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Contos de um Hallowen Esquecido - Votação!

Iniciado por Rickas, 08/11/2016 às 19:43

Qual texto você acha que merece ser o grande ganhador?

O Mascarado
2 (10%)
Noite de Visita
1 (5%)
Valsa de Halloween
1 (5%)
Boa noite, sonhe com as fadas
3 (15%)
O Vulto da Estrada
3 (15%)
Você viu a Fefa?
6 (30%)
O Último Desafio
1 (5%)
A Noite dos Mortos
3 (15%)
O Vendedor de Doces do Circo Sem Público
8 (40%)
Especial Hallowen
5 (25%)

Total de membros que votaram: 20

Votação encerrada: 20/11/2016 às 15:17

08/11/2016 às 19:43 Última edição: 10/11/2016 às 15:20 por Rickas
Gostosuras ou Travessuras?

Agora é a hora de escolhermos qual será o vencedor desse grande evento por meio de uma votação aberta! Poste aqui qual foi o texto que mais gostou, você tem um prazo de 10 dias para avaliar todos os textos e contribuir dando o seu voto!




VOTAÇÃO

Como dito anteriormente, o nome dos autores só serão revelados no final do evento, quando os resultados forem divulgados. Portanto, você não pode revelar qual é o seu trabalho, para este caso você será desclassificado!




REGRAS / AVISOS


  • Qualquer violação das Regras Gerais resultará na anulação da inscrição em adição às punições cabíveis.
  • Você deve realizar a votação usando o quadro acima.
  • Você pode votar no máximo em 2 textos.
  • Você pode votar em si mesmo.
  • A votação se encerra no dia 20/11. Você tem um prazo de até 10 dias para deixar sua opinião e seu voto.




