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Canções da Memória (GRANDE ATUALIZAÇÃO - 30/01/2023)

Iniciado por RaonyFM, 11/01/2018 às 01:45

11/01/2018 às 01:45 Última edição: 04/02/2023 às 23:21 por RaonyFM

Canções da Memória




Informações básicas:
Nome do criador: RaonyFM/Black Cat
Gênero: RPG/Drama/Aventura
Data de inicialização: 15/12/2017


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O Projeto:
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APRESENTAÇÃO



   Saudações felinas, Makers!


Chamo-me Raony Francisco Moraes, vulgo Black Cat/Gato Preto, sou um ex estudante de filosofia fascinado por histórias e videogame, e decidi arriscar-me a desenvolver um game nessa engine que lhes é tão familiar. Mas antes de começar a falar do projeto em si, gostaria de dizer algumas breves palavras.

Quando comecei a ruminar sobre a história que pretendia contar, decidi que ela precisava ser lembrada menos por suas mecânicas e jogabilidade revolucionária que pela sua sensibilidade e força. Este jogo não será sobre dragões e criaturas demoníacas (embora essas coisas estejam presentes), mas sobre personagens. É uma tentativa de expressar uma gama de ideias e sentimentos que são meus, num certo sentido, mas que também pertencem ao mundo. Por esse motivo, talvez o que estarei fazendo aqui não atenda às expectativas de como deveria ser um jogo - tradicionalmente falando. Explico-me. Em uma entrevista, quando perguntado sobre a maior lição que ele teria aprendido após desenvolver "To the Moon", Kan Gao diz:

"Talvez não me sentir obrigado a seguir o que eu penso que um jogo deva ser e tentar só fazer algo que seja importante para mim. E eu acho que as pessoas não são tão diferentes quanto achamos que somos. Todos temos aspectos centrais que nos conectam. Todos sentimos as mesmas coisas fundamentais. Eu sinto que ao fazer algo importante para mim... eu sei que será importante para outras pessoas também."​

Acredito que, se pudesse precisar o que pretendo fazer aqui, seria isto: algo importante para mim e que possa, de alguma maneira, tornar-se importante para outras pessoas. Espero, genuinamente, que isso aconteça.





"Pode ser que exista um início e um fim para as histórias,
mas o que de fato interessa é o rio de sangue que corre
no meio."


(Rogério Duarte - A Grande Porta do Medo)






O ano é 864 d.C (depois da Conquista), segundo o calendário alexandrino. O reino de Verlan enfrenta uma grave instabilidade política, colocando-se à beira de uma guerra civil. Anos de tirania, opressão e perseguições a magos e não-humanos levou o sistema político, uma monarquia absolutista e teocrática, ao limite. Arsen Hall, filho de Lady Sawen, é convocado por duque Renvellstan para investigar uma antiga ruína yumish. A Aurora Prateada, uma organização rebelde de magos, demonstrara interesse em tal ruína e o duque, alarmado, precisava de alguém cujos conhecimentos arcanos possibilitassem uma investigação aprofundada, para assim descobrir o porquê do interesse dessa organização. Como a Academia Arcana, após um decreto real, fora proibida de delegar magos para resolver assuntos do reino, não restara outra opção que não recorrer à Sawen e seu filho. A história começa quando Arsen e seu companheiro Lotar, um mercenário independente contratado como seu guarda-costas, chegam ao acampamento do duque, na fronteira sul do ducado de Montpillie.





"Antes dos kwaren aparecerem
Pertencíamos à terra
E nosso povo dançava e cantava
Sob os auspícios de Yune.

Mas então eles chegaram,
Vindos do outro lado da grande-água
Onde está a terra dos espectros.

