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Antiquário #4 - Phantasy Star (Master System)

Iniciado por Geraldo de Rívia, 05/06/2014 às 07:01

05/06/2014 às 07:01 Última edição: 05/06/2014 às 12:35 por King Gerar
Esta edição foi redigita pelo GuilhermeDL.

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Pixel Arts da logo por neoriceisgood
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     O Antiquário é um periódico (não uniforme) que trará uma análise e uma proposta de debate sobre alguns jogos de antigos consoles, que um dia foram (ou ainda são) muito conhecidos ou que apresentam pontos bem relevantes e inspiradores para nós makers. Além de se destacarem, seja em questão de gráficos, sistemas, ambientação, histórias ou na parte auditiva.
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E nessa edição:

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Jogo: Phantasy Star
Plataforma: SEGA Master System
Distribuidora: SEGA, Tectoy (no Brasil)
Gênero: RPG
Lançamento: 1987



     O ano era 1987. No Japão, dois jogos do mesmo gênero vendiam horrores e batiam recorde atrás de recorde, enquanto cravavam no coração dos jogadores japoneses (e posteriormente do mundo todo) a paixão pelos RPGs.

     Dragon Quest & Final Fantasy mostraram o quão poderoso esse gênero poderia ser. A SEGA, que já apanhava fortemente da Nintendo na guerra de consoles com seu Master System, decidiu arriscar uma aventura no gênero que era a febre do momento. Ao invés de apelar para a caça ao dragão maligno, para o resgate da princesa, ou para os cristais elementais, Rieko Kodama, Yuji Naka e Kotaro Hayashida decidiram levar os jogadores a uma épica aventura espacial com sabres de luz, viagens interplanetárias e uma heroína para lá de determinada, coisa muito rara na época. Nascia assim o aclamado Phantasy Star.

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Alis Landale. Delicada o bastante para te conquistar; determinada o bastante para não te deixar desistir.

     Apesar do Master System ficar bem atrás do NES na parte de jogos e vendas, o console da SEGA possuía um Hardware muito superior ao da concorrente. Esse potencial ficou evidente quando Phantasy Star assombrou o mundo com suas dungeons em primeira pessoa e em falso "3D", o que na época era o topo do top e que deixava os desafiadores mapas do jogo ainda mais impressionantes.

     Seguindo o padrão dos RPG's eletrônicos da época, com masmorras lotadas de monstros, inimigos com fraquezas e vantagens, e uma trilha sonora de muito respeito, o jogo, apesar de sua historia revolucionária, mantinha os pontos que atraiam os fãs do gênero. Esse equilíbrio de fatores fez com que Phantasy Star figurasse facilmente na lista dos melhores Jrpgs de todos os tempos, marcando o inicio de uma longa e duradoura historia de sucesso (com alguns tropeços aqui e ali, obviamente).

Algumas eram grandes o bastante para deixar o jogador em estado depressivo por semanas!

     O jogo foi muito bem recebido graças aos seus recursos gráficos inovadores e sua historia de qualidade, inclusive sendo lançado oficialmente em terras tupiniquins com direito a tradução de ótima qualidade (graças a uma parceria que durou por muitos anos entre SEGA e Tec Toy)

Capa da versão brasileira.

     Como podemos esperar de jogos de sucesso, Phantasy Star recebeu uma série de Remakes, que foram desde versões java para celulares a uma repaginada completa na versão Generations, para PS2, sem nunca perder o charme da coisa. Destaque para o sistema de batalha frontal que foi padrão da série durante todas as versões do jogo para Mega Drive ( Detalhe: com inimigos e cenários que se movimentavam já no primeiro jogo da série... Durma com essa, Square Enix!!).

Old But Gold (Creditos pela imagens: Gagagames.com )

     Outra característica marcante do jogo foi a inclusão de personagens com historia pré definida e com toda uma trama os envolvendo, fugindo um pouco dos "simples" avatares sem nome usados em Final Fantasy  e outros jogos da época. A recepção foi boa o bastante para que isso se tornasse padrão na maioria dos jogos do gênero lançados após Phantasy Star.

Alis Landale e sua gangue.

     As sequências de Phantasy Star foram sempre muito bem recebidas (exceções feitas ao tenebroso Phantasy Star III e ao fraco Phantasy Star Universe), chegando ao ápice em Phantasy Star IV, considerado por muitos o melhor de toda a série, e também no revolucionário e não menos lendário Phantasy Star Online para Dreamcast, que trazia um misto entre jogatina online e off-line para jogadores de todos os gostos. O jogo marcava também uma mudança drástica de gameplay, saindo da clássica batalha por turnos, e indo direto para um sistema de batalhas frenético e em tempo real, com direito a sequência de golpes espetaculares e ação desenfreada. Essa mudança não agradou aos saudosistas, que desde então não viram mais a serie voltar às raízes. Agora, com a SEGA adquirindo a Atlus (famosa por seus excelentes RPG's), surge um esperança para aqueles que sonham com o retorno às origens da série

Atlus cuidando da série Phantasy Star? Shut Up And Take My Money!




     Enfim, não há como negar: Phantasy Star entra fácil na lista dos "Maiores de todos os tempos" pelas suas características que inovaram por completo o então ascendente gênero, e por sua historia e personagens cativantes. O melhor em todos os tempos? Não diria isso, mas está muito perto desse posto.

Encerrando com um show da melhor qualidade, uma homenagem aos 25 anos da série.

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Enfim galera, esse foi o Antiquário desta edição. Espero poder voltar com mais uma o mais breve possível!  :XD:

Para quem quiser conferir o game, fica aí o link com o diretório para download da ROM. Em seguida, é só emular em algum emulador para o console.


Phantasy Star
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