O Mascarado
Spoiler
Lembro-me da minha primeira festa de Halloween quando saí da casa dos meus pais e fui morar sozinho.
Convidei um grupo de amigos (um grupo pequeno e seleto já que tinha me mudado há pouco tempo e não conhecia muita gente nesse bairro) pra uma festa a fantasias na minha casa.
A festa estava ótima, boa música, bastante coisa pra comer... Passei quase toda a festa conversando com um de meus amigos, ele estava com uma máscara, dessas que cobrem o rosto todo, estranho que eu não conseguia ver seus olhos através dela, então eu não sabia qual dos meus amigos era. Ele conversava sobre coisas estranhas como a vida e a morte, e outras coisas que me arrepio só de lembrar.
Tiramos muitas fotos e, ao final da festa, acompanhei meus convidados até a porta e me despedi um a um. Após dizer adeus ao último deles, vi que todos que eu convidei tinham ido a festa, porém não vi o mascarado. Ao perguntar aos meus amigos se eles tinham o visto, todos me responderam a mesma coisa: Que não viram ninguém com a descrição que eu dera e que eu devia ter bebido demais (o estranho foi que eu não tinha bebido essa noite) e insistiram que também não trouxeram mais ninguém com eles.
Entrei de volta pra casa e, achando que eles estavam querendo me assustar, tranquei as portas, as janelas e me certifiquei que não tinha mais ninguém na casa inteira, tomei uma xícara de chá e fui dormir com aquilo na cabeça.
No dia seguinte, determinado a provar aos meus amigos a existência do tal mascarado, peguei minha câmera e olhei foto por foto, todas que tiramos naquela festa, e o que vi lá, jamais vou esquecer, 1 foto que com certeza eu não tirei, tão pouco meus amigos: Era eu, dormindo e, em cima da cama, ao lado do meu travesseiro, estava a máscara e em pé ao lado da cama, um ser, como uma sombra com o rosto branco e, mesmo sem olhos, nariz ou boca, sentia como se ele estivesse me observando.
Tenho pesadelos com isso até hoje, quase todos os dias.
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Noite de Visita
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31 de outubro de 1985
Mais uma vez é Halloween. Essa época do ano que muita gente gosta, mas que eu particularmente acho um tédio. A única coisa que eu faço de bom é sair por aí numa fantasia barata para conseguir uns doces de umas velhinhas, que no final nem são tão bons assim.
  O começo do dia não foi nada demais. Acordei com o barulho do meu pai arrumando a casa, colocando os enfeites...
-Pai, o que está fazendo?
-Ah, bom dia, filho. Estou enfeitando a casa. Sabe como é, os espíritos do Halloween podem ficar bravos se eu não lembrar deles!
-A mamãe está incluída nesses espíritos?
  Minha mãe tinha morrido pouco tempo atrás. Ela amava o Halloween, e foi a morte dela que me fez odiar tanto essa data.
-É, filho...ela está. Ela gostava deste dia, e acho que devíamos fazer essa homenagem a ela.
Resolvi ajudar meu pai a arrumar a casa, pela mamãe. Até que chegou a noite e meus amigos fantasiados vieram me buscar. Eu me vesti de Frankenstein. Clássico.
-Hey, Rick! Vamos pegar uns doces! –Disse o garoto fantasiado de fantasma, que me pediu que o chamasse de Phantasmagoric.
Além dele, havia também a garota em fantasia de bruxa, Ahiane, e o vampiro Igor Hoshi.
-Anda, Rickas, não temos muito tempo! Eu não posso voltar muito tarde para casa! –Disse Ahiane.
-Ha, ha! Olha a filhinha de papai! –Zombava Igor.
-Tá bom, tá bom, vamos logo. –Me rendi logo e fomos pegar uns doces.
A noite até que foi produtiva, estávamos enchendo nossas sacolas. Mas estava ficando tarde, e decidimos ir ver só mais uma casa.
Não foi uma boa ideia.
-Essa casa aqui? Eu acho que não mora ninguém aqui há muito tempo! –Phantasmagoric exclamou.
-Vamos bater na porta! –Igor nem esperou respondermos e já foi logo em frente. Quando não atenderam, ele tentou de novo, e de novo.
-Não tem ninguém mesmo, vamos embora. –Ahiane aconselhou.
-Entrem crianças, podem vir! –Disse a voz feminina sinistra que veio de lá de dentro.
-Agora é que não vamos mesmo! É a lógica dos filmes de terror! Não vamos entrar! –Phantasmagoric estava assustado.
-Que nada! Ela nem tem voz de bruxa, aposto que é só uma moça solteirona e rica! –Igor foi logo abrindo a porta, que estava um pouco emperrada, e entrando na casa.
-Igor, cuidado! –Ahiane deu um grito para avisar Igor, mas logo já era tarde, e ele foi arrastando escadaria acima, e não vimos por quem. Apesar de apavorados, pensamos que era só uma brincadeira.
-E-ei! O que aconteceu aqui?! –Phantasmagoric tremia de medo.
-Eu não sei...Mas acho que ele só está pregando uma peça na gente! –Tentei manter a calma.
