, ciclopes e outras criaturas - herança de muitos anos de guerra incessante. Estes cadáveres proviam Urgith com o campo de recrutamento ideal, e ele avidamente transformou todas as carcaças em que pode colocar as mãos em seus repulsivos servos. Os deuses assistiram horrorizados enquanto um novo flagelo devastava sua amada criação. Eles apressaram-se em finalmente por seu plano inicial em prática, e Uman uniu-se com a terra para gerar Toth, o Guardião das Almas. Seria sua missão guiar com segurança as almas dos mortos para o outro mundo, onde eles iriam seguramente descansar na paz de um sono eterno e sem sonhos, enquanto os vermes, seus fiéis servos, aglomeravam-se para devorar seus corpos que dispersavam-se pela face de Tibia. Mas o mal já estava feito, e mesmo Toth e seus servos fazendo o melhor que podiam, as medonhas criações de Urgith continuavam a vagar pela terra. Todas as outras criaturas, já muito enfraquecidas por suas guerras sem fim, apresentaram pouca resistência ao novo inimigo que crescia em força com todos os prejuízos que sofriam. Parecia que Tibia estava condenada para sempre a ser um mundo habitado pela morte viva.
Os deuses anciões olharam para o que havia acontecido ao seu mundo, e seus corações encheram-se de tristeza e ressentimento. Eles sabiam que se não agissem naquele momento Tibia estaria condenada a se tornar um cemitério, e então começaram a procurar uma solução. Finalmente concordaram em tentar criar uma raça consciente de si mesmo, uma raça que seria forte o bastante para assumir a luta contra as hordas que devastavam seu amado mundo. E então eles criaram uma raça (a primeira com consciência) e enviaram a Tibia. Mas, ruim novamente! Os subordinados de Urgith eram muito fortes. Sua raça foi derrotada em uma geração, e foi varrida da face de Tibia. Então Uman e Fardos criaram raça após raça, e raça após raça foram massacradas pelas cruéis abominações que Urgith havia lançado no mundo. A maioria dessas raças desapareceu da face de Tibia para sempre, deixando pequenas lendas melancólicas e misteriosas ruínas. Hoje, esta triste época que é comumente conhecida como a Guerra dos Corpos é basicamente envolta em mistérios, e as infortunadas raças destruídas nela são agora conhecidas como os anciões.
Entretanto, nem todos os anciões foram eliminados no furioso conflito. Pelo menos duas das raças criadas pelos deuses anciões no decorrer desse confronto épico de alguma forma escaparam da destruição e sobrevivem até hoje. Um deles são os elfs, delicadas criaturas que podem manejar arcos e instrumentos musicais com a mesma perícia. Os outros são os dwarfs, uma valente raça de talentosos mineiros e ferreiros. Ambas raças lutaram bravamente, mas ambas tiveram de render-se ao cruel poder de seus inimigos, e foi apenas fugindo para a segurança de refúgios que eles conseguiram sobreviver. Os elfs após muitas privações procuraram abrigo na impenetrável profundeza das florestas, enquanto os anões entrincheiraram-se em suas impenetráveis fortalezas profundas nas montanhas de Tibia. Lá, essas raças aguardaram por tempos melhores, amargamente lamentando o cruel destino que os havia mandado neste terrível mundo. Mas ao menos eles haviam sobrevivido. Todas as outras raças anciãs foram aparentemente condenadas ao esquecimento, embora ocasionalmente é dito que existem outros sobreviventes.
Apesar de toda sua força, essas raças tinham uma importante falha em comum: faltava-lhes flexibilidade. E isto provou ser fatal na guerra contra os implacáveis inimigos que enfrentavam. Aqueles que não foram aniquilados cederam às tentações de Zathroth. Mais de um ancião caiu pelas astutas promessas de Zathroth de poder e conhecimento, e diz a lenda que os irados deuses anciões puniram brutalmente muitos deles por sua traição. Existe até uma persistente teoria de que alguns desses anciões mais tarde foram transformados pelo desonesto Zathroth nos primeiros demons. Seja como for, todos os anciões falharam em viver de acordo com as expectativas de seus criadores: Um a um eles foram subjugados pelo inimigo, e as hordas ainda caminhavam pelo mundo. Mas os deuses anciões haviam aprendido com seus erros. Sua próxima criação teria de ser bem adequada para a tarefa. E eles os chamaram de humanos.
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Resumo