Trouxeram o Fogo Estrondoso, o Metal e a yu'ma
E agora não dançamos nem cantamos.
Nós morremos,
Amaldiçoados e doentes.
"

(Fragmento de um canto yumish)​



Albária, continente assim batizado após sua descoberta, em 156 a.C, nem sempre foi a casa dos Homens. Originalmente, nele habitavam diversas formas de vida não-humanas milenares, como os elfos, orques e anãos. Tudo mudou quando, do outro lado do oceano Áltico, vieram os Homens em seus grandes navios, trazendo consigo as guerras, as doenças e uma cobiça sem fim por metais preciosos e pedras brilhantes. Novos reinos foram fundados na terra recém descoberta, sobre pilhas de cadáveres e escombros do que antes havia. Os orques, ao verem seu território ser absorvido pelos colonos que chegavam em grande número, refugiaram-se nas montanhas e vales distantes; os talmish, ou elfos silvestres, perderam grande parte de suas florestas e terminaram escravizados, enquanto os yumish, ou elfos da lua, foram dizimados naquilo que ficou conhecido como O Expurgo - ao menos, é nisso que se acredita.

"Regozijai-vos, ó intrépidos cidadãos de Verlan, diante da segunda aurora da humanidade!
Este reino, dádiva de Jael, o Único, tornar-se-á o farol da civilização contra a velha tirania!
Sois os escolhidos do Divino para realizar suas obras. Sois os verdadeiros senhores desta terra."
(Alexander, O Bravo)​

O reino de Verlan, onde se passará nossa história, surge nesse contexto. Séculos após a conquista, os monarcas, inebriados por suas próprias ambições, acreditaram que reinariam para sempre, pois todos os seus inimigos haviam sido ou dominados ou exterminados. Não parecia haver fim para suas fantasias de eternidade, até que a direção dos ventos mudou de maneira inesperada. Os oprimidos não permanecem para sempre sob o jugo de seus senhores, as correntes duram até serem quebradas - e elas são quebradas, cedo ou tarde. Com a perseguição aos magos e não-humanos intensificando-se, devido à mão de ferro do Rei-Regente em conluio com a Igreja, revoltas eclodiram no interior do reino, lançando-o ao caos social. Os magos passaram a rejeitar a Marca e a questionar as restrições impostas à sua liberdade pela Igreja; os elfos escravizados, tanto na cidade quanto no campo, começaram a se organizar e a resistir ao chicote que lhes acoitava; em diversos lugares, mais e mais pessoas somavam-se ao coro dos revoltosos.

Apesar da iminente deterioração do tecido social, a monarquia e a Igreja não recuaram. A antiga Ordem dos Cavaleiros Brancos foi restabelecida, seu objetivo era o de perseguir e matar os magos rebeldes, considerados hereges e inimigos da Coroa. As tradições e crenças élficas também foram criminalizadas, sendo a punição por exercê-las a morte por enforcamento, decapitação ou fogueira. Por todo o reino, pilhas de cadáveres assomavam-se, fogueiras eram acendidas para queimar infiéis e rebeldes, supostos ou verdadeiros. Mulheres, crianças, idosos, ninguém estava a salvo, bastava uma denúncia ou boato chegar aos ouvidos dos inquisidores. O sangue voltara a correr, mas desta vez de uma maneira que não era possível ignorá-lo. A fumaça dos inocentes queimados pairava sobre as narinas dos cidadãos, divididos entre aqueles que temiam pelo que estava por vir e aqueles que, entorpecidos, apoiavam a violência do regime de terror. A escalada da violência e carnificina aumenta a cada dia, e uma Segunda Revolta Arcana bate à porta da capital real. Aquele que empunha o chicote pode até se dar ao luxo de esquecer, mas aqueles que sofrem com seus golpes jamais esquecem. A memória do intolerável é a fagulha de toda revolta.









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Quest Book: As quests, em Canções, sejam elas principais ou secundárias, poderão ser consultadas em um diário. O diário conta com uma descrição da quest, emissor, local, nível de dificuldade e prêmios.

Compendium: O Compendium é um menu que reúne uma série de informações do e sobre o jogo. Ele contém um bestiário, entradas de lore, biografia de personagens relevantes, tutoriais dentre outras coisas. Tais informações serão atualizadas conforme o jogador avança na história principal, explora, interage com NPCs, lê livros etc. Em termos de comparação, ele funciona como o glossário presente em Witcher 3.