Subimos as escadas em busca dele, olhamos cada sala...estava tudo escuro. De onde será que veio aquela voz?
-Hey, pessoal, tem uma luz aqui nessa sala!
Ahiane abriu a porta, mas a luz forte nos ofuscou. Quando eu e Phantasmagoric abrimos os olhos de novo...Ahiane havia desaparecido.
-Onde ela foi parar!?
-Eu não sei! Ahiane!!
-Igor! Onde estão vocês?!
Ouvimos uma risada baixa vindo do terceiro andar. Sim, aquela casa tinha três andares. A voz era a mesma que ouvimos quando íamos entrar...
-Nós temos que ir lá, mesmo? –Phantasmagoric indagou, assustado.
-Temos que procurar a Ahiane e o Igor!
-Mas e se nós morrermos igual eles?!
-Eles não estão mortos! Pare de falar bobagem!
Subimos então, lentamente, suando frio e tremendo. No terceiro andar havia apenas uma porta que dava para uma grande sala, e entramos nela; ao fazer isso, uma mulher rapidamente veio e pegou Phantasmagoric! Ela parecia estar...mordendo ele?! Ele estava murchando!
-O que está fazendo?!
-Desculpe, filho...A mamãe precisa se alimentar...é o preço que eu tenho que pagar para poder ver você todo ano...
-M-mãe?!
Minha mãe...uma vampira?!
-Boa noite, filho...a mamãe te ama...
A única coisa que me lembro depois foi de acordar em casa, no dia seguinte. Meus amigos foram dados como desaparecidos, e eu fui interrogado pela polícia. Eu fui o único que sobrou...e meu pai não acreditava no que eu disse. Ninguém acreditaria.
E até hoje, toda noite, eu escuto minha mãe repetir "Boa noite, filho..."
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Valsa de Halloween
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Dançaram, sob a feliz luz do luar, que tocava o terno do velho e o vestido da pequena moça. Os pelos do cachorro também acompanharam a bonita valsa.
Não sei se era o vento da vida que os fazia bailar, ou se era a frieza da morte que fazia-os rir, mas uma coisa era certa: eles estavam lá, com o toca-discos entoando a trilha sonora do revés, em dó menor, na madrugada de Halloween.
Depois de amanhã seria o dia dos mortos, mas hoje ainda era o dia de todos; pois os que existem continuam a existir, e os extintos voltam para uma breve visita, para dar um abraço, para relembrar e valsar.
E ali se encontravam, dançando conjuntamente com o pai, seus dois filhos; a moça, eterna criança, e o cachorro, eterna alegria.
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Boa noite, sonhe com as fadas
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-E assim foi o fim. A linda fada pôde finalmente sorrir e espalhar a paz.
Terminou a frase e fechou o livro.
-Eu não gostei dessa história.
Falou a garotinha de cabelos negros que deitava na cama.
O Narrador se surpreende com essa ação, e então pergunta o porquê de ela ter odiado a História.
-Eu tenho medo de fadas... -Disse a garotinha olhando para ele, com seus olhos brilhantes e roxos.
-Então você tem medo de fadas?.
A garotinha balança a cabeça, concordando.
-Eu irei contar uma História assustadora de fadas pra você.
A garotinha cobre a cabeça com o cobertor assustada, e então ele começa a contar.
-Essa é uma História antiga de Halloween...
''...Antigamente, humanos e fadas viviam em harmonia, até que isso mudou quando uma fada maligna decidiu dominar Todo o mundo, iniciando uma guerra contra os humanos que revidavam violentamente. Porém, as fadas que ficaram malignas viraram seres violentos, assustadores e horríveis.
A Guerra continuou por muitos, muitos anos. Até que os Humanos saíram vitoriosos! Mas não se sabe como eles conseguiram derrotar as fadas. Depois do fim da guerra o mundo foi dividido entre fadas e humanos. As fadas tiveram que se esconder nos bosques enquanto os humanos viviam euforicamente na cidade.
A Festa de Halloween no reino era muito popular, todas as crianças se fantasiavam e iam pedir seus preciosos doces, enquanto os adultos ficavam com uma noite de paz. Porém, havia uma lenda entre as crianças.
-Hey, você viu a Fada que estava nos bosques?
-Dizem que elas fazem os melhores doces!
Era o que todas as crianças ouviam e desejavam: entrar na floresta e conseguir os doces com as fadas, mas os adultos sabiam a verdade sobre as fadas e proibiam a entrada do bosque. Por isso, elas preferiam manter distância.
Mas havia uma criança que não tinha amigos, fantasia e nem vontade de brincar. Essa criança se chamava ''Iceberry''. Era uma linda garotinha de cabelos azuis e olhos roxos. Nenhuma das crianças gostava dela, achavam ela estranha, pois vivia lendo livros e estudando ao invés de brincar e pular.
As outras crianças decidiram pregar uma peça nela e a obrigaram ir para os bosques