Uman observou com tristeza o dano causado por Zathroth e, aconselhando-se com Fardos decidiram separar as duas metades do deus enigmático. Seus esforços pareciam estar obtendo sucesso, porém quanto mais fraca a ligação entre os deuses, mais fraco Uman também se tornava colocando em risco sua própria existência.
Devido aos esforços de Uman e Fardos, um pequeno fragmento soltou-se deles e deu origem a Kirok, um deus esquizofrênico ainda que possuísse uma mente criativa herdada de Uman. Se tornou o deus daqueles que seguem o caminho da ciência, mas também de bardos, bufões e outros tipos de pessoas suspeitas.
Enquanto os deuses anciões tentavam romper o vínculo entre os deuses, servos de Zathroth passaram a destruir a criação continuamente. Então os outros deuses criaram poderosas criaturas para defender sua amada terra, mas tais criaturas não eram fortes o bastante para combater o inimigo e se viram obrigadas a recuares para suas florestas e cavernas, raça por raça. Vendo isso os dragons decidiram então que era hora de dominar Tibia.
Por séculos os dragons se propagaram desapercebidos, mas o primeiro e mais forte de sua raça (Garsharak) enviou seus descendentes para agirem sem misericórdia. Todas as raças que habitavam a terra foram aniquiladas e cidades caíram em ruínas para sempre. Assim os dragons assumiram o controle, mas a guerra ainda não estava no fim. Raças, que foram aliadas, haviam recuado frente aos dragons e acabaram por brigar entre si por comida e território. Tudo o que se via eram corpos espalhados por todo lugar.
Os deuses decidiram criar um ser que cuidaria de encaminhar os mortos ao seu descanso. Zathroth fingiu ser Uman e uniu-se com a terra para gerar Urgith, o Mestre dos mortos-vivos, mesmo que fosse devotado a morte como planejaram os deuses anciões, essa bizarra divindade era má e preenchia os cadáveres com magia maligna condenando-os a um estado que não era morte nem vida. Logo incontáveis mortos-vivos começaram a vagar pela terra, já que ela estava repleta de corpos. Horrorizados com o que viam, os deuses foram cautelosos em criar uma nova divindade para cumprir o papel inicial. Uman uniu-se com a terra e nasceu Toth, o Guardião das almas. Esse novo Deus criou os vermes para devorar as carcaças espalhadas pela terra, porém a ameaça morta-viva estava longe de ser contida.
Vendo que sua amada criação estava para se tornar um enorme cemitério, os deuses resolveram criar uma raça consciente de si mesmo e forte o bastante para combater as hordas de Zathroth e Urgith. E assim o fizeram, porém raça após raça fora exterminada deixando apenas lendas e os sobreviventes são conhecidos como anciões.
Duas raças anciãs ainda existem, elfs e dwarfs que se protegem muito bem em seus domínios. Porém é dito que ainda existem outras raças vivas. Apesar de toda força que as raças criadas possuíam, um detalhe lhes faltava: flexibilidade. Isso foi mortal frente aos inimigos e os que não eram mortos cederam as tentações de Zathroth que prometia poder e conhecimento. Os traidores foram punidos pelos deuses e provavelmente Zathroth se aproveitou para criar daí os primeiros demons .
Os deuses aprenderam com seus erros, a próxima criação seria adequada para a tarefa, os humanos
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História - A Criação dos Humanos
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Spoiler
Então aconteceu que os deuses anciões criaram Banor, o Guerreiro Divino. Ele foi o primeiro humano, embora seus criadores lhe tivessem dado poderes que nenhum outro membro de sua raça poderia ser capaz de igualar, ele já exibia muitas características que claramente o revelava como humano. Desde esse dia ele é especialmente reverenciado como um ideal de cortesia e bravura por aqueles que se dedicam a arte do combate corpo-a-corpo, porque ele era justo e bravo em batalha, e sua destreza com a lâmina é lendária até os dias atuais. A lenda diz que os deuses também planejavam criar um irmão gêmeo para Banor, e esse gêmeo empunharia incríveis poderes mágicos. No entanto, dizem que Zathroth roubou este protótipo para criar dele o primeiro Demon Overlord. Qualquer que seja a verdade, o fato de que os humanos haviam adentrado o mundo  de Tibia não podia mais ser ignorado. E apesar de suas muitas fraquezas eram uma raça corajosa e inteligente, e se adaptaram surpreendentemente bem ao sombrio mundo ao qual os deuses os lançaram. Os humanos assumiram a luta contra os mortos-vivos e as várias outras desprezíveis criaturas que vagavam pela terra, e logo as hordas perceberam que um novo e poderoso inimigo havia surgido.