Foco Arcano: Como um mago, Arsen possui uma habilidade passiva chamada Foco Arcano, que lhe permite enxergar através do véu da realidade. Tal habilidade servirá para encontrar certas passagens secretas, alavancas, botões, dentre outros objetos ocultos por meios mágicos. Ao utilizá-la - o que poderá ser feito em qualquer lugar e a qualquer hora -, os objetos ocultos tornar-se-ão visíveis, sendo possível interagir com eles.

Troca Dinâmica de Personagens: Em Canções, alterar a ordem da fila poderá ser feito apenas pressionando botões. Isso se deve ao fato de que certas interações com objetos só poderá ser realizada por personagens específicos do grupo. Arsen, por exemplo, não pode mover objetos demasiado pesados, ao contrário de Lotar; Ahawi, por sua vez, é capaz de acessar lugares que os outros membros do grupo não podem.

Estados Elementais: Entender os estados elementais será fundamental em combate, pois eles poderão ser combinados para tornarem-se mais poderosos, bem como substituídos ou anulados por outros. Saber como e quando utilizá-los pode ser a diferença entre a vida e a morte. Exemplo de como essa mecânica funciona: digamos que o personagem recebeu o estado Molhado, se em seguida ele receber o estado Chocado, o personagem será eletrocutado e sofrerá o estado Atordoado. Outro exemplo: se o personagem estiver Aquecido e receber o mesmo estado novamente, o estado Aquecido evoluirá para Queimando. São muitas combinações que o jogador aprenderá conforme avança no jogo e enfrenta novos inimigos.

Pele de Lobo: Ahawi, como uma Yun'Ashadi, tem o poder de transformar-se num lobo gigante. Ao transformar-se, a Forma do Lobo terá suas próprias estatísticas, subirá de nível e desbloqueará novas habilidades exclusivas. Em termos mecânicos, funciona como um novo personagem. Mas ela não poderá ser usada sempre, tampouco fora da batalha e terá um limite de turnos, passado esse limite, Ahawi retornará à sua forma original. Também é possível desfazer a transformação antes desse limite acabar, caso seja do desejo do jogador.

Raridade: Armas, armaduras e acessórios possuem níveis de raridade, quanto mais alto o nível, maiores serão suas estatísticas. Os níveis são: Normal, Incomum, Raro e Lendário.

Skill Books: Em Canções, via de regra, habilidades são adquiridas por meio de Livros de Habilidade. Tais livros são classificados em: Ars Magica (habilidades mágicas, como os feitiços), Ars Bellica (habilidades de combate corpo-a-corpo, como o manejo de espadas e machados), Ars Silvestri (habilidades de arquearia e caça) e Ars Divina (habilidades sagradas ou milagres).
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DEMO v.3.0 (EM BREVE)
[hs width=400 height=150]https://i.imgur.com/ja7I5g2.png[/hs]




- Condado Braveheart

- Centro RPG Maker

- Universo Solon

- Degica
"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)

Vou te dizer que histórias em âmbito medieval nunca me atraíram de fato por serem muito recorrentes, mas a sua introdução e o modo como escreve cativaram a minha curiosidade. Sinceramente, algo que eu aprendi nos meus anos como escritora amadora foi exatamente isso o que você e o criador de To The Moon disseram. Eu gosto muito de jogos que procuram ir ser mais do que o meu entretenimento por algumas horas, então estou bem ansiosa para uma demo desse jogo.

Quanto ao que posso analisar das screens:
A tela de título e o mapa do precipício estão muito bons, mas os outros mapas podiam melhorar. Acredito que um jogo que tem um foco maior na história deve investir bastante em gráficos e sons, pois eles vão construir toda uma ambientação que podem fazer completamente a diferença na sua narrativa.
Naquele primeiro mapa com a casinha, a estrada de terra está muito reta e artificial, assim como as gramas que circundam exatamente ao redor da habitação.
No mapa da taberna, eu adicionaria alguma iluminação mais elaborada e adicionaria um pouco mais de vida. Tabernas são lugares animados onde pessoas vão para beber, jogar, comer, procurar uma pausa em sua jornada.
Não gostei muito do mapa do Condado. Os elementos parecem não combinar, e eu sempre odiei muito os gráficos pra mapa mundi presentes no rtp. Além disso, esse fog em volta ficou meio estranho.