-Você deve trazer doces para nós até o pôr-do-sol, se não, iremos queimar seus livros! Doces ou travessuras!
Isso é o que disseram para a garota, antes de jogá-la por cima do portão que trancava o bosque.  Ela chorava, e queria seus livros de volta, então teve que seguir em frente à procura das fadas. Ela estava andando calmamente até que ouviu um barulho que se aproximava mais e mais; ela tremia de medo. Ao se virar, pôde ver um monstro com olhos enormes e dentes gigantes com uma cara deformada, olhos vermelhos, segurando inúmeras criaturas em suas mãos: eram pequenas fadas, brilhantes e belas.
Ele as devorava, arrancava seus corações e comia suas cabeças, devorando uma por uma. A garotinha estava assustada e se escondeu em uma arvore enquanto aquela criatura devorava as fadas belas. Porém, mesmo se escondendo, a criatura sentiu seu cheiro, e quando Iceberry percebeu, estava fugindo daquela criatura, correndo desesperadamente pelos bosques a procura de um esconderijo. Ao redor, podia ver inúmeras fadas mortas, umas sem cabeça, outras sem o coração. O olhar de desespero dessas fadas invadia cada vez mais a mente de Iceberry, que fugia desesperadamente do monstro.
Então ela caiu em um abismo. Caiu, caiu e caiu.
Na sua queda ela teve inúmeras alucinações, ela via fadas, humanos, animais, totalmente mortos. Via sangue, ódio, guerra, assassinatos, ela caia e via tudo aquilo. Quando ela sentiu que tocou no chão, podia sentir seus ossos se quebrando, sua visão escurecendo e seus batimentos cardíacos indo mais rápido, até começar a diminuir. Ao fechar seus olhos, ela ouviu uma fada grande e bela falar para ela sobre a terrível guerra e sobre como os humanos venceram: Eles criaram um monstro destruidor de fadas.
Aquele monstro dizimou dezenas de fadas: comia, devorava e torturava elas. Ele era um monstro consciente, ele sabia o que fazia, porém ele adorava fazer aquilo, a fada também disse.
-Apesar do monstro ser a garantia da vitória dos humanos, foi descoberto uma coisa: não foram os humanos que criaram esse monstro, foi ele aquele que iniciou toda a guerra.
Aquele monstro era a fada maligna que quebrou a harmonia que os humanos tinham com as fadas, aquele era o monstro devorador de fadas bondosas e destruidor de humanos, e ele não poderia entrar na cidade e tomar o controle de tudo. Só tinha um jeito: ele deveria usar o humano que adentrou os bosques.
Ao ouvir a história da fada, Iceberry acordou desesperada, ela sentia algo segurando seus braços: era o monstro! Ela de alguma maneira conseguir escapar das garras malignas dele e fugiu do monstro, e depois de correr muito ela encontrou um jovem e lindo rapaz. Ele era uma fada de olhos vermelhos e cabelos negros e tocava uma flauta. Aquele som a fazia se aproximar dele, eles conversam e ela vai se envolvendo cada vez mais com ele até que ele sugere que ela fique nos bosques com ele.
Eles se olham, e ele estende a mão. Ela pensa em dizer não, mas estava apaixonada por seus olhos vermelhos e profundos, e então ela concorda. Os dois se abraçam e o pôr-do-sol aparecia. A noite cai e os dois ficaram juntos para sempre.''
-A História acabou? -Perguntava a garotinha
Ele sorria carinhosamente e respondia:
-Sim, acabou.
Ela fazia uma cara de dúvida e perguntava:
-E o monstro? Eles conseguiram viver felizes mesmo com o monstro perseguindo ela?
- O que houve com o monstro? Bem, ele precisava de alguém para ajudá-lo a dominar  o mundo, porém, isso é uma outra história. Já os dois ficaram juntos e formaram uma família muito feliz, dizem que eles vivem na floresta e tentam escapar do monstro, mas parece que o monstro não precisa mais da Iceberry. -Explicava para a garotinha que ficava com mais duvidas
-Mas por que ele não precisava mais?
Ele se levantava e falava
-Já está muito tarde, eu preciso voltar para cama, sua mãe está me esperando.
Ele beijava o rosto dela e a cobria.
-Boa noite, Papai.
Ela fechava os olhos e adormecia, e ele acariciava seus cabelos longos e negros e sorria
-Minha querida filha, o monstro não precisa mais da Iceberry. Hehe, lembra quando você me pediu para irmos à cidade? Pois bem, faremos isso em breve
Ele levantava e sorria de uma maneira bizarra
-O Monstro não precisa da Iceberry, ele tem sua querida...
Ele foi interrompido por uma moça que gritava do outro quarto
-Venha logo, amor...
Ele então respondia
-Já estou indo, minha querida Iceberry.
Ele então olhava para garotinha
-O monstro não precisa mais da Iceberry, pois ele já tem sua querida filha...
Ele sai e fecha a porta do pequeno quarto
-Boa noite, sonhe com as fadas...