Banor, o Guerreiro Divino. Ele foi o primeiro humano, embora seus criadores lhe tivessem dado poderes que nenhum outro membro de sua raça poderia ser capaz de igualar, ele já exibia muitas características que claramente o revelava como humano. Desde esse dia ele é especialmente reverenciado como um ideal de cortesia e bravura por aqueles que se dedicam a arte do combate corpo-a-corpo, porque ele era justo e bravo em batalha, e sua destreza com a lâmina é lendária até os dias atuais.

Muitas batalhas ferozes e sangrentas foram travadas, mas Banor, um líder valente e perspicaz, liderou seu povo de vitória a vitória. Ainda assim, esses triunfos eram frequentemente pagos com pesados sacrifícios, e a totalidade de inimigos que os humanos tinham de enfrentar era esmagador. Os deuses fizeram tudo que podiam para ajudar sua nova raça campeã em sua luta. Uman introduziu a raça nas artes arcanas da magia, e muitos humanos seguiram sua vocação para se tornar poderosos feiticeiros. Outros foram instruídos por Crunor, o Senhor das Árvores, para aprender sobre os segredos da vida, e eles se tornaram druids e aprenderam como curar seus irmãos feridos na guerra contra os implacáveis inimigos. De todos os humanos foram eles (os druids) que aprenderam mais sobre os segredos da vida, e de fato alguns deles ajudaram Crunor a criar muitas das criaturas que povoam Tibia hoje. Mas muitas de suas criações foram logo exterminadas no decorrer da cruel batalha. E a guerra permanecia.
Banor estabeleceu uma forte base na terra, e ele consolidou seu governo fundando uma dinastia. Ele casou-se com Kirana, a mais nobre de todas as mulheres, e ela lhe deu Elane, que por fim veio a dominar ambas as artes de combate à distância e a arte arcana da magia, tornando-se assim a matriarca dos nobres paladinos. Desde esse dia a posição de líder de todos os paladinos deve apenas ser preenchida apenas por uma mulher, e essas que assim o fazem invariavelmente adotam o nome honorário de Elane. Mais tarde Elane lutou lado a lado com seu pai, porque Banor, que de fato era um semideus, deveria viver por muitos séculos. Mas mesmo isto não ajudou a virar a maré. Os guerreiros humanos triunfavam aonde quer que Banor os liderasse, mas então o poderoso campeão humano não poderia estar em todo lugar, e os exércitos humanos que entravam em batalhas sem ele eram frequentemente derrotados pelas hordas negras
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Resumo
Os deuses criaram Banor, o primeiro líder humano que era notável em batalha. A lenda diz ainda que houve um projeto de criar um irmão gêmeo para Banor, este empunharia grandes poderes mágicos, porém acredita-se que Zathroth sabotou esse projeto e dele criou o primeiro Demon Overlord. Finalmente, então a raça humana adentrou o mundo de Tibia e assumiu a luta contra o mal.
Muitas batalhas aconteceram e os humanos foram muito sacrificados. Para ajudar a nova raça campeã, Uman introduziu a arte arcana da magia (os humanos que a dominaram se tornaram os primeiros sorcerers) e Crunor ensinou os segredos da vida para que irmãos se ajudassem em batalha (os detentores destes segredos foram os primeiros druids). Banor criou um reinado forte na terra. Casou-se com a nobre Kirana e conceberam Elane, uma das primeiras humanas a dominar tanto a arte do combate quanto a magia arcana (a primeira paladin). Desde esse dia a posição de líder de todos os paladins é ocupada por uma mulher e essa adota o nome da matriarca Elane.
Banor conduzia seu povo vitoriosamente, porém não poderia estar em tantas batalhas e lugares diferentes. Mesmo com toda a ajuda e novas habilidades, os humanos pereciam frente as hordas negras.
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Vagas preenchidas e vagas restantes:
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Sonoplasta(Afinal,não tem como pegar som do jogo por que ele não tem som):0/1
Mapper(O trabalho será apenas trazer alguns continentes do Tibia para o VX Ace):0/1
Roteirista(Muito facil,é só trazer a história):1/1
Designer Gráfico(A parte mais difícil,trazer o Tibia pro RTP):0/1
Scripter(Criar HUD e Interface similares ao Tibia):0/1
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Considerações finais:
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O jogo levará em conta a história de Tibia,tendo em consideração as capacidades de Jogabilidade Comum e de RP do jogo.Então é isso,checarei este tópico todos os dias das 15:00 às 14:00.Byes
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Bom mesmo eu não gostando muito de tibia logico ja joguei e não e por causa do gráfico que não gosto e o fato do jogo ser dificil pra upa anão ser no tibia OT mas ai e facil d+ então prefiro não jogar nenhum dos dois porem seu jogo pelo que você apresentou cara a história eu pelo menos achei sensacional não serio tipo e o primeiro tópico onde eu animo ler tudo isso pra ver a história e uma coisa bem envolvente não parava de querer ler a história simplesmente foda não me recrutarei para a equi pois estou desenvolvendo um game tbm porem to sozinho e não teria tempo de te ajudar foi mal mas a história ta boa vms ver o que sai ai!!