Enfim, boa sorte com o seu projeto!

Obrigado pelas considerações.


Eu também escrevo já há alguns anos, por isso também prezo por jogos que tenham algo a dizer e que não me divirtam apenas. Por isso mesmo, apesar de tratar-se de um RPG medieval, eu tentarei fazer algo diferente; gosto do ambiente medieval pela sua força simbólica, algo que costuma ser esquecido.

Sobre o level design: ele ainda passará por diversas modificações, não se preocupe. Como estou organizando o desenvolvimento em etapas, para uma melhor otimização do trabalho, minha preocupação atual é criar a estrutura dos cenários, para depois aprofundar os detalhamentos. A iluminação e o sombreamento receberão futuramente um tratamento mais demorado (ainda estou aperfeiçoando minha técnica de parallax). A taberna contará com personagens nas mesas, reunidos em pé, ao balcão, e até ratos correndo pelo piso (nunca entendi como uma taberna medieval não tem ratos... haha).

Ainda não estou satisfeito com o mapa do condado. Meu objetivo é descartar todos os gráficos do RTP, utilizando-me de recursos exteriores e editados, e esse mapa em especial precisará de uma bela repaginada; enfim, ainda há muito trabalho a ser feito, o que também justifica a ausência de uma demo.

Mais uma vez, obrigado.

:)
"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)

Achei bem legal a ideia e mais legal ainda o lance de Mnemosine (eu publicava um quadrinho online com esse nome, baseado na mesma lenda =p); e pelo visto vocÊ trilhou o mesmo caminho, utilizar a ideia por trás da mesma e não contar a história dela. Mitologia greco-romana é tão rica e eu curto toda vez que vejo algo sobre.

Acompanharei seu projeto.
PS: Curti muito seu mapa mundi, me lembrou Actraiser.

11/01/2018 às 11:39 #4 Última edição: 11/01/2018 às 11:57 por MrDopeFreshness
Opa, beleza?

Algo que me chamou à atenção no seu projeto foi sem dúvida o objetivo que colocou no jogo. Me parece algo que deve ser levado em consideração e mostra que você está desenvolvendo o projeto com seriedade e empenho. Outra coisa que gostei bastante, foi o mapeamento e as luzes, pelo menos o que consegui visualizar pelas screenshots. Me parece tudo bastante cuidadoso e detalhado, esses pequenos detalhes contribuem bastante para o jogo, e são perfeitos para uma primeira impressão, mesmo que ainda precise de algumas melhorias por exemplo na taberna, como já foi comentado acima, mas você sem dúvida terá tempo para melhorar isso. Por isso lhe dou grande mérito por ter colocado essas screenshots.  :ok:

Só me resta lhe desejar bastante sucesso no seu projeto e gostaria de sugerir a você fazer um projeto com a temática de terror futuramente, acho que você iria conseguir fazer algo muito legal.  :clap:

Então, tirei um tempo pra ler o tópico e gostei do que eu vi aqui.

Sobre a história, vejo que você tem bem definido todo o seu mundo, parece até que tem fatos aí pra pôr um em livro. Me aparentou que trouxe bastante do universo Tolkien pro projeto, e eu curto bastante isso. Percebo uma boa escrita e uma história bem fundamentada, meu único receio é que você consiga passar esse universo e essa história para o jogador sem forçá-lo a parar diante a tela do PC durante dez minutos lendo.

Minha dica é que você vá introduzindo e fazendo ele conhecer esse mundo aos poucos, durante o jogo, que ele vá descobrindo coisas... basicamente, trabalhe bastante na imersão.