Ele olhava ao redor e via a floresta
-Minha querida filha, Kardberry.
-Hihi...hehe...Amanhã iremos conhecer a cidade...WHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!
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O Vulto da Estrada
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A muito tempo atrás, havia um velho fazendeiro e seus três filhos, juntos semeavam e colhiam naquelas terras longínquas. Certo dia o Fazendeiro adoeceu, ficara fraco e de cama, e seus filhos então, preocupados com o velho pai, chamara os sacerdotes do mosteiro mais próximo, na esperança de que eles pudessem fazer algo sobre a doença de seu velho pai, mas nada podia ser feito. Então em seu leito de morte, o pai chama os 3 filhos e diz:
Pai: - Meus Filhos escutem com atenção, como não há esperança de eu ver a luz do sol amanhã, eu vou lhes dar meu maior tesouro, dentro dessas sacolas a uma boa quantia em ouro e prata, dividida por igual para cada um de vez, e lá fora na cocheira, tem 3 cavalos fortes, saudáveis e bem cuidados, o marrom, é de Elias, o preto é de Galas, e o branco é seu , meu pequeno Barther, quero que vocês rumem a cidade do império, e prosperem la, ouçam o último pedido de seu velho pai, cof, cof, cof...
Bather: - Mas papai, eu....
Pai: - Chega, vão embora daqui, depressa, antes que os soldados do rei coloquem fogo em tudo, cof, cof, cof...
Dito isso, os jovens rapazes saem com seus sacos de ouro, alçam seus cavalos e partem em direção a Cidade Imperial, mas um pouco depois de sair Bather olha atrás, e vê toda fazenda em chamas, isso faz com que ele chore pelo seu pai, pela sua terra, mas ele se vira e segue em frente, para tentar alcançar seus irmãos.
Mais à frente Elias, se depara com um home com uma túnica cinza, de capuz, e ao seu lado um corpo, ele para e pergunta ao homem o que havia ocorrido ali, o velho homem reponde:
Velho Homem: este homem foi morto em batalha, e não teve um enterro digno, estou aqui guardando o seu corpo, à espera de uma boa alma que pague a ele um enterro digno para que possa descansar em paz.
Distas essas palavras, o jovem respondeu:
Elias: - Eu gostaria de ajudar, mas estou com pouco dinheiro, e apenas de passagem, mas vem outro homem logo atrás, com um cavalo negro, talvez ele possa ajudar.
Então o velho respondeu:
Velho Homem: - Boa sorte meu jovem, creio que deve estar cansado, mais adiante a uma pousada, podes descansar lá e beber a vontade, e a belas mulheres também, divirta-se
O Jovem agradeceu, e seguiu em frente. Chegando na pousada, ele encontrara tudo aquilo que o Velho Homem disse, ele bebeu a noite toda, rodeado com as mais belas mulheres, e no amanhecer do outro dia, estava sem dinheiro, mendigando esmolas para sobreviver.
Algum tempo depois, Galas chega no mesmo local onde o velho homem estava, e faz a mesma pergunta, e o velho responde:
Velho Homem: este homem foi morto em batalha, e não teve um enterro digno, estou aqui guardando o seu corpo, à espera de uma boa alma que pague a ele um enterro digno para que possa descansar em paz.
Galas então respondeu:
Galas: - É uma pena, mas não posso ajudar, estou com pressa, não posso esperar.
Então o velho respondeu:
Velho Homem: - Boa sorte meu jovem, se estas com pressa, por que não sobe a colina, pelo desfiladeiro a um atalho, que lhe ajudara a chegar mais cedo ao seu destino.
Galas agradeceu o conselho e seguiu pela colina, chegando ao alto perto do desfiladeiro, ele viu a Cidade Imperial, nisso ele tocou em frente com seu cavalo, e ao meio do caminho, um desmoronamento o pega em cheio, matando ele e seu cavalo.
Pouco depois Barther encontra o Velho Homem e pergunta o que havia acontecido lá, então o homem responde:
Velho Homem: este homem foi morto em batalha, e não teve um enterro digno, estou aqui guardando o seu corpo, à espera de uma boa alma que pague a ele um enterro digno para que possa descansar em paz.
Dito isso, Barther pede para que o velho espere. Nisso ele vai até o vilarejo vizinho, e volta com um coveiro e um frade, eles executam o enterro, e Barther paga aos dois com suas economias, nisso o Velho Homem diz:
Velho Homem: Meu jovem obrigado, muitos passaram por esse corpo, e ninguém pode ajudá-lo, você foi o único bom de coração que fez algo, mesmo para um morto, e eu tenho algo a lhe contar, aquele corpo era o meu, e o que você fez por mim não a preço, por isso irei lhe recompensar...
Nisso o Velho alça voo, pega o jovem pelo braço e os dois saem voando rumo a uma terra longínqua, em meio a isso a túnica do velho sai voando, e nisso Barther se vê de mãos dadas a um zumbi, voando pelos céus de uma terra desconhecida, pouco depois chegam a um castelo, nisso os dois aterrissam em frente aos portões, então o Velho Homem diz:
Velho Homem: este meu jovem é o meu reino, esse é o meu castelo, e toda essa imensidão são minhas terras, e dentro deste castelo, minha filha o aguarda, quero que vocês se casem e governem juntos o meu povo, e quero que você a faça muito feliz, e quero que sejas feliz também meu jovem, serei eternamente grato a você.
Dito isto, Barther fica sem saber o que dizer, mas quando almeja falar algo o velho começa a voar de novo, e seu espirito se desintegra em poeira e luz.
Hoje Barther é Rei destas terras, é feliz com sua esposa, e teve 3 filhos, mas ele até hoje se pergunta o que acontecera a seus outros 2 irmãos...
Moral da história: Sempre pratique o bem, sem ver a quem...
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Você viu a Fefa?
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O Último Desafio
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Halloween. Essa única palavra que faz as crianças se animarem e pedirem histórias aos mais velhos, sem contar quando essas mesmas se arriscam nesse dia para pedir doces ou travessuras; mas o Halloween nem sempre foi assim, algumas lendas revelam que esses seres realmente existiam e que essa data servia como um trato para que eles fossem embora, isto é, se ganhassem o desafio.
O desafio não passava de uma coletânea de doces por todas as casas na cidade, mas com um tempo definido. De acordo com o desafio, você tem até a noite acabar, por tanto, esperavam no dia anterior e, assim que chegasse ás 00:00 do dia 31 de Outubro, o desafio começa. Caso perdessem, os Monstros fariam uma travessura com o desafiante.
Foram-se décadas até que uma menina corajosa e seus amigos resolveram aceitar o desafio. Os monstros riram de sua cara, falando que ela não iria conseguir. Para o trato ser ganho era necessário passar por todas as casas da cidade, incluindo a dos Monstros.
Infelizmente eles estavam certos, a menina perdeu um de seus amigos para uma bruxa, outro desistiu e o último, por azar da menina, se virou contra ela e sabotou sua sacola, fazendo-a perder todos os seus doces recolhidos.
Como eles sabiam que o desafiante conseguiu ir em todas as casas? Com os doces recolhidos; cada doce tinha um selo, e esse selo era único, simbolizando as casas.
A menina, descontente de sua derrota, aceitou a travessura dos monstros e prometeu que, no próximo ano, ela conseguiria tirá-los da cidade cumprindo o seu desafio. Como travessura eles a transformaram em um monstro assim como eles, a menina não se importou na hora. Mas assim que chegou em sua cidade, não foi muito bem recebida; "Monstro" era como a chamavam agora.
A menina apenas seguiu em frente e adentrou na floresta próxima da cidade, fugindo dos pensamentos horrendos dos que antes eram seus companheiros. Olhou para si mesma e pensou: "Nem sempre os monstros são os assustadores".
Passou um ano se escondendo nas sombras e observando sua família desesperada a sua procura. Se dirigiu para a Cidade dos Monstros, um lugar reservado para apenas aqueles que são desafiantes, aguardando a meia-noite. Estava calmo, conseguiu ver os monstros calmos e não com a personalidade assustadora.
Um dos monstros convidou-a para se divertir antes que o desafio começasse. Ela chegou cedo na cidade, então não havia problema. Ao pisar no piso da casa de um dos monstros, ouviu um barulho assustador vindo da floresta. Intrigada, a menina foi ver o que estava acontecendo. Uma manada de humanos atacando os monstros. Indignada com o tal ato, tentou os proteger, mas foi atingida por uma espada.
Durante seu ano na floresta, refletiu sobre quem realmente eram os monstros; os monstros nunca fizeram algo de errado, o acordo foi até mesmo feito pelos humanos. Eles viviam em paz na sua cidade até que um humano resolveu os desafiar.
Sentiu seu corpo começar a ficar frio, e com um sorriso no rosto falou: "Não briguem!".
A meia-noite chegou e todos os humanos foram embora pensando que haviam ganhado do líder dos monstros. Os monstros tentaram fazer com que a menina continuasse a viver, mas assim como uma abóbora podre caindo, nada a faria se construir novamente. Os monstros comovidos com a menina, resolveram viajar para bem e bem longe, lembrando da menina que os impediu de uma guerra. Todo ano nessa mesma data celebravam uma festa com doces em homenagem a menina; a menina que se chamava Halloween.
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A Noite dos Mortos
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A NOITE DOS MORTOS