Ah sei que aqui é de recrutamento, mas eu posso dar uma dica xD.

Você também pode usar o OT para criar o game, tipo um programador em LUA para criar novas magias e talz, e ao invés de ser online fazer um ot para jogar com história e talz offline mesmo, digo é mais fácil do que criar um game no rpg maker, a menos... que você queira pegar a base do Tibia e criar uma jogabilidade nova e talz, ai o rpg maker é uma boa xD, de qualquer modo, mesmo com OT você pode pedir suporte no fórum e postar o projeto e talz, já que a única coisa que mudaria é a linguagem, Ruby pra Lua.


Edit: O mano de cima falou a mesma coisa >_>, mas como ja tinha escrito mandei k :P

Citação de: Raizen online 25/12/2013 às 16:28
Ah sei que aqui é de recrutamento, mas eu posso dar uma dica xD.

Você também pode usar o OT para criar o game, tipo um programador em LUA para criar novas magias e talz, e ao invés de ser online fazer um ot para jogar com história e talz offline mesmo, digo é mais fácil do que criar um game no rpg maker, a menos... que você queira pegar a base do Tibia e criar uma jogabilidade nova e talz, ai o rpg maker é uma boa xD, de qualquer modo, mesmo com OT você pode pedir suporte no fórum e postar o projeto e talz, já que a única coisa que mudaria é a linguagem, Ruby pra Lua.


Edit: O mano de cima falou a mesma coisa >_>, mas como ja tinha escrito mandei k :P
Psé,o negócio não é parecer com o tibia,o negócio é ser offline mesmo,estilo RTP pra não lembrar do MMO :D
Mas gente querendo participar que é bom nada!
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Raizen Oculta o tópico aew,to indo trabalhar com outro projeto
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