Sobre o mapeamento, tá bem feito e bonito. Não tem nada a mudar aqui, não perca muito tempo tentando idealizar algo perfeito graficamente que se encaixe com sua história, pois isso só vai te atrasar e não vai conseguir resultados. Digo isso porque ao criar algo no RPG Maker você fica meio limitado à esse aspecto mais infantil dos personagens e gráficos ... e a não ser que seja um pixel artist com MUITO tempo para refazer todos os gráficos, o jeito é esquecer isso e tentar passar a sua história pro jogo apesar desse visual mais "inocente" que o Maker tem.

Sobre a proposta do jogo, eu curti bastante o que falou no início. É algo que tá em alta depois de GoT, fugir da imagem que o herói é bonzinho e o vilão é o malvado... tem bastante jogos indo para esse caminho e é um caminho que me agrada.

Gostei do personagem principal, ele tem personalidade e é um Mago que já inicia sendo perseguido só pela sua classe, tem muita coisa que pode tirar disso.

Enfim, boa sorte aí e estarei acompanhando!

11/01/2018 às 21:47 #6 Última edição: 11/01/2018 às 21:49 por Corvo
Citação de: Vixen online 11/01/2018 às 10:44
Achei bem legal a ideia e mais legal ainda o lance de Mnemosine (eu publicava um quadrinho online com esse nome, baseado na mesma lenda =p); e pelo visto vocÊ trilhou o mesmo caminho, utilizar a ideia por trás da mesma e não contar a história dela. Mitologia greco-romana é tão rica e eu curto toda vez que vejo algo sobre.

Acompanharei seu projeto.
PS: Curti muito seu mapa mundi, me lembrou Actraiser.

Sim, o propósito foi o de partir do mito como forma simbólica, ao invés de contar sua história. Como sou estudante de filosofia, tenho um certo apreço pela Grécia Antiga, o que me fez recorrer a ela e seus arquétipos. Ademais, como você bem disse, a mitologia grega é de uma grande riqueza, eu diria inesgotável. Sobre o mapa mundi, se você gostou dessa versão, creio que gostará ainda mais da versão revisada, na qual corrigirei o que a meu ver ainda não está bom nele. Obrigado por comentar.

;)


Citação de: MrDopeFreshness online 11/01/2018 às 11:39
Opa, beleza?

Algo que me chamou à atenção no seu projeto foi sem dúvida o objetivo que colocou no jogo. Me parece algo que deve ser levado em consideração e mostra que você está desenvolvendo o projeto com seriedade e empenho. Outra coisa que gostei bastante, foi o mapeamento e as luzes, pelo menos o que consegui visualizar pelas screenshots. Me parece tudo bastante cuidadoso e detalhado, esses pequenos detalhes contribuem bastante para o jogo, e são perfeitos para uma primeira impressão, mesmo que ainda precise de algumas melhorias por exemplo na taberna, como já foi comentado acima, mas você sem dúvida terá tempo para melhorar isso. Por isso lhe dou grande mérito por ter colocado essas screenshots.  :ok:

Só me resta lhe desejar bastante sucesso no seu projeto e gostaria de sugerir a você fazer um projeto com a temática de terror futuramente, acho que você iria conseguir fazer algo muito legal.  :clap:


Grato pelos bons votos, meu caro. Olha, não pretendo prender-me a um único gênero, mas nunca considerei a hipótese de fazer um jogo de terror. Lembrarei de sua sugestão futuramente.

:)


Citação de: Uhtred online 11/01/2018 às 18:51
Então, tirei um tempo pra ler o tópico e gostei do que eu vi aqui.

Sobre a história, vejo que você tem bem definido todo o seu mundo, parece até que tem fatos aí pra pôr um em livro. Me aparentou que trouxe bastante do universo Tolkien pro projeto, e eu curto bastante isso. Percebo uma boa escrita e uma história bem fundamentada, meu único receio é que você consiga passar esse universo e essa história para o jogador sem forçá-lo a parar diante a tela do PC durante dez minutos lendo.

Minha dica é que você vá introduzindo e fazendo ele conhecer esse mundo aos poucos, durante o jogo, que ele vá descobrindo coisas... basicamente, trabalhe bastante na imersão.

Sobre o mapeamento, tá bem feito e bonito. Não tem nada a mudar aqui, não perca muito tempo tentando idealizar algo perfeito graficamente que se encaixe com sua história, pois isso só vai te atrasar e não vai conseguir resultados. Digo isso porque ao criar algo no RPG Maker você fica meio limitado à esse aspecto mais infantil dos personagens e gráficos ... e a não ser que seja um pixel artist com MUITO tempo para refazer todos os gráficos, o jeito é esquecer isso e tentar passar a sua história pro jogo apesar desse visual mais "inocente" que o Maker tem.

Sobre a proposta do jogo, eu curti bastante o que falou no início. É algo que tá em alta depois de GoT, fugir da imagem que o herói é bonzinho e o vilão é o malvado... tem bastante jogos indo para esse caminho e é um caminho que me agrada.

Gostei do personagem principal, ele tem personalidade e é um Mago que já inicia sendo perseguido só pela sua classe, tem muita coisa que pode tirar disso.

Enfim, boa sorte aí e estarei acompanhando!

Eu passei a maior parte de 2017 dedicando-me unicamente na construção do mundo. E você tem razão, há uma forte inspiração tolkiana no projeto. É incrível como Tolkien constrói todo um universo para suas personagens, e quis fazer o mesmo, dadas as devidas proporções. Realmente, será preciso um cuidado a mais com os elementos de imersão, não quero que o universo que criei seja conhecido por meio de textos monográficos, por isso tentarei fazer com que o mundo fale por si só, sem o auxílio de muletas explicativas.
Seu conselho sobre o level design foi valioso. De fato, não dá para exigir mais do que a engine pode oferecer. Aliás, entendo bem o que falas com a estética mais, digamos, "inocente", do RPG Maker, e tentarei usar isso a favor da história, ao invés de considerá-la como um obstáculo. Assim, imagino, tirarei mais proveito do que a engine tem a oferecer.
Por fim, que bom que gostou do protagonista, a personalidade de cada um terá um peso muito grande na história, cuja eficácia dependerá do grau de envolvimento com as personagens, por isso, pretendo dar profundidade a cada uma delas.
Obrigado pelo feedback, sempre que possível, estarei mantendo todos a par do projeto, novidades serão postadas e espero não atrasar o lançamento da demo... hahaha

o/
"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)

Caríssimos,


   O projeto ainda está na fase de level design, portanto, trago-lhes algumas screenshots novas; lembrando que os mapas ainda não estão finalizados, e receberão a devida revisão futuramente.

Vila de Orcyl:
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Mina de Amroth:
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Localidade na qual o protagonista mora:
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Interior de uma residência:
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"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)

Notei que a paleta da terceira imagem é bem mais forte, que a da primeira. A primeira parece uma manhã nublada, enquanto a terceira parece um fim de tarde. Já a segunda parece um dia de neblina.
O jogo contará com sistema de climas?

Citação de: Vixen online 24/01/2018 às 14:03
Notei que a paleta da terceira imagem é bem mais forte, que a da primeira. A primeira parece uma manhã nublada, enquanto a terceira parece um fim de tarde. Já a segunda parece um dia de neblina.
O jogo contará com sistema de climas?

Não. O clima será estático. Até considerei aplicar um clima dinâmico, mas como ele não acrescentaria ao propósito do jogo, decidi por descartar a ideia. O clima será determinado por regiões. A Mina Amroth, por exemplo, fica ao pé de uma montanha cercada por coníferas, e a alta atitude, somada a alta concentração de umidade no ar, causada pela vegetação ao pé da montanha, justifica a presença de neblina.
"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)

Cara, muito bacana seu projeto! Adoro essas ideias de jogos diferentes, que fogem um pouco do RPG clássico (apesar de amar um RPG clássico).
O seu world building é bastante concreto, parece que foi bem pensado e trabalhado. Só toma cuidado pra não apresentar isso tudo pro jogador de uma vez, ainda mais com texto, porque pode deixá-lo confuso e cansado. Só no primeiro parágrafo do enredo, por exemplo, tem várias expressões novas pra quem tá lendo absorver. Mas como tá MUITO bem escrito todo o tópico, imagino que você saiba como contornar isso.
Mapeamento nunca foi o meu forte, então não sou a melhor pessoa para analisar. Dito isso, achei que os seus maps servem bem ao propósito tanto de situar o jogador quanto de ser pelo menos agradáveis aos olhos (coisa que tenho bastante dificuldade kk).
Enfim, desculpa se falei alguma bobagem. Tava pensando em comentar nesse seu tópico desde o dia que você postou, mas até agora não tinha conseguido um tempo pra parar e digitar. Desejo boa sorte para você nesse projeto e fico no aguardo pra jogar  :ok:

Citação de: dvwojow online 26/01/2018 às 16:57
Cara, muito bacana seu projeto! Adoro essas ideias de jogos diferentes, que fogem um pouco do RPG clássico (apesar de amar um RPG clássico).
O seu world building é bastante concreto, parece que foi bem pensado e trabalhado. Só toma cuidado pra não apresentar isso tudo pro jogador de uma vez, ainda mais com texto, porque pode deixá-lo confuso e cansado. Só no primeiro parágrafo do enredo, por exemplo, tem várias expressões novas pra quem tá lendo absorver. Mas como tá MUITO bem escrito todo o tópico, imagino que você saiba como contornar isso.
Mapeamento nunca foi o meu forte, então não sou a melhor pessoa para analisar. Dito isso, achei que os seus maps servem bem ao propósito tanto de situar o jogador quanto de ser pelo menos agradáveis aos olhos (coisa que tenho bastante dificuldade kk).
Enfim, desculpa se falei alguma bobagem. Tava pensando em comentar nesse seu tópico desde o dia que você postou, mas até agora não tinha conseguido um tempo pra parar e digitar. Desejo boa sorte para você nesse projeto e fico no aguardo pra jogar  :ok:

   Tenho ciência de que não devo apresentar o mundo todo de uma vez ao jogador. Pretendo fazer com que ele conheça o mundo conforme avança na lore e explora fazendo side quests e conversando com NPC's. Evitarei escrever um roteiro expositivo, pois julgo esse recurso conveniente e preguiçoso, além de subestimar a inteligência do jogador. Quero que a introdução ao mundo de Kaleron seja a mais natural possível, e que o jogador o vá descobrindo aos poucos. O recurso a textos é inevitável, mas se as informações forem polvilhadas em diálogos (também devo mencionar o sistema de livros interativos), e de forma ponderada, creio que não irá atrapalhar a experiência. Obrigado por comentar e sinta-se à vontade para fazê-lo sempre que desejar.

:)
"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)

Tópico do projeto atualizado com novas screenshots e com um teaser trailer. Deem uma conferida, caríssimos!

:)
"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)

Opa, legal!

O trailer é miniatura huahuha gostei bastante da música mas podia ter umas ceninhas do jogo né pra nos deixar com mais vontade de jogar huahua

As screens estão legais, mapas bonitos mas sem muitas firulas.

A previsão da demo ainda é pra maio?


20/03/2018 às 14:05 #14 Última edição: 20/03/2018 às 14:14 por RaonyFM
Citação de: Uhtred online 20/03/2018 às 11:01
Opa, legal!

O trailer é miniatura huahuha gostei bastante da música mas podia ter umas ceninhas do jogo né pra nos deixar com mais vontade de jogar huahua

As screens estão legais, mapas bonitos mas sem muitas firulas.

A previsão da demo ainda é pra maio?

Sim, a previsão ainda é para maio. O desenvolvimento está correndo como o planejado, então, dificilmente haverá algum atraso. O que pode acarretar em atraso, na verdade, é o trailer que será lançado com a demo, pois terei que viajar para reunir-me com os responsáveis pela edição e montagem e pode ser que acabe demorando mais do que o esperando para ele ficar pronto, já que ele será produzido por uma galera do cinema.

De todo modo, gravei a cutscene inicial do projeto, você pode conferi-la, acho que ela dá um gostinho do que está por vir:

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:)
"A arte é o que resiste: ela resiste à morte, à servidão, à infâmia, à vergonha." (Gilles Deleuze)