        Era mais uma vez, das incontáveis vezes onde ele havia sentado diante da luz da fogueira no meio da mata. Mas ainda sim naquela noite, algo parecia diferente. O fogo estava mais forte. A enorme chama incandescente tomava os seus pensamentos. O homem sentia-se sozinho, como se apenas restassem ele e o tempo.

Sons de passos na mata colocaram um fim em seus pensamentos mais profundos...

        O homem sacou sua arma, afinal poderia ser algum animal selvagem à espreita. Mas logo percebeu que o ritmo do som dos passos não condizia com nenhum animal quadrúpede... certamente havia algo estranho em meio a escuridão. Ele esperava imóvel em direção ao som para que a "coisa" se revelasse, mas quando menos se deu conta, os passos haviam cessado.

        Passado o susto, mas sem baixar a guarda o homem sentou-se novamente em frente a fogueira. Ele se sentia estranho e inquieto. O que poderiam ser aqueles passos? Enquanto refletia, uma brisa gelada atingiu o local e mesmo perto da chama o homem sentia frio. Isso não fazia nenhum sentido, poderia ele estar ficando louco?

Junto com o vento, vozes sussurravam algo que ele não compreendia. Parecia ser seu nome?

        Um frio na espinha cessou a sua coragem, agora o medo estava tomando-o. Sem pensar muito, o homem gritou com raiva: "QUEM ESTÁ AÍ? "... Ele não obteve a sua resposta, mas as vozes continuavam ecoando de dentro da mata, muitas vozes. Sem aguentar mais aquela situação, o homem se ajoelhou diante do fogo e rezou para que aquele pesadelo acabasse...

        Após tanto suplicar seu pedido foi ouvido e as vozes pararam, ele pensou estar livre, mas acontece que... ele estava muito errado. Ao olhar para o fogo, o homem percebeu algo que o deixou aterrorizado. Lá, no coração da chama ele conseguia ver seu rosto. Isso mesmo, a forma de seu rosto queimava e se desfigurava com extrema agonia e dor. O fogo falava com ele e ele estava marcado.

        A maldição atingiu o homem e agora ele estava condenado a queimar para sempre no terror dos mortos que engolia seu corpo... e alma!
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O Vendedor de Doces do Circo Sem Público
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Especial Hallowen
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PREMIAÇÕES

  • Cada membro participante irá receber 30 Rickoins (ourinhos).
  • O Primeiro lugar irá receber 70 Rickoins (além dos 30) + 1 Medalha do Vovô Assustador.



Deixe um comentário, nos diga qual foi o melhor texto para você!

Quantos participantes o/ É ótimo ver as engrenagens girando por aqui! Sobre os textos, temos futuros Machados e/ou futuras Rowlings. Dois me chamaram a atenção:

A Noite dos Mortos tem uma diagramação de dar inveja. Segue amparado no terror clássico. Nas palavras de Rob Gordon: um estilo pesado, mas flui que é uma beleza.

O Vulto na Estrada tem um detalhe importantíssimo: um começo claro. É o que define se o texto vai ou não ser lido.

Dos outros textos, generalizo a opinião. Grande potencial, sem dúvida. Boa sorte para nós!

Buenas...finalmente terminei de ler todos os textos e fiz meus votos.

Confesso que foi bem difícil, achei todos eles em um nível muito próximo. Nenhum me cativou profundamente, mas também nenhum me desapontou totalmente.

Não vou revelar quais foram os meus votos, isso pra não influenciar na decisão de ninguém (seja pelo lado bom ou ruim), mas posso dizer que o que eu mais gostei talvez tenha sido um com alguns erros de escrita que tornaram o texto um pouco confuso de se ler, mas mesmo assim achei a história mais interessante. Também gostei mais de outro, esse sim bem escrito, mas com uma história um pouco mais simples.

Legal ver 10 participações, espero que todos leiam os textos antes de votar e já dou os parabéns aos participantes!

Concordo totalmente com os senhores! Sem dúvidas este foi um evento que teve bastante participações e todos os textos ficaram bem legais!

Dou destaque ao Especial Hallowen e ao Vendedor de Doces, que foram os dois que mais me agradaram, principalmente pela modo que foram escritos. Outro que adorei foi o Você viu a Fefa?, que me fez dar algumas risadas kk.

Ótimo trabalho pessoal.  :XD:

Temos um bom número de participações e textos muito bons, não revelarei meus votos também, mas parabenizo os participantes! Boa sorte para todos :malvado:

Até mais :ok:

Tantos textos legais, chega até a dar uma inveja e uma pontinha de tristeza por ter certeza de que não vou ganhar~  :T.T:
Mas o que importa é que eu pelo menos participei :') E pude ler esses textos interessantes. Em especial o do Circo, eu gostei bastante do estilo que foi escrito, gostaria que tivesse uma história mais longa com esse foco. E muitos outros também, apesar de curtos, me cativaram bastante.
Bem, boa sorte a todos! ^^
~Phantasmagoric desliga.
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"O desespero, o ódio, as perdas...isso é que faz do mundo lindo!"


Projetos em desenvolvimento:



Apoio:



10/11/2016 às 21:42 #6 Última edição: 10/11/2016 às 21:48 por Nandikki
Eu estou surpreendentemente de boca aberta com a qualidade do O Vendedor de Doces do Circo Sem Público, é de tirar o chapéu para a qualidade impecável. Parabéns ao autor, parabéns mesmo! O Mascarado, apesar da falta de uma formatação mais elaborada, não pecou em nada em conteúdo. A história foi curta, direta, mas envolvente. A noite dos mortos foi outro texto que me chamou bastante atenção também. Foi, assim como os outros dois que citei, bastante envolvente. Você viu a Fefa? acabou comigo emocionalmente. O autor está de muitíssimo parabéns! Enfim, dei meus votos, que opto por não revelar. Parabéns a todos.

16/11/2016 às 19:57 #7 Última edição: 16/11/2016 às 20:00 por Matt RvdR
Grande parte dos textos está muito bacana, até mesmo os mais curtinhos, singelos mas bem elaborados dentro de seus contextos.

Mas O Vendedor de Doces do Circo Sem Público me envolveu com sua atmosfera e em especial foi o que mais me chamou a atenção, parabéns ao (a) autor (a)! Você viu a Fefa? apertou o peito, singelo mas bem impactante, achei muito bonito, ainda que bem triste.

Boa sorte aos concorrentes. :)

Pessoal, só passando pra avisar que amanhã é o ultimo dia para deixar seu voto! Se você ainda não votou, corre que dá tempo.  :